A portuguesa EDP Renováveis, a espanhola Iberdrola ou a austríaca OMV/Petrom são algumas das empresas que estão a olhar para o mercado romeno como “um dos últimos locais da Europa onde há condições atraentes” para desenvolver projectos de energia eólica.
Segundo explica o Financial Times, a Roménia tem ventos fortes, grandes áreas despovoadas e um generoso sistema de incentivos governamentais à criação de parques eólicos. Três argumentos que estão a levar as empresas energéticas europeias a “correrem” para aquele país.
O FT dá o exemplo da vila de Fantanele, onde as turbinas eólicas foram, numa fase inicial, mal recebidas – “as pessoas estavam cépticas ao início, por causa da azáfama durante a sua construção e a preocupação de que as suas culturas seriam estragadas”, explicou Gheorghe Popescu, presidente da câmara – mas agora são consideradas indispensáveis, ao ponto da população local lutar por elas.
“Muitas das pessoas estão a perguntar se as empresas energéticas vão aumentar o parque, porque querem que as turbinas cheguem também aos seus terrenos”, afirma Gheorghe Popescu.
Com um rendimento médio de 100 euros por mês, a população local consegue angariar, por ano, perto de 3.000 euros só do aluguer do terreno.
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