Foi inaugurada esta sexta-feira a central solar fotovoltaica do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), que resultou de uma parceria do circuito de Portimão com a Galp Energia e a Efacec.
A cerimónia serviu ainda para os três parceiros promoverem a primeira volta no autódromo com automóveis movidos a energia elétrica fotovoltaica. “A volta solar consiste na circulação no circuito com automóveis híbridos cujas baterias foram carregadas através dum ponto de carga alimentado pela energia elétrica produzida na central solar fotovoltaica”, explicaram os responsáveis.
A central fotovoltaica possui uma potência instalada de 100 kW e proporciona uma produção anual de energia elétrica de 157.000 kWh/ano, o que equivale a uma redução de emissões de gases para a atmosfera com efeito de estufa de 74 toneladas CO2/ano.
28 de fevereiro de 2011
Cabo Verde e Dinamarca intensificam cooperação
O embaixador da Dinamarca em Cabo Verde, Hans Michael Kofoed, manifestou o interesse de Copenhaga em refoçar as relações de cooperação com o arquipélago nos sectores das energias renováveis e empresarial, noticia hoje (sexta-feira) a PANA, citando fonte diplomática em Praia.
Hans Michael Kofoed, primeiro embaixador da Dinamarca que apresentou quinta-feira as cartas credenciais ao Presidente Pedro Pires, anunciou que em Março de 2011 uma delegação do Comité Parlamentar para Agricultura, Pescas e Alimentação vai visitar Cabo Verde.
A comitiva governamental dinamarquesa, que integrará o ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, Henrik Hoegh, irá discutir com as autoridades cabo-verdianas o estabelecimento de parcerias nas áreas das pescas, das energias renováveis e do ambiente.
Ela irá também analisar os avanços registados no sector das pescas em Cabo Verde, bem como projectos de cariz social na ilha de Santiago.
“Não queremos ter uma limitação na continuação da cooperação. Por isso, além das áreas em que já temos vindo a cooperar, vamos procurar outras para aprofundar”, frisou Hans Michael Kofoed.
Hans Michael Kofoed, primeiro embaixador da Dinamarca que apresentou quinta-feira as cartas credenciais ao Presidente Pedro Pires, anunciou que em Março de 2011 uma delegação do Comité Parlamentar para Agricultura, Pescas e Alimentação vai visitar Cabo Verde.
A comitiva governamental dinamarquesa, que integrará o ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação, Henrik Hoegh, irá discutir com as autoridades cabo-verdianas o estabelecimento de parcerias nas áreas das pescas, das energias renováveis e do ambiente.
Ela irá também analisar os avanços registados no sector das pescas em Cabo Verde, bem como projectos de cariz social na ilha de Santiago.
“Não queremos ter uma limitação na continuação da cooperação. Por isso, além das áreas em que já temos vindo a cooperar, vamos procurar outras para aprofundar”, frisou Hans Michael Kofoed.
GALP «concentrada» em reduzir emissões de CO2
O presidente da Galp Energia, Ferreira de Oliveira, disse hoje que a empresa está concentrada no desenvolvimento de projectos de eficiência energética, e disponível para integrar parcerias que contribuam para a redução de custos e das emissões de CO2.
«Tendo a eficiência energética como uma das grandes preocupações, apoiamos a concepção e desenvolvimento de soluções eficientes para os clientes», disse Ferreira de Oliveira durante a inauguração da central fotovoltaica instalada no complexo do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
Segundo Ferreira de Oliveira, a redução de CO2 em 13,8 gigatoneladas até 20130, «é um trabalho de gigante, e a Galp está empenhada em dar o seu contributo através da mobilização de fontes energéticas capazes de promover a redução da intensidade de emissão de gases de efeito estufa».
«Tendo a eficiência energética como uma das grandes preocupações, apoiamos a concepção e desenvolvimento de soluções eficientes para os clientes», disse Ferreira de Oliveira durante a inauguração da central fotovoltaica instalada no complexo do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão.
Segundo Ferreira de Oliveira, a redução de CO2 em 13,8 gigatoneladas até 20130, «é um trabalho de gigante, e a Galp está empenhada em dar o seu contributo através da mobilização de fontes energéticas capazes de promover a redução da intensidade de emissão de gases de efeito estufa».
Energia solar para 100 mil
O Algarve vai dispor de centrais fotovoltaicas capazes de produzir energia eléctrica equivalente às necessidades de cerca de 100 mil consumidores, segundo revelou ao CM o director-geral de Energia e Geologia.
De acordo com José Perdigoto, "foram integralmente atribuídos" todos os lotes para a instalação de centrais de energia solar no Algarve sujeitos a concurso público no final do ano passado. A potência total a instalar na região é de 30 megawatts, repartida por centrais com 2 megawatts cada uma.
O referido responsável destacou que "o licenciamento é relativamente facilitado porque se trata de pequenas centrais" e a sua concretização depende sobretudo "dos promotores". José Perdigoto disse estar convicto de que "dentro de um ano e pouco a dois anos poderemos ter já os projectos no terreno".
"O Algarve tem uma vantagem adicional muito grande relativamente à energia fotovoltaica, dado que é uma região com grande diferença de consumo entre o Inverno e o Verão, e no Verão as tecnologias solares acabam por ter maior produção", frisou o director-geral de Energia e Geologia.
De acordo com José Perdigoto, "foram integralmente atribuídos" todos os lotes para a instalação de centrais de energia solar no Algarve sujeitos a concurso público no final do ano passado. A potência total a instalar na região é de 30 megawatts, repartida por centrais com 2 megawatts cada uma.
O referido responsável destacou que "o licenciamento é relativamente facilitado porque se trata de pequenas centrais" e a sua concretização depende sobretudo "dos promotores". José Perdigoto disse estar convicto de que "dentro de um ano e pouco a dois anos poderemos ter já os projectos no terreno".
"O Algarve tem uma vantagem adicional muito grande relativamente à energia fotovoltaica, dado que é uma região com grande diferença de consumo entre o Inverno e o Verão, e no Verão as tecnologias solares acabam por ter maior produção", frisou o director-geral de Energia e Geologia.
Land Rover promete novidades no Salão de Genebra
A Land Rover promete que a apresentação dos seus novos modelos no próximo Salão Automóvel de Genebra 2011 será uma das mais extraordinárias na história da marca. Vai apresentar a sua nova tecnologia híbrida, o novo Range Rover Evoque com os modelos coupé e 5 portas, e duas edições limitadas, não disponíveis no mercado ibérico.
O 'Range_e', o protótipo híbrido diesel com alimentação eléctrica da Land Rover, faz, pela primeira vez, a sua estreia num salão automóvel. O 'Range_e' é um dos vários protótipos repletos de alta tecnologia que actualmente se encontram em desenvolvimento no centro de desenho e engenharia da Land Rover no Reino Unido.
Este protótipo tem como base o Range Rover Sport e possui um motor diesel TDV6 de 3.0 litros, assim como uma caixa automática ZF de oito velocidades. Com o ‘Range_e’, equipado com o novo sistema híbrido diesel com alimentação eléctrica, nasce um SUV Premium que pode funcionar como um verdadeiro veículo eléctrico.
O 'Range_e', o protótipo híbrido diesel com alimentação eléctrica da Land Rover, faz, pela primeira vez, a sua estreia num salão automóvel. O 'Range_e' é um dos vários protótipos repletos de alta tecnologia que actualmente se encontram em desenvolvimento no centro de desenho e engenharia da Land Rover no Reino Unido.
Este protótipo tem como base o Range Rover Sport e possui um motor diesel TDV6 de 3.0 litros, assim como uma caixa automática ZF de oito velocidades. Com o ‘Range_e’, equipado com o novo sistema híbrido diesel com alimentação eléctrica, nasce um SUV Premium que pode funcionar como um verdadeiro veículo eléctrico.
Cientistas utilizam energia solar para produzir água potável
Pesquisadores suíços desenvolveram um aparelho que explora a energia do sol para purificar água, um sistema de grande potencial nos países em desenvolvimento.
O SwissWaterKiosk (n.r.: quiosque suíço de água), desenvolvido por uma equipe da Universidade Técnica de Rapperswil, está sendo atualmente testado em Bangladesh, Moçambique e Tanzânia.
Quase 900 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável de acordo com as Nações Unidas.
"O conceito do SwissWaterKiosk é a utilização de uma tecnologia sustentável para purificar a água. Nosso principal objetivo é dar acesso à água potável para pessoas que não tinham esse acesso anteriormente", afirma o chefe do projeto, Lars Konersmann.
O sistema usa tecnologia térmica solar para aquecer a água. Pesquisadores mostraram que a água não precisa ser aquecida a 100 graus centígrados para matar todos os micróbios patogênicos, como explica Konersmann. De fato, 75°C por mais de cinco minutos já são suficientes para purificar o líquido. Porém o modelo desenvolvido pelos suíços prefere a segurança e aquece a água a 80°C.
