Dois anos e meio após a privatização, a Aquapor é uma empresa diferente. Pelas mãos dos novos accionistas, a DST/ABB, a holding de águas e saneamento saiu do vermelho , passando de perdas 236 mil euros em 2008 para lucros de quase 6,5 milhões em 2010.
Para 2011, as expectativas são animadoras: 7,1 milhões de euros de lucro, segundo Diogo Faria de Oliveira, administrador da Aquapor.
«O crescimento tem sido um sucesso, inclusivamente superando os objectivos traçados», diz, em entrevista ao SOL, adiantando que o volume de negócios subiu em todas as participadas, numa média anual de 8,8%. A meta traçada pela gestão para o triénio 2009-2011 era chegar a 134 milhões de euros, contra os 104 milhões registados em 2008. «Mas este desígnio também vai ser superado: fechámos 2010 com 125,7 milhões de euros e no fim deste ano prevemos atingir os 146,7 milhões».
Com o mercado das concessões de águas e saneamento «praticamente parado em Portugal nos últimos dois anos», o responsável justifica o crescimento da Aquapor com o aumento natural das tarifas das concessões - aprovadas pelo regulador ERSAR - e com a legalização de ligações clandestinas e ilegais.
«Acabámos por constatar que eram em número muito superior ao que prevíamos. Graças a um grande esforço de monitorização e cadastração acabaram por aumentar em muito os proveitos», esclarece o administrador.
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