A Ford vai fabricar os seus primeiros modelos híbridos para o mercado europeu em 2013, na fábrica espanhola da marca norte-americana em Valência. O anúncio foi efectuado pelo presidente da Ford Europa e Vice-Presidente Executivo de Produção Global, John Fleming, revelando que esses modelos irão derivar da versão de cinco lugares do novo Ford C-MAX: um Híbrido Eléctrico (HEV) e um Híbrido Eléctrico 'Plug-In' (PHEV).
Além disso, foi também anunciado que também a versão de sete lugares do Ford C-MAX será exportada para a América do Norte, onde estará disponível a partir do final de 2011. O investimento total no programa do novo Ford C-MAX em Espanha durante os próximos três anos, incluindo os modelos híbridos, é superior a 300 milhões de euros (410 milhões de dólares), dos quais, 27 milhões de euros (36 milhões de dólares) se destinam ao programa de híbridos.
24 de maio de 2010
Impacto ambiental viagem do Papa igual ao de 290 famílias
A visita a Portugal do papa Bento XVI provocou uma pegada de carbono que ultrapassa as 287 toneladas de CO2, com um impacto equivalente ao consumo de energia de 290 famílias portuguesas num ano.
O impacto ambiental foi calculado pela e)mission, uma marca de gestão integrada de carbono da responsabilidade da TerraSystemics, Projectos em Ambiente e Desenvolvimento, Lda, empresa acreditada pela Direcção geral de Energia e Geologia para auditorias energéticas.
"A pegada de carbono associada às deslocações aéreas da comitiva papal é equivalente às emissões indiretas associadas ao consumo de eletricidade de 290 famílias portuguesas durante um ano", lê-se em comunicado.
A empresa de auditorias energéticas afirma que "qualquer grande evento, campanha ou conferência resulta num impacte ambiental mensurável" e adianta que as emissões de gases resultam em grande parte do uso direto ou indireto da eletricidade ou de combustíveis.
O impacto ambiental foi calculado pela e)mission, uma marca de gestão integrada de carbono da responsabilidade da TerraSystemics, Projectos em Ambiente e Desenvolvimento, Lda, empresa acreditada pela Direcção geral de Energia e Geologia para auditorias energéticas.
"A pegada de carbono associada às deslocações aéreas da comitiva papal é equivalente às emissões indiretas associadas ao consumo de eletricidade de 290 famílias portuguesas durante um ano", lê-se em comunicado.
A empresa de auditorias energéticas afirma que "qualquer grande evento, campanha ou conferência resulta num impacte ambiental mensurável" e adianta que as emissões de gases resultam em grande parte do uso direto ou indireto da eletricidade ou de combustíveis.
Energia eólica é aposta chinesa
O maior produtor de energia eólica da China, o Grupo Longyuan, anunciou esta semana que tem planos de investir mais 92 bilhões de yuan (cerca de US$ 13 bilhões), em energia limpa. Tanto que, segundo o presidente da empresa, Xie Changjun, uma das metas é instalar ao menos 16 GW em turbinas eólicas até 2015.
“Até agora a China utiliza apenas 1% de seu potencial eólico. Temos grande potencial de crescimento. Mas também estamos estudando a possibilidade de expandir nossos negócios para a África do Sul, Estados Unidos, Austrália e Europa”, disse.
Em dezembro passado a Longyuan arrecadou US$ 2,2 bilhões na terceira maior oferta publica de ações de uma firma de energia renovável. Entre seus planos de expansão, a companhia também está considerando vender mais ações domesticas. Hoje a empresa é a quinta maior produtora de energia eólica do planeta.
A intenção é chegar ao terceiro posto já em 2012. A Longyuan gerou 4,5 GW em 2009 e espera alcançar 6,5 GW neste ano.
“Até agora a China utiliza apenas 1% de seu potencial eólico. Temos grande potencial de crescimento. Mas também estamos estudando a possibilidade de expandir nossos negócios para a África do Sul, Estados Unidos, Austrália e Europa”, disse.
Em dezembro passado a Longyuan arrecadou US$ 2,2 bilhões na terceira maior oferta publica de ações de uma firma de energia renovável. Entre seus planos de expansão, a companhia também está considerando vender mais ações domesticas. Hoje a empresa é a quinta maior produtora de energia eólica do planeta.
A intenção é chegar ao terceiro posto já em 2012. A Longyuan gerou 4,5 GW em 2009 e espera alcançar 6,5 GW neste ano.
Inaugurada cabine telefónica para carregar carros eléctricos
As cabines telefónicas, dinossauros tecnológicos em desuso devido ao aparecimento dos telemóveis, vão estar na vanguarda com a chegada do carro eléctrico, servindo de pontos de recarga da nova rede de mobilidade verde, em Espanha.
Foi inaugurada a primeira cabine em Espanha, ao lado da sede da tecnológica Telefónica, em Madrid, um projecto que resultou de uma parceria entre a Endesa e a Telefónica.
Prevê-se que, em Dezembro, quando este projecto-piloto deverá estar concluído, estejam instalados equipamentos de recarga em 30 das 1700 cabines da capital que reúnem as características necessárias para o carregamento de automóveis eléctricos.
