O consumo mundial de energia vai crescer 53 por cento entre 2008 e 2035, sendo a China e a Índia responsáveis por metade desse crescimento, de acordo com um documento do governo dos Estados Unidos, hoje divulgado.
Um relatório do Departamento Norte-Americano da Energia ('International Energy Outlook 2011') prevê que a China e a Índia, "os motores predominantes do aumento da procura de energia" serão, em conjunto, responsáveis por 31 por cento do consumo mundial de energia em 2035, acima dos 21 por cento de 2008.
"Em 2035, o consumo energético estimado da China é 68 por cento superior ao dos Estados Unidos", calcula-se no relatório, que refere que o crescimento de 53 por cento no consumo mundial de energia entre 2008 e 2035 equivale a uma taxa anual de crescimento de 1,6 por cento.
26 de setembro de 2011
Honda abre «área de serviço» de hidrogénio
Fica nos terrenos da sua fábrica de Swindon (Inglaterra), mas está disponível para todos os utilizadores (neste caso equipas de desenvolvimento) de automóveis a hidrogénio: a Honda abriu o primeiro posto de abastecimento público do Reino Unido.
Construído e operado pela companhia de gás BOC (do Grupo Linde), o posto está preparado para abastecimentos a pressões de 350 e 700 bar, as utilizadas nos veículos que diversas marcas têm em desenvolvimento.
Há já longos anos que a Honda está entre a cerca de meia-dúzia de marcas que aposta forte no futuro da chamada «sociedade do hidrogénio», como alternativa viável e não poluente à actual «sociedade do petróleo». O seu mais recente protótipo é o FCX Clarity, na foto a ser abastecido.
Construído e operado pela companhia de gás BOC (do Grupo Linde), o posto está preparado para abastecimentos a pressões de 350 e 700 bar, as utilizadas nos veículos que diversas marcas têm em desenvolvimento.
Há já longos anos que a Honda está entre a cerca de meia-dúzia de marcas que aposta forte no futuro da chamada «sociedade do hidrogénio», como alternativa viável e não poluente à actual «sociedade do petróleo». O seu mais recente protótipo é o FCX Clarity, na foto a ser abastecido.
Gamesa quer até 15% da geração eólica marítima em 2020
A fabricante de turbinas eólicas Gamesa afirmou nesta terça-feira que pretende ter, em 2020, uma fatia de até 15% do mercado eólico marítimo (offshore), um dos vetores do crescimento do setor. "Nossa participação atual no mercado terrestre está ao redor de 7%. Meu objetivo não seria somente alcançá-la no mercado offshore, mas duplicá-la, ficando entre 12% e 15% em 2020. Acredito que haverá menos competidores no mercado de geração eólica marítima", disse à Reuters o presidente da companhia, Jorge Calvet.
Atualmente, a geração de energia eólica marítima da Gamesa ainda não alcançou fase comercial. A empresa está desenvolvendo duas famílias de turbinas eólicas marítimas de 5 MW e 6-7MW, baseadas em lançamentos anteriores de menor potência.
Atualmente, a geração de energia eólica marítima da Gamesa ainda não alcançou fase comercial. A empresa está desenvolvendo duas famílias de turbinas eólicas marítimas de 5 MW e 6-7MW, baseadas em lançamentos anteriores de menor potência.
Espanha prepara-se para cortar nos subsídios à eólica
O governo espanhol está já a preparar um novo regime regulatório que defina os subsídios à produção eólica, para parques que iniciem a produção em 2013. A proposta é mais restritiva do que o actual quadro legal, propondo cortes tanto nos prémios de produção, como no número de horas e quadro temporal remunerado em regime especial, avança o jornal espanhol Cinco Días.
Na prática, a proposta limita os subsídios a 1500 horas anuais de produção eólica e a um quadro temporal de 12 anos (até 2025). Em comparação, o regime actualmente em vigor estabelecia um período de 20 anos
O diário espanhol avança ainda que o modelo delineado por Madrid estabelece uma base remuneratória, que será variável e actualizada anualmente. O limite de horas subsidiadas permitirá que os parques fiquem sujeitos às condições de mercado.
Na prática, a proposta limita os subsídios a 1500 horas anuais de produção eólica e a um quadro temporal de 12 anos (até 2025). Em comparação, o regime actualmente em vigor estabelecia um período de 20 anos
O diário espanhol avança ainda que o modelo delineado por Madrid estabelece uma base remuneratória, que será variável e actualizada anualmente. O limite de horas subsidiadas permitirá que os parques fiquem sujeitos às condições de mercado.
Empresas da Eletrobras buscam parceiras para estudo sobre solar
As empresas do grupo Eletrobras Eletrosul, Chesf, Furnas e Eletronorte, estão buscando parcerias para elaborar propostas ao projeto sobre a inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética.
As companhias, segundo comunicado à imprensa da Eletrosul nesta quarta-feira, abriram chamada pública para buscar parcerias entre instituições de ensino e pesquisa nacionais, que devem se inscrever até 30 de setembro.
As propostas se destinam ao projeto estratégico "Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira", lançado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em agosto.
As companhias, segundo comunicado à imprensa da Eletrosul nesta quarta-feira, abriram chamada pública para buscar parcerias entre instituições de ensino e pesquisa nacionais, que devem se inscrever até 30 de setembro.
As propostas se destinam ao projeto estratégico "Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira", lançado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em agosto.
China quer mais cooperação com EUA nas renováveis
O vice-premeiro-ministro chinês Li Keqiang, pediu hoje ao Secretário norte-americano da Energia, Steven Chu, uma maior troca de ideias para aumentar a cooperação energética entre os dois países, principalmente no setor das renováveis.
Steven Chu, de origem chinesa, afirmou numa reunião que manteve com Li Keqing em Pequim que os Estados Unidos concedem grande importância à cooperação energética com a China e que o setor será impulsionado aos vários níveis, desde o governamental ao empresarial.
Já Li Keqiang, apontado como um forte ´candidato´ a líder do governo chinês, destacou, por sus vez, que a cooperação no setor não só aprofundará as relações bilaterais como ajudará ao crescimento global e do mercado energético.
Steven Chu, de origem chinesa, afirmou numa reunião que manteve com Li Keqing em Pequim que os Estados Unidos concedem grande importância à cooperação energética com a China e que o setor será impulsionado aos vários níveis, desde o governamental ao empresarial.
Já Li Keqiang, apontado como um forte ´candidato´ a líder do governo chinês, destacou, por sus vez, que a cooperação no setor não só aprofundará as relações bilaterais como ajudará ao crescimento global e do mercado energético.
Greenpeace apresenta terceira edição de projeto [R]evolução energética
“A ameaça de mudança climática, causada pelo aumento das temperaturas globais, é o desafio ambiental mais significativo que o mundo enfrenta no começo do século XXI”. A afirmação é da organização ambientalista Greenpeace, na terceira edição do projeto [R]evolução energética: um futuro energético sustentável para Argentina. O relatório foi apresentado na manhã de hoje (21) em entrevista coletiva realizada por Sven Teske, diretor da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Internacional.
No relatório, Greenpeace alerta para a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para manter a temperatura global “dentro de um limite aceitável”. Para isso, a organização destaca que é preciso realizar uma “[r]evolução energética”, já que o principal gás de efeito estufa, segundo o relatório, é o dióxido de carbono (CO2), produzido pelo uso de combustíveis fósseis para energia e transporte.
No relatório, Greenpeace alerta para a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para manter a temperatura global “dentro de um limite aceitável”. Para isso, a organização destaca que é preciso realizar uma “[r]evolução energética”, já que o principal gás de efeito estufa, segundo o relatório, é o dióxido de carbono (CO2), produzido pelo uso de combustíveis fósseis para energia e transporte.
ONU quer energia renovável e acessível
O Fórum do Setor Privado 2011, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Pacto Global na última terça-feira, dia 20 de setembro, em Nova York (EUA), reuniu mais de 300 lideranças do setor elétrico mundial, entre representantes de governos e empresários para discutir a energia renovável e acessível para todos.
Da parte do Brasil, participaram o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto (representando o ministro Edison Lobão), e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek.
O fórum presidido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, foi realizado com o objetivo de formular estratégias visando à universalização dos serviços de eletricidade, aliada ao aumento da participação de fontes renováveis de energia na matriz energética mundial.
