28 de fevereiro de 2011

Governo brasileiro quer eletrodoméstico eficiente

Para intensificar o combate ao desperdício de energia, que causa um prejuízo de, pelo menos, R$ 10 bilhões por ano, o governo pretende ampliar o número de eletrodomésticos que consomem menos energia elétrica.

Nos próximos dois anos, aparelhos de micro-ondas, ventiladores, ferros e chuveiros elétricos serão incluídos em programas de certificação de consumo.

Eles receberão o selo do Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica), que indica que o eletrodoméstico consome menos energia.

A expectativa é que esses produtos possam gastar até 50% menos, a exemplo do que acontece com eletrodomésticos que já são certificados nesse quesito.

Os aparelhos mais eficientes garantem, em média, uma economia de 1,5% de toda a energia gerada no país. Em um ano, isso equivale ao fornecimento de energia para uma cidade com 3 milhões de casas. São reduzidas, ao mesmo tempo, emissões de gás carbônico correspondentes ao que 50 mil carros lançam na atmosfera todo ano.

Com a entrada desses novos eletrodomésticos, a economia pode chegar a até 3% do total consumido.

"À medida que o poder aquisitivo da população brasileira cresce, as pessoas compram mais eletrodomésticos, e o consumo aumenta. Identificamos a necessidade de estender a aplicação do selo a outros produtos que vêm sendo bastante consumidos pela população, como o forno de micro-ondas", explica o chefe da divisão de eficiência energética do Procel, Emerson Salvador.


Sem comentários:

Enviar um comentário