As energias renováveis asseguraram cerca de 70 por cento da produção elétrica na ilha das Flores no primeiro trimestre deste ano, admitindo a Eletricidade dos Açores (EDA) que o mesmo possa acontecer em todo o arquipélago em 2018.
Roberto Amaral, presidente da elétrica açoriana, disse à Lusa que "é exequível" a meta estabelecida pelo executivo regional para que, dentro de oito anos, 75 por cento da produção de eletricidade no arquipélago seja garantida por energias renováveis, apesar de admitir que será “difícil de conseguir”.
O plano que as empresas do Grupo EDA têm em execução permite perspetivar que em 2014 os Açores se encontrem “num patamar à volta dos 50 por cento”, para “nos quatro anos seguintes, chegar aos 75 por cento”.
As ilhas das Flores e S. Miguel são aquelas onde a produção de eletricidade com recurso a fontes alternativas se encontra mais avançada.
30 de julho de 2010
Vice-premiê chinês destaca conservação e eficiência de energia
O vice-primeiro-ministro da China, Li Keqiang, pediu maiores esforços para desenvolver e pôr em operação tecnologias de energia avançadas como um meio para impulsionar a conservação e eficiência de energia e alimentar o crescimento socioeconômico sustentável.
Li fez estas declarações na sexta-feira passada ao se reunir com os ganhadores de prêmios por suas contribuições aos avanços da ciência e tecnologia de energia da China.
A segurança energética é chave para a atual urbanização e industrialização da China e para o desenvolvimento econômico relativamente rápido e de longo prazo do país, indicou Li.
O vice-premiê pediu que as autoridades se concentrem na conservação de energia e na proteção ambiental, melhorem as capacidades de inovação tecnológica de energia da China, otimizem as estruturas de energia e estabeleçam um moderno sistema industrial de energia.
Li acrescentou que também se deve melhorar a eficiência do uso de energia.
Ao mencionar o rápido desenvolvimento nas tecnologias de energia e seus enormes mercados potenciais, Li disse que o país deve promover a construção de energia nuclear garantindo sua segurança e que deve desenvolver energia hidráulica, eólica, solar e de biomassa de uma maneira ordenada.
Li fez estas declarações na sexta-feira passada ao se reunir com os ganhadores de prêmios por suas contribuições aos avanços da ciência e tecnologia de energia da China.
A segurança energética é chave para a atual urbanização e industrialização da China e para o desenvolvimento econômico relativamente rápido e de longo prazo do país, indicou Li.
O vice-premiê pediu que as autoridades se concentrem na conservação de energia e na proteção ambiental, melhorem as capacidades de inovação tecnológica de energia da China, otimizem as estruturas de energia e estabeleçam um moderno sistema industrial de energia.
Li acrescentou que também se deve melhorar a eficiência do uso de energia.
Ao mencionar o rápido desenvolvimento nas tecnologias de energia e seus enormes mercados potenciais, Li disse que o país deve promover a construção de energia nuclear garantindo sua segurança e que deve desenvolver energia hidráulica, eólica, solar e de biomassa de uma maneira ordenada.
Porsche pesquisa mobilidade eléctrica
A Porsche deu a conhecer os seus planos para o futuro no que respeita à mobilidade sustentada. O construtor alemão revelou ter três protótipos movidos a energia eléctrica, baseados no Boxster, exclusivamente dedicados à pesquisa do comportamento dos condutores e às infra-estruturas necessárias à mobilidade eléctrica. Este novo programa tem por objectivo a oferta de um desportivo eléctrico no futuro, e os testes irão começar no início de 2011.
Na mesma ocasião, o construtor germânico anunciou que o programa híbrido para o Cayenne e Panamera continuará, acrescentando-lhe o desenvolvimento do 911 GT3 R Hybrid, destinado exclusivamente à competição, e do híbrido plug-in 918 Spyder.
Na mesma ocasião, o construtor germânico anunciou que o programa híbrido para o Cayenne e Panamera continuará, acrescentando-lhe o desenvolvimento do 911 GT3 R Hybrid, destinado exclusivamente à competição, e do híbrido plug-in 918 Spyder.
Toyota e Tesla vão produzir versão eléctrica do novo RAV4
A Tesla Motors, Inc. (Tesla) a e Toyota Motor Corporation (TMC) assinaram um acordo para iniciar o desenvolvimento de uma versão elétrica do novo RAV4. Com o objectivo de entrar no mercado americano dos veículos eléctricos em 2012, os protótipos vão ser realizados tendo por base o modelo Toyota RAV4 com uma motorização puramente eléctrica proveniente da Tesla. O arranque do desenvolvimento vai iniciar-se com a produção de alguns protótipos na Tesla para posterior avaliação por parte da Toyota ainda no decorrer deste ano. O primeiro protótipo já foi construído e está agora em fase de teste.
Em Maio, a Tesla e a TMC anunciaram a intenção de cooperar no desenvolvimento de veículos eléctricos e de componentes, para além de aspectos relacionados com o sistema de produção. A Tesla procura inteirar-se e beneficiar dos processos de desenvolvimento da Toyota e das técnicas de produção, enquanto a Toyota pretende compreender a tecnologia utilizada nos veículos eléctricos da Tesla, é absorver o seu espírito ousado na rápida tomada e em termos de flexibilidade.
Em Maio, a Tesla e a TMC anunciaram a intenção de cooperar no desenvolvimento de veículos eléctricos e de componentes, para além de aspectos relacionados com o sistema de produção. A Tesla procura inteirar-se e beneficiar dos processos de desenvolvimento da Toyota e das técnicas de produção, enquanto a Toyota pretende compreender a tecnologia utilizada nos veículos eléctricos da Tesla, é absorver o seu espírito ousado na rápida tomada e em termos de flexibilidade.
Subsídios permitem recorde de energia eólica
Na primeira metade de 2010 foram instaladas tantas turbinas eólicas ao longo da costa europeia quanto durante todo o ano de 2009. Energia eólica, aparentemente, é “à prova de crise”, como diz o orgulhoso release à imprensa da Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA). Mas, por enquanto, não se mantém sem subsídios.
Os números divulgados pela EWEA são impressionantes: no momento há na Europa 43 parques eólicos no mar em pleno funcionamento. O número de turbinas instaladas aproxima-se de mil, com uma capacidade total para 2400 megawatts, o suficiente para abastecer de energia 2,5 milhões de domicílios. E a quantidade de energia eólica produzida em terra é cinco vezes maior.