A formulação dessas estratégias também faz parte de uma série de encontros preparatórios para a Conferência Rio+20, que a ONU irá promover no Rio de Janeiro em junho de 2012. O objetivo da ONU é, até 2030, assegurar acesso universal a serviços de energia modernos, melhorar a eficiência da energia global em 40% e aumentar a participação de fontes renováveis na matriz mundial para 30%. Atualmente, a média dos países da OCDE é de apenas 6%.
Da parte do Brasil, participaram o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto (representando o ministro Edison Lobão), e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek.
O fórum presidido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, foi realizado com o objetivo de formular estratégias visando à universalização dos serviços de eletricidade, aliada ao aumento da participação de fontes renováveis de energia na matriz energética mundial.
A formulação dessas estratégias também faz parte de uma série de encontros preparatórios para a Conferência Rio+20, que a ONU irá promover no Rio de Janeiro em junho de 2012. O objetivo da ONU é, até 2030, assegurar acesso universal a serviços de energia modernos, melhorar a eficiência da energia global em 40% e aumentar a participação de fontes renováveis na matriz mundial para 30%. Atualmente, a média dos países da OCDE é de apenas 6%.
EDP quer postos para carregar carros eléctricos a 500 euros
A mobilidade eléctrica vai aumentar com a descida de custos da tecnologia utilizada.
A mobilidade eléctrica começa a tornar-se uma realidade, mas para isso tem de existir uma integração entre ‘smart grids' e ‘smart charging' defendeu o presidente da EDP Inovação, António Vidigal, para quem grande parte da energia utilizada "deve ser renovável em 2050. Mas esta tem um problema, é volátil e intermitente".
"Devemo-nos colocar desafios difíceis, como, por exemplo, um posto de carregamento a 500 euros", realçou aquele responsável da EDP, comparando o custo do automóvel Tata Nano, de dois mil dólares, com o custo de um posto de carregamento que é de dois mil euros.
A mobilidade eléctrica começa a tornar-se uma realidade, mas para isso tem de existir uma integração entre ‘smart grids' e ‘smart charging' defendeu o presidente da EDP Inovação, António Vidigal, para quem grande parte da energia utilizada "deve ser renovável em 2050. Mas esta tem um problema, é volátil e intermitente".
"Devemo-nos colocar desafios difíceis, como, por exemplo, um posto de carregamento a 500 euros", realçou aquele responsável da EDP, comparando o custo do automóvel Tata Nano, de dois mil dólares, com o custo de um posto de carregamento que é de dois mil euros.
EDP prefere empresa do sector energético para comprar posição do Estado
A eléctrica nacional prefere que os 20% do capital que o Estado vai privatizar sejam adquiridos por uma empresa do sector energético.
O administrador financeiro (CFO) da EDP, Nuno Alves, disse à agência Reuters que os 20% do capital que o estado português vai privatizar devem ser comprados, preferencialmente, por uma empresa do sector energético, em detrimento de um puro investidor financeiro.
"É evidente que um player industrial aporta um plano industrial que um financeiro não aporta, é evidente que haveria benefícios estratégicos e, se conseguíssemos, atrair um player industrial poderia ter vantagens para a EDP", disse Nuno Alves, à margem de uma conferência.
O administrador financeiro (CFO) da EDP, Nuno Alves, disse à agência Reuters que os 20% do capital que o estado português vai privatizar devem ser comprados, preferencialmente, por uma empresa do sector energético, em detrimento de um puro investidor financeiro.
"É evidente que um player industrial aporta um plano industrial que um financeiro não aporta, é evidente que haveria benefícios estratégicos e, se conseguíssemos, atrair um player industrial poderia ter vantagens para a EDP", disse Nuno Alves, à margem de uma conferência.
Cientista de 19 anos cria placa solar 40% mais eficiente
Placa criada por Eden Full acompanha a rotação do sol, de modo a aproveitar melhor a incidência dos raios, a partir de sistema de metais e molas, ou seja, sem gasto de energia extra
Aos 9 anos, Eden Full construiu seu primeiro carrinho movido a energia solar. Ela não parou por aí e seguiu inventando, especialmente depois de entrar na prestigiosa universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que a ajudou a patentear um mecanismo simples, mas genial, que custa US$ 10 e promete aumentar a eficiência dos painéis solares em 40%.
Hoje, aos 19 anos, Eden acabou de vencer o Startups for Good Challenge no Social Good Summit, e faturou US$ 10 mil dólares para continuar o desenvolvimento da sua ideia. Não que ela precise de mais um incentivo. Só este ano, ela já ganhou outros 4 prêmios de inovação científica e seus advogados de patente (é sério, ela disse que tem) já fecharam acordos com grandes fabricantes para aproveitar sua ideia. Agora que tiramos o objeto de inveja, qual é a sacada genial de Eden?
Aos 9 anos, Eden Full construiu seu primeiro carrinho movido a energia solar. Ela não parou por aí e seguiu inventando, especialmente depois de entrar na prestigiosa universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que a ajudou a patentear um mecanismo simples, mas genial, que custa US$ 10 e promete aumentar a eficiência dos painéis solares em 40%.
Hoje, aos 19 anos, Eden acabou de vencer o Startups for Good Challenge no Social Good Summit, e faturou US$ 10 mil dólares para continuar o desenvolvimento da sua ideia. Não que ela precise de mais um incentivo. Só este ano, ela já ganhou outros 4 prêmios de inovação científica e seus advogados de patente (é sério, ela disse que tem) já fecharam acordos com grandes fabricantes para aproveitar sua ideia. Agora que tiramos o objeto de inveja, qual é a sacada genial de Eden?
China investirá US$ 313 bi para impulsionar energias limpas
A China investirá US$ 313 bilhões para impulsionar a energia não poluente até 2015 e reduzir a emissão de carbono em 15% em relação a 2010, informou neste domingo o China Daily.
Assim anunciou ao jornal oficial Xie Zhenhua, vice-presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão planejador da política econômica da China.
O investimento multimilionário previsto será dedicado a desenvolver projetos pilotos em diversas partes do país e a estabelecer uma centena de bases de demonstração de como utilizar os recursos energéticos.
Assim anunciou ao jornal oficial Xie Zhenhua, vice-presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, principal órgão planejador da política econômica da China.
O investimento multimilionário previsto será dedicado a desenvolver projetos pilotos em diversas partes do país e a estabelecer uma centena de bases de demonstração de como utilizar os recursos energéticos.
20 de setembro de 2011
Nova turbina eólica promete produzir três vezes mais energia que as atuais
A energia eólica, apesar de limpa, é muitas vezes considerada uma alternativa pouco prática às fontes fósseis, pois além de mais cara, necessita de muito espaço para gerar eletricidade. Mas essa visão pode mudar com uma nova descoberta da Universidade de Kyushu, no Japão, que revelou que uma nova tecnologia eólica pode triplicar a produção energética das turbinas sem a necessidade de aumentá-las de tamanho. O novo método poderá revolucionar a produção energética e tornar nosso futuro muito mais limpo.
De acordo com Yuji Ohya, líder da pesquisa, a lente eólica - como é chamada a nova tecnologia desenvolvida - consiste em um anel e circunscreve a área das pás dos geradores, e foca, direciona e acelera o fluxo de ar nas lâminas, o que permite que o sistema gere entre duas e três vezes mais energia que as turbinas comuns.
Além disso, a estrutura de 112 metros de diâmetro reduz a poluição sonora produzida pelos geradores e aumenta também a segurança do sistema. Segundo Yuji Ohya, o melhor uso dessa estrutura eólica é offshore, e seu design, criado na Exibição Internacional de Energias Renováveis de Yokohama em 2010 tem uma plataforma hexagonal, dispondo as turbinas em uma formação de colmeia, o que as torna muito mais adaptáveis a locais de difícil acesso.
A nova tecnologia, além de melhorar a produtividade dos geradores eólicos, tornaria também a eletricidade eólica mais prática e aplicável, já que a mesma área construída poderia produzir até três vezes mais energia.
De acordo com Yuji Ohya, líder da pesquisa, a lente eólica - como é chamada a nova tecnologia desenvolvida - consiste em um anel e circunscreve a área das pás dos geradores, e foca, direciona e acelera o fluxo de ar nas lâminas, o que permite que o sistema gere entre duas e três vezes mais energia que as turbinas comuns.
