"A microgeração é um mercado estável mas extremamente deficitário em termos de licenciamento. A tarifa [paga aos microprodutores] é generosa, excessivamente generosa. Não existe uma estratégia de qual será a tendência para o sector para os próximos anos." Muitas críticas numa só voz.
A conferência "Energia 2020", na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, projectou o futuro desta indústria, indicando que a margem de crescimento é elevada. Mas ainda está limitada. Pedro Ferreira, director de planeamento da EDP, disse que a meta governamental de ter 1.500 megawatts (MW) de potência solar em Portugal "é absolutamente essencial". Mas primeiro, realçou Pedro Ferreira, "há que desbloquear o processo de licenciamento". E também "adequar a actual tarifa à evolução do custo das tecnologias, o que poderá ter um sentido descendente no caso do fotovoltaico ou ascendente na energia solar de concentração".
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