25 de outubro de 2011

Estado vai ficar com 9% das receitas da exploração de gás na costa algarvia

O secretário de Estado da Energia, em declarações aos jornalistas no final da assinatura do acordo, afirmou que ainda não seria possível "calcular as receitas para o Estado porque depende daquilo que for encontrado na prospeção nos próximos três a oito anos", acrescentando, contudo, que Portugal poderá assegurar "o abastecimento de gás por poucos anos".

Henrique Gomes disse que este acordo "vem na sequência de uma série de atividades que nos últimos meses" o Governo tem vindo "a desenvolver", nomeadamente na prospeção no mar ao largo da Figueira da Foz e de Peniche e ainda no alto mar ao largo de Sines.

"Conseguimos importantes contrapartidas para o Estado (...) e como se trata de uma exploração de gás os impactos ambientais serão praticamente nulos", observou Henrique Gomes, acrescentando que o investimento "terá algum impacto positivo para as populações na medida em que parte dos `royalties` [parte das receitas entregue ao Estado] serão aplicados no desenvolvimento local".

Sem comentários:

Enviar um comentário