Belas cifras, mas que não convencem a todos. O partido liberal holandês VVD é um que critica dizendo que “as turbinas eólicas não são movidas a vento mas a subsídios”, segundo a parlamentar Helma Nepperus.
”Posso imaginar que as pessoas queiram experimentar isso. Mas o que nós do VVD questionamos é todo o subsídio que é posto nestes projetos, que até agora são movidos a dinheiro público. Você talvez possa desenvolver, até acredito nisto. Se as pessoas querem investir seu dinheiro nisso, ótimo. Mas é preciso se perguntar se o governo deve contribuir com tanta verba que poderia ser usada para outras coisas, pois a energia eólica ainda é pouco eficiente.”
Os números divulgados pela EWEA são impressionantes: no momento há na Europa 43 parques eólicos no mar em pleno funcionamento. O número de turbinas instaladas aproxima-se de mil, com uma capacidade total para 2400 megawatts, o suficiente para abastecer de energia 2,5 milhões de domicílios. E a quantidade de energia eólica produzida em terra é cinco vezes maior.
Belas cifras, mas que não convencem a todos. O partido liberal holandês VVD é um que critica dizendo que “as turbinas eólicas não são movidas a vento mas a subsídios”, segundo a parlamentar Helma Nepperus.
”Posso imaginar que as pessoas queiram experimentar isso. Mas o que nós do VVD questionamos é todo o subsídio que é posto nestes projetos, que até agora são movidos a dinheiro público. Você talvez possa desenvolver, até acredito nisto. Se as pessoas querem investir seu dinheiro nisso, ótimo. Mas é preciso se perguntar se o governo deve contribuir com tanta verba que poderia ser usada para outras coisas, pois a energia eólica ainda é pouco eficiente.”
Interesse em energia solar faz subir preço de terra em deserto na Índia
A sede da Índia por energia solar transformou as terras inóspitas do deserto Thar em uma tomada elétrica em potencial, com grandes promessas para empresas do setor e para um país às voltas com cortes regulares de eletricidade.
"Vou abrir meu próprio hotel", disse Vijay Singh, um homem que acaba de ganhar US$ 60 mil após vender parte de sua fazenda, um pedaço de terra seco e empoeirado.
O deserto Thar ocupa um território de 200 mil quilômetros quadrados na região noroeste da Índia. E como explica o especialista PC Pnda, do Central Arid Zone Research Institute, no Estado do Rajastão, sol é algo que não falta no local. "Aqui na região temos radiação solar em abundância. Mais de 300 dias de sol por ano, nove horas por dia".
Recentemente, o governo indiano lançou sua Missão Solar Nacional, um plano de US$ 19 bilhões cuja meta é gerar 20 mil megawatts de eletricidade solar por volta de 2022. No momento, a energia solar contribui com uma pequena fração disso - menos de 1%.
"Vou abrir meu próprio hotel", disse Vijay Singh, um homem que acaba de ganhar US$ 60 mil após vender parte de sua fazenda, um pedaço de terra seco e empoeirado.
O deserto Thar ocupa um território de 200 mil quilômetros quadrados na região noroeste da Índia. E como explica o especialista PC Pnda, do Central Arid Zone Research Institute, no Estado do Rajastão, sol é algo que não falta no local. "Aqui na região temos radiação solar em abundância. Mais de 300 dias de sol por ano, nove horas por dia".
Recentemente, o governo indiano lançou sua Missão Solar Nacional, um plano de US$ 19 bilhões cuja meta é gerar 20 mil megawatts de eletricidade solar por volta de 2022. No momento, a energia solar contribui com uma pequena fração disso - menos de 1%.
EDP Renováveis vai investir em novas regiões espanholas em 2011
A EDP Renováveis candidatou-se este mês, num espaço de sete dias, a dois concursos de atribuição de potência eólica em Espanha, cujos resultados a empresa espera “conhecer antes do final do ano”, disse ao Diário Económico Ana Maria Fernandes, presidente executiva da energética.
Aquela responsável adiantou ainda que "estão previstos novos investimentos, logo a candidatura a novos concursos, em Espanha e em novas regiões autonómicas, mas apenas em 2011", isto porque a prioridade actual é "consolidar as zonas geográficas onde a empresa está presente".
O concurso de atribuição de nova potência eólica na Catalunha é um processo que irá licenciar 769 megawatts (MW) e que deverá gerar investimentos de 1,2 mil milhões de euros.
As características socio-económicas e aspectos ambientais serão fundamentais para vencer o concurso. O concurso catalão está dividido em sete zonas, com potências que vão dos 33 MW aos 186 MW, não havendo não um limite de potência a adjudicar a cada empresa.
Aquela responsável adiantou ainda que "estão previstos novos investimentos, logo a candidatura a novos concursos, em Espanha e em novas regiões autonómicas, mas apenas em 2011", isto porque a prioridade actual é "consolidar as zonas geográficas onde a empresa está presente".
O concurso de atribuição de nova potência eólica na Catalunha é um processo que irá licenciar 769 megawatts (MW) e que deverá gerar investimentos de 1,2 mil milhões de euros.
As características socio-económicas e aspectos ambientais serão fundamentais para vencer o concurso. O concurso catalão está dividido em sete zonas, com potências que vão dos 33 MW aos 186 MW, não havendo não um limite de potência a adjudicar a cada empresa.
Mega-turbina eólica "offshore" pode iluminar 8000 habitações
É mais uma proposta a juntar a outras para a construção de mega-turbinas eólicas em offshore (mar aberto). O Aerogerador X, como foi baptizado pelos seus criadores (Wind Power Limited), vai ter uma capacidade instalada de 10 megawatts (MW).
Para se ter uma ideia mais precisa de quanto isto pode representar, basta dizer que que a electricidade limpa gerada por uma mega-tubina eólica como esta poderá ser a suficiente para abastecer 8000 habitações portuguesas.
Em termos de impacto visual é importante referir que este aerogerador tem apenas metade da altura de outros, de igual potência, mas de eixo vertical. No entanto, de ponta a ponta, esta turbina mede 275 metros. A sua configuração, de aspecto futurista, proporciona maiores facilidades nos trabalhos de manutenção, garantem os projectistas.
As primeiras versões deste projecto são esperadas, segundo os promotores, já para 2013, 2014.