Com este sistema, os proprietários de um carro eléctrico têm apenas de ligar o seu veículo a uma destas cabines e inserir o cartão de pagamento para recargas, indicando o tempo que desejam, que pode ir de uma a oito horas, o máximo que a bateria demora para se carregar totalmente. Com três horas de carregamento, a bateria fica a 60 por cento da sua capacidade.
O dispositivo de abastecimento bloqueia-se automaticamente ao ligar um veículo, de maneira a que o proprietário do carro não tenha de esperar junto da sua viatura até ao final do processo.
Foi inaugurada a primeira cabine em Espanha, ao lado da sede da tecnológica Telefónica, em Madrid, um projecto que resultou de uma parceria entre a Endesa e a Telefónica.
Prevê-se que, em Dezembro, quando este projecto-piloto deverá estar concluído, estejam instalados equipamentos de recarga em 30 das 1700 cabines da capital que reúnem as características necessárias para o carregamento de automóveis eléctricos.
Com este sistema, os proprietários de um carro eléctrico têm apenas de ligar o seu veículo a uma destas cabines e inserir o cartão de pagamento para recargas, indicando o tempo que desejam, que pode ir de uma a oito horas, o máximo que a bateria demora para se carregar totalmente. Com três horas de carregamento, a bateria fica a 60 por cento da sua capacidade.
O dispositivo de abastecimento bloqueia-se automaticamente ao ligar um veículo, de maneira a que o proprietário do carro não tenha de esperar junto da sua viatura até ao final do processo.
Chuva abundante permitiu 45 por cento de produção de renováveis em março
Mais de 45 por cento da eletricidade produzida em Portugal em março veio de energias renováveis, graças à elevada precipitação que permitiu um maior nível de produção hidroelétrica, disse à Lusa o secretário de Estado do Ambiente.
"Nenhum país pode reclamar ter atingido a sustentabilidade e Portugal não é exceção. Mas fizemos uma aposta nas energias renováveis, em particular de 2005 em diante, e em 2010 tivemos 40 por cento de eletricidade renovável", disse à Lusa Humberto Rosa, à margem da reunião de alto nível da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que decorreu em Nova Iorque.
Em março, em certas alturas, a produção de renováveis foi "muito maior" do que 45 por cento do total.
"Nenhum país pode reclamar ter atingido a sustentabilidade e Portugal não é exceção. Mas fizemos uma aposta nas energias renováveis, em particular de 2005 em diante, e em 2010 tivemos 40 por cento de eletricidade renovável", disse à Lusa Humberto Rosa, à margem da reunião de alto nível da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, que decorreu em Nova Iorque.
Em março, em certas alturas, a produção de renováveis foi "muito maior" do que 45 por cento do total.
Expo Xangai: aposta portuguesa na energia é acertada
O destaque que Portugal dá à energia na Expo2010 faz sentido porque o país criou práticas no sector passíveis de transferir para a China, defendeu o presidente executivo da Ecoprogresso, empresa que cumpre três anos no mercado chinês.
«A participação na Expo é sempre uma montra. Presumo que entidades relevantes da China vão estar presentes e sem dúvida que, a escolher um tema para levar à China, a energia parece-me uma aposta acertada», afirmou Ricardo Moita à agência Lusa.
«O mercado da China é um mercado em grande expansão. Se é uma forma de potenciar esse mercado, o tema do pavilhão está bem escolhido e é uma boa aposta», acrescentou o responsável da Ecoprogresso, a primeira empresa que, em Portugal, apostou no negócio das emissões de no carbono e das alterações climáticas.
Ricardo Moita realçou, no entanto, que a partir do momento em que a promoção de Portugal passa pelas energias renováveis, torna-se indispensável sustentar essa promoção em bases reais.
«As eólicas já fazem parte da tradição, já não há mais potência significativa a instalar em Portugal, está feito e encerrado. Passou a estar na secção do vinho do Porto e da cortiça. Se a energia é um assunto que queremos vender como marca, temos de continuar a olhar para a frente, falar da energia de ondas e de outro tipo de coisas mais para a frente», afirmou.
«A participação na Expo é sempre uma montra. Presumo que entidades relevantes da China vão estar presentes e sem dúvida que, a escolher um tema para levar à China, a energia parece-me uma aposta acertada», afirmou Ricardo Moita à agência Lusa.
«O mercado da China é um mercado em grande expansão. Se é uma forma de potenciar esse mercado, o tema do pavilhão está bem escolhido e é uma boa aposta», acrescentou o responsável da Ecoprogresso, a primeira empresa que, em Portugal, apostou no negócio das emissões de no carbono e das alterações climáticas.
Ricardo Moita realçou, no entanto, que a partir do momento em que a promoção de Portugal passa pelas energias renováveis, torna-se indispensável sustentar essa promoção em bases reais.
«As eólicas já fazem parte da tradição, já não há mais potência significativa a instalar em Portugal, está feito e encerrado. Passou a estar na secção do vinho do Porto e da cortiça. Se a energia é um assunto que queremos vender como marca, temos de continuar a olhar para a frente, falar da energia de ondas e de outro tipo de coisas mais para a frente», afirmou.