Além disso, a estrutura de 112 metros de diâmetro reduz a poluição sonora produzida pelos geradores e aumenta também a segurança do sistema. Segundo Yuji Ohya, o melhor uso dessa estrutura eólica é offshore, e seu design, criado na Exibição Internacional de Energias Renováveis de Yokohama em 2010 tem uma plataforma hexagonal, dispondo as turbinas em uma formação de colmeia, o que as torna muito mais adaptáveis a locais de difícil acesso.
A nova tecnologia, além de melhorar a produtividade dos geradores eólicos, tornaria também a eletricidade eólica mais prática e aplicável, já que a mesma área construída poderia produzir até três vezes mais energia.
ONU revela que investimento em energias “limpas” atingiu os 243 mil milhões de dólares em 2010
O ano passado foi um ano recorde para as energias limpas, dado que o investimento mundial atingiu um nível “histórico” de 243 mil milhões de dólares (cerca de 177 mil milhões de euros), informou a ONU.
Estes valores foram avançados ontem pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento (Pnud), no lançamento de um guia para ajudar os países mais pobres a aproveitar os financiamentos climáticos, seja de fundos ou de doadores. “Estamos a dar aos Governos uma receita de como aceder a mais financiamento e como melhorar a gestão das actividades para minimizar os efeitos das alterações climáticas”, explicou em comunicado Olav Kjorven, do Pnud, referindo-se ao guia “Blending Climate Finance through National Climate Funds”.
Actualmente, mais de 50 fundos internacionais e 45 mercados de carbono disponibilizam milhões de dólares às acções climáticas a nível nacional. Entre 2009 e 2010, o investimento mundial no sector da energia “limpa” cresceu 30 por cento, atingindo o nível recorde de 243 mil milhões de dólares (cerca de 177 mil milhões de euros).
Estes valores foram avançados ontem pelo Programa da ONU para o Desenvolvimento (Pnud), no lançamento de um guia para ajudar os países mais pobres a aproveitar os financiamentos climáticos, seja de fundos ou de doadores. “Estamos a dar aos Governos uma receita de como aceder a mais financiamento e como melhorar a gestão das actividades para minimizar os efeitos das alterações climáticas”, explicou em comunicado Olav Kjorven, do Pnud, referindo-se ao guia “Blending Climate Finance through National Climate Funds”.
Actualmente, mais de 50 fundos internacionais e 45 mercados de carbono disponibilizam milhões de dólares às acções climáticas a nível nacional. Entre 2009 e 2010, o investimento mundial no sector da energia “limpa” cresceu 30 por cento, atingindo o nível recorde de 243 mil milhões de dólares (cerca de 177 mil milhões de euros).
EDP Renováveis assegura venda de energia nos EUA durante 19 anos
A EDP Renováveis assinou um novo contrato para vender energia durante 19 anos num parque eólico do estado norte-americano de Iowa.
O contrato, do qual a empresa portuguesa deu conhecimento hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi celebrado através de uma subsidiária da eléctrica a operar nos Estados Unidos, a EDP Renewables North America LLC, com a Tennessee Valley Authority.
Com o novo contrato, a EDP Renováveis reduz a exposição “à volatilidade de curto prazo” dos preços de electricidade no mercado norte-americano para 663 MW, que representa 9% da capacidade instalada nos EUA pela eléctrica portuguesa.
O contrato, do qual a empresa portuguesa deu conhecimento hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi celebrado através de uma subsidiária da eléctrica a operar nos Estados Unidos, a EDP Renewables North America LLC, com a Tennessee Valley Authority.
Com o novo contrato, a EDP Renováveis reduz a exposição “à volatilidade de curto prazo” dos preços de electricidade no mercado norte-americano para 663 MW, que representa 9% da capacidade instalada nos EUA pela eléctrica portuguesa.
Chineses voltam a Portugal para pressionar compra da EDP
Responsáveis da China Power reuniram-se esta semana em Lisboa com o Governo e com a EDP, liderada por António Mexia.
Altos responsáveis da China Power International voltaram esta semana a Lisboa para intensificarem os contactos com as autoridades nacionais, com o intuito de a empresa chinesa entrar no capital da EDP, no âmbito do processo de privatização em curso.
Esta viagem surge cerca de duas semanas depois da visita do primeiro-ministro português à Alemanha, onde Passos Coelho intensificou contactos com as eléctricas germânicas que demonstram interesse em entrar no capital da EDP. E também depois de a gigante mundial GDF Suez ter assumido através do seu presidente, Gérard Mestrallet, estar atenta à privatização da eléctrica liderada por António Mexia.
Altos responsáveis da China Power International voltaram esta semana a Lisboa para intensificarem os contactos com as autoridades nacionais, com o intuito de a empresa chinesa entrar no capital da EDP, no âmbito do processo de privatização em curso.
Esta viagem surge cerca de duas semanas depois da visita do primeiro-ministro português à Alemanha, onde Passos Coelho intensificou contactos com as eléctricas germânicas que demonstram interesse em entrar no capital da EDP. E também depois de a gigante mundial GDF Suez ter assumido através do seu presidente, Gérard Mestrallet, estar atenta à privatização da eléctrica liderada por António Mexia.
ADENE apoia novas medidas de eficiência energética
Agência para a Energia lança esta quinta-feira três novos concursos no âmbito do Programa GERE, para comparticipar a fundo perdido a aquisição de equipamentos eficientes nos sectores da Agricultura, Indústria, Comércio e Serviços.
O Programa GERE - que surgiu no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) – tem um orçamento de 814 mil euros. Segundo a ADENE, as medidas vão permitir diminuir o consumo de energia eléctrica em 27,7 GWh/ano, correspondendo a 2,2 milhões de euros em custos evitados por ano.
As medidas aprovadas são “Iluminação LED em Monumentos e Edifícios Históricos” (LED Monumental); “/Phase Out/ de lâmpadas ineficientes em Aldeias Rurais e Históricas” (/Phase Out Hg/) - e gestão eficiente da força motriz: “Variadores Electrónicos de Velocidade” (VEV III).
O Programa GERE - que surgiu no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) – tem um orçamento de 814 mil euros. Segundo a ADENE, as medidas vão permitir diminuir o consumo de energia eléctrica em 27,7 GWh/ano, correspondendo a 2,2 milhões de euros em custos evitados por ano.
As medidas aprovadas são “Iluminação LED em Monumentos e Edifícios Históricos” (LED Monumental); “/Phase Out/ de lâmpadas ineficientes em Aldeias Rurais e Históricas” (/Phase Out Hg/) - e gestão eficiente da força motriz: “Variadores Electrónicos de Velocidade” (VEV III).
Madeira com 38% de energia renovável em 2015
As energias renováveis representarão no fim deste ano 28% da energia eléctrica produzida na Madeira. Uma percentagem que, segundo o vice-presidente do Governo, deverá aumentar nos próximos anos com mais centrais hídricas conjugadas com as fontes eólicas e de outras fontes de energia como a fotovoltaica e a microgeração.
O objectivo é, segundo Cunha e Silva explicou no Seminário de Energias Renováveis Off-shore, é ter, na produção de energia em 2015, 38% de fontes limpas e uma menor dependência do petróleo. Neste momento, o Porto Santo caminha para se tornar uma ilha 100% verde. O mais recente projecto é a produção de energia através de algas. Também recentemente foi inaugurado o primeiro posto de abastecimento de carros eléctricos naquela ilha, um projecto com grande margem de crescimento na Região.
O objectivo é, segundo Cunha e Silva explicou no Seminário de Energias Renováveis Off-shore, é ter, na produção de energia em 2015, 38% de fontes limpas e uma menor dependência do petróleo. Neste momento, o Porto Santo caminha para se tornar uma ilha 100% verde. O mais recente projecto é a produção de energia através de algas. Também recentemente foi inaugurado o primeiro posto de abastecimento de carros eléctricos naquela ilha, um projecto com grande margem de crescimento na Região.
Cascais passa a ter bicicletas eléctricas carregadas com energia solar
A população de Cascais já pode alugar bicicletas eléctricas que funcionam a energia solar, um projecto que visa promover a sustentabilidade e ser uma solução de mobilidade para o futuro.
Além das tradicionais “biCas” - bicicletas grátis ao dispor da população e que registam uma média anual de 27 mil alugueres - a Câmara de Cascais colocou ontem ao serviço dos munícipes mais oito bicicletas eléctricas e que funcionam por energia solar.