Para se ter uma ideia mais precisa de quanto isto pode representar, basta dizer que que a electricidade limpa gerada por uma mega-tubina eólica como esta poderá ser a suficiente para abastecer 8000 habitações portuguesas.
Em termos de impacto visual é importante referir que este aerogerador tem apenas metade da altura de outros, de igual potência, mas de eixo vertical. No entanto, de ponta a ponta, esta turbina mede 275 metros. A sua configuração, de aspecto futurista, proporciona maiores facilidades nos trabalhos de manutenção, garantem os projectistas.
As primeiras versões deste projecto são esperadas, segundo os promotores, já para 2013, 2014.
Beja com mobilidade eléctrica em Setembro
O plano municipal para a mobilidade eléctrica de Beja arranca em Setembro, com a instalação da rede de abastecimento de veículos eléctricos, constituída por 30 pontos de carregamento.
O plano, que inclui acções para implementar e promover a mobilidade eléctrica em Beja até 2015, como a rede de abastecimento e as medidas municipais para incentivar o uso de veículos eléctricos, foi aprovado na última reunião de Câmara e arranca no terreno "em Setembro", explica Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara.
Segundo o plano, a rede de carregamento de veículos eléctricos do concelho de Beja, um dos 25 municípios que aderiram à rede nacional para a mobilidade eléctrica (Mobi.e), será constituída por 29 pontos de carregamento lento e um de carregamento rápido, a instalar até final de 2015.
O plano, que inclui acções para implementar e promover a mobilidade eléctrica em Beja até 2015, como a rede de abastecimento e as medidas municipais para incentivar o uso de veículos eléctricos, foi aprovado na última reunião de Câmara e arranca no terreno "em Setembro", explica Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara.
Segundo o plano, a rede de carregamento de veículos eléctricos do concelho de Beja, um dos 25 municípios que aderiram à rede nacional para a mobilidade eléctrica (Mobi.e), será constituída por 29 pontos de carregamento lento e um de carregamento rápido, a instalar até final de 2015.
Panasonic compra duas unidades na área de energias renováveis por 7,2 mil milhões de euros
A Panasonic lançou uma oferta para comprar a Sanyo Electric e a Panasonic Electric Works por 818,4 mil milhões de ienes (7,2 mil milhões de euros). A operação serve os objectivos da empresa de expansão do seu negócio na área das energias renováveis.
A maior produtora de baterias recarregáveis do mundo ofereceu 138 ienes (1,2 euros) por cada acção da Sanyo e 1.110 ienes (9,7 euros) por cada acção da Electric Works que não possui. A empresa poderá ter de emitir 500 mil milhões de ienes (4,4 mil milhões de euros) em novas acções para cobrir o negócio.
A Panasonic já possuía 50% da Sanyo e 51% da Electric Works, mas com esta aquisição conjunta, que será a maior no Japão este ano, de acordo com dados da agência Bloomberg, pretende passar a controlar todo o capital das duas unidades.
A compra faz parte dos planos do presidente Fumio Ohtsubo para expandir o negócio da empresa na área das energias renováveis (com opainéis solares), já que enfrenta a concorrência de empresas como a Samsung Electronics e da Sony na área dos televisores.
“A Panasonic enfrenta uma forte competição por parte da Sony e da Samsung em produtos electrónicos de consumo. Os seus rivais não são tão competitivos nos produtos relacionados com a energia e sistemas de electrodomésticos que a Panasonic pretende fortalecer”, afirmou à Bloomberg Yuji Fujimori, analista do Barclays Capital.
A maior produtora de baterias recarregáveis do mundo ofereceu 138 ienes (1,2 euros) por cada acção da Sanyo e 1.110 ienes (9,7 euros) por cada acção da Electric Works que não possui. A empresa poderá ter de emitir 500 mil milhões de ienes (4,4 mil milhões de euros) em novas acções para cobrir o negócio.
A Panasonic já possuía 50% da Sanyo e 51% da Electric Works, mas com esta aquisição conjunta, que será a maior no Japão este ano, de acordo com dados da agência Bloomberg, pretende passar a controlar todo o capital das duas unidades.
A compra faz parte dos planos do presidente Fumio Ohtsubo para expandir o negócio da empresa na área das energias renováveis (com opainéis solares), já que enfrenta a concorrência de empresas como a Samsung Electronics e da Sony na área dos televisores.
“A Panasonic enfrenta uma forte competição por parte da Sony e da Samsung em produtos electrónicos de consumo. Os seus rivais não são tão competitivos nos produtos relacionados com a energia e sistemas de electrodomésticos que a Panasonic pretende fortalecer”, afirmou à Bloomberg Yuji Fujimori, analista do Barclays Capital.
26 de julho de 2010
China supera os EUA como país com maior investimento em energia renovável
A China superou pela primeira vez aos Estados Unidos nos investimentos em energias renováveis em 2009, ano no que a Ásia e Oceania foram as regiões mais dinâmicas do mundo nesse setor, disse nesta quinta o Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA).
Pelo segundo ano consecutivo, o investimento em energias limpas superou o gasto pelas fontes tradicionais na Europa e nos Estados Unidos, mas mesmo assim em 2009 não foi um bom ano para o setor nesses mercados, devido à crise econômica.
Após anos de crescimentos espetaculares, na Europa, o investimento caiu 10% em 2009, para US$ 43,7 bilhões, enquanto na América do Norte e a redução foi de 38%, o que a deixou em 20,7 bilhões, segundo o PNUMA, que apresentou hoje seu relatório anual ao respeito.
Por outro lado, na Ásia e Oceania subiu 30%, até os US$ 40,8 bilhões, graças particularmente à atividade na China e Índia, uma alta que situou a uma passagem de atalhar ao velho continente como a região líder das energias renováveis.
No Oriente Médio e África houve um aumento de 19%, embora a partir de um nível muito baixo, com o que a quantia total alcançou os US$ 2,5 bilhões no ano passado.
O investimento na América do Sul caiu 20%, para os US$ 11,6 bilhões, apesar de o Brasil produzir quase todo o etanol à base de cana-de-açúcar do mundo e também ter construído recentemente plantas eólicas e de processamento de biomassa.
No total, o investimento mundial em energias limpas caiu 7% em 2009 e se colocou em US$ 162 bilhões, de acordo com o relatório.