«Importante olhar para oceanos como fonte de energia»
O presidente da Academia de Engenharia referiu, este domingo, que os recursos dos oceanos podem ser importantes num contexto de crise e vários especialistas vão analisar o seu aproveitamento energético, como a exploração de petróleo ou das ondas.
Carlos Salema explicou à Lusa que «parece importante que, numa altura em que há crise a todos os níveis, se olhe para os oceanos como uma fonte, em particular como uma fonte de energia», embora não esquecendo o seu papel como meio de transporte ou origem de alimentação.
A ideia de analisar as várias potencialidades dos oceanos levou a Academia de Engenharia de Portugal e a Academia das Ciências de Berlim-Brandeburgo a organizar um conjunto de conferências, a realizar nos dois países.
Energia eólica nos oceanos, energia das ondas e energia das correntes ou exploração de recursos marinhos a grande profundidade, como o petróleo e o gás, vão ser temas analisados na conferência.
Carlos Salema explicou à Lusa que «parece importante que, numa altura em que há crise a todos os níveis, se olhe para os oceanos como uma fonte, em particular como uma fonte de energia», embora não esquecendo o seu papel como meio de transporte ou origem de alimentação.
A ideia de analisar as várias potencialidades dos oceanos levou a Academia de Engenharia de Portugal e a Academia das Ciências de Berlim-Brandeburgo a organizar um conjunto de conferências, a realizar nos dois países.
Energia eólica nos oceanos, energia das ondas e energia das correntes ou exploração de recursos marinhos a grande profundidade, como o petróleo e o gás, vão ser temas analisados na conferência.
Lagos: parque eólico produz energia e protege aves
Proteger aves migradoras como águias, abutres e cegonhas e ajudar a reduzir em 60 por cento, até 2020, o consumo energético português através de energias renováveis são algumas das potencialidades do novo parque eólico do Algarve.
Com uma tecnologia inovadora, criada por portugueses e inspirada na NASA e na US Air Force, o novo «Parque Eólico de Barão de S. João», com 25 aerogeradores, vai permitir produzir energia para toda a população de Lagos, com a particularidade de proteger as aves migratórias através de um sistema de detecção por radar e tecnologia SGPS/PTT, que faz detecção e seguimento automático da avifauna.
O ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva, que presidiu à inauguração da nova estrutura, declarou que o novo parque eólico do Algarve vai dar três contributos energéticos para a política energética em Portugal, noticia a Lusa.
«Diversifica territorialmente a produção de energia eléctrica, sendo o maior parque eólico do sul do país, é uma componente da produção alternativa à importação de combustíveis sólidos e tem um sistema de controlo positivo na migração das aves», referiu Vieira da Silva.
Com uma tecnologia inovadora, criada por portugueses e inspirada na NASA e na US Air Force, o novo «Parque Eólico de Barão de S. João», com 25 aerogeradores, vai permitir produzir energia para toda a população de Lagos, com a particularidade de proteger as aves migratórias através de um sistema de detecção por radar e tecnologia SGPS/PTT, que faz detecção e seguimento automático da avifauna.
O ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva, que presidiu à inauguração da nova estrutura, declarou que o novo parque eólico do Algarve vai dar três contributos energéticos para a política energética em Portugal, noticia a Lusa.
«Diversifica territorialmente a produção de energia eléctrica, sendo o maior parque eólico do sul do país, é uma componente da produção alternativa à importação de combustíveis sólidos e tem um sistema de controlo positivo na migração das aves», referiu Vieira da Silva.
21 de maio de 2010
Secador de fruta vale prémio a alunos da Marinha Grande
Um secador de fruta construído por alunos da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande (EPAMG) conquistou o terceiro lugar no “Rali Solar 2009/2010″, integrado no Programa Eco-Escola, que decorreu nos dias 14 e 15 de Maio.
Os alunos do 2º ano do curso de Electrónica, Automação e Comando participaram com duas equipas nas modalidades de Criassol – sistema de aproveitamento solar térmico – e na Supersol – carrinho solar de competição.
Na modalidade Criassol, os alunos apresentaram um secador solar de fruta, que se destina a desidratar fruta para uma melhor conservação, podendo ser utilizado com uvas, ameixas, figos, entre outros frutos. A equipa que desenvolveu este trabalho composta pelos alunos Paulo Carvalho, Ricardo Nunes e Wilson Marques foi premiada com o 3º lugar do concurso.
Os alunos do 2º ano do curso de Electrónica, Automação e Comando participaram com duas equipas nas modalidades de Criassol – sistema de aproveitamento solar térmico – e na Supersol – carrinho solar de competição.
Na modalidade Criassol, os alunos apresentaram um secador solar de fruta, que se destina a desidratar fruta para uma melhor conservação, podendo ser utilizado com uvas, ameixas, figos, entre outros frutos. A equipa que desenvolveu este trabalho composta pelos alunos Paulo Carvalho, Ricardo Nunes e Wilson Marques foi premiada com o 3º lugar do concurso.
Entrecanales adverte que Europa perde liderança em renováveis
O presidente de Acciona, José Manuel Entrecanales, advertiu nesta segunda-feira que a Europa está perdendo a liderança mundial no setor da energia renovável, por isso que pediu maior audácia à União Europeia frente ao empurrão de países como China, Estados Unidos e Austrália.