Estas bicicletas são feitas de vidro, alumínio e aço, com baterias que podem ser carregadas com recurso a energia solar, através de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados de dois “bikesports”, na Rotunda da Guia. Depois de totalmente carregada, ao fim de quatro horas, a bicicleta tem capacidade para percorrer até 70 quilómetros, podendo ir até ao Guincho ou Carcavelos e voltar sem fazer grande esforço físico, uma vez que o veículo tem um motor que pode atingir a velocidade máxima de 25 quilómetros por hora.
As bicicletas, oferecidas por uma empresa alemã que escolheu Cascais como parceiro para a primeira instalação do género na Península Ibérica, estão instaladas junto ao posto das “bicas”, na Guia, onde é feita o carregamento da energia.
Além das tradicionais “biCas” - bicicletas grátis ao dispor da população e que registam uma média anual de 27 mil alugueres - a Câmara de Cascais colocou ontem ao serviço dos munícipes mais oito bicicletas eléctricas e que funcionam por energia solar.
Estas bicicletas são feitas de vidro, alumínio e aço, com baterias que podem ser carregadas com recurso a energia solar, através de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados de dois “bikesports”, na Rotunda da Guia. Depois de totalmente carregada, ao fim de quatro horas, a bicicleta tem capacidade para percorrer até 70 quilómetros, podendo ir até ao Guincho ou Carcavelos e voltar sem fazer grande esforço físico, uma vez que o veículo tem um motor que pode atingir a velocidade máxima de 25 quilómetros por hora.
As bicicletas, oferecidas por uma empresa alemã que escolheu Cascais como parceiro para a primeira instalação do género na Península Ibérica, estão instaladas junto ao posto das “bicas”, na Guia, onde é feita o carregamento da energia.
Valorlis aproveita lixo doméstico para produzir energia
Centro de Valorização Orgânica começou a funcionar há um mês. Aproveita o lixo doméstico recolhido dos contentores verdes para produzir energia eléctrica e composto, que pode servir para a agricultura
Começa com um simples gesto de manhã ou ao final do dia e pode originar a produção de energia eléctrica para servir cerca de quatro mil famílias. Há cerca de um mês que a Valorlis aproveita a recolha de matéria orgânica, o lixo doméstico depositado nos contentores verdes, para produzir electricidade.
Depois de um ano de ensaios, o Centro de Valorização Orgânica (CVO) começou a produzir energia eléctrica há cerca de um mês. Trata-se de um projecto pioneiro em Portugal e na Europa, dadas as características específicas na recolha da matéria orgânica. Ao contrário das unidades de valorização orgânica instaladas em Portugal e nos restantes países da Europa, onde as empresas recolhem o lixo num circuito já definido (restaurantes, cantinas, refeitórios, entre outros), a Valorlis aproveita a recolha de lixo realizada pelas Câmaras Municipais.
Começa com um simples gesto de manhã ou ao final do dia e pode originar a produção de energia eléctrica para servir cerca de quatro mil famílias. Há cerca de um mês que a Valorlis aproveita a recolha de matéria orgânica, o lixo doméstico depositado nos contentores verdes, para produzir electricidade.
Depois de um ano de ensaios, o Centro de Valorização Orgânica (CVO) começou a produzir energia eléctrica há cerca de um mês. Trata-se de um projecto pioneiro em Portugal e na Europa, dadas as características específicas na recolha da matéria orgânica. Ao contrário das unidades de valorização orgânica instaladas em Portugal e nos restantes países da Europa, onde as empresas recolhem o lixo num circuito já definido (restaurantes, cantinas, refeitórios, entre outros), a Valorlis aproveita a recolha de lixo realizada pelas Câmaras Municipais.
Projeto usa gás do efeito estufa na fabricação de plástico
Em coletiva realizada em Belford Roxo, região metropolitana do Rio de Janeiro, o CEO da Bayer MaterialScience, Patrick Thomas, falou sobre soluções sustentáveis para diminuir os efeitos das megatendências globais como mudanças climáticas, urbanização, crescimento da população, revolução nos serviços de saúde e mudanças tecnológicas aceleradas.
Segundo Thomas, em 2030 mais de 8 bilhões de pessoas viverão no planeta, 5 bilhões delas nas cidades. "Atualmente, os edifícios são responsáveis por cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa e mais de 40% do uso de energia global. Então a necessidade de formas renováveis de energia é evidente", disse.
O projeto de pesquisa Dream Production, que visa transormar o gás de efeito estufa CO2 em uma matéria-prima útil é um dos exemplos do compromisso da empresa com tecnologias limpas. Este novo processo para a produção de plásticos utilizando dióxido de carbono poderia oferecer à indústria química uma alternativa para os recursos cada vez mais escassos, como o petróleo.
Segundo Thomas, em 2030 mais de 8 bilhões de pessoas viverão no planeta, 5 bilhões delas nas cidades. "Atualmente, os edifícios são responsáveis por cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa e mais de 40% do uso de energia global. Então a necessidade de formas renováveis de energia é evidente", disse.
O projeto de pesquisa Dream Production, que visa transormar o gás de efeito estufa CO2 em uma matéria-prima útil é um dos exemplos do compromisso da empresa com tecnologias limpas. Este novo processo para a produção de plásticos utilizando dióxido de carbono poderia oferecer à indústria química uma alternativa para os recursos cada vez mais escassos, como o petróleo.
Máquina de secar roupa a energia solar
O fabricante Miele, em parceria com a empresa Solvis, especializada em tecnologia solar, está produzindo uma máquina de secar roupas sustentável.
O novo aparelho possui um tanque conectado à secadora por 4 canos, cada um com uma função. Um leva água quente para aquecer o ar dentro da secadora, a água fria volta para o tanque num segundo cano, o terceiro leva água fria para uma superfície metálica para acumular a água da roupa, por condensação e, por último, essa água vai para o quarto cano para que comece tudo de novo.
Conforme o fabricante, o aparelho funciona sem nenhuma perda. O grande problema é que, assim como os estendais, é necessário sol. Em dias que não há sol a secadora utiliza gás ou eletricidade para funcionar.
O novo aparelho possui um tanque conectado à secadora por 4 canos, cada um com uma função. Um leva água quente para aquecer o ar dentro da secadora, a água fria volta para o tanque num segundo cano, o terceiro leva água fria para uma superfície metálica para acumular a água da roupa, por condensação e, por último, essa água vai para o quarto cano para que comece tudo de novo.
Conforme o fabricante, o aparelho funciona sem nenhuma perda. O grande problema é que, assim como os estendais, é necessário sol. Em dias que não há sol a secadora utiliza gás ou eletricidade para funcionar.
Ministro pede ao Brasil para investir em Portugal
O ministro da Economia pediu ao Brasil para investir em Portugal, destacando a energia e os transportes como sectores de aposta.
Álvaro Santos Pereira falava no 6.º Encontro de Negócios Portugal/Brasil, no Rio de Janeiro, e aproveitou para convidar os empresários brasileiros a olhar para as «diversas oportunidades» que Portugal oferece, como a indústria naval, a aeronáutica, os transportes, a energia e a construção.
«Este é o momento ideal para investir e para apostar nos mercados financeiros. Este é o momento ideal para agarrar oportunidades de negócios, e desenvolver parcerias estratégicas empresariais», afirmou o ministro, citado pela Lusa, numa altura em que o país terá de realizar privatizações em algumas dessas áreas.
Na indústria naval, o Álvaro Santos Pereira referiu a «posição de destaque mundial como produtor e consumidor» e a «mudança histórica» que Portugal se prepara para fazer. Na aeronáutica, sublinhou as «oportunidades» do país no setor, desde a concepção à produção.
Álvaro Santos Pereira falava no 6.º Encontro de Negócios Portugal/Brasil, no Rio de Janeiro, e aproveitou para convidar os empresários brasileiros a olhar para as «diversas oportunidades» que Portugal oferece, como a indústria naval, a aeronáutica, os transportes, a energia e a construção.
«Este é o momento ideal para investir e para apostar nos mercados financeiros. Este é o momento ideal para agarrar oportunidades de negócios, e desenvolver parcerias estratégicas empresariais», afirmou o ministro, citado pela Lusa, numa altura em que o país terá de realizar privatizações em algumas dessas áreas.
Na indústria naval, o Álvaro Santos Pereira referiu a «posição de destaque mundial como produtor e consumidor» e a «mudança histórica» que Portugal se prepara para fazer. Na aeronáutica, sublinhou as «oportunidades» do país no setor, desde a concepção à produção.