Pelo segundo ano consecutivo, o investimento em energias limpas superou o gasto pelas fontes tradicionais na Europa e nos Estados Unidos, mas mesmo assim em 2009 não foi um bom ano para o setor nesses mercados, devido à crise econômica.
Após anos de crescimentos espetaculares, na Europa, o investimento caiu 10% em 2009, para US$ 43,7 bilhões, enquanto na América do Norte e a redução foi de 38%, o que a deixou em 20,7 bilhões, segundo o PNUMA, que apresentou hoje seu relatório anual ao respeito.
Por outro lado, na Ásia e Oceania subiu 30%, até os US$ 40,8 bilhões, graças particularmente à atividade na China e Índia, uma alta que situou a uma passagem de atalhar ao velho continente como a região líder das energias renováveis.
No Oriente Médio e África houve um aumento de 19%, embora a partir de um nível muito baixo, com o que a quantia total alcançou os US$ 2,5 bilhões no ano passado.
O investimento na América do Sul caiu 20%, para os US$ 11,6 bilhões, apesar de o Brasil produzir quase todo o etanol à base de cana-de-açúcar do mundo e também ter construído recentemente plantas eólicas e de processamento de biomassa.
No total, o investimento mundial em energias limpas caiu 7% em 2009 e se colocou em US$ 162 bilhões, de acordo com o relatório.
A internet à luz solar
Acesso à internet praticamente desprovido de cabos e com um gasto muito menor de energia elétrica. Esta é a tradução da ideia do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP. A partir do projeto do engenheiro Rafael Herrero Alonso, o LSI criou o protótipo de um sistema de comunicação sem fio alimentado por energia solar – o Wi-Fi Solar.
As principais vantagens do sistema são a redução dos custos, tanto em cabos como em energia elétrica, e a possibilidade de distribuí-lo em ambientes abertos, como parques, universidades e até mesmo praias. Sim, um dos pontos de teste do equipamento foi um poste na orla da praia em Santos (SP).
Fomos com o laptop até o mar para testar o alcance do sinal – afirma Alonso.
Há dois anos, o protótipo está instalado em postes de iluminação na Cidade Universitária (Zona Oeste de São Paulo), ao lado do prédio da Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP).
A eliminação de gastos com cabos, instalações elétricas e energia pode gerar uma economia de até 40% em relação à instalação de um infraestrutura de redes sem fio tradicional para ambientes externo.
O trabalho dos engenheiros agora é reduzir cada vez mais o tamanho da placa captadora de luz, que pode chegar até o tamanho de um CD e ainda ter muitas horas de autonomia, sem irradiação solar. Ao mesmo tempo, o laboratório procura parcerias de empresas que se interessem por transformar o protótipo em produto e viabilizem a venda do acesso à internet com menos impacto ambiental.
As principais vantagens do sistema são a redução dos custos, tanto em cabos como em energia elétrica, e a possibilidade de distribuí-lo em ambientes abertos, como parques, universidades e até mesmo praias. Sim, um dos pontos de teste do equipamento foi um poste na orla da praia em Santos (SP).
Fomos com o laptop até o mar para testar o alcance do sinal – afirma Alonso.
Há dois anos, o protótipo está instalado em postes de iluminação na Cidade Universitária (Zona Oeste de São Paulo), ao lado do prédio da Associação dos Engenheiros Politécnicos (AEP).
A eliminação de gastos com cabos, instalações elétricas e energia pode gerar uma economia de até 40% em relação à instalação de um infraestrutura de redes sem fio tradicional para ambientes externo.
O trabalho dos engenheiros agora é reduzir cada vez mais o tamanho da placa captadora de luz, que pode chegar até o tamanho de um CD e ainda ter muitas horas de autonomia, sem irradiação solar. Ao mesmo tempo, o laboratório procura parcerias de empresas que se interessem por transformar o protótipo em produto e viabilizem a venda do acesso à internet com menos impacto ambiental.
Energia eólica se tornará terceira maior fonte elétrica da China em 2020
A eletricidade de origem eólica se converterá, depois da termoelétrica e hidroelétrica, na terceira maior fonte de energia convencional da China em 2020, ano em que sua capacidade instalada poderá atingir 150 milhões de quilowatts, segundo previu a Administração Nacional de Energia da China.
A geração de eletricidade eólica da China aumentará para 20 milhões de quilowatts em 2010 e para 100 milhões de quilowatts uma década depois, revelou Zhang Guobao, diretor da administração mencionada.
O governo chinês está elaborando o 12º plano quinquenal de desenvolvimento energético e emendando o plano de desenvolvimento de energia nuclear, com que se prevê uma série de importantes políticas relacionadas a este setor, indicou Zhang.
A entidade que Zhang dirige porá em marcha em breve um programa de indústria emergentes estratégicas a fim de contribuir para o desenvolvimento de energias mais limpas, incluindo a hidroelética, a eólica, a solar e a de biocombustíveis, segundo fontes de um simpósio de desenvolvimento de energias limpas realizado no marco do 6º Fórum Econômico, Comercial e Cultural através do Estreito de Taiwan.
Em 2009, 9% da energia elétrica consumida em toda a China veio de fontes renováveis, com respeito a 7% de 2005, e espera-se que a proporção alcance 10% este ano.
A geração de eletricidade eólica da China aumentará para 20 milhões de quilowatts em 2010 e para 100 milhões de quilowatts uma década depois, revelou Zhang Guobao, diretor da administração mencionada.
O governo chinês está elaborando o 12º plano quinquenal de desenvolvimento energético e emendando o plano de desenvolvimento de energia nuclear, com que se prevê uma série de importantes políticas relacionadas a este setor, indicou Zhang.
A entidade que Zhang dirige porá em marcha em breve um programa de indústria emergentes estratégicas a fim de contribuir para o desenvolvimento de energias mais limpas, incluindo a hidroelética, a eólica, a solar e a de biocombustíveis, segundo fontes de um simpósio de desenvolvimento de energias limpas realizado no marco do 6º Fórum Econômico, Comercial e Cultural através do Estreito de Taiwan.
Em 2009, 9% da energia elétrica consumida em toda a China veio de fontes renováveis, com respeito a 7% de 2005, e espera-se que a proporção alcance 10% este ano.