"Europa foi a grande parte a criadora deste setor e está perdendo posição. Se não fizermos nada, seguiremos perdendo posições", afirmou Entrecanales em entrevista coletiva junto com a comissária para o Clima europeia, Connie Hedegaard, após participar de um fórum de empresas "limpas" organizado pela CE.
Hedegaard concordou neste ponto de vista ao assinalar que "a concorrência em nível mundial pelos empregos verdes está maior".
"A UE já não é o líder em novas instalações de renováveis", acrescentou a comissária, que explicou que a China e os Estados Unidos lideram atualmente este setor.
Países como China, Brasil e Coreia do Sul "estão avançando mais rápido do que pensávamos" nas energias renováveis, por isso que a reação da UE pode "provocar a perda de empregos em grande escala" neste setor, advertiu. "A necessidade de inovar na Europa não se reduziu com a crise", ressaltou a comissária europeia.
"Europa foi a grande parte a criadora deste setor e está perdendo posição. Se não fizermos nada, seguiremos perdendo posições", afirmou Entrecanales em entrevista coletiva junto com a comissária para o Clima europeia, Connie Hedegaard, após participar de um fórum de empresas "limpas" organizado pela CE.
Hedegaard concordou neste ponto de vista ao assinalar que "a concorrência em nível mundial pelos empregos verdes está maior".
"A UE já não é o líder em novas instalações de renováveis", acrescentou a comissária, que explicou que a China e os Estados Unidos lideram atualmente este setor.
Países como China, Brasil e Coreia do Sul "estão avançando mais rápido do que pensávamos" nas energias renováveis, por isso que a reação da UE pode "provocar a perda de empregos em grande escala" neste setor, advertiu. "A necessidade de inovar na Europa não se reduziu com a crise", ressaltou a comissária europeia.
Japão lançará primeira sonda espacial movida a energia solar
A Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (Jaxa, na sigla em inglês) planeja lançar na manhã desta sexta-feira (21), mais precisamente às 6h58min22 do horário local, a primeira sonda espacial movida a energia solar. O equipamento, Ikaros, mais parecido com uma pipa e apelidado de "veleiro solar", servirá para testar a performance das células solares para a criação de equipamentos de baixo custo que utilizem a tecnologia, bastante em voga por seu caráter ambientalmente correto.
O lançamento do Ikaros estava planejado inicialmente para a segunda-feira (17), mas por conta das condições meteorológicas, o projeto foi adiado. Nesta sexta-feira, ao mesmo tempo em que o Ikaros será levado aos céus, a Jaxa lançará também a sonda Akatsuki, que estudará a atmosfera de Vênus, planeta importante para a compreensão das mudanças climáticas terrestres por é considerado "irmão" da Terra. A partida de ambas as sondas para o espaço poderá ser acompanhada, ao vivo, pelo site da Jaxa.
Ikaros e Akatsuki serão lançados no foguete H-IIA do Centro Espacial de Tanegashima, ilha localizada no sul do arquipélago japonês. Depois de se desprender do foguete, o Ikaros começará a girar a uma velocidade de 20 rotações por minuto, desprendendo uma fina membrana que captará a luz solar e converterá em energia. Capacidade de aceleração e navegação usando a energia do Sol devem ser observadas dentro de seis meses.
O lançamento do Ikaros estava planejado inicialmente para a segunda-feira (17), mas por conta das condições meteorológicas, o projeto foi adiado. Nesta sexta-feira, ao mesmo tempo em que o Ikaros será levado aos céus, a Jaxa lançará também a sonda Akatsuki, que estudará a atmosfera de Vênus, planeta importante para a compreensão das mudanças climáticas terrestres por é considerado "irmão" da Terra. A partida de ambas as sondas para o espaço poderá ser acompanhada, ao vivo, pelo site da Jaxa.
Ikaros e Akatsuki serão lançados no foguete H-IIA do Centro Espacial de Tanegashima, ilha localizada no sul do arquipélago japonês. Depois de se desprender do foguete, o Ikaros começará a girar a uma velocidade de 20 rotações por minuto, desprendendo uma fina membrana que captará a luz solar e converterá em energia. Capacidade de aceleração e navegação usando a energia do Sol devem ser observadas dentro de seis meses.
Siemens adere ao programa da Mobilidade Eléctrica
No âmbito da Mobilidade Eléctrica, o Estado Português, a Inteli e a Siemens Portugal assinaram um Memorando de Entendimento para o envolvimento da empresa no programa Mobi.E. A cerimónia de assinatura foi presidida pelo Secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, no dia 14 de Maio [contando também com a presença do Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca].
A Siemens Portugal e outras empresas já anteriormente associadas ao programa Mobi.E, como a EDP, a Efacec, a Critical Software e a Novabase, pretende cooperar com o Governo no desenvolvimento de soluções tecnológicas no contexto da rede de mobilidade eléctrica nacional.
Com a implementação da rede nacional de carregamento de veículos eléctricos, Portugal assume-se como pioneiro na adopção de um novo paradigma de mobilidade sustentável, que permitirá reduzir as emissões de CO2 e a dependência energética do exterior.