Empresas que comprem carros eléctricos podem ter incentivo
O vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, inaugurou ontem um novo posto de carregamento público para veículos eléctricos na Vila da Calheta.
O novo posto de carregamento, que se junta a outros postos já inaugurados no Funchal, Porto Santo e Porto Moniz, fica localizado na Avenida D. Manuel I (marginal da Vila da Calheta), junto à Central Hidroeléctrica de Inverno da EEM, e contempla duas opções , normal e rápido, possibilitando a carga, em simultâneo de três veículos, dois em carga normal e um em carga rápido.
Após a inauguração do novo posto de carregamento, o vice-presidente do Governo Regional realçou que o objectivo “é trabalhar na mobilidade eléctrica e colocar postos de carregamento em lugares estratégicos da Madeira e também no Porto Santo, pois estamos a fazer uma forte aposta com a Empresa de Electricidade da Madeira na mobilidade eléctrica”.
“Para além do trabalho em prol das energias renováveis, que vai garantir que a breve prazo tenhamos uma penetração desse tipo de energia limpa em grande percentagem, pois poderemos chegar a 2020 com mais de 50%, o que é excepcional em termos europeus, pois a UE recomenda 20%. Todavia, grande parte dos gastos em petróleo são nos veículos, que corresponde a aproximadamente 50% do que consumimos, pelo que esta aposta na mobilidade eléctrica pode proporcionar que nesse sector também melhoremos substancialmente, ajudando a transformar a Madeira cada vez mais numa região menos dependente da importação de petróleo, cada vez mais sustentável e cada vez mais consumindo energias limpas e as suas energias”, salientou João Cunha e Silva.
O novo posto de carregamento, que se junta a outros postos já inaugurados no Funchal, Porto Santo e Porto Moniz, fica localizado na Avenida D. Manuel I (marginal da Vila da Calheta), junto à Central Hidroeléctrica de Inverno da EEM, e contempla duas opções , normal e rápido, possibilitando a carga, em simultâneo de três veículos, dois em carga normal e um em carga rápido.
Após a inauguração do novo posto de carregamento, o vice-presidente do Governo Regional realçou que o objectivo “é trabalhar na mobilidade eléctrica e colocar postos de carregamento em lugares estratégicos da Madeira e também no Porto Santo, pois estamos a fazer uma forte aposta com a Empresa de Electricidade da Madeira na mobilidade eléctrica”.
“Para além do trabalho em prol das energias renováveis, que vai garantir que a breve prazo tenhamos uma penetração desse tipo de energia limpa em grande percentagem, pois poderemos chegar a 2020 com mais de 50%, o que é excepcional em termos europeus, pois a UE recomenda 20%. Todavia, grande parte dos gastos em petróleo são nos veículos, que corresponde a aproximadamente 50% do que consumimos, pelo que esta aposta na mobilidade eléctrica pode proporcionar que nesse sector também melhoremos substancialmente, ajudando a transformar a Madeira cada vez mais numa região menos dependente da importação de petróleo, cada vez mais sustentável e cada vez mais consumindo energias limpas e as suas energias”, salientou João Cunha e Silva.
Preços da energia matam indústria
"É uma catástrofe." Esta é a reacção do presidente da Associação Comercial e Industrial de Guimarães (ACIG), que prevê a falência de mais de metade das empresas industriais, caso o aumento da energia eléctrica se cifre nos 25 a 30 por cento que a ERSE deve propor em Outubro.
"Uma têxtil de média dimensão gasta cerca de 400 mil euros de luz por ano. Um aumento de 25% significa mais cem mil euros, ou seja, o fecho da fábrica", disse ao CM Carlos Teixeira, presidente da ACIG.
Esperando que estejamos perante "uma brincadeira", Carlos Teixeira apela ao Governo que tome uma posição clara sobre o assunto, impedindo "loucuras de consequências dramáticas".
Entretanto, fonte da Confederação das Indústrias Portuguesas (CIP) disse ao Correio da Manhã que, já amanhã, vai solicitar esclarecimentos ao Governo, esperando uma opinião clara sobre esta matéria por parte do ministro da Economia. "Não podemos cair na indefinição numa área tão vital como esta. Esperamos que o Governo tome uma posição", disse a fonte.
"Uma têxtil de média dimensão gasta cerca de 400 mil euros de luz por ano. Um aumento de 25% significa mais cem mil euros, ou seja, o fecho da fábrica", disse ao CM Carlos Teixeira, presidente da ACIG.
Esperando que estejamos perante "uma brincadeira", Carlos Teixeira apela ao Governo que tome uma posição clara sobre o assunto, impedindo "loucuras de consequências dramáticas".
Entretanto, fonte da Confederação das Indústrias Portuguesas (CIP) disse ao Correio da Manhã que, já amanhã, vai solicitar esclarecimentos ao Governo, esperando uma opinião clara sobre esta matéria por parte do ministro da Economia. "Não podemos cair na indefinição numa área tão vital como esta. Esperamos que o Governo tome uma posição", disse a fonte.
Renováveis representam 50% da electricidade consumida em Portugal
A produção, no entanto, tem estado a cair, em parte devido à componente hídrica.
No final de Agosto a electricidade de origem renovável representava 50% da electricidade consumida em Portugal sendo que a PRE-REN (Produção em Regime Especial Renovável), de onde se exclui as grandes centrais hidroeléctricas, representava 25,3%. Os dados foram fornecidos por António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), que afirma ser "natural que até final do ano este valor suba ligeiramente".
O responsável acredita que o aumento da produção de energias através de fontes renováveis trará "uma poupança nas importações de combustíveis fósseis, carvão e gás natural, usados na produção de electricidade e que este ano deverá rondar mil milhões de euros".
De acordo com os dados da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) relativos a Junho, o total da potência renovável instalada atingiu os 9.688 MW no final desse mês. O maior aumento de potência, diz a entidade, verificou-se na potência instalada eólica, fotovoltaica e de biogás. Isto face a Maio.
No final de Agosto a electricidade de origem renovável representava 50% da electricidade consumida em Portugal sendo que a PRE-REN (Produção em Regime Especial Renovável), de onde se exclui as grandes centrais hidroeléctricas, representava 25,3%. Os dados foram fornecidos por António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), que afirma ser "natural que até final do ano este valor suba ligeiramente".
O responsável acredita que o aumento da produção de energias através de fontes renováveis trará "uma poupança nas importações de combustíveis fósseis, carvão e gás natural, usados na produção de electricidade e que este ano deverá rondar mil milhões de euros".
De acordo com os dados da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) relativos a Junho, o total da potência renovável instalada atingiu os 9.688 MW no final desse mês. O maior aumento de potência, diz a entidade, verificou-se na potência instalada eólica, fotovoltaica e de biogás. Isto face a Maio.
13 de setembro de 2011
Sérvia joga trunfo das renováveis na caminhada europeia
Com apenas cinco anos de independência, a Sérvia quer livrar-se definitivamente dos seus fantasmas e entrar no restrito clube dos 27. Classificado como potencial candidato à adesão da União Europeia, o País entregou no ano passado a sua candidatura, sob a promessa europeia de uma avaliação, e anunciou ao mundo que acreditava na adesão em 2014, apesar de admitir que a tarefa não vai ser fácil.
O Plano Nacional de Investimentos 2006-2011 reservou 44 milhões de euros para financiar projectos de gestão de recursos hídricos, estruturas de contenção de cheias, limpeza de canais e infra-estruturas para a gestão da agua. Em 2008, o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW) anunciou que iria doar 18 milhões e conceder um crédito de 25 milhões de euros para que o sistema de fornecimento de água fosse melhorado. Os investimentos incidem também sobre redução das perdas, substituição de equipamento obsoleto, e sensibilização de entidades gestoras e consumidores.
O investimento torna-se tão mais premente quanto a situação em que o País se encontra: os principais factores de poluição da água advêm de águas residuais não tratadas,provenientes da indústria e dos sistemas municipais. A Estratégia revela também que mesmo as cidades maiores não têm unidades de tratamento de águas residuais. Apenas 5,3 por cento das águas residuais são pré-tratadas antes da descarga e cerca de 90 por cento das descargas industriais não têm qualquer tratamento. A qualidade da água é também considerada insatisfatória, a rede de abastecimento é antiga e não tem a manutenção adequada, segundo o Governo.