O SwissWaterKiosk (n.r.: quiosque suíço de água), desenvolvido por uma equipe da Universidade Técnica de Rapperswil, está sendo atualmente testado em Bangladesh, Moçambique e Tanzânia.
Quase 900 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável de acordo com as Nações Unidas.
"O conceito do SwissWaterKiosk é a utilização de uma tecnologia sustentável para purificar a água. Nosso principal objetivo é dar acesso à água potável para pessoas que não tinham esse acesso anteriormente", afirma o chefe do projeto, Lars Konersmann.
O sistema usa tecnologia térmica solar para aquecer a água. Pesquisadores mostraram que a água não precisa ser aquecida a 100 graus centígrados para matar todos os micróbios patogênicos, como explica Konersmann. De fato, 75°C por mais de cinco minutos já são suficientes para purificar o líquido. Porém o modelo desenvolvido pelos suíços prefere a segurança e aquece a água a 80°C.
Governo brasileiro quer eletrodoméstico eficiente
Para intensificar o combate ao desperdício de energia, que causa um prejuízo de, pelo menos, R$ 10 bilhões por ano, o governo pretende ampliar o número de eletrodomésticos que consomem menos energia elétrica.
Nos próximos dois anos, aparelhos de micro-ondas, ventiladores, ferros e chuveiros elétricos serão incluídos em programas de certificação de consumo.
Eles receberão o selo do Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que indica que o eletrodoméstico consome menos energia.
A expectativa é que esses produtos possam gastar até 50% menos, a exemplo do que acontece com eletrodomésticos que já são certificados nesse quesito.
Os aparelhos mais eficientes garantem, em média, uma economia de 1,5% de toda a energia gerada no país. Em um ano, isso equivale ao fornecimento de energia para uma cidade com 3 milhões de casas. São reduzidas, ao mesmo tempo, emissões de gás carbônico correspondentes ao que 50 mil carros lançam na atmosfera todo ano.
Com a entrada desses novos eletrodomésticos, a economia pode chegar a até 3% do total consumido.
"À medida que o poder aquisitivo da população brasileira cresce, as pessoas compram mais eletrodomésticos, e o consumo aumenta. Identificamos a necessidade de estender a aplicação do selo a outros produtos que vêm sendo bastante consumidos pela população, como o forno de micro-ondas", explica o chefe da divisão de eficiência energética do Procel, Emerson Salvador.
Nos próximos dois anos, aparelhos de micro-ondas, ventiladores, ferros e chuveiros elétricos serão incluídos em programas de certificação de consumo.
Eles receberão o selo do Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que indica que o eletrodoméstico consome menos energia.
A expectativa é que esses produtos possam gastar até 50% menos, a exemplo do que acontece com eletrodomésticos que já são certificados nesse quesito.
Os aparelhos mais eficientes garantem, em média, uma economia de 1,5% de toda a energia gerada no país. Em um ano, isso equivale ao fornecimento de energia para uma cidade com 3 milhões de casas. São reduzidas, ao mesmo tempo, emissões de gás carbônico correspondentes ao que 50 mil carros lançam na atmosfera todo ano.
Com a entrada desses novos eletrodomésticos, a economia pode chegar a até 3% do total consumido.
"À medida que o poder aquisitivo da população brasileira cresce, as pessoas compram mais eletrodomésticos, e o consumo aumenta. Identificamos a necessidade de estender a aplicação do selo a outros produtos que vêm sendo bastante consumidos pela população, como o forno de micro-ondas", explica o chefe da divisão de eficiência energética do Procel, Emerson Salvador.
Smartphone com painel solar
Smartphone usa apenas fontes energéticas para ser recarregado.
Era questão de tempo até aparecer um telemóvel realmente bom - e com bons acessórios - que usasse apenas fontes energéticas para ser recarregado. Esse tempo, chegou!
O Umeox Apollo, lançado recentemente, é a mais nova tendência do mercado, com écran touchscreen, adaptado para os recursos do sistema Android é perfeito, por exemplo, para aventureiros, pois conta com mapas, altímetro, mais resistente a quedas e outros benefícios que qualquer um gostaria de ter no telefone.
Em breve estará por aí, ao seu alcance. E, pouco a pouco, vamos nos livrando da dependência da energia elétrica. Ainda falta muito, mas estamos a chegar lá…
Era questão de tempo até aparecer um telemóvel realmente bom - e com bons acessórios - que usasse apenas fontes energéticas para ser recarregado. Esse tempo, chegou!
O Umeox Apollo, lançado recentemente, é a mais nova tendência do mercado, com écran touchscreen, adaptado para os recursos do sistema Android é perfeito, por exemplo, para aventureiros, pois conta com mapas, altímetro, mais resistente a quedas e outros benefícios que qualquer um gostaria de ter no telefone.
Em breve estará por aí, ao seu alcance. E, pouco a pouco, vamos nos livrando da dependência da energia elétrica. Ainda falta muito, mas estamos a chegar lá…
EDP volta-se para o mar
Até ao fim do verão a eólica flutuante estará a produzir energia no mar, ao largo da Póvoa de Varzim. A ideia de uma eólica flutuante surgiu no Canadá, mas é em Sever do Vouga que se vai tornar realidade.
A metalomecânica A. Silva Matos já está a produzir as várias componentes do protótipo Windfloat para a EDP Renováveis, que a partir de junho deverão seguir para a doca da Lisnave, em Setúbal, onde serão montadas.
Para sermos mais precisos é aqui que o Windfloat (inventado pelos canadianos da Principle Power) ganhará a forma definitiva. Uma estrutura metálica com 121 metros de altura - ver infografia em baixo - que depois será rebocada por via marítima até à Aguçadoura, na Póvoa de Varzim.
É ao largo da costa desta zona do país que será ancorado ao fundo mar o Windfloat, até final do verão.Porquê nesta altura? "Porque é quando as condições de mar nos permitem instalar em total segurança um equipamento como este em offshore", explica Jorge Cruz Morais, administrador da EDP.
E a expectativa é grande, pois trata-se de um protótipo único a nível mundial. "Se resultar, como esperamos, pode ser o início de uma nova frente de negócio, para nós e para o país", nota o gestor.
A metalomecânica A. Silva Matos já está a produzir as várias componentes do protótipo Windfloat para a EDP Renováveis, que a partir de junho deverão seguir para a doca da Lisnave, em Setúbal, onde serão montadas.
Para sermos mais precisos é aqui que o Windfloat (inventado pelos canadianos da Principle Power) ganhará a forma definitiva. Uma estrutura metálica com 121 metros de altura - ver infografia em baixo - que depois será rebocada por via marítima até à Aguçadoura, na Póvoa de Varzim.
É ao largo da costa desta zona do país que será ancorado ao fundo mar o Windfloat, até final do verão.Porquê nesta altura? "Porque é quando as condições de mar nos permitem instalar em total segurança um equipamento como este em offshore", explica Jorge Cruz Morais, administrador da EDP.
E a expectativa é grande, pois trata-se de um protótipo único a nível mundial. "Se resultar, como esperamos, pode ser o início de uma nova frente de negócio, para nós e para o país", nota o gestor.
Zorrinho prevê liderança lusa na mobilidade eléctrica
O secretário de Estado da Energia e Inovação defendeu, esta terça-feira, que a concepção e produção do autocarro eléctrico fará da Salvador Caetano "pioneira a nível mundial" e porá Portugal "na liderança da mobilidade eléctrica também no transporte colectivo".
O secretário de Estado da Energia e Inovação defendeu, esta terça-feira, que a concepção e produção do autocarro eléctrico fará da Salvador Caetano "pioneira a nível mundial" e porá Portugal "na liderança da mobilidade eléctrica também no transporte colectivo".
Em declarações à Agência Lusa, Carlos Zorrinho considerou "muito importante o lançamento do primeiro autocarro eléctrico completamente concebido e produzido em Portugal", um investimento de quatro milhões de euros do consórcio constituído pela CaetanoBus, da Salvador Caetano, e pela Efacec.
"O importante é Portugal estar também na liderança da tecnologia da mobilidade eléctrica ao nível do transporte colectivo, tornando as cidades mais atractivas e criando oportunidades de emprego", afirmou o secretário de Estado, que vai assistir à saída da linha de produção do autocarro 100% elétrico na CaetanoBus, em Gaia, uma cerimónia que contará também com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Vieira da Silva.
O secretário de Estado da Energia e Inovação defendeu, esta terça-feira, que a concepção e produção do autocarro eléctrico fará da Salvador Caetano "pioneira a nível mundial" e porá Portugal "na liderança da mobilidade eléctrica também no transporte colectivo".