A Siemens Portugal e outras empresas já anteriormente associadas ao programa Mobi.E, como a EDP, a Efacec, a Critical Software e a Novabase, pretende cooperar com o Governo no desenvolvimento de soluções tecnológicas no contexto da rede de mobilidade eléctrica nacional.
Com a implementação da rede nacional de carregamento de veículos eléctricos, Portugal assume-se como pioneiro na adopção de um novo paradigma de mobilidade sustentável, que permitirá reduzir as emissões de CO2 e a dependência energética do exterior.
Gerador portátil utiliza energia eólica e solar em um mesmo aparelho
Projetado pelo designer Cheng Peng, o Móbile Energy é um carregador portátil ideal para quem gosta de acampar, mas não abre mão dos confortos trazidos pela eletricidade.
O conceito pretende gerar energia a partir do movimento de suas hélices, assim como através dos painéis solares dispostos na sua superfície. Seu formato compacto permite que o usuário leve o gadget para qualquer trilha ou viagem. Por ser dobrável, mochilas, bolsas e até suportes de bicicletas podem transportar o equipamento sem problemas.
Quando chegar ao seu destino, basta remontar a estrutura (que não passa de 70 cm de altura quando está totalmente aberto) e deixar que o sol e o vento façam o resto.
A energia solar e eólica produzida pelo aparelho será armazenada em sua bateria interna e poderá ser utilizada para abastecer outros dispositivos eletrônicos (como celulares, câmeras fotográficas e GPS´s), ou para servir à lâmpada LED que vem integrada no equipamento.
O conceito pretende gerar energia a partir do movimento de suas hélices, assim como através dos painéis solares dispostos na sua superfície. Seu formato compacto permite que o usuário leve o gadget para qualquer trilha ou viagem. Por ser dobrável, mochilas, bolsas e até suportes de bicicletas podem transportar o equipamento sem problemas.
Quando chegar ao seu destino, basta remontar a estrutura (que não passa de 70 cm de altura quando está totalmente aberto) e deixar que o sol e o vento façam o resto.
A energia solar e eólica produzida pelo aparelho será armazenada em sua bateria interna e poderá ser utilizada para abastecer outros dispositivos eletrônicos (como celulares, câmeras fotográficas e GPS´s), ou para servir à lâmpada LED que vem integrada no equipamento.
Efacec entra nas renováveis na Europa de Leste
A Efacec prepara-se para dar mais um passo no sentido da internacionalização da sua unidade de negócio para as energias renováveis, criada há dois anos. Depois da aposta na Península Ibérica, a empresa vira-se agora para a Europa de Leste, através da promoção de três projectos na Bulgária e na Eslováquia. Para o próximo ano, a estratégia passa por ganhar maior dimensão internacional. Índia, Estados Unidos e Brasil são os destinos desejados.
Estão em causa três projectos nos leste europeu - dois na Bulgária e um na Eslováquia -, cujo investimento, contudo, ainda não está definido. O seu valor dependerá do preço de construção e dos painéis fotovoltaicos, pois os preços são muito voláteis, variando 30% num ano. Ainda assim, o director da unidade de renováveis da Efacec, Fernando Vaz, confirma ao Diário Económico que "o projecto fotovoltaico de quatro megawatts (MW) na Bulgária começa a ser construído dentro de dois meses".
Estão em causa três projectos nos leste europeu - dois na Bulgária e um na Eslováquia -, cujo investimento, contudo, ainda não está definido. O seu valor dependerá do preço de construção e dos painéis fotovoltaicos, pois os preços são muito voláteis, variando 30% num ano. Ainda assim, o director da unidade de renováveis da Efacec, Fernando Vaz, confirma ao Diário Económico que "o projecto fotovoltaico de quatro megawatts (MW) na Bulgária começa a ser construído dentro de dois meses".
7 de maio de 2010
AMESEIXAL organiza exposição de Energias Renováveis, onde a PROEFICIÊNCIA também estará presente
A Agência Municipal de Energia do Seixal volta a organizar este ano a Exposição de Energias Renováveis, nos dias 7, 8 e 9 de Maio, no centro comercial RioSul Shopping, no Seixal. Já na quinta edição, esta exposição conta com a colaboração do Grupo Sonae Sierra e da Câmara Municipal do Seixal.
A Exposição de Energias Renováveis tem como principais objectivos a sensibilização do público sobre as energias renováveis e a eficiência energética e visa a criação de contactos comerciais entre vendedores de equipamentos de energias renováveis e potenciais clientes, privilegiando o esclarecimento e conhecimento das diferentes tecnologias.
Para além dos 8 expositores de equipamentos de energias renováveis e eficiência energética que compõem a exposição, participam também empresas de transportes que operam no concelho do Seixal, como os TST, FERTAGUS e MTS. A SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, participa no "Espaço Crianças" deste evento, em colaboração com a AMESEIXAL.
A Exposição de Energias Renováveis tem como principais objectivos a sensibilização do público sobre as energias renováveis e a eficiência energética e visa a criação de contactos comerciais entre vendedores de equipamentos de energias renováveis e potenciais clientes, privilegiando o esclarecimento e conhecimento das diferentes tecnologias.
