13 de setembro de 2011

Sérvia joga trunfo das renováveis na caminhada europeia

Com apenas cinco anos de independência, a Sérvia quer livrar-se definitivamente dos seus fantasmas e entrar no restrito clube dos 27. Classificado como potencial candidato à adesão da União Europeia, o País entregou no ano passado a sua candidatura, sob a promessa europeia de uma avaliação, e anunciou ao mundo que acreditava na adesão em 2014, apesar de admitir que a tarefa não vai ser fácil.

O Plano Nacional de Investimentos 2006-2011 reservou 44 milhões de euros para financiar projectos de gestão de recursos hídricos, estruturas de contenção de cheias, limpeza de canais e infra-estruturas para a gestão da agua. Em 2008, o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW) anunciou que iria doar 18 milhões e conceder um crédito de 25 milhões de euros para que o sistema de fornecimento de água fosse melhorado. Os investimentos incidem também sobre redução das perdas, substituição de equipamento obsoleto, e sensibilização de entidades gestoras e consumidores.

O investimento torna-se tão mais premente quanto a situação em que o País se encontra: os principais factores de poluição da água advêm de águas residuais não tratadas,provenientes da indústria e dos sistemas municipais. A Estratégia revela também que mesmo as cidades maiores não têm unidades de tratamento de águas residuais. Apenas 5,3 por cento das águas residuais são pré-tratadas antes da descarga e cerca de 90 por cento das descargas industriais não têm qualquer tratamento. A qualidade da água é também considerada insatisfatória, a rede de abastecimento é antiga e não tem a manutenção adequada, segundo o Governo.

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