Em declarações à Agência Lusa, Carlos Zorrinho considerou "muito importante o lançamento do primeiro autocarro eléctrico completamente concebido e produzido em Portugal", um investimento de quatro milhões de euros do consórcio constituído pela CaetanoBus, da Salvador Caetano, e pela Efacec.
"O importante é Portugal estar também na liderança da tecnologia da mobilidade eléctrica ao nível do transporte colectivo, tornando as cidades mais atractivas e criando oportunidades de emprego", afirmou o secretário de Estado, que vai assistir à saída da linha de produção do autocarro 100% elétrico na CaetanoBus, em Gaia, uma cerimónia que contará também com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Vieira da Silva.
Portugal já atingiu 25% meta eficiência energética até 2015
O secretário de Estado da Energia anunciou hoje que Portugal já atingiu 25% da meta estabelecida até 2015 para aumentar a eficiência energética.
"As nossas informações permitem dizer que até ao final do primeiro semestre de 2010, atingimos os 25% da nossa meta de 2015 [para a eficiência energética]. O que quer dizer que, não estando as contas ainda fechadas, devemos estar muito perto do 1/3 do plano", disse hoje Carlos Zorrinho, no decorrer da cerimónia de atribuição de prémios a bolseiros da Galp precisamente para esta área.
O Programa Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que começou a ser aplicado em 2008, tem como objectivo a concretização de medidas de melhoria de eficiência energética equivalentes a 10% do consumo final de energia, até 2015.
"Tendo Portugal atingido um terço em dois anos, nos próximos cinco atingiremos certamente a meta ou mais do que a meta. O que nos dá um grande conforto para a outra meta que estabelecemos, de cumprir a nossa parte da estratégia 20-20-20", acrescentou Zorrinho.
"As nossas informações permitem dizer que até ao final do primeiro semestre de 2010, atingimos os 25% da nossa meta de 2015 [para a eficiência energética]. O que quer dizer que, não estando as contas ainda fechadas, devemos estar muito perto do 1/3 do plano", disse hoje Carlos Zorrinho, no decorrer da cerimónia de atribuição de prémios a bolseiros da Galp precisamente para esta área.
O Programa Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que começou a ser aplicado em 2008, tem como objectivo a concretização de medidas de melhoria de eficiência energética equivalentes a 10% do consumo final de energia, até 2015.
"Tendo Portugal atingido um terço em dois anos, nos próximos cinco atingiremos certamente a meta ou mais do que a meta. O que nos dá um grande conforto para a outra meta que estabelecemos, de cumprir a nossa parte da estratégia 20-20-20", acrescentou Zorrinho.
Energia das ondas ainda é cara, pouco eficaz e sem resultados
A energia das ondas ainda é considerada uma tecnologia pouco eficaz, de cara manutenção e sem resultados comerciais visíveis.
Esta conclusão foi revelada por vários especialistas que participaram numa conferência sobre Energia do Mar promovida pelo Diário Económico e pelo jornal espanhol Expansión. A conferência realizou-se ontem, em Madrid.
“As empresas que investem em energia do mar são vistas como loucas”, explicou durante o encontro o presidente da Associação de Produtores de Energias Renováveis espanhola, Roberto Legaz.
Para que as empresas sejam bem sucedidas são necessários mais equipamentos dentro de água e financiamento dos Governos dos diferentes países que possam ou queiram investir nesta energia – como Portugal.
Neste momento, de acordo com especialistas presentes na conferência, existem apenas 20 dispositivos dentro de água em todo o mundo, um número que preocupa a Agência Internacional de Energia (AIE). “Não é um bom número se queremos levar esta tecnologia mais longe. Não há equipamentos suficientes dentro de água”, explicou o responsável pela energia oceânica da AIE, John Huckberby.
Esta conclusão foi revelada por vários especialistas que participaram numa conferência sobre Energia do Mar promovida pelo Diário Económico e pelo jornal espanhol Expansión. A conferência realizou-se ontem, em Madrid.
“As empresas que investem em energia do mar são vistas como loucas”, explicou durante o encontro o presidente da Associação de Produtores de Energias Renováveis espanhola, Roberto Legaz.
Para que as empresas sejam bem sucedidas são necessários mais equipamentos dentro de água e financiamento dos Governos dos diferentes países que possam ou queiram investir nesta energia – como Portugal.
Neste momento, de acordo com especialistas presentes na conferência, existem apenas 20 dispositivos dentro de água em todo o mundo, um número que preocupa a Agência Internacional de Energia (AIE). “Não é um bom número se queremos levar esta tecnologia mais longe. Não há equipamentos suficientes dentro de água”, explicou o responsável pela energia oceânica da AIE, John Huckberby.
Salvador Caetano quer mais apoios para transportes colectivos eléctricos
A Salvador Caetano, que detém a Caetano Bus – que ontem apresentou o seu primeiro autocarro eléctrico em Vila Nova de Gaia – reclamou mais apoios para os transportes colectivos eléctricos – a exemplo, por exemplo, dos apoios que já existem para os veículos eléctricos.
“Para reforçar a produção deste autocarro e para o desenvolvimento de outras soluções de mobilidade, é muito importante a existência de um apoio aos transportes colectivos eléctricos proporcional ao esforço já em curso para os veículos eléctricos de passageiros”, explicou ao Expresso José Ramos, presidente da CaetanoBus.
Ontem, durante uma cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro José Sócrates, José Ramos sublinhou ainda que o investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) é demasiado elevado para que esta seja unicamente uma aposta do sector privado, tendo apelado à aquisição de autocarros eléctricos por parte das empresas de transportes urbanos.
Já hoje, a presidente do conselho de administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) admitiu que a empresa poderá integrar, em breve, autocarros eléctricos na sua frota.
“A STCP é uma empresa que já deu provas que não é nada conservadora neste domínio. Há mais de dez anos adquiriu 75 autocarros a gás natural. Nesta altura tem já 255, sendo mais de metade da frota, o que significa que desde há muito é defensora das energias alternativas”, afirmou Fernanda Meneses, citada pela Lusa.
“Para reforçar a produção deste autocarro e para o desenvolvimento de outras soluções de mobilidade, é muito importante a existência de um apoio aos transportes colectivos eléctricos proporcional ao esforço já em curso para os veículos eléctricos de passageiros”, explicou ao Expresso José Ramos, presidente da CaetanoBus.
Ontem, durante uma cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro José Sócrates, José Ramos sublinhou ainda que o investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) é demasiado elevado para que esta seja unicamente uma aposta do sector privado, tendo apelado à aquisição de autocarros eléctricos por parte das empresas de transportes urbanos.
Já hoje, a presidente do conselho de administração da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) admitiu que a empresa poderá integrar, em breve, autocarros eléctricos na sua frota.
“A STCP é uma empresa que já deu provas que não é nada conservadora neste domínio. Há mais de dez anos adquiriu 75 autocarros a gás natural. Nesta altura tem já 255, sendo mais de metade da frota, o que significa que desde há muito é defensora das energias alternativas”, afirmou Fernanda Meneses, citada pela Lusa.
Governo encaixa mais 20 milhões com concurso das fotovoltaicas
Solar, mini-hídricas e eólico ‘offshore’ são as três áreas onde se projectam, a curto prazo, novas oportunidades.
O concurso fotovoltaico, lançado pelo Governo em Outubro, só ficará concluído na próxima segunda-feira, dois meses depois do prazo imposto pelo Ministério das Finanças, que pretendia contabilizar o encaixe financeiro da operação ainda nas contas públicas de 2010. O Governo prevê encaixar agora mais 20 milhões de euros de receita.
Em jogo esteve a atribuição de 150 megawatts (MW) de potência eléctrica, distribuídos por 75 lotes de 2 MW cada. Mas as dificuldades com que se debateram alguns concorrentes levaram à contratualização de apenas 52 lotes, que renderam aos cofres do Estado 86,5 milhões de euros.
O concurso fotovoltaico, lançado pelo Governo em Outubro, só ficará concluído na próxima segunda-feira, dois meses depois do prazo imposto pelo Ministério das Finanças, que pretendia contabilizar o encaixe financeiro da operação ainda nas contas públicas de 2010. O Governo prevê encaixar agora mais 20 milhões de euros de receita.
Em jogo esteve a atribuição de 150 megawatts (MW) de potência eléctrica, distribuídos por 75 lotes de 2 MW cada. Mas as dificuldades com que se debateram alguns concorrentes levaram à contratualização de apenas 52 lotes, que renderam aos cofres do Estado 86,5 milhões de euros.
Primeira usina solar do Brasil deve operar em março
Ao menos 1.500 residências de uma cidade no interior do Ceará deverão ganhar eletricidade gerada a partir da luz do Sol. Em março, a usina MPX Tauá deverá começar a operar em Inhamuns, cidade a 350 km de Fortaleza. Esta é a primeira usina solar comercial do país.