O Plano Nacional de Investimentos 2006-2011 reservou 44 milhões de euros para financiar projectos de gestão de recursos hídricos, estruturas de contenção de cheias, limpeza de canais e infra-estruturas para a gestão da agua. Em 2008, o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW) anunciou que iria doar 18 milhões e conceder um crédito de 25 milhões de euros para que o sistema de fornecimento de água fosse melhorado. Os investimentos incidem também sobre redução das perdas, substituição de equipamento obsoleto, e sensibilização de entidades gestoras e consumidores.
O investimento torna-se tão mais premente quanto a situação em que o País se encontra: os principais factores de poluição da água advêm de águas residuais não tratadas,provenientes da indústria e dos sistemas municipais. A Estratégia revela também que mesmo as cidades maiores não têm unidades de tratamento de águas residuais. Apenas 5,3 por cento das águas residuais são pré-tratadas antes da descarga e cerca de 90 por cento das descargas industriais não têm qualquer tratamento. A qualidade da água é também considerada insatisfatória, a rede de abastecimento é antiga e não tem a manutenção adequada, segundo o Governo.
Alemanha: Mais de 20% da energia produzida no primeiro semestre de 2011 provém de fontes renováveis
Um relatório da Associação Alemã das Indústrias da Energia e Água revela que, pela primeira vez, a potência europeia superou os 20% energia limpa produzida, o que revela que está no bom caminho para cumprir o objetivo de que 35 % de toda a energia seja proveniente das renováveis em 2022, altura em que está prevista também a desativação das últimas centrais nucleares.
Foi recentemente publicado pela Associação Alemã das Indústrias da Energia e Água um relatório em que é analisado desempenho da Alemanha no que toca à produção de energia limpa no primeiro semestre de 2011.
Os resultados são muito positivos já que, pela primeira vez, a potência do Norte da Europa superou os 20% de energia total produzida proveniente das renováveis.
Com efeito, nos primeiros 6 meses de 2011 foram produzidos 57,3 biliões kWh hora a partir de fontes renováveis, que correspondem a 20,8% do total global de 275,5 biliões kWh consumidos a nível nacional, um aumento de 2,5% relativamente a 2010.
Foi recentemente publicado pela Associação Alemã das Indústrias da Energia e Água um relatório em que é analisado desempenho da Alemanha no que toca à produção de energia limpa no primeiro semestre de 2011.
Os resultados são muito positivos já que, pela primeira vez, a potência do Norte da Europa superou os 20% de energia total produzida proveniente das renováveis.
Com efeito, nos primeiros 6 meses de 2011 foram produzidos 57,3 biliões kWh hora a partir de fontes renováveis, que correspondem a 20,8% do total global de 275,5 biliões kWh consumidos a nível nacional, um aumento de 2,5% relativamente a 2010.
China e EUA são os países mais atrativos para renováveis
China e os Estados Unidos são os maiores poluidores do mundo, mas paradoxalmente, ou talvez por isso mesmo, são os que mais atraem investimentos em energias renováveis. Esses dados, apresentados na quinta-feira (1) pela empresa Ernst & Young, indicam uma predominância dos países do Hemisfério Norte nas primeiras posições. Mas uma boa notícia para os brasileiros: o país já está entre os 15 mais atrativos para os investimentos renováveis, e subiu uma posição desde o último trimestre.
O Índice de Atratividade das Energias Renováveis por País estima o quanto um país atrai os investimentos de energias renováveis através de uma análise trimestral de tecnologias eólicas, solares, de biomassa e geotérmicas, além de fazer um diagnóstico com base nas questões econômicas e de mercado do setor renovável de cada país.
A pesquisa informa que, entre 2000 e 2010, a divisão dos investimentos feitos na indústria renovável foram de 42% para a eólica, 25% para a solar, 20% para a biomassa, 5% para as pequenas hidrelétricas, 4% para a geotérmica e 4% para a energia dos oceanos. Estes investimentos foram conduzidos principalmente pelo crescimento da Ásia e da América do Sul, pelo fortalecimento da biomassa na Europa e pela recuperação do crescimento nos EUA.
O Índice de Atratividade das Energias Renováveis por País estima o quanto um país atrai os investimentos de energias renováveis através de uma análise trimestral de tecnologias eólicas, solares, de biomassa e geotérmicas, além de fazer um diagnóstico com base nas questões econômicas e de mercado do setor renovável de cada país.
A pesquisa informa que, entre 2000 e 2010, a divisão dos investimentos feitos na indústria renovável foram de 42% para a eólica, 25% para a solar, 20% para a biomassa, 5% para as pequenas hidrelétricas, 4% para a geotérmica e 4% para a energia dos oceanos. Estes investimentos foram conduzidos principalmente pelo crescimento da Ásia e da América do Sul, pelo fortalecimento da biomassa na Europa e pela recuperação do crescimento nos EUA.
Google revela que emite 1,5 milhões de toneladas de CO2 por ano
Pela primeira vez, o Google revelou a sua pegada carbónica. O gigante da Internet emite, por ano, o equivalente a 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Com estes 1,5 milhões de toneladas de CO2, o Google emite anualmente mais do que o Laos, por exemplo. Portugal emitiu o equivalente a 75 milhões de CO2 em 2009, o ano com dados mais recentes.
De acordo com as contas do Google reveladas ontem, no total, um utilizador padrão gera anualmente o equivalente a 1,46 quilos de CO2 ao consumir os seus vários serviços.
Segundo o gigante tecnológico, com sede na Califórnia e que emprega em todo o mundo 29 mil funcionários, os escritórios da empresa aderiram aos painéis solares nos telhados ou a programas de utilização da bicicleta para ajudar a retirar automóveis das estradas. Além disso, o Google tem apostado na eficiência energética e nas energias renováveis, especialmente eólica e solar. Em 2010, o consumo de energia da empresa foi suprido em 19 por cento por renováveis. Este ano, o Google espera atingir os 25 por cento.
Com estes 1,5 milhões de toneladas de CO2, o Google emite anualmente mais do que o Laos, por exemplo. Portugal emitiu o equivalente a 75 milhões de CO2 em 2009, o ano com dados mais recentes.
De acordo com as contas do Google reveladas ontem, no total, um utilizador padrão gera anualmente o equivalente a 1,46 quilos de CO2 ao consumir os seus vários serviços.
Segundo o gigante tecnológico, com sede na Califórnia e que emprega em todo o mundo 29 mil funcionários, os escritórios da empresa aderiram aos painéis solares nos telhados ou a programas de utilização da bicicleta para ajudar a retirar automóveis das estradas. Além disso, o Google tem apostado na eficiência energética e nas energias renováveis, especialmente eólica e solar. Em 2010, o consumo de energia da empresa foi suprido em 19 por cento por renováveis. Este ano, o Google espera atingir os 25 por cento.
Energias renováveis são 50% da produção nacional
As fontes de energia renováveis representaram em junho cerca de 50% da produção elétrica nacional. Apesar de se ter registado um decréscimo na produção, face a 2010, Portugal mantém-se entre os melhores da União Europeia, no que respeita à incorporação de energias renováveis.
Os dados foram divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia. No relatório é destacada a potência instalada renovável total, que atingiu os 9 688 megawatts no final de junho.
Face a maio registou-se um aumento da potência, devido especialmente à entrada em funcionamento de uma nova central eólica, duas fotovoltaicas e duas de biogás, explica o comunicado.
O desempenho de Portugal tem sido positivo. Em 2009, fomos o terceiro país da União com "maior incorporação de energias renováveis", posição que fica a dever-se a um aumento de 23% na produção hídrica e de 31% na eólica.
Os dados foram divulgados pela Direção Geral de Energia e Geologia. No relatório é destacada a potência instalada renovável total, que atingiu os 9 688 megawatts no final de junho.
Face a maio registou-se um aumento da potência, devido especialmente à entrada em funcionamento de uma nova central eólica, duas fotovoltaicas e duas de biogás, explica o comunicado.
O desempenho de Portugal tem sido positivo. Em 2009, fomos o terceiro país da União com "maior incorporação de energias renováveis", posição que fica a dever-se a um aumento de 23% na produção hídrica e de 31% na eólica.
EDP líder mundial em sustentabilidade
A EDP foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, como a empresa elétrica mais sustentável do mundo. A empresa portuguesa ficou em primeiro lugar nos índices Dow Jones de Sustentabilidade e é líder em seis dos 22 critérios usados na eleição.