Para além dos 8 expositores de equipamentos de energias renováveis e eficiência energética que compõem a exposição, participam também empresas de transportes que operam no concelho do Seixal, como os TST, FERTAGUS e MTS. A SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, participa no "Espaço Crianças" deste evento, em colaboração com a AMESEIXAL.
Google investe US$ 38,8 milhões em energia eólica
O Google anunciou um investimento de US$ 38,8 milhões em duas estações eólicas por meio de seu novo fundo de investimentos, o Google Ventures. As estações, de propriedade da fornecedora de energia limpa NexEra Energy Resources, têm capacidade para gerar 169,5 megawats de energia por mês cada uma, o suficiente para alimentar 55 mil casas.
A NextEra, segundo o Google, é a maior fornecedora de energia não derivada de combustíveis fósseis e é a principal fonte de abastecimento elétrico das planícies da Dakota do Norte, nos Estados Unidos, onde as estações estão instaladas.
De acordo com o gigante das buscas, o aporte mostra o interesse cada vez maior da empresa de sustentar a adoção de tecnologias alternativas, não prejudiciais ao meio ambiente, de geração de energia elétrica.
A NextEra, segundo o Google, é a maior fornecedora de energia não derivada de combustíveis fósseis e é a principal fonte de abastecimento elétrico das planícies da Dakota do Norte, nos Estados Unidos, onde as estações estão instaladas.
De acordo com o gigante das buscas, o aporte mostra o interesse cada vez maior da empresa de sustentar a adoção de tecnologias alternativas, não prejudiciais ao meio ambiente, de geração de energia elétrica.
Siemens lança turbina eólica de maior rendimento
A Siemens já lançou o novo aerogerador de accionamento directo SWT-3.0-101. Com uma potência nominal de 3 MW, este novo equipamento traz a novidade de um conceito de accionamento directo com gerador de íman permanente.
Com apenas metade das peças de uma turbina eólica convencional e ainda menos de metade das partes rotativas, o novo aerogerador precisa de menos manutenção e permite aumentar a rentabilidade dos clientes. A nova turbina eólica de accionamento directo é caracterizada por um rotor com um diâmetro de 101 metros, que está agora disponível a nível mundial, tanto para projectos em terra, como no mar.
«O novo SWT-3.0-101 oferecerá mais 25 por cento de energia que o nosso aerogerador actual de 2,3 MW, mas terá menos peso e apenas metade das peças», disse Henrik Stiesdal, responsável da Siemens Wind Power Business Unit. «Este aerogerador foi concebido com o objectivo de reduzir a complexidade, a fim de aumentar tanto a fiabilidade como a rentabilidade. No futuro, acreditamos que o nosso aerogerador de accionamento directo será um investimento fiável a realizar na área da produção energética.»
Com apenas metade das peças de uma turbina eólica convencional e ainda menos de metade das partes rotativas, o novo aerogerador precisa de menos manutenção e permite aumentar a rentabilidade dos clientes. A nova turbina eólica de accionamento directo é caracterizada por um rotor com um diâmetro de 101 metros, que está agora disponível a nível mundial, tanto para projectos em terra, como no mar.
«O novo SWT-3.0-101 oferecerá mais 25 por cento de energia que o nosso aerogerador actual de 2,3 MW, mas terá menos peso e apenas metade das peças», disse Henrik Stiesdal, responsável da Siemens Wind Power Business Unit. «Este aerogerador foi concebido com o objectivo de reduzir a complexidade, a fim de aumentar tanto a fiabilidade como a rentabilidade. No futuro, acreditamos que o nosso aerogerador de accionamento directo será um investimento fiável a realizar na área da produção energética.»
MIT desenvolve célula solar em folha de papel
Pesquisadores de Massachesetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, apresentaram uma célula de energia solar em uma folha de papel, marcando um importante avanço na pesquisa de fontes renováveis de energia.
A célula solar de papel - com um eficiência de até 2%, mas ainda em fase de pesquisas - promete ser um importante passo no barateamento de paineis solares, grande obstáculo para o setor até o momento. Entretanto, o diretor do centro, Vladimir Bulovic, diz que a tecnologia ainda está a anos de ser comercializada.
Frente a isto, um horizonte de aplicações se abre para o desenvolvimento de dispositivos para a transformação de energia solar em energia elétrica. O site CNET conta que camadas deste material podem ser espalhadas sobre diferentes superfícies, a fim de criar novos tipos de painéis solares. O centro ainda pesquisa outras fontes de energia, principalmente na área da nanotecnologia.
A célula solar de papel - com um eficiência de até 2%, mas ainda em fase de pesquisas - promete ser um importante passo no barateamento de paineis solares, grande obstáculo para o setor até o momento. Entretanto, o diretor do centro, Vladimir Bulovic, diz que a tecnologia ainda está a anos de ser comercializada.
Frente a isto, um horizonte de aplicações se abre para o desenvolvimento de dispositivos para a transformação de energia solar em energia elétrica. O site CNET conta que camadas deste material podem ser espalhadas sobre diferentes superfícies, a fim de criar novos tipos de painéis solares. O centro ainda pesquisa outras fontes de energia, principalmente na área da nanotecnologia.
Eólicas dominam parque de energias renováveis no Algarve
O Algarve tem, neste momento, 17 projetos em exploração na área das energias renováveis, enquanto outros 12 aguardam por vistoria. Das unidades em exploração, 11 referem-se a negócios na área das eólicas, estado a maior parte dos aerogeradores implantados nos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo.