Neste mês, o projeto recebeu os equipamentos meteorológicos e 4.680 painéis de células fotovoltaicas (a tecnologia que capta a luz solar e transforma essa energia luminosa em energia elétrica). Segundo informações do grupo mexicano EBX, responsável pela usina, a usina solar já estará produzindo energia em março.
Inicialmente, a usina deverá gerar 1 MWh (megawatt-hora) para 50MWh até 2013. O projeto recebeu R$ 10 milhões em investimentos do governo cearense.
A estação meteorológica que está sendo construída será importante na captação das informações climáticas do local, radiação solar e temperatura ambiente, ajudando no desempenho dos painéis que geram a energia elétrica.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente já autorizaram a instalação de 5 MW para este ano.
Neste mês, o projeto recebeu os equipamentos meteorológicos e 4.680 painéis de células fotovoltaicas (a tecnologia que capta a luz solar e transforma essa energia luminosa em energia elétrica). Segundo informações do grupo mexicano EBX, responsável pela usina, a usina solar já estará produzindo energia em março.
Inicialmente, a usina deverá gerar 1 MWh (megawatt-hora) para 50MWh até 2013. O projeto recebeu R$ 10 milhões em investimentos do governo cearense.
A estação meteorológica que está sendo construída será importante na captação das informações climáticas do local, radiação solar e temperatura ambiente, ajudando no desempenho dos painéis que geram a energia elétrica.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente já autorizaram a instalação de 5 MW para este ano.
Turquia traz a Portugal megaprojectos de energia e estradas
Energia, turismo e construção são sectores em que a Turquia oferece oportunidades de investimento às empresas portuguesas, disse ontem o ministro do Comércio Externo daquele país, Zafer Çaglayan, na conferência "Business Roundtable Turquia", organizada pelo Negócios.
A estas áreas, António Mendonça, ministro português das Obras Públicas, acrescentou a das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e a das telecomunicações.
Entre os grandes projectos apresentados está a privatização de mais de 1.700 quilómetros de estradas e a construção de mais cinco mil quilómetros até 2023, num total de 11 estradas que deverão representar um investimento de 47 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros).
Mas os negócios do sector energético são dos que mais potencial têm no país. Em entrevista ao Negócios, o ministro Zafer Çaglyan disse estimar que "nos próximos 12 anos cerca de 130 biliões de dólares (95,5 mil milhões de euros) de investimento sejam executados só para fazer face à procura de energia no país".
O governante adiantou ainda que "a Turquia transformou-se num dos mercados de energia de maior crescimento no mundo e está rapidamente a ganhar uma estrutura competitiva. Está estimado que a procura do país por electricidade vá crescer a uma taxa anual de 6% entre 2009 e 2023".
Além disso, o responsável diz ainda que "o governo turco encoraja investidores a implementar projectos de energia na Turquia com novos incentivos para a energia renovável".
A estas áreas, António Mendonça, ministro português das Obras Públicas, acrescentou a das infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e a das telecomunicações.
Entre os grandes projectos apresentados está a privatização de mais de 1.700 quilómetros de estradas e a construção de mais cinco mil quilómetros até 2023, num total de 11 estradas que deverão representar um investimento de 47 mil milhões de dólares (34,4 mil milhões de euros).
Mas os negócios do sector energético são dos que mais potencial têm no país. Em entrevista ao Negócios, o ministro Zafer Çaglyan disse estimar que "nos próximos 12 anos cerca de 130 biliões de dólares (95,5 mil milhões de euros) de investimento sejam executados só para fazer face à procura de energia no país".
O governante adiantou ainda que "a Turquia transformou-se num dos mercados de energia de maior crescimento no mundo e está rapidamente a ganhar uma estrutura competitiva. Está estimado que a procura do país por electricidade vá crescer a uma taxa anual de 6% entre 2009 e 2023".
Além disso, o responsável diz ainda que "o governo turco encoraja investidores a implementar projectos de energia na Turquia com novos incentivos para a energia renovável".
EDP Renováveis poupa 16 milhões com não pagamento de dividendos
A EDP Renováveis não vai pagar dividendos. Absorve, assim, mais de 16 milhões de euros que deveriam ser entregues aos accionistas da empresa liderada por Ana Maria Fernandes, que se tinha comprometido a remunerar os investidores a partir deste ano, com base nos resultados de 2010.
“A partir de 2011, a EDP Renováveis espera declarar e pagar dividendos aos seus accionistas que representem, pelo menos, 20% dos lucros apurados no respectivo ano, começando a fazê-lo no que respeita ao ano fiscal que termina em 31 de Dezembro de 2010”, referia a empresa no prospecto (pág. 259) de IPO, em 2008.
A mesma promessa foi reiterada em 2009. Na conferência de imprensa sobre os resultados da EDP Renováveis de 2008, o administrador financeiro, Rui Teixeira, afirmou que a empresa mantinha “o objectivo de pagamento de dividendo em 2011, sobre os resultados de 2010, num ‘payout’ mínimo de 20%”.
“A partir de 2011, a EDP Renováveis espera declarar e pagar dividendos aos seus accionistas que representem, pelo menos, 20% dos lucros apurados no respectivo ano, começando a fazê-lo no que respeita ao ano fiscal que termina em 31 de Dezembro de 2010”, referia a empresa no prospecto (pág. 259) de IPO, em 2008.
A mesma promessa foi reiterada em 2009. Na conferência de imprensa sobre os resultados da EDP Renováveis de 2008, o administrador financeiro, Rui Teixeira, afirmou que a empresa mantinha “o objectivo de pagamento de dividendo em 2011, sobre os resultados de 2010, num ‘payout’ mínimo de 20%”.
7 de fevereiro de 2011
Tecnologia solar inovadora é testada em Portugal
A multinacional Siemens, em parceria com a EDP Inovação, a Universidade de Évora e um consórcio de empresas tecnológicas alemãs, vai testar em Portugal uma central solar termoelétrica que utilizará um meio de transferência de calor inédito no nosso país: sal fundido.
O método não é novo na Priolo Gargallo, central solar termoelétrica na Sicília, Itália. Ali, tal como acontecerá na central portuguesa, a luz solar é concentrada através de espelhos parabólicos, usando um tubo que contém o sal fundido, avança o jornal Expresso.
Assim, em Évora, o protótipo da Siemens irá substituir os convencionais óleos térmicos pelo sal fundido, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500ºC. O vapor gerado a temperaturas mais elevadas vai garantir maior eficiência no funcionamento da turbina de produção energética.
O método não é novo na Priolo Gargallo, central solar termoelétrica na Sicília, Itália. Ali, tal como acontecerá na central portuguesa, a luz solar é concentrada através de espelhos parabólicos, usando um tubo que contém o sal fundido, avança o jornal Expresso.
Assim, em Évora, o protótipo da Siemens irá substituir os convencionais óleos térmicos pelo sal fundido, operando a temperaturas que ultrapassarão os 500ºC. O vapor gerado a temperaturas mais elevadas vai garantir maior eficiência no funcionamento da turbina de produção energética.
Carros amigos do ambiente por 30 mil euros
Portugal anda eléctrico. A expressão pode ser levada à letra, graças aos 1350 postos de carregamento de carros eléctricos que vão dominar o país, até final de 2012. A indústria automóvel aposta cada vez mais nos carros a electricidade e Portugal quer aproveitar a boleia.
Trata-se de uma tecnologia amiga do ambiente, sem emissão de gases com efeito de estufa e que permite uma menor dependência do petróleo. «O país fica refém de locais politicamente instáveis devido a esta necessidade de combustível», considera Miguel Pinto da Mobi.e, entidade que desenvolveu o conceito da rede de mobilidade eléctrica, da construção dos postos ao método de pagamento.
Até Julho deste ano, o carregamento é gratuito e efectua-se através da ligação de um cabo ao posto de abastecimento. Para tal, é necessário adquirir um cartão Mobi.e, que dá acesso aos postos e com o qual se fará o pagamento.
Existem dois tipos de carregamento de veículos eléctricos, o normal e o rápido. O primeiro será a opção da maioria dos utilizadores, em casa ou na rede de acesso público, e demora entre seis e oito horas. O rápido foi pensado para automobilistas em deslocações mais longas, cuja distância a percorrer seja superior ao alcance das suas baterias, que em média têm uma autonomia de 150 km. Neste caso, 20 ou 30 minutos carregam 80% da bateria.
Em 25 municípios já existem postos para o efeito, sendo que os rápidos estão localizados em auto-estradas, por exemplo.
