Folhas secas, ramos e troncos. Basicamente, usar a lenha não só para produzir calor, mas também para dar luz. A ideia não é nova, trata-se de usar um motor de combustão ligado a uma turbina que ao girar produz energia elétrica, mas curiosamente em Portugal dos cinco concursos mais recentes para a construção de centrais de biomassa (um deles no Algarve, em Monchique) nenhum teve interessados à altura.
"Acredito que tenha sido porque os produtores florestais, ao analisarem os valores de investimento e o preço a que lhes pagariam a energia elétrica, consideraram que o negócio não era interessante", analisa Miguel Nunes, engenheiro da ALGAR. A empresa é responsável pela recolha e valorização dos resíduos sólidos no Algarve e é um dos parceiros envolvidos num projeto comunitário - o PROFORBIOMED, desenvolvido em Portugal e outros cinco países mediterrânicos (Espanha, França, Itália, Grécia e Eslovénia).
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