Igualmente na lista dos equipamentos em exploração, o Algarve conta com quatro investimentos na área das fotovoltaicas, embora todos de pequena dimensão. A estes itens junta-se a unidade de produção de energia termoelétrica/biogás, em exploração pela empresa multimunicipal Algar, no Aterro Sanitário do Barlavento, no Porto de Lagos (Portimão).
Apesar destes exemplos, o Algarve é, contudo, o terceiro distrito do país com menor volume de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, de acordo com as estatísticas da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Igualmente na lista dos equipamentos em exploração, o Algarve conta com quatro investimentos na área das fotovoltaicas, embora todos de pequena dimensão. A estes itens junta-se a unidade de produção de energia termoelétrica/biogás, em exploração pela empresa multimunicipal Algar, no Aterro Sanitário do Barlavento, no Porto de Lagos (Portimão).
Apesar destes exemplos, o Algarve é, contudo, o terceiro distrito do país com menor volume de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, de acordo com as estatísticas da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Castelo Branco: desenvolvido software que permite poupar energia
A Escola Superior de Tecnologia, do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), anunciou a criação de um novo software que permite poupar energia. A aplicação informática «EST Shutdown» foi desenvolvida pelo Centro de Informática do Politécnico e permite a monitorização remota dos computadores.
Sempre que o período de inactividade de um computador ultrapasse um tempo definido e se verifique um conjunto de condições previamente programadas, será enviada uma ordem para o seu encerramento, evitando gastos supérfluos de energia.
Este software é visto como uma mais-valia pelos responsáveis do IPCB, já que a escola tem como principal área de formação a tecnologia, possuindo por isso muitos equipamentos informáticos. Para já a aplicação «EST Shutdown» só está em funcionamento nesta escola, mas deverá chegar a todos os serviços do Politécnico.
Sempre que o período de inactividade de um computador ultrapasse um tempo definido e se verifique um conjunto de condições previamente programadas, será enviada uma ordem para o seu encerramento, evitando gastos supérfluos de energia.
Este software é visto como uma mais-valia pelos responsáveis do IPCB, já que a escola tem como principal área de formação a tecnologia, possuindo por isso muitos equipamentos informáticos. Para já a aplicação «EST Shutdown» só está em funcionamento nesta escola, mas deverá chegar a todos os serviços do Politécnico.
3 de maio de 2010
Almodôvar aposta nas energias renováveis: Novos projectos em fase de licenciamento
Almodôvar aposta cada vez mais nas energias renováveis. Este ano, o município almodovarense dá destaque à produção de energia solar e eólica no espaço que tem instalado na Ovibeja.
Um dos objectivos da Câmara de Almodôvar é mostrar “o respeito pela biodiversidade” e destacar-se como “referência nesta matéria no distrito de Beja”, diz António Sebastião.
O presidente do município de Almodôvar, revelou ainda à Rádio Pax que, “para além do parque eólico e de outro de energia fotovoltaica” que já se encontram em funcionamento, estão em fase de licenciamento novos projectos que, “num horizonte próximo podem abastecer de energia todo o Distrito de Beja” remata o autarca.
Um dos objectivos da Câmara de Almodôvar é mostrar “o respeito pela biodiversidade” e destacar-se como “referência nesta matéria no distrito de Beja”, diz António Sebastião.
O presidente do município de Almodôvar, revelou ainda à Rádio Pax que, “para além do parque eólico e de outro de energia fotovoltaica” que já se encontram em funcionamento, estão em fase de licenciamento novos projectos que, “num horizonte próximo podem abastecer de energia todo o Distrito de Beja” remata o autarca.
Esalq cria destilador de água de baixo impacto ambiental
Os destiladores convencionais, usados em laboratórios de análises químicas, chegam a consumir até 48 litros de água para se obter 1 litro com índice satisfatório de pureza. Buscando encontrar alternativas para o gasto excessivo tanto de água como de energia elétrica, o professor Marcos Yassuo Kamogawa, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, desenvolveu um destilador que produz água de alta pureza com baixo custo de produção e é ambientalmente correto.
“O produto proposto emprega como fonte de aquecimento a radiação solar que produz a vaporização da água sendo posteriormente condensada em um sistema resfriado a gás”, conta o professor. Nos sistemas convencionais, para a produção de 1 metro cúbico (m³) de água destilada o custo estimado é de R$ 280,00 (energia elétrica e água). Com o equipamento montado pela equipe do professor Kamogawa, estima-se que esse custo possa ser até 20 vezes mais baixo.
O equipamento, que foi montado em laboratório, é um protótipo construído com peças de aquecedor solar doméstico, com a diferença que, no reservatório de água quente, foi inserido um anteparo de resfriamento para que se capture a água condensada e destilada para uso no laboratório de Análises Químicas e Biológicas para uso na agricultura. “Todo esse processo é feito sem qualquer emprego de energia elétrica, apenas a partir de radiação solar. Assim economiza-se energia e água, uma vez que não há uma fonte de resfriamento onde se perde água corrente e toda a água colocada no reservatório é assim reaproveitada”, relata Kamogawa.