Trata-se de uma tecnologia amiga do ambiente, sem emissão de gases com efeito de estufa e que permite uma menor dependência do petróleo. «O país fica refém de locais politicamente instáveis devido a esta necessidade de combustível», considera Miguel Pinto da Mobi.e, entidade que desenvolveu o conceito da rede de mobilidade eléctrica, da construção dos postos ao método de pagamento.
Até Julho deste ano, o carregamento é gratuito e efectua-se através da ligação de um cabo ao posto de abastecimento. Para tal, é necessário adquirir um cartão Mobi.e, que dá acesso aos postos e com o qual se fará o pagamento.
Existem dois tipos de carregamento de veículos eléctricos, o normal e o rápido. O primeiro será a opção da maioria dos utilizadores, em casa ou na rede de acesso público, e demora entre seis e oito horas. O rápido foi pensado para automobilistas em deslocações mais longas, cuja distância a percorrer seja superior ao alcance das suas baterias, que em média têm uma autonomia de 150 km. Neste caso, 20 ou 30 minutos carregam 80% da bateria.
Em 25 municípios já existem postos para o efeito, sendo que os rápidos estão localizados em auto-estradas, por exemplo.
Empresas poluidoras brasileiras serão obrigadas a contratar técnico em meio ambiente
A prefeita do Natal, Micarla de Sousa, sancionou ontem (1) uma Lei que obriga empresas potencialmente poluidoras a contratarem pelo menos um responsável técnico em meio ambiente para produzir programas que garantam condições de segurança ambiental. A Lei foi aprovada pela Câmara Municipal e publicada ontem no Diário Oficial do Município.
As empresas consideradas potencialmente poluidoras, de acordo com a tabela de atividades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), terão um prazo de 120 dias, a partir da data de publicação da Lei, para se adequarem.
O responsável técnico deverá ter formação em engenharia ambiental, engenharia química com especialização em segurança ambiental ou ser técnico em meio ambiente. Caso o plano traçado por ele não esteja sendo cumprido ou não for suficiente para a contenção dos efluentes poluidores, o responsável técnico deverá apresentar o laudo com o resultado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), contendo as medidas de compensação e de contenção do dano, sem como, a empresa poluidoras deverá arcar com os custos necessários a recuperação causada pelo acidente ambiental.
As empresas consideradas potencialmente poluidoras, de acordo com a tabela de atividades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), terão um prazo de 120 dias, a partir da data de publicação da Lei, para se adequarem.
O responsável técnico deverá ter formação em engenharia ambiental, engenharia química com especialização em segurança ambiental ou ser técnico em meio ambiente. Caso o plano traçado por ele não esteja sendo cumprido ou não for suficiente para a contenção dos efluentes poluidores, o responsável técnico deverá apresentar o laudo com o resultado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), contendo as medidas de compensação e de contenção do dano, sem como, a empresa poluidoras deverá arcar com os custos necessários a recuperação causada pelo acidente ambiental.
EDP Renováveis já tem mais capacidade nos EUA que na Europa
A capacidade aumentou em 20% enquanto a produção de electricidade cresceu 32%.
A EDP Renováveis (EDPR) fechou o ano de 2010 com mais 1,1 gigawatts (GW) de capacidade instalada, totalizando 6,7 GW distribuídos por oito países. O mercado dos Estados Unidos ultrapassou, no ano passado, o peso de toda a Europa na capacidade instalada pela empresa liderada por Ana Maria Fernandes.
Do total de 6,7 GW instalados no final de 2010, cerca de 3.224 megawatts (MW) vieram dos Estados Unidos, enquanto o velho continente contribuiu com 3.200 MW. Um número que permitiu à EDPR aumentar a sua capacidade instalada em 22,87% nos EUA, ao passo que na Europa o crescimento registado no ano passado atingiu 12,16%.
A EDP Renováveis (EDPR) fechou o ano de 2010 com mais 1,1 gigawatts (GW) de capacidade instalada, totalizando 6,7 GW distribuídos por oito países. O mercado dos Estados Unidos ultrapassou, no ano passado, o peso de toda a Europa na capacidade instalada pela empresa liderada por Ana Maria Fernandes.
Do total de 6,7 GW instalados no final de 2010, cerca de 3.224 megawatts (MW) vieram dos Estados Unidos, enquanto o velho continente contribuiu com 3.200 MW. Um número que permitiu à EDPR aumentar a sua capacidade instalada em 22,87% nos EUA, ao passo que na Europa o crescimento registado no ano passado atingiu 12,16%.
100 milhões de euros para energias renováveis
A Electricidade dos Açores tem previsto, para o período 2011/2015, um extenso plano de empreendimentos no sector das energias alternativas.
A EDA tem previsto para o período de 2011-2015 um extenso plano de novos empreendimentos em aproveitamento de energias renováveis, de que resulta um investimento total de cerca de 100 milhões de euros. A informação é avançada por Roberto Amaral, presidente do Conselho de Administração da Eléctrica dos Açores. Segundo diz, "a concretização de todos esses investimentos permitirá aumentar, em 2015, a parcela correspondente à produção com base em energias renováveis dos actuais cerca de 28% para cerca de 50% no total dos Açores, e evitar a emissão de mais cerca de 164 mil toneladas de CO2 por ano a partir dessa data".
Por ilhas, está prevista, para Santa Maria, a ampliação do actual parque eólico, com a instalação de mais dois aerogeradores de potência unitária igual a 300 kW. "A concretização deste investimento, prevista para 2011, irá permitir um acréscimo de capacidade de produção anual na ordem dos 1,6 Gwh. O Parque Eólico do Figueiral passará a contar com uma potência total instalada de 1.500 kW, mais 67% do que a actual."
A EDA tem previsto para o período de 2011-2015 um extenso plano de novos empreendimentos em aproveitamento de energias renováveis, de que resulta um investimento total de cerca de 100 milhões de euros. A informação é avançada por Roberto Amaral, presidente do Conselho de Administração da Eléctrica dos Açores. Segundo diz, "a concretização de todos esses investimentos permitirá aumentar, em 2015, a parcela correspondente à produção com base em energias renováveis dos actuais cerca de 28% para cerca de 50% no total dos Açores, e evitar a emissão de mais cerca de 164 mil toneladas de CO2 por ano a partir dessa data".
Por ilhas, está prevista, para Santa Maria, a ampliação do actual parque eólico, com a instalação de mais dois aerogeradores de potência unitária igual a 300 kW. "A concretização deste investimento, prevista para 2011, irá permitir um acréscimo de capacidade de produção anual na ordem dos 1,6 Gwh. O Parque Eólico do Figueiral passará a contar com uma potência total instalada de 1.500 kW, mais 67% do que a actual."
Energia hídrica: a nova aposta da Noruega em Angola
Erik Lahnstein, membro do governo norueguês chega a Luanda no próximo dia seis para analisar com as autoridades angolanas formas de cooperação ao nível do aproveitamento da energia hídrica.
«Vou a Angola para impulsionar o diálogo político entre os nossos dois países», afirma a propósito.
A Noruega, sexto maior produtor deste tipo de energia, tem em Angola o seu maior parceiro no continente africano.
Os investimentos noruegueses em Angola valem sete biliões de dólares e encontram-se aplicados principalmente no sector do petróleo.
Actualmente, algumas empresas norueguesas de produção de alumínio e de fertilizantes perspectivam a sua entrada em Angola.
«Vou a Angola para impulsionar o diálogo político entre os nossos dois países», afirma a propósito.
A Noruega, sexto maior produtor deste tipo de energia, tem em Angola o seu maior parceiro no continente africano.
Os investimentos noruegueses em Angola valem sete biliões de dólares e encontram-se aplicados principalmente no sector do petróleo.
Actualmente, algumas empresas norueguesas de produção de alumínio e de fertilizantes perspectivam a sua entrada em Angola.
Ministra portuguesa do Ambiente inaugura sistema de energia solar em Guiné-Bissau
A ministra do Ambiente de Portugal, Dulce Pássaro, terminou hoje (sexta-feira) a sua visita à Guiné-Bissau com a inauguração do sistema de painéis solares para fornecimento de energia eléctrica à Faculdade de Direito de Bissau.
"Nós apoiamos o desenvolvimento desse projecto e fiz questão de estar cá para também dar sinal da importância de se instalarem fontes de energias renováveis, mais amigas do ambiente", afirmou a ministra portuguesa, depois de acender o interruptor que ligou as luzes daquele estabelecimento de ensino.
O sistema de painéis solares instalado na Faculdade de Direito de Bissau foi financiado pelo Ministério do Ambiente português.
Para o secretário de Estado do Ensino da Guiné-Bissau, Besna na Fonte, o fornecimento de energia eléctrica naquele estabelecimento de ensino é "mais um passo no cumprimento" dos objectivos do governo para a educação.