A confirmar o desempenho obtido em 2010, a EDP melhorou a sua vertente sustentável, e conseguiu mais dois pontos no Dow Jones Sustentabilidade World Index, acabando com 86 pontos.A empresa elétrica participa também no índice europeu do Dow Jones Sustentabilidade há quatro anos.
Segundo o comunicado apresentado pela EDP, na dimensão económica a empresa conseguiu ser uma das melhores do setor e manteve a pontuação máxima no que respeita ao Risco e Manutenção.
A confirmar o desempenho obtido em 2010, a EDP melhorou a sua vertente sustentável, e conseguiu mais dois pontos no Dow Jones Sustentabilidade World Index, acabando com 86 pontos.A empresa elétrica participa também no índice europeu do Dow Jones Sustentabilidade há quatro anos.
Segundo o comunicado apresentado pela EDP, na dimensão económica a empresa conseguiu ser uma das melhores do setor e manteve a pontuação máxima no que respeita ao Risco e Manutenção.
Projecto InovGrid vai ser alargado a mais 100 mil habitantes
Depois de uma primeira fase deste projecto praticamente concluída, com a instalação de 30.000 energy boxes em Évora, o InovGrid vai ser alargado a mais 100 mil habitantes de seis localidades, com o objectivo de duplicar anualmente a abrangência do programa até atingir os 1,5 milhões de clientes em 2012.
O InovGrid é um projecto inovador que dota a rede eléctrica de informação e equipamentos inteligentes capazes de automatizar a gestão da energia, melhorando a qualidade do serviço, uma vez que diminuem os custos, aumentando a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental. Este projecto foi lançado em 2008 e está a ser desenvolvido pela EDP Distribuição, com o apoio de parceiros nacionais de produção industrial, de tecnologia e de investigação: a EDP Inovação, o INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, pelo Grupo Eléctrico Nacional a EFACEC, pela empresa de serviços de tecnologia e gestão a LOGICA e a pela empresa de produtos e sistemas para contagem de energia a JANZ/CONTAR.
Com a implementação deste projecto houve uma forte intervenção na rede de distribuição de electricidade, onde foram introduzidas funcionalidades avançadas de telegestão de energia, capacidade de integração da micro-geração e mecanismos inteligentes que vão permitir uma nova forma de gerir e controlar a rede.
O InovGrid é um projecto inovador que dota a rede eléctrica de informação e equipamentos inteligentes capazes de automatizar a gestão da energia, melhorando a qualidade do serviço, uma vez que diminuem os custos, aumentando a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental. Este projecto foi lançado em 2008 e está a ser desenvolvido pela EDP Distribuição, com o apoio de parceiros nacionais de produção industrial, de tecnologia e de investigação: a EDP Inovação, o INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto, pelo Grupo Eléctrico Nacional a EFACEC, pela empresa de serviços de tecnologia e gestão a LOGICA e a pela empresa de produtos e sistemas para contagem de energia a JANZ/CONTAR.
Com a implementação deste projecto houve uma forte intervenção na rede de distribuição de electricidade, onde foram introduzidas funcionalidades avançadas de telegestão de energia, capacidade de integração da micro-geração e mecanismos inteligentes que vão permitir uma nova forma de gerir e controlar a rede.
Google quebra silêncio e revela que gasta energia de 200 mil casas
Por anos, o Google manteve segredo sobre o volume de energia consumido pelos enormes centros de dados da companhia. Ontem, através de um comunicado divulgado em seu blog oficial, a empresa revelou que suas instalações usam continuamente 260 milhões de watts, que seriam suficientes para alimentar, por exemplo, 200 mil casas comuns, segundo cáculos do jornal The New York Times.
Os números se referem ao consumo total da empresa – incluindo, por exemplo, o campus universitário que mantém na Califórnia (EUA). Mas os centros de dados são os maiores responsáveis pelo gasto. Cada vez que um usuário faz uma busca ou assiste a um vídeo do YouTube, os processadores do Google usam energia – cem buscas consomem, aproximadamente, o mesmo que uma lâmpada de 60 watts que fique 28 minutos ligada.
A empresa afirma que, apesar alto consumo elétrico, o Google contribuiu para “um mundo mais verde”. Como exemplo, cita usuários que deixam de usar o carro porque conseguiram uma informação sem sair de casa, através do buscador. Além disso, desde 2007 a empresa tornou-se “carbono zero”, compensando as emissões pelas quais é responsável – calculadas em 1,45 milhões de toneladas de carbono em 2010. “Investindo centenas de milhões de dólares em projetos e empresas renováveis, estamos ajudando a criar 1,7 GW de energia renovável. É o mesmo que a energia usada para alimentar 350 mil casas, e muito mais do que nossas operações consomem”, acrescenta o comunicado.
Os números se referem ao consumo total da empresa – incluindo, por exemplo, o campus universitário que mantém na Califórnia (EUA). Mas os centros de dados são os maiores responsáveis pelo gasto. Cada vez que um usuário faz uma busca ou assiste a um vídeo do YouTube, os processadores do Google usam energia – cem buscas consomem, aproximadamente, o mesmo que uma lâmpada de 60 watts que fique 28 minutos ligada.
A empresa afirma que, apesar alto consumo elétrico, o Google contribuiu para “um mundo mais verde”. Como exemplo, cita usuários que deixam de usar o carro porque conseguiram uma informação sem sair de casa, através do buscador. Além disso, desde 2007 a empresa tornou-se “carbono zero”, compensando as emissões pelas quais é responsável – calculadas em 1,45 milhões de toneladas de carbono em 2010. “Investindo centenas de milhões de dólares em projetos e empresas renováveis, estamos ajudando a criar 1,7 GW de energia renovável. É o mesmo que a energia usada para alimentar 350 mil casas, e muito mais do que nossas operações consomem”, acrescenta o comunicado.
Projeto inovador eólico é apresentado na Póvoa de Varzim
O projeto de energia eólica denominado 'WindFloat', da EDP, a instalar na Póvoa de Varzim, é apresentado esta manhã numa sessão pública na Câmara Municipal.
A estrutura vai permitir dar um "passo significativo na possível utilização do vasto potencial eólico 'offshore' de Portugal, de forma que sejam cumpridas metas europeias traçadas no sector das energias renováveis", avançou a autarquia em comunicado.
O 'WindFloat' é uma tecnologia semi-submersível, semelhante a uma plataforma petrolífera com três pilares, sendo que num deles é instalada a torre eólica, com uma turbina, informou a mesma fonte.
A estrutura vai permitir dar um "passo significativo na possível utilização do vasto potencial eólico 'offshore' de Portugal, de forma que sejam cumpridas metas europeias traçadas no sector das energias renováveis", avançou a autarquia em comunicado.
O 'WindFloat' é uma tecnologia semi-submersível, semelhante a uma plataforma petrolífera com três pilares, sendo que num deles é instalada a torre eólica, com uma turbina, informou a mesma fonte.
Governo de Macau devia ser mais aberto a especialistas do ambiente
Macau está aquém da China e de Hong Kong nas energias renováveis e na política de tecnologia verde, considerou sexta-feira o presidente executivo (CEO) da GreenTech Outpost, em declarações à Agência Lusa.
"Gostava que o governo de Macau fosse mais aberto e convidasse os especialistas a ajudá-lo a delinear algumas regulamentações e as linhas de ação mais adequadas", disse Stephen Wong, à margem da conferência 'Energias Renováveis no Delta do Rio das Pérolas e seus impactos no desenvolvimento sustentável das comunidades locais', promovida pela revista Macau Business.
O CEO da empresa fornecedora de casinos em Macau mostrou-se surpreendido com a "pouca informação" disponibilizada no portal do governo de Macau e frisou que se este "está interessado em promover o uso de 'green-tech' [tecnologia verde] devia estar aqui representado e em todos os eventos do género para perceber quem são os especialistas que pode consultar".
"Gostava que o governo de Macau fosse mais aberto e convidasse os especialistas a ajudá-lo a delinear algumas regulamentações e as linhas de ação mais adequadas", disse Stephen Wong, à margem da conferência 'Energias Renováveis no Delta do Rio das Pérolas e seus impactos no desenvolvimento sustentável das comunidades locais', promovida pela revista Macau Business.
O CEO da empresa fornecedora de casinos em Macau mostrou-se surpreendido com a "pouca informação" disponibilizada no portal do governo de Macau e frisou que se este "está interessado em promover o uso de 'green-tech' [tecnologia verde] devia estar aqui representado e em todos os eventos do género para perceber quem são os especialistas que pode consultar".
