O destaque que Portugal dá à energia na Expo2010 faz sentido porque o país criou práticas no sector passíveis de transferir para a China, defendeu o presidente executivo da Ecoprogresso, empresa que cumpre três anos no mercado chinês.
«A participação na Expo é sempre uma montra. Presumo que entidades relevantes da China vão estar presentes e sem dúvida que, a escolher um tema para levar à China, a energia parece-me uma aposta acertada», afirmou Ricardo Moita à agência Lusa.
«O mercado da China é um mercado em grande expansão. Se é uma forma de potenciar esse mercado, o tema do pavilhão está bem escolhido e é uma boa aposta», acrescentou o responsável da Ecoprogresso, a primeira empresa que, em Portugal, apostou no negócio das emissões de no carbono e das alterações climáticas.
Ricardo Moita realçou, no entanto, que a partir do momento em que a promoção de Portugal passa pelas energias renováveis, torna-se indispensável sustentar essa promoção em bases reais.
«As eólicas já fazem parte da tradição, já não há mais potência significativa a instalar em Portugal, está feito e encerrado. Passou a estar na secção do vinho do Porto e da cortiça. Se a energia é um assunto que queremos vender como marca, temos de continuar a olhar para a frente, falar da energia de ondas e de outro tipo de coisas mais para a frente», afirmou.
Sem comentários:
Enviar um comentário