"Nós apoiamos o desenvolvimento desse projecto e fiz questão de estar cá para também dar sinal da importância de se instalarem fontes de energias renováveis, mais amigas do ambiente", afirmou a ministra portuguesa, depois de acender o interruptor que ligou as luzes daquele estabelecimento de ensino.
O sistema de painéis solares instalado na Faculdade de Direito de Bissau foi financiado pelo Ministério do Ambiente português.
Para o secretário de Estado do Ensino da Guiné-Bissau, Besna na Fonte, o fornecimento de energia eléctrica naquele estabelecimento de ensino é "mais um passo no cumprimento" dos objectivos do governo para a educação.
Energias renováveis vão «dominar» o mundo em 2050
O Relatório de Energia do Fundo Mundial para a Vida Selvagem e Natureza (WWF) revela que 95 por cento da procura de energia em 2050 deverá ser suprimida com as energias renováveis.
O relatório da WWF alerta para que em todo o mundo se comece a mudar os hábitos de consumo de energias, já que se verifica que as economias mundiais enfrentam um grau de dependência bastante elevado de combustíveis fósseis, nucleares e da biomassa.
A WWF acautela que «se os consumos continuarem muito elevados, os custos de energia, segurança e impactos de alterações climatéricas irão ser bastante grandes» e diz ainda que «a população deveria ser estimulada a andar de bicicleta, a pé e de transportes públicos».
O objectivo do estudo pela WWF feito é que até 2050 se verifique uma redução de pelo menos 80% das energias poluentes de forma a que se reduza o aumento da temperatura média global que se encontra acima da média em 2º centígrados, refere o relatório.
O relatório da WWF alerta para que em todo o mundo se comece a mudar os hábitos de consumo de energias, já que se verifica que as economias mundiais enfrentam um grau de dependência bastante elevado de combustíveis fósseis, nucleares e da biomassa.
A WWF acautela que «se os consumos continuarem muito elevados, os custos de energia, segurança e impactos de alterações climatéricas irão ser bastante grandes» e diz ainda que «a população deveria ser estimulada a andar de bicicleta, a pé e de transportes públicos».
O objectivo do estudo pela WWF feito é que até 2050 se verifique uma redução de pelo menos 80% das energias poluentes de forma a que se reduza o aumento da temperatura média global que se encontra acima da média em 2º centígrados, refere o relatório.
Três designers italianos desenharam uma ponte que permite captar energia solar e eólica
Habitualmente, as pontes servem para fazer a ligação entre duas margens. Futuramente, as pontes podem vir a ter outra utilidade, para além dessa.
Isto porque, três designers italianos criaram um projecto que pretende transformar uma ponte comum num gerador de electricidade, usando apenas a energia do vento e do sol. As mentes que pensaram nesta ideia pertencem a Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino, que ficaram em segundo lugar, num concurso para a construção da ponte ideal que ligasse Bagnara Calabra e Scilla, em Itália.
Foi baptizado de Solar Wind e o seu conceito parece fazer muito sentido, uma vez que por norma, as pontes estão expostas a radiação solar intensa e ventos fortes.
Com este projecto, seria aproveitada tanto a energia solar como a eólica. O pavimento da estrada teria integrado na sua constituição uma rede de células solares revestidas com plástico transparente e resistente, que poderia fornecer cerca de 11.2 GWh por ano. Por sua vez, entre os pilares da ponte estariam colocadas turbinas eólicas, que poderiam gerar cerca de 36 GWh, o que é suficiente para alimentar aproximadamente 15 mil casas.
Isto porque, três designers italianos criaram um projecto que pretende transformar uma ponte comum num gerador de electricidade, usando apenas a energia do vento e do sol. As mentes que pensaram nesta ideia pertencem a Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino, que ficaram em segundo lugar, num concurso para a construção da ponte ideal que ligasse Bagnara Calabra e Scilla, em Itália.
Foi baptizado de Solar Wind e o seu conceito parece fazer muito sentido, uma vez que por norma, as pontes estão expostas a radiação solar intensa e ventos fortes.
Com este projecto, seria aproveitada tanto a energia solar como a eólica. O pavimento da estrada teria integrado na sua constituição uma rede de células solares revestidas com plástico transparente e resistente, que poderia fornecer cerca de 11.2 GWh por ano. Por sua vez, entre os pilares da ponte estariam colocadas turbinas eólicas, que poderiam gerar cerca de 36 GWh, o que é suficiente para alimentar aproximadamente 15 mil casas.
Renováveis representaram 28% da produção da elétrica dos Açores em 2010
A componente renovável correspondeu a 28 por cento da produção da elétrica açoriana EDA em 2010, refletindo acréscimos de rendimentos das centrais geotérmicas, hídricas e eólicas em funcionamento nas ilhas, revelou a empresa.
No ano passado, a produção de energia com recurso à geotermia, apenas explorada em Portugal na ilha de S. Miguel, aumentou 7,3 por cento, face a 2009, representando 20,4 por cento de toda a eletricidade lançada na rede da EDA, indicam os dados da elétrica regional a que a agência Lusa teve acesso.
A produção hídrica registou um aumento de 39,4 por cento e a eólica de 8,4 por cento, garantindo, no seu conjunto, uma quota de produção de 7,6 por cento.
No ano passado, a produção de energia com recurso à geotermia, apenas explorada em Portugal na ilha de S. Miguel, aumentou 7,3 por cento, face a 2009, representando 20,4 por cento de toda a eletricidade lançada na rede da EDA, indicam os dados da elétrica regional a que a agência Lusa teve acesso.
A produção hídrica registou um aumento de 39,4 por cento e a eólica de 8,4 por cento, garantindo, no seu conjunto, uma quota de produção de 7,6 por cento.
1 de fevereiro de 2011
Estudo afirma que Europa pode ter matriz 100% renovável até 2050
Para atingir a meta, seriam necessários fortes investimentos em transmissão e em geração eólica e solar.
Um sistema de transmissão totalmente integrado, capaz de fazer a energia transitar com facilidade por entre países, e o aproveitamento dos potenciais eólico e solar são apontados como caminho chave para que a Europa aumente a participação das fontes renováveis na sua matriz energética.
Com essas estratégias e fortes investimentos, o continente poderia chegar a 2030 com 68% de sua energia gerada por fontes renováveis e, em 2050, ter uma matriz até 97% limpa.
A conclusão é apresentada no estudo Battle of the Grids, lançado pelo Greenpeace na última semana.
O documento traça dois possíveis cenários para atingir as ousadas metas. Num deles, chamado "high grid", a Europa seria conectada ao Norte da África, o que permitiria ao bloco aproveitar a forte irradiação solar do continente africano para gerar energia. Com isso, os custos com produção de energia seriam menores, mas a transmissão exigiria mais recursos: estima-se que a solução custaria 581 biliões de euros entre 2030 e 2050.
Um sistema de transmissão totalmente integrado, capaz de fazer a energia transitar com facilidade por entre países, e o aproveitamento dos potenciais eólico e solar são apontados como caminho chave para que a Europa aumente a participação das fontes renováveis na sua matriz energética.
Com essas estratégias e fortes investimentos, o continente poderia chegar a 2030 com 68% de sua energia gerada por fontes renováveis e, em 2050, ter uma matriz até 97% limpa.
A conclusão é apresentada no estudo Battle of the Grids, lançado pelo Greenpeace na última semana.
O documento traça dois possíveis cenários para atingir as ousadas metas. Num deles, chamado "high grid", a Europa seria conectada ao Norte da África, o que permitiria ao bloco aproveitar a forte irradiação solar do continente africano para gerar energia. Com isso, os custos com produção de energia seriam menores, mas a transmissão exigiria mais recursos: estima-se que a solução custaria 581 biliões de euros entre 2030 e 2050.
Empresa norte-americana cria painel solar em forma de telha cerâmica
A empresa norte-americana SRS Energy desenvolveu uma placa fotovoltaica no formato de telha cerâmica, para que o cliente possa contar com o sistema de captação de energia solar sem ter que colocar painéis solares de formatos diferentes de suas telhas.
Segundo a SRS Energy, as telhas Solé, como são chamadas as placas, são feitas de um polímero de alto desempenho usado frequentemente nos pára-choques de automóveis, sendo leves, inquebráveis e recicláveis.
As placas têm o formato igual às telhas de cerâmica produzidas pela empresa parceira da SRS Energy, a E.U.Tile.
Segundo a SRS Energy, as telhas Solé, como são chamadas as placas, são feitas de um polímero de alto desempenho usado frequentemente nos pára-choques de automóveis, sendo leves, inquebráveis e recicláveis.
As placas têm o formato igual às telhas de cerâmica produzidas pela empresa parceira da SRS Energy, a E.U.Tile.