Universidade do Minho pretende reduzir em dez por cento a factura energética
A Universidade do Minho (UM) pretende reduzir a factura energética em “cerca de 10 por cento”, um objectivo “motivado por questões orçamentais, ambientais e educacionais”, através de um programa de medidas de “carácter técnico e comportamental”.
Em declarações à Agência Lusa, o responsável pela Agência da Universidade do Minho para a Energia e o Ambiente (AUMEA), o docente Renato Morgado, explicou que a UM tem uma fatura energética anual de um milhão e oitocentos mil euros.
“Pretendemos reduzir esta fatura em cerca de dez por cento”, afirmou Renato Morgado, explicitando que “este é naturalmente um objetivo imediato” mas que se pretende também “diminuir o consumo energético”.
Segundo o docente, “há razões de obrigação ética”, uma vez que a “disponibilidade de um recurso fundamental como a energia constitui um problema para a humanidade”.
Assim, a UM está a levar a cabo um programa de ações com “várias componentes”, desde o “incentivo à diminuição efetiva do consumo energético, até à otimização das condições de compra de energia, passando pela formação e pela revisão das condições técnicas das instalações da instituição”.
Em declarações à Agência Lusa, o responsável pela Agência da Universidade do Minho para a Energia e o Ambiente (AUMEA), o docente Renato Morgado, explicou que a UM tem uma fatura energética anual de um milhão e oitocentos mil euros.
“Pretendemos reduzir esta fatura em cerca de dez por cento”, afirmou Renato Morgado, explicitando que “este é naturalmente um objetivo imediato” mas que se pretende também “diminuir o consumo energético”.
Segundo o docente, “há razões de obrigação ética”, uma vez que a “disponibilidade de um recurso fundamental como a energia constitui um problema para a humanidade”.
Assim, a UM está a levar a cabo um programa de ações com “várias componentes”, desde o “incentivo à diminuição efetiva do consumo energético, até à otimização das condições de compra de energia, passando pela formação e pela revisão das condições técnicas das instalações da instituição”.
Aumento do IVA sobre energia pode levar escolas à falência
O aumento do IVA sobre a electricidade e o gás para 23%, associado aos cortes no financiamento do ensino público, pode levar muitas escolas à falência, avança hoje o Diário de Notícias.
O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Adalmiro da Fonseca, alertou para a situação. «Como vão conseguir manter as escolas em funcionamento, sobretudo com esta despesa de IVA?», disse.
Adalmiro da Fonseca acrescenta ainda que muitas escolas deixarão de ter aquecimento e admite que as visitas de estudo, bem como as actividades curriculares terão de ser bem coordenadas devido aos gastos.
Segundo o jornal, é provável que algumas escolas vejam a sua factura anual aumentada em cerca de 3400 euros mensais na conta da luz. «Este tipo de encargos – luz, gás, água – representa muito dinheiro, refere por sua vez Manuel Esperança, presidente do Conselho das Escolas.
A responsável recorda que já houve muitos gastos energéticos, nomeadamente nas escolas que tiveram a intervenção da empresa Parque Escolar. Contudo, todos esses gastos eram pagos pelo Ministério da Educação.
O presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Adalmiro da Fonseca, alertou para a situação. «Como vão conseguir manter as escolas em funcionamento, sobretudo com esta despesa de IVA?», disse.
Adalmiro da Fonseca acrescenta ainda que muitas escolas deixarão de ter aquecimento e admite que as visitas de estudo, bem como as actividades curriculares terão de ser bem coordenadas devido aos gastos.
Segundo o jornal, é provável que algumas escolas vejam a sua factura anual aumentada em cerca de 3400 euros mensais na conta da luz. «Este tipo de encargos – luz, gás, água – representa muito dinheiro, refere por sua vez Manuel Esperança, presidente do Conselho das Escolas.
A responsável recorda que já houve muitos gastos energéticos, nomeadamente nas escolas que tiveram a intervenção da empresa Parque Escolar. Contudo, todos esses gastos eram pagos pelo Ministério da Educação.
Privatização da EDP arranca este mês e estará concluída em Outubro
Venda da posição do Estado na REN avança em Novembro. Privatização da TAP fica para 2012.
O processo de privatização da EDP deverá ter início ainda este mês, prevendo-se que esteja concluído em Outubro, apurou o Diário Económico junto de fontes ligadas ao processo. Já a privatização da REN terá lugar em Novembro, ao passo que a venda da posição na Galp só deverá avançar em Dezembro, dado o impasse na clarificação da estrutura accionista e da administração da petrolífera.
De acordo com as mesmas fontes, o caderno de encargos para a privatização da EDP deverá ser divulgado este mês, devendo a venda da participação de 20% actualmente detida pelo Estado (avaliada, em bolsa, em mais de 1,6 mil milhões de euros) estar concluída até ao final de Outubro. A privatização deverá ser feita através da venda em bloco a um ou mais investidores, uma vez que a dispersão em bolsa é difícil de realizar dada a actual situação dos mercados. Entre os interessados na EDP, estão a EDF, a Eletrobras, a China Power, a Qatar Holding e a E.ON, entre outros grupos.
O processo de privatização da EDP deverá ter início ainda este mês, prevendo-se que esteja concluído em Outubro, apurou o Diário Económico junto de fontes ligadas ao processo. Já a privatização da REN terá lugar em Novembro, ao passo que a venda da posição na Galp só deverá avançar em Dezembro, dado o impasse na clarificação da estrutura accionista e da administração da petrolífera.
De acordo com as mesmas fontes, o caderno de encargos para a privatização da EDP deverá ser divulgado este mês, devendo a venda da participação de 20% actualmente detida pelo Estado (avaliada, em bolsa, em mais de 1,6 mil milhões de euros) estar concluída até ao final de Outubro. A privatização deverá ser feita através da venda em bloco a um ou mais investidores, uma vez que a dispersão em bolsa é difícil de realizar dada a actual situação dos mercados. Entre os interessados na EDP, estão a EDF, a Eletrobras, a China Power, a Qatar Holding e a E.ON, entre outros grupos.
Eficiência energética e renováveis ganham com aumento do IVA na electricidade
O aumento do IVA na electricidade, dos actuais seis por cento para os anunciados 23 por cento, vai beneficiar o mercado da eficiência energética e da microgeração, revelam ao AmbienteOnline os representantes destes segmentos. Conforme explica Miguel Matias, presidente da Associação de Empresas de Serviços de Energia, esta medida vai «obrigar as empresas a olhar para os custos com a energia – na ordem dos 10 por cento dos custos de produção – e geri-los da melhor forma». Tal poderá passar por efectuar auditorias energéticas e implementar medidas de redução do consumo, ou ainda implementar formas alternativas de produção de energia.
Repercutindo-se este valor no consumidor final a eficiência vai ter de aumentar. Isto significa que para as empresas que efectuam auditorias e certificações energéticas, a procura deverá aumentar. Mas Miguel Matias acredita também que este é o tempo de passar à acção. «Acabou-se a emissão dos certificados energéticos sem a aplicação de mais medidas. Agora será mais importante a fase seguinte, de implantação das medidas de redução de consumo energético. Penso que aí estará o foco neste domínio», sublinha. Neste sentido, também terão de aumentar as políticas públicas de eficiência energética nos edifícios públicos, aponta. João Carvalho, vice-presidente da Associação Portuguesa de Indústria Solar (Apisolar), é da mesma opinião: «A medida vai promover comportamentos eficientes», uma vez que o imposto é também um regulador de consumos.
Repercutindo-se este valor no consumidor final a eficiência vai ter de aumentar. Isto significa que para as empresas que efectuam auditorias e certificações energéticas, a procura deverá aumentar. Mas Miguel Matias acredita também que este é o tempo de passar à acção. «Acabou-se a emissão dos certificados energéticos sem a aplicação de mais medidas. Agora será mais importante a fase seguinte, de implantação das medidas de redução de consumo energético. Penso que aí estará o foco neste domínio», sublinha. Neste sentido, também terão de aumentar as políticas públicas de eficiência energética nos edifícios públicos, aponta. João Carvalho, vice-presidente da Associação Portuguesa de Indústria Solar (Apisolar), é da mesma opinião: «A medida vai promover comportamentos eficientes», uma vez que o imposto é também um regulador de consumos.
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