28 de fevereiro de 2011

EDP volta-se para o mar

Até ao fim do verão a eólica flutuante estará a produzir energia no mar, ao largo da Póvoa de Varzim. A ideia de uma eólica flutuante surgiu no Canadá, mas é em Sever do Vouga que se vai tornar realidade.

A metalomecânica A. Silva Matos já está a produzir as várias componentes do protótipo Windfloat para a EDP Renováveis, que a partir de junho deverão seguir para a doca da Lisnave, em Setúbal, onde serão montadas.

Para sermos mais precisos é aqui que o Windfloat (inventado pelos canadianos da Principle Power) ganhará a forma definitiva. Uma estrutura metálica com 121 metros de altura - ver infografia em baixo - que depois será rebocada por via marítima até à Aguçadoura, na Póvoa de Varzim.

É ao largo da costa desta zona do país que será ancorado ao fundo mar o Windfloat, até final do verão.Porquê nesta altura? "Porque é quando as condições de mar nos permitem instalar em total segurança um equipamento como este em offshore", explica Jorge Cruz Morais, administrador da EDP.

E a expectativa é grande, pois trata-se de um protótipo único a nível mundial. "Se resultar, como esperamos, pode ser o início de uma nova frente de negócio, para nós e para o país", nota o gestor.

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