“O produto proposto emprega como fonte de aquecimento a radiação solar que produz a vaporização da água sendo posteriormente condensada em um sistema resfriado a gás”, conta o professor. Nos sistemas convencionais, para a produção de 1 metro cúbico (m³) de água destilada o custo estimado é de R$ 280,00 (energia elétrica e água). Com o equipamento montado pela equipe do professor Kamogawa, estima-se que esse custo possa ser até 20 vezes mais baixo.
O equipamento, que foi montado em laboratório, é um protótipo construído com peças de aquecedor solar doméstico, com a diferença que, no reservatório de água quente, foi inserido um anteparo de resfriamento para que se capture a água condensada e destilada para uso no laboratório de Análises Químicas e Biológicas para uso na agricultura. “Todo esse processo é feito sem qualquer emprego de energia elétrica, apenas a partir de radiação solar. Assim economiza-se energia e água, uma vez que não há uma fonte de resfriamento onde se perde água corrente e toda a água colocada no reservatório é assim reaproveitada”, relata Kamogawa.
Novos projectos solares representam 150 milhões de investimento público
O Governo aprovou recentemente 15 novos projectos para centrais de energia solar. Os pedidos de informação prévia (PIP) atribuídos, num total de 34,5 MW, estão repartidos em energia fotovoltaica de concentração (CPV) e energia termoelétrica (CSP), numa aposta governamental clara nas novas tecnologias. O especialista em energia solar, António Vallêra sublinha que este é um investimento público de cerca de 150 milhões de euros, feito através da via tarifária.
«O elevadíssimo número de candidaturas [87], num país no qual a actividade na área é ainda quase nula, e no qual as organizações que têm trabalho feito se contam provavelmente pelos dedos de uma mão, parece demonstrar que a retribuição é muito atraente», defende Vallêra.
O docente da Universidade de Lisboa defende que o estímulo dado aos produtores não é de desprezar. «Põe-se a questão de saber se estaremos a pagar um preço demasiado elevado por este estímulo, se é justificável investir a este nível em todas estas tecnologias e se haveria formas alternativas de obter resultados semelhantes», considera.
No entanto, o especialista louva a «iniciativa e coragem» demonstrada pelo Executivo pela aposta na área da concentração solar, percebida como estratégica para uma futura intervenção significativa de Portugal no mercado global.
«O elevadíssimo número de candidaturas [87], num país no qual a actividade na área é ainda quase nula, e no qual as organizações que têm trabalho feito se contam provavelmente pelos dedos de uma mão, parece demonstrar que a retribuição é muito atraente», defende Vallêra.
O docente da Universidade de Lisboa defende que o estímulo dado aos produtores não é de desprezar. «Põe-se a questão de saber se estaremos a pagar um preço demasiado elevado por este estímulo, se é justificável investir a este nível em todas estas tecnologias e se haveria formas alternativas de obter resultados semelhantes», considera.
No entanto, o especialista louva a «iniciativa e coragem» demonstrada pelo Executivo pela aposta na área da concentração solar, percebida como estratégica para uma futura intervenção significativa de Portugal no mercado global.
Xangai2010: Visitantes chineses apreciam “aposta portuguesa nas energias renováveis”
Wang Shouyi teve de percorrer cerca de 2.500 quilómetros para visitar hoje a Expo 2010, em Xangai, mas já fez viagens mais longas. “Estive em Portugal há vinte e tal anos. É um país muito bonito”, disse Wang Shouyi à saída do pavilhão português.
Segundo referiu, o que mais gostou mais no pavilhão português foi o espaço dedicado às energias renováveis, onde se Portugal se assume como “vanguarda eólica da Europa”.
A afluência ao pavilhão português, nos dois primeiros dias da Expo 2010, já terá ultrapassado os vinte mil visitantes. É um edifício de 2.000 metros quadrados, revestido de cortiça, situado na “Praça Europa”, mesmo ao lado de uma estação da linha de metropolitano construída para servir o recinto da Expo.
Os visitantes entraram em grupos de cerca de 300, de intervalos de quase vinte minutos. Durante esse tempo pode ver-se um filme projetado num espaço que faz lembrar a Praça do Comércio, em Lisboa, apreciar alguns documentos históricos que evocam os 500 anos das relações luso-chinesas e indicadores relativos à “aposta portuguesa nas energias renováveis”.
Segundo referiu, o que mais gostou mais no pavilhão português foi o espaço dedicado às energias renováveis, onde se Portugal se assume como “vanguarda eólica da Europa”.
A afluência ao pavilhão português, nos dois primeiros dias da Expo 2010, já terá ultrapassado os vinte mil visitantes. É um edifício de 2.000 metros quadrados, revestido de cortiça, situado na “Praça Europa”, mesmo ao lado de uma estação da linha de metropolitano construída para servir o recinto da Expo.
Os visitantes entraram em grupos de cerca de 300, de intervalos de quase vinte minutos. Durante esse tempo pode ver-se um filme projetado num espaço que faz lembrar a Praça do Comércio, em Lisboa, apreciar alguns documentos históricos que evocam os 500 anos das relações luso-chinesas e indicadores relativos à “aposta portuguesa nas energias renováveis”.
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