12 de fevereiro de 2010

Carros eléctricos: aumento de poluição é «disparate»

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) do Porto considerou um «disparate» e um «absurdo completo» um estudo que defende que a circulação de automóveis eléctricos aumenta a emissão de gases poluentes.
«Portugal, mesmo que não tivesse energia eólica, só com a transferência de veículos de transporte com motores de combustão interna para veículos eléctricos teria uma redução líquida nas emissões de dióxido de carbono e na importação de combustíveis» fósseis, sustentou o director do INESC do Porto, Vladimiro Miranda.
O responsável defendeu que a diminuição das emissões de gases poluentes e da importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, ocorre «imediatamente», desde que haja, por exemplo, «um parque de produção» de energia que inclua centrais a gás. Ora, produzindo Portugal energia eólica, energia renovável extraída a partir do vento, a vantagem será «maior», já que o país poderá «valorizar essa energia» com a sua «correcta combinação» com o armazenamento de energia eléctrica nas barragens e nas baterias dos automóveis, sustenta o docente.

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