EDP Renováveis concorre ao licenciamento de parques eólicos na Galiza
A EDP Renováveis entrou ontem na corrida ao licenciamento de nova potência eólica na Galiza, em Espanha, apurou o Negócios. O concurso do governo galego visa a atribuição de um total de 2.325 megawatts (MW) para o desenvolvimento de novos parques eólicos, repartidos por dez zonas.
A EDP Renováveis candidatou-se a várias dessas zonas, de acordo com fonte conhecedora do processo. Não foi possível saber, contudo, qual a potência a que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes está a concorrer. Certo é que, pelas regras do concurso eólico da Galiza, o máximo que um adjudicatário poderá "ganhar" é 350 MW.
A EDP Renováveis candidatou-se a várias dessas zonas, de acordo com fonte conhecedora do processo. Não foi possível saber, contudo, qual a potência a que a empresa liderada por Ana Maria Fernandes está a concorrer. Certo é que, pelas regras do concurso eólico da Galiza, o máximo que um adjudicatário poderá "ganhar" é 350 MW.
Produto traz inovação para painéis solares
Pensando em desenvolver tecnologias facilmente aplicáveis ao dia a dia das pessoas e que beneficiem o meio ambiente diminuindo a emissão de carbono na atmosfera, a SoloPower inovou quando o tema é energia solar trazendo em seus painéis uma tecnologia inovadora: são fabricados em rolos bastante flexíveis que se ajustam a diversos tipos e formatos de superfícies, o que quer dizer que não há mais a limitação do local onde se deseja aplicar o produto.
Além disso, o produto também tem algumas outras vantagens, por ser mais leve em relação aos painéis solares convencionais, sua instalação é muito facilitada. Além disso, a SoloPower desenvolveu uma tecnologia única (patenteada pela marca) de captação de energia solar chamada CIGS que aumenta a eficiência energética dos painéis, ao mesmo tempo que diminui o custo do produto.
Além disso, o produto também tem algumas outras vantagens, por ser mais leve em relação aos painéis solares convencionais, sua instalação é muito facilitada. Além disso, a SoloPower desenvolveu uma tecnologia única (patenteada pela marca) de captação de energia solar chamada CIGS que aumenta a eficiência energética dos painéis, ao mesmo tempo que diminui o custo do produto.
Marrocos «quer EDP» nas renováveis
Marrocos vai investir 17 mil milhões de dólares (13,1 mil milhões de euros) em energias renováveis até 2020, estando a desenvolver contactos com a EDP para a formação de parcerias, revelou a ministra da Energia marroquina, segundo a edição desta quarta-feira do jornal Oje.
"Houve contactos com a EDP, que é um grande operador de energia eólica, com muitos projectos, muitos conhecimentos no domínio das eólicas. Falámos também com a Águas de Portugal e com outras empresas que estão em programas de produção fotovoltaica e com fabricantes de painéis fotovoltaicos", concretizou Amina Benkhadra numa entrevista à agência Lusa.
"Houve contactos com a EDP, que é um grande operador de energia eólica, com muitos projectos, muitos conhecimentos no domínio das eólicas. Falámos também com a Águas de Portugal e com outras empresas que estão em programas de produção fotovoltaica e com fabricantes de painéis fotovoltaicos", concretizou Amina Benkhadra numa entrevista à agência Lusa.
Roménia reforça aposta nas renováveis
Já este ano, a Roménia deveria ter 33 por cento da energia produzida a partir de energias renováveis. Foi esta a meta que o país se comprometeu a atingir, um objectivo muito baseado no investimento estrangeiro e também em um claro sinal dado pelo Governo de que iria apoiar e incentivar a produção de renováveis do país.
Aliás, só no sector eólico, a Roménia tem um potencial de capacidade instalada de 14 000 MWh. E foi exactamente no sector da energia eólica que o governo romeno aprovou uma nova regulação aplicada à produção, reforçando o enquadramento que está em vigor desde 2004. A nova lei aumenta as quotas anuais vinculativas para a electricidade produzida através de fontes renováveis que beneficiam do sistema promocional de certificados verdes.
Em 2012, a quota de energia renovável aumenta de 8,3 para 12 por cento sobre o total da produção de electricidade, evoluindo em 1 por cento ao ano até atingir os 20 por cento em 2020. Os preços mínimos e máximos para os certificados verdes irão ser mantidos em 27 euros por MWh e 55 euros por MWh, respectivamente, e o aumento da penalidade por incumprimento fixa-se nos 110 euros. A lei prolonga também até 2017 o direito ao recebimento de dois certificados verdes por cada MWh produzido por parques eólicos.
Aliás, só no sector eólico, a Roménia tem um potencial de capacidade instalada de 14 000 MWh. E foi exactamente no sector da energia eólica que o governo romeno aprovou uma nova regulação aplicada à produção, reforçando o enquadramento que está em vigor desde 2004. A nova lei aumenta as quotas anuais vinculativas para a electricidade produzida através de fontes renováveis que beneficiam do sistema promocional de certificados verdes.
Em 2012, a quota de energia renovável aumenta de 8,3 para 12 por cento sobre o total da produção de electricidade, evoluindo em 1 por cento ao ano até atingir os 20 por cento em 2020. Os preços mínimos e máximos para os certificados verdes irão ser mantidos em 27 euros por MWh e 55 euros por MWh, respectivamente, e o aumento da penalidade por incumprimento fixa-se nos 110 euros. A lei prolonga também até 2017 o direito ao recebimento de dois certificados verdes por cada MWh produzido por parques eólicos.
BMW Série 1 ganha versão eléctrica em 2011
Depois do Mini E, a marca alemã prepara-se para dar um novo passo no programa eléctrico, estando agendada para 2011 a apresentação do BMW Série 1 Coupé ActiveE, uma versão totalmente eléctrica do modelo compacto alemão.
Fazendo uso de uma carroçaria reforçada, de modo a aguentar o peso adicional das baterias, o ActiveE irá utilizar o mesmo motor eléctrico e baterias do citadino Megacity (ver noticias relacionadas) para 2013.
Será a estreia da tracção traseira num modelo com 170 cavalos de potência, 145 km/h de velocidade máxima, e uma autonomia anunciada de 160 quilómetros – semelhante à do Nissan Leaf que chega ao mercado no final do ano.
Fazendo uso de uma carroçaria reforçada, de modo a aguentar o peso adicional das baterias, o ActiveE irá utilizar o mesmo motor eléctrico e baterias do citadino Megacity (ver noticias relacionadas) para 2013.
