A participação de fontes renováveis no Brasil atingiu o maior patamar em quase duas décadas, chegando a 47,3% da matriz energética nacional em 2009. “É o maior índice desde 1992, quando o uso da lenha e do carvão vegetal ainda era mais intenso no País”, informaram os dados preliminares do Balanço Energético Nacional 2010, divulgados ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Um dos fatores responsáveis por tais índices é um menor uso da geração de eletricidade via despacho de combustíveis para usinas térmicas. O consumo de energia elétrica foi de 509,5TWh, alta de 0,6%; caiu, porém, em 30,6%, o uso de fontes não renováveis.
O que favoreceu esse cenário é o bom momento dos reservatórios brasileiros. A eletricidade de origem hidráulica teve alta de 4,8%, totalizando 433,1TWh - o que, aliado ao crescimento de 17,6% da geração a biomassa e 5,1% das eólicas, fez com que o uso de fontes renováveis na matriz elétrica superasse os 90% do consumo total no País.
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