Energias Renováveis e Eficiência Energética - Portugal em destaque nos Emirados Árabes Unidos
Portugal despertou o interesse e a curiosidade de políticos, empresários, investidores e investigadores durante a World Future Energy Summit (WFES) 2011, um dos principais eventos mundiais associados às energias renováveis e eficiência energética que decorreu de 17 a 20 de Janeiro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Portugal esteve representado por mais de dez empresas nacionais associadas às energias renováveis e eficiência energética, num stand de 200 m2 que foi o primeiro e um dos poucos privilegiados a receber a visita do Príncipe herdeiro de Abu Dhabi e Chefe das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, General Sheikh Mohammmed bin Zayed Al Nahyan.
A prolongada presença do príncipe herdeiro no stand de Portugal, ao qual dedicou um quarto do tempo da visita real, apesar dos mais de 100 países representados na WFES, é um claro sinal do agrado que as soluções das empresas portuguesas mereceram daquele que deverá ser o próximo Chefe de Estado dos EAU. Nos dias seguintes, inúmeras figuras de alto nível político, empresarial e institucional visitaram o stand de Portugal, como por exemplo o Presidente da Agência Internacional de Energia, Nobuo Tanaka.
Portugal esteve representado por mais de dez empresas nacionais associadas às energias renováveis e eficiência energética, num stand de 200 m2 que foi o primeiro e um dos poucos privilegiados a receber a visita do Príncipe herdeiro de Abu Dhabi e Chefe das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, General Sheikh Mohammmed bin Zayed Al Nahyan.
A prolongada presença do príncipe herdeiro no stand de Portugal, ao qual dedicou um quarto do tempo da visita real, apesar dos mais de 100 países representados na WFES, é um claro sinal do agrado que as soluções das empresas portuguesas mereceram daquele que deverá ser o próximo Chefe de Estado dos EAU. Nos dias seguintes, inúmeras figuras de alto nível político, empresarial e institucional visitaram o stand de Portugal, como por exemplo o Presidente da Agência Internacional de Energia, Nobuo Tanaka.
Governo vai estudar soluções para atenuar preço da energia
O ministro da Economia, Vieira da Silva, revelou estar a estudar uma revisão do enquadramento do processo de formação de preços no sector energético.
Embora excluindo qualquer alteração ao actual modelo de regulação e livre concorrência, Vieira da Silva assumiu, no final da reunião da Concertação Social, a necessidade de um sistema energético que contribua para a competitividade da economia.
«O país tem um modelo de regulação do seu sector energético, que é um modelo assente na livre concorrência e depois tem um sistema de regulação, que é o responsável pela fixação dos preços, mas o modelo global que suporta este tipo de prática, o Governo comprometeu-se e vai fazê-lo, até ao final do primeiro trimestre, rever todo o seu enquadramento», revelou, em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença, o ministro da Economia.
Embora excluindo qualquer alteração ao actual modelo de regulação e livre concorrência, Vieira da Silva assumiu, no final da reunião da Concertação Social, a necessidade de um sistema energético que contribua para a competitividade da economia.
«O país tem um modelo de regulação do seu sector energético, que é um modelo assente na livre concorrência e depois tem um sistema de regulação, que é o responsável pela fixação dos preços, mas o modelo global que suporta este tipo de prática, o Governo comprometeu-se e vai fazê-lo, até ao final do primeiro trimestre, rever todo o seu enquadramento», revelou, em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença, o ministro da Economia.
Desenvolvido combustível 'carbono zero'
É uma descoberta revolucionária. Para além de não apresentar emissões de carbono, os primeiros dados indicam que este combustível poderá ser usado em qualquer motor de combustão interna existente nos nossos automóveis, sem necessidade de alterações mecânicas.
A Cella energy, sediada no Reino Unido, é a organização responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia. Este trabalho desenvolveu-se ao longo de quatro anos sob o máximo secretismo, no prestigioso Laboratório Rutherford Appleton, próximo de Oxford.
Este combustível, para além de não emitir gases de efeito de estufa durante a combustão, poderá apresentar um preço estável e competitivo a rondar os 25 cêntimos por litro.
De acordo com Stephen Voller, Director-Executivo da Cella Energy, a tecnologia foi desenvolvida utilizando materiais avançados que capturam e encapsulam energia através de uma técnica de nano-estruturação denominada coaxial electrospraying.
Os primeiros dados indicam que o combustível pode ser utlizado em motores de combustão interna sem necessidade de alterações mecânicas. “Desenvolvemos novas microesferas que podem ser usadas em veículos a gasolina e gasóleo já existentes para substituir os combustíveis derivados do petróleo”, refere Voller. “Os materiais são baseados em hidrogénio, e assim quando usados não produzem emissões de carbono, de forma semelhante ao que ocorre com os veículos eléctricos.”
A Cella energy, sediada no Reino Unido, é a organização responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia. Este trabalho desenvolveu-se ao longo de quatro anos sob o máximo secretismo, no prestigioso Laboratório Rutherford Appleton, próximo de Oxford.
Este combustível, para além de não emitir gases de efeito de estufa durante a combustão, poderá apresentar um preço estável e competitivo a rondar os 25 cêntimos por litro.
De acordo com Stephen Voller, Director-Executivo da Cella Energy, a tecnologia foi desenvolvida utilizando materiais avançados que capturam e encapsulam energia através de uma técnica de nano-estruturação denominada coaxial electrospraying.
Os primeiros dados indicam que o combustível pode ser utlizado em motores de combustão interna sem necessidade de alterações mecânicas. “Desenvolvemos novas microesferas que podem ser usadas em veículos a gasolina e gasóleo já existentes para substituir os combustíveis derivados do petróleo”, refere Voller. “Os materiais são baseados em hidrogénio, e assim quando usados não produzem emissões de carbono, de forma semelhante ao que ocorre com os veículos eléctricos.”
Governo brasileiro prevê que o sector eólico cresça 320% em dez anos
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê que as usinas eólicas no Brasil cresçam 320% em dez anos. Atualmente, as usinas eólicas instaladas somam 930,5 MW espalhados por 50 parques, dos quais 40 receberam apoio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).As hidrelétricas, principal fonte de geração do país, têm 110.000 MW instalados.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, espera que o governo realize este ano outro leilão a fim de comercializar 2 mil MW. Entre 2009 e 2010 o setor vendeu mais de 3.800 MW, previstos para entrar em operação até 2013.
A expectativa do diretor da entidade é que o número de usinas no país aumente para cerca de 200, com geração total de 5.319 MW.
Pelo Proinfa estão previstos neste ano mais 510 MW distribuídos por 14 parques eólicos, totalizando 1.440 MW.
O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, espera que o governo realize este ano outro leilão a fim de comercializar 2 mil MW. Entre 2009 e 2010 o setor vendeu mais de 3.800 MW, previstos para entrar em operação até 2013.
A expectativa do diretor da entidade é que o número de usinas no país aumente para cerca de 200, com geração total de 5.319 MW.
Pelo Proinfa estão previstos neste ano mais 510 MW distribuídos por 14 parques eólicos, totalizando 1.440 MW.
Energia eólica poderia abastecer 40% do Paraná, Brasil
No campo energético, as diferentes matrizes disponíveis no Estado demonstram que há meios de se atender uma provável expansão da demanda do setor industrial que, só com o crescimento econômico registrado em 2010, aumentou 5,8%. Tal direcionamento já foi mencionado durante a posse do novo diretor da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Lindolfo Zimmer, que assumiu o compromisso de excelência nos serviços da empresa, ao mesmo tempo em que destacou a intenção de investir em mercados promissores, sobretudo, o de energia eólica. Energia essa que aqui apresenta potencial de ventos capaz de atender 40% do consumo atual de eletricidade. Conforme medições divulgadas pela própria Copel, a produção de energia eólica pode chegar a 3.375 megawatts. Isso equivale a algo próximo ao que é produzido por cinco grupos geradores de Itaipu.
Redução de custos impulsiona uso de células de combustível
As novas torres do World Trade Center em Nova York serão abastecidas por células de combustível. Algumas filias da Whole Foods funcionam com células de combustível. Walmart, eBay, Google, Staples, Coca-Cola e outras grandes companhias também instalaram essas células nos últimos anos. A maioria dessas empresas afirma que não está usando as células de combustível apenas para reduzir o consumo de energia ou poluição, oferecer uma fonte de energia alternativa confiável ou atrair publicidade positiva. As empresas também querem economizar.
Se elas tiverem sucesso – e os resultados iniciais sugerem que isso possa acontecer – será graças ao fato de que os custos de células de combustível caíram significativamente nos últimos anos. Elas duram mais do que costumavam durar. E, além disso, os governos locais e federal ofereceram generosos subsídios.
“Há um grande número de exemplos em que apenas a economia de dinheiro já é suficiente para justificar a adoção dessa tecnologia”, diz Kerry-Ann Adamson, diretora de pesquisas da Pike Research.