Será a estreia da tracção traseira num modelo com 170 cavalos de potência, 145 km/h de velocidade máxima, e uma autonomia anunciada de 160 quilómetros – semelhante à do Nissan Leaf que chega ao mercado no final do ano.
Portugal cada vez mais limpo
No final de Maio Portugal tinha 9.294 megawatts de capacidade instalada para produção de electricidade a partir de fontes renováveis.
Teoricamente seria quase o necessário para suprir as necessidades do país. O único problema é que estamos a falar de fontes de energia que são intermitentes, como o vento, que nem sempre sopra, ou como a chuva, que nem sempre cai. Ou seja, não garantem a segurança total de abastecimento. Por isso vamos continuar a precisar de outro tipo de geralção eléctrica como as centrais de ciclo combinado a gás natural ou das centrais a carvão, altamente poluentes.
De qualquer forma, Portugal continua bem posicionado em matéria de energias renováveis. Só em 2009, 45% do consumo de electricidade foi assegurado por fontes limpas.
Em 2008 Portugal foi, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia, o quinto país da União Europeia com maior incorporação de renováveis no seu sistema electroprodutor.
Teoricamente seria quase o necessário para suprir as necessidades do país. O único problema é que estamos a falar de fontes de energia que são intermitentes, como o vento, que nem sempre sopra, ou como a chuva, que nem sempre cai. Ou seja, não garantem a segurança total de abastecimento. Por isso vamos continuar a precisar de outro tipo de geralção eléctrica como as centrais de ciclo combinado a gás natural ou das centrais a carvão, altamente poluentes.
De qualquer forma, Portugal continua bem posicionado em matéria de energias renováveis. Só em 2009, 45% do consumo de electricidade foi assegurado por fontes limpas.
Em 2008 Portugal foi, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia, o quinto país da União Europeia com maior incorporação de renováveis no seu sistema electroprodutor.
Google mais sustentável compra energia limpa para 20 anos
Empresa não pára de investir no negócio da energia: depois dos parques eólicos na Dakota do Norte agora departamento de energia da gigante da Internet acaba de assinar acordo com empresa da Califórnia para compra de electricidade limpa.
Já há muito que a Google deixou de ser apenas rotulada como a empresa que detém o motor de busca mais famoso de sempre.
A gigante da Internet também se dedica a outras áreas de negócio. E a energia é uma delas. O departamento da empresa que se dedica a este sector acabou de assinar um acordo com a NextEra Energy para a compra de electricidade limpa para os próximos 20 anos.
Este negócio surge menos de três meses depois de a Google ter investido 38,8 milhões de dólares na construção de dois parques eólicos na Dakota do Norte. Com este investimento, a empresa passará a garantir energia suficiente para abastecer mais de 55 mil casas.
E porque as energias renováveis são o futuro, a Google vai começar a comprar energia eólica já a partir do próximo dia 30 de Julho à NextEra Energy, que fica situada em São Francisco, na Califórnia.
«Integrar uma quantidade tão grande de energia eólica no nosso portfólio é complicado, mas temos poder suficiente para abastecer vários centros de dados», afirmou Urs Hoelzle, da Google, citado pela agência Reuters.
Já há muito que a Google deixou de ser apenas rotulada como a empresa que detém o motor de busca mais famoso de sempre.
A gigante da Internet também se dedica a outras áreas de negócio. E a energia é uma delas. O departamento da empresa que se dedica a este sector acabou de assinar um acordo com a NextEra Energy para a compra de electricidade limpa para os próximos 20 anos.
Este negócio surge menos de três meses depois de a Google ter investido 38,8 milhões de dólares na construção de dois parques eólicos na Dakota do Norte. Com este investimento, a empresa passará a garantir energia suficiente para abastecer mais de 55 mil casas.
E porque as energias renováveis são o futuro, a Google vai começar a comprar energia eólica já a partir do próximo dia 30 de Julho à NextEra Energy, que fica situada em São Francisco, na Califórnia.
«Integrar uma quantidade tão grande de energia eólica no nosso portfólio é complicado, mas temos poder suficiente para abastecer vários centros de dados», afirmou Urs Hoelzle, da Google, citado pela agência Reuters.
ADENE e 10 bancos facilitam crédito para instalação de solar térmico
A Agência para a Energia (ADENE) assina hoje um protocolo com 10 instituições bancárias para facilitar o acesso ao crédito para a instalação de projectos de solar térmico e aquecimento em instituições de solidariedade social e pequenas e médias empresas.
O protocolo, explicou à Lusa o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, garante 30 por cento do financiamento destes projectos por parte dos bancos, sendo que os restantes 70 por cento são financiados por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Os projectos -- que podem ir dos "dez mil aos 50 mil euros" - são "cofinanciados em 70 por cento por fundos do QREN e os restantes 30 por cento são financiados pela instituição, que, no caso de ter necessidade, pode beneficiar das linhas de crédito que os bancos se comprometem a tornar disponíveis", explicou o secretário de Estado.
No entanto, este financiamento de 70 por cento passa para os 50 por cento nas regiões do Algarve e de Lisboa, de acordo com as regras comunitárias para as regiões de não convergência.
O protocolo, explicou à Lusa o secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, garante 30 por cento do financiamento destes projectos por parte dos bancos, sendo que os restantes 70 por cento são financiados por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Os projectos -- que podem ir dos "dez mil aos 50 mil euros" - são "cofinanciados em 70 por cento por fundos do QREN e os restantes 30 por cento são financiados pela instituição, que, no caso de ter necessidade, pode beneficiar das linhas de crédito que os bancos se comprometem a tornar disponíveis", explicou o secretário de Estado.
No entanto, este financiamento de 70 por cento passa para os 50 por cento nas regiões do Algarve e de Lisboa, de acordo com as regras comunitárias para as regiões de não convergência.
Parque eólico de S. Miguel previsto para 2011
O primeiro parque eólico da ilha de S. Miguel estará pronto em finais do próximo ano, assegurando cinco por cento da produção eléctrica da mais populosa ilha do arquipélago dos Açores, anunciou esta quinta-feira a eléctrica regional EDA.
Nos termos do contrato assinado esta quinta-feira com a empresa que vai fornecer e montar os equipamentos, o Parque Eólico dos Graminhais - orçado em 14,5 milhões de euros - integrará 10 aerogeradores com 900 kW de potência unitária, permitindo uma produção eléctrica anual de 22 GWh.
