Numa altura em que o nuclear está a ser posto em causa, a Europa e o mundo voltam-se ainda mais para as fontes renováveis.
Eram 5.45 em Portugal quando um sismo de magnitude 8,9 na escala de Richter atingiu o Norte do Japão. Seguiram-se dois tsunamis que devastaram o Norte do país e uns dias depois, apesar da destruição e do elevado número de vítimas, a preocupação passou a ser as centrais nucleares afectadas pela catástrofe: Onagawa e Fukushima, onde o risco de explosão parecia ser iminente.
A Europa apressou-se a considerar a situação nuclear japonesa como "apocalíptica", nas palavras do comissário europeu para a Energia, Günther Oettinger, e a questão da segurança nuclear entrou na ordem do dia, levando os governos a planear diversos testes de stress às centrais europeias. A última decisão tomada veio de terras alemãs e suíças. Segundo o anúncio feito no início desta semana, os dois países revolveram abandonar este tipo de produção eléctrica até 2022.
Com menos uma fonte de energia, as energias renováveis adquirem agora uma importância crescente na Europa, numa corrida da qual Portugal parte no grupo da frente.
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