Apesar disso, as células de combustível ainda são uma alternativa cara de geração de energia e elas não fazem sentido econômico para todos os negócios.
As células de combustível, que estão disponíveis em mais de meia dúzia de variedades, produzem energia a partir de reações químicas, em vez de queimar combustíveis para mover geradores, que é o método convencional utilizado. Como uma bateria, eles usam eletrodos positivos e negativos separados por um eletrólito. Mas, enquanto as baterias armazenam todos os componentes necessários para as reações químicas em um depósito específico, as células de combustível utilizam uma fonte externa de energia e ar da atmosfera. Como resultado, elas podem funcionar de maneira contínua enquanto houver um suprimento de combustível.
Se elas tiverem sucesso – e os resultados iniciais sugerem que isso possa acontecer – será graças ao fato de que os custos de células de combustível caíram significativamente nos últimos anos. Elas duram mais do que costumavam durar. E, além disso, os governos locais e federal ofereceram generosos subsídios.
“Há um grande número de exemplos em que apenas a economia de dinheiro já é suficiente para justificar a adoção dessa tecnologia”, diz Kerry-Ann Adamson, diretora de pesquisas da Pike Research.
Apesar disso, as células de combustível ainda são uma alternativa cara de geração de energia e elas não fazem sentido econômico para todos os negócios.
As células de combustível, que estão disponíveis em mais de meia dúzia de variedades, produzem energia a partir de reações químicas, em vez de queimar combustíveis para mover geradores, que é o método convencional utilizado. Como uma bateria, eles usam eletrodos positivos e negativos separados por um eletrólito. Mas, enquanto as baterias armazenam todos os componentes necessários para as reações químicas em um depósito específico, as células de combustível utilizam uma fonte externa de energia e ar da atmosfera. Como resultado, elas podem funcionar de maneira contínua enquanto houver um suprimento de combustível.
Instituto Português de Energia Solar vai ser criado em Évora
A Universidade de Évora anunciou a criação do Instituto Português de Energia Solar, que conta com o apoio do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento. A assinatura do memorando decorreu, no Simpósio “Alta Concentração Solar e Produção de Electricidade”, nas instalações desta universidade.
O Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, realçou o potencial da iniciativa com a ligação às empresas, no desenvolvimento científico-tecnológico da energia solar. Recordou ainda que o Alentejo é uma região com condições muito favoráveis à exploração deste recurso inesgotável.
Organizado em parceria com a Direcção-Geral de Energia e Geologia e a Cátedra BES – Energias Renováveis, da Universidade de Évora, o Simpósio “Alta Concentração Solar e Produção de Energia” contou ainda com a presença do Director-Geral de Energia e Geologia, do Reitor da Universidade de Évora, do Presidente da Câmara Municipal de Évora e ainda do Presidente da CCDRA.
O Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, realçou o potencial da iniciativa com a ligação às empresas, no desenvolvimento científico-tecnológico da energia solar. Recordou ainda que o Alentejo é uma região com condições muito favoráveis à exploração deste recurso inesgotável.
Organizado em parceria com a Direcção-Geral de Energia e Geologia e a Cátedra BES – Energias Renováveis, da Universidade de Évora, o Simpósio “Alta Concentração Solar e Produção de Energia” contou ainda com a presença do Director-Geral de Energia e Geologia, do Reitor da Universidade de Évora, do Presidente da Câmara Municipal de Évora e ainda do Presidente da CCDRA.
EDP corta expansão nos EUA pela primeira vez
Potência instalada em 2010 foi a mais baixa desde que a EDP comprou a Horizon, em 2007, deixando o grupo mais distante da concorrente Iberdrola.
O presidente da EDP, António Mexia, já havia dito que 2011 e 2012 seriam marcados por um abrandamento do ritmo de expansão nas eólicas, mas nos Estados Unidos da América (EUA) o corte já aconteceu.
Segundo os dados da associação eólica norte-americana (a AWEA), em 2010 a EDP Renováveis instalou 499 megawatts (MW) nos EUA, o valor mais baixo desde a compra da Horizon, pelas contas do Negócios. Os números oficiais da EDP Renováveis indicam que até Setembro tinham sido instalados 478 MW nos EUA.
O presidente da EDP, António Mexia, já havia dito que 2011 e 2012 seriam marcados por um abrandamento do ritmo de expansão nas eólicas, mas nos Estados Unidos da América (EUA) o corte já aconteceu.
Segundo os dados da associação eólica norte-americana (a AWEA), em 2010 a EDP Renováveis instalou 499 megawatts (MW) nos EUA, o valor mais baixo desde a compra da Horizon, pelas contas do Negócios. Os números oficiais da EDP Renováveis indicam que até Setembro tinham sido instalados 478 MW nos EUA.
Ikea disposta a analisar projectos de energias renováveis em Portugal
Nos últimos dois anos, o grupo Ikea tem somado torres eólicas em França e Alemanha. As 52 torres representam já 10% do consumo de electricidade das operações mundiais do grupo. Trabalhar de forma sustentável é compatível com redução de custos, relembra Kristina Johansson (na foto), directora-geral da Ikea Portugal desde Abril de 2010. E pode ser uma oportunidade de investimento, além dos 1,1 mil milhões de euros que a Ikea já destinou para sete lojas em Portugal.
Além dos actuais projectos de Loulé e Gaia ainda têm mais duas lojas previstas para Portugal. Sete lojas esgota o mercado português?
Sim, temos duas lojas a serem definidas, e uma provavelmente será no centro de Portugal. O que é importante é que estejamos bem representados, que os nossos clientes não tenham que andar muito para chegar às nossas lojas - normalmente não deve ser mais do que uma hora de distância. Com estas sete lojas cobrimos bastante bem essa necessidade.
Além dos actuais projectos de Loulé e Gaia ainda têm mais duas lojas previstas para Portugal. Sete lojas esgota o mercado português?
Sim, temos duas lojas a serem definidas, e uma provavelmente será no centro de Portugal. O que é importante é que estejamos bem representados, que os nossos clientes não tenham que andar muito para chegar às nossas lojas - normalmente não deve ser mais do que uma hora de distância. Com estas sete lojas cobrimos bastante bem essa necessidade.
Eólica offshore em alta na Europa
A capacidade instalada de usinas eólicas offshore na Europa registrou, em 2010, um crescimento recorde de 51% em relação ao ano anterior, com a entrada de mais 308 turbinas. Segundo a European Wind Energy Association (EWEA), as unidades acrescentaram um total de 883 megawatt (MW), totalizando um investimento de cerca de 2,6 bilhões de euros. Com a instalação de nove parques eólicos em cinco países, a base instalada de eólicas offshore atingiu a marca de 2.964 MW.
A EWEA destacou que a atual base instalada fornece energia elétrica para 2,9 milhões de condomínios da União Europeia. No total, são 1.136 turbinas implantadas, que em um ano de vento em condições normais seriam capazes de produzir 11,5 terawatts-hora (TWh) de eletricidade. O ranking é liderado pelo Reino Unido com 1.341 MW, seguido pela (854 MW), Holanda (249 MW), Bélgica (195 MW), Suécia (164 MW), Alemanha (92 MW), Irlanda (25 MW), Finlândia (26 MW) e da Noruega 2,3 MW.
“O crescimento regitrado em 2010 estabelece um novo recorde para a energia eólica offshore na Europa. Os 29 novos modelos de turbinas offshore anunciados no ano passado mostram o compromisso desta indústria para combater as alterações climáticas, criar empregos verdes, exportar, reduzindo nossa dependência do combustível importado”, analisa Christian Kajaer, chefe executivo da EWEA. Nos últimos dois anos, chegaram ao mercado 44 novos modelos de turbinas.
A EWEA destacou que a atual base instalada fornece energia elétrica para 2,9 milhões de condomínios da União Europeia. No total, são 1.136 turbinas implantadas, que em um ano de vento em condições normais seriam capazes de produzir 11,5 terawatts-hora (TWh) de eletricidade. O ranking é liderado pelo Reino Unido com 1.341 MW, seguido pela (854 MW), Holanda (249 MW), Bélgica (195 MW), Suécia (164 MW), Alemanha (92 MW), Irlanda (25 MW), Finlândia (26 MW) e da Noruega 2,3 MW.
“O crescimento regitrado em 2010 estabelece um novo recorde para a energia eólica offshore na Europa. Os 29 novos modelos de turbinas offshore anunciados no ano passado mostram o compromisso desta indústria para combater as alterações climáticas, criar empregos verdes, exportar, reduzindo nossa dependência do combustível importado”, analisa Christian Kajaer, chefe executivo da EWEA. Nos últimos dois anos, chegaram ao mercado 44 novos modelos de turbinas.
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