Roberto Amaral, presidente da Electricidade dos Açores (EDA), salientou que a entrada em funcionamento do novo parque eólico permitirá uma poupança anual de 4521 toneladas de fuel óleo e uma redução de emissões de 13 mil toneladas de dióxido de carbono.
Os trabalhos de construção do novo parque, cuja implantação se integra no objectivo da eléctrica regional de garantir que dentro de quatro anos 61 por cento de energia consumida em S. Miguel tenha origem em energias renoveis, arrancam em Setembro, ficando concluídos no final de 2011.
A EDA tem já em funcionamento parques eólicos nas ilhas das Flores, Pico, Faial, S. Jorge, Graciosa e Santa Maria.
Nos termos do contrato assinado esta quinta-feira com a empresa que vai fornecer e montar os equipamentos, o Parque Eólico dos Graminhais - orçado em 14,5 milhões de euros - integrará 10 aerogeradores com 900 kW de potência unitária, permitindo uma produção eléctrica anual de 22 GWh.
Roberto Amaral, presidente da Electricidade dos Açores (EDA), salientou que a entrada em funcionamento do novo parque eólico permitirá uma poupança anual de 4521 toneladas de fuel óleo e uma redução de emissões de 13 mil toneladas de dióxido de carbono.
Os trabalhos de construção do novo parque, cuja implantação se integra no objectivo da eléctrica regional de garantir que dentro de quatro anos 61 por cento de energia consumida em S. Miguel tenha origem em energias renoveis, arrancam em Setembro, ficando concluídos no final de 2011.
A EDA tem já em funcionamento parques eólicos nas ilhas das Flores, Pico, Faial, S. Jorge, Graciosa e Santa Maria.
Corrida de carros solares
A tradicional corrida australiana de carros movidos a energia solar terá lugar este ano de 25 a 31 de outubro, e um dos concorrentes mais bem cotados é o Endeavour, do grupo Eco Racing dos estudantes da Universidade de Cambridge, Inglaterra, chamado CUER. Duas semanas atrás, o carro foi colocado a funcionar no centro técnico da Ford em Dunton.
O Endeavour anda exclusivamente com energia solar, capturada de uma cobertura de 6 m² de células de silicone de alta eficiência, abaixo da qual o carro é um veículo elétrico ultra-moderno. Seus designers dizem que pode ser um ótimo modelo para outras formas de transporte.
O veículo é um de muitos projetos comemorando os 800 anos da universidade, e já recebeu elogios do piloto de Fórmula 1 Jenson Button, que o ‘lançou’ no festival de velocidade da pista de Goodwood no começo do ano.
Quatro estudantes o pilotarão em turnos de quatro horas, o máximo previsto visto a altíssima temperatura ambiente do interior australiano. Durante a prova, porém, os pilotos só terão de esterçar o carro, já que o carro conta com controle automático de velocidade que ajustará automaticamente a velocidade de acordo com as condições da estrada e as previsões meteorológicas.
O Endeavour tem velocidade de cruzeiro de 96 km/h e está sendo visto como a maior esperança britânica neste desafio verde global. O nome Endeavour é uma saudação ao navio em que o heróico Capitão Cook pela primeira vez navegou da Inglaterra à Austrália.
O Endeavour anda exclusivamente com energia solar, capturada de uma cobertura de 6 m² de células de silicone de alta eficiência, abaixo da qual o carro é um veículo elétrico ultra-moderno. Seus designers dizem que pode ser um ótimo modelo para outras formas de transporte.
O veículo é um de muitos projetos comemorando os 800 anos da universidade, e já recebeu elogios do piloto de Fórmula 1 Jenson Button, que o ‘lançou’ no festival de velocidade da pista de Goodwood no começo do ano.
Quatro estudantes o pilotarão em turnos de quatro horas, o máximo previsto visto a altíssima temperatura ambiente do interior australiano. Durante a prova, porém, os pilotos só terão de esterçar o carro, já que o carro conta com controle automático de velocidade que ajustará automaticamente a velocidade de acordo com as condições da estrada e as previsões meteorológicas.
O Endeavour tem velocidade de cruzeiro de 96 km/h e está sendo visto como a maior esperança britânica neste desafio verde global. O nome Endeavour é uma saudação ao navio em que o heróico Capitão Cook pela primeira vez navegou da Inglaterra à Austrália.
Avião sem piloto bate recorde no ar
Chama-se Zephyr e esteve 14 dias e 21 minutos a voar, sem piloto. Trata-se de um avião ultraleve movido a energia solar que acaba de bater o recorde mundial de voo ininterrupto.
O Zephyr pesa 50 quilos, é de fabrico britânico, tendo sido desenvolvido pela empresa Qinetiq. Ao fim de 14 dias de voo, a sua viagem foi propositadamente interrompida. "O Zephyr é, basicamente, o primeiro avião eterno", afirmou Jon Saltmarsh, gestor do projecto. E acrescentou: "Trata-se de um sistema prático que pode realmente ser usado, muito mais do que uma simples demonstração de pequenas conquistas técnicas".
Construído em fibra de carbono, o avião funciona graças a painéis solares fixados nas asas, que captam a energia durante o dia e a acumulam numa bateria para voar durante a noite.
Este tipo de equipamento deverá ter uma ampla gama de aplicações. Os militares querem usá-lo em aparelhos de reconhecimento e comunicações. E programas científicos e de pesquisa poderiam usar os aviões para tarefas de observação.
Uma das grandes vantagens do avião é a capacidade de voar sobre um mesmo lugar. Satélites de baixa altitude passam rapidamente sobre um local, e aviões tradicionais operados à distância precisam de retornar à base para serem reabastecidos.
O Zephyr pesa 50 quilos, é de fabrico britânico, tendo sido desenvolvido pela empresa Qinetiq. Ao fim de 14 dias de voo, a sua viagem foi propositadamente interrompida. "O Zephyr é, basicamente, o primeiro avião eterno", afirmou Jon Saltmarsh, gestor do projecto. E acrescentou: "Trata-se de um sistema prático que pode realmente ser usado, muito mais do que uma simples demonstração de pequenas conquistas técnicas".
Construído em fibra de carbono, o avião funciona graças a painéis solares fixados nas asas, que captam a energia durante o dia e a acumulam numa bateria para voar durante a noite.
Este tipo de equipamento deverá ter uma ampla gama de aplicações. Os militares querem usá-lo em aparelhos de reconhecimento e comunicações. E programas científicos e de pesquisa poderiam usar os aviões para tarefas de observação.
Uma das grandes vantagens do avião é a capacidade de voar sobre um mesmo lugar. Satélites de baixa altitude passam rapidamente sobre um local, e aviões tradicionais operados à distância precisam de retornar à base para serem reabastecidos.
16 de julho de 2010
Carregador solar universal é uma alternativa para carregar equipamentos eletrônicos
Assuntos como consumo consciente, redução do uso de energia elétrica, cuidados com o planeta, descarte de lixo eletrônico em locais credenciados, além de outras ações ecologicamente corretas estão em alta nos últimos anos. Uma das alternativas acessíveis para os ecologistas está no uso de produtos ecologicamente corretos, como o do Carregador Solar da Elgin Info. Lançado recentemente, o aparelho funciona a base de energia solar e carrega baterias de equipamentos eletrônicos como celulares, ipods, mp3, entre outros.
Portátil e fácil de usar, o carregador amigo do meio ambiente é econômico e ecológico, pois armazena energia pela ação dos raios solares. “Isso é uma grande vantagem em países como o Brasil que apresenta Sol forte na maior parte do ano, fator que garante máxima captação de energia solar durante a exposição”, explica Frederico Safranek, gerente de produtos da Elgin.
Portátil e fácil de usar, o carregador amigo do meio ambiente é econômico e ecológico, pois armazena energia pela ação dos raios solares. “Isso é uma grande vantagem em países como o Brasil que apresenta Sol forte na maior parte do ano, fator que garante máxima captação de energia solar durante a exposição”, explica Frederico Safranek, gerente de produtos da Elgin.
Avião solar faz recorde de voo nocturno
É fininho como um insecto, mas tem uma envergadura de asa de 64 metros, digna de um Airbus A340. Mas poder-se-á dizer que voa mais como um insecto, o avião experimental Solar Impulse HB-SIA, que ontem se tornou na primeira aeronave tripulada que funciona apenas com energia solar a fazer um voo superior a 24 horas, incluindo o período nocturno.
O voo durou 26 horas e 9 minutos, sobre as montanhas do Jura, na Suíça. André Borschberg, um ex-piloto da Força Aérea e um dos co-fundadores do projecto, foi o piloto.
As asas leves, de fibra de carbono, dominam a aeronave: é lá que estão as 12 mil células fotovoltaicas, que absorvem a energia do Sol, que é convertida em energia, armazenada em pilhas de lítio, semelhantes às dos automóveis eléctricos. Essa energia tem de ser gerida pelo piloto durante a noite, até voltar o Sol, planando e aproveitando as correntes - como um insecto que se deixa levar no vento.
"Foi o voo mais incrível da minha carreira. Voei 26 horas sem gastar combustível nem fazer poluição", disse Borschberg, ao aterrar.
O voo durou 26 horas e 9 minutos, sobre as montanhas do Jura, na Suíça. André Borschberg, um ex-piloto da Força Aérea e um dos co-fundadores do projecto, foi o piloto.
As asas leves, de fibra de carbono, dominam a aeronave: é lá que estão as 12 mil células fotovoltaicas, que absorvem a energia do Sol, que é convertida em energia, armazenada em pilhas de lítio, semelhantes às dos automóveis eléctricos. Essa energia tem de ser gerida pelo piloto durante a noite, até voltar o Sol, planando e aproveitando as correntes - como um insecto que se deixa levar no vento.
"Foi o voo mais incrível da minha carreira. Voei 26 horas sem gastar combustível nem fazer poluição", disse Borschberg, ao aterrar.
Aprovado "pacote" de estímulos a biocombustíveis e a pequenos produtores de energia
O pacote de iniciativas legislativas foi apresentado pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.
Sobre o primeiro decreto, referente à micro produção de energia, Vieira da Silva diz que estabelecerá uma simplificação, a par de novas regras, para a autorização e entrada na rede de produtores isolados de eletricidade.
"Até 2020, o Governo tem como objetivo instalar 250 megawatts com recurso a estes micro produtores de eletricidade, o que constituirá uma autorização de cerca de 25 megawatts por ano", referiu o ministro da Economia.
Já a resolução agora aprovada para a produção descentralizada de energia -- medida com incidência em empresas -, Vieira da Silva afirmou que o estímulo à chamada mini geração terá um regime diferente do anterior aplicável aos produtores isolados.
"A possibilidade de aceder à mini geração dependerá da existência de concursos e de leilão de potência, sendo a atribuição destinada aos concorrentes que apresentarem melhores condições. Este concurso será aberto a empresas de serviços, que poderão trabalhar para outras instituições nos domínios da co-geração e produção elétrica", salientou o membro do executivo.
Sobre o primeiro decreto, referente à micro produção de energia, Vieira da Silva diz que estabelecerá uma simplificação, a par de novas regras, para a autorização e entrada na rede de produtores isolados de eletricidade.
"Até 2020, o Governo tem como objetivo instalar 250 megawatts com recurso a estes micro produtores de eletricidade, o que constituirá uma autorização de cerca de 25 megawatts por ano", referiu o ministro da Economia.
Já a resolução agora aprovada para a produção descentralizada de energia -- medida com incidência em empresas -, Vieira da Silva afirmou que o estímulo à chamada mini geração terá um regime diferente do anterior aplicável aos produtores isolados.
"A possibilidade de aceder à mini geração dependerá da existência de concursos e de leilão de potência, sendo a atribuição destinada aos concorrentes que apresentarem melhores condições. Este concurso será aberto a empresas de serviços, que poderão trabalhar para outras instituições nos domínios da co-geração e produção elétrica", salientou o membro do executivo.
Espanha poupa 1,2 mil milhões com cortes no apoio às renováveis
A factura que os contribuintes espanhóis pagam na produção de energias renováveis vai descer de forma considerável.
O Governo espanhol estima poupanças de 1,2 mil milhões de euros até 2013 com os cortes que vai efectuar nos subsídios que concede para a produção de energia eólica e solar, noticiou a Bloomberg. Segundo a mesma fonte, que cita fontes próximas da análise feita pelo Governo, o corte nos subsídios pode chegar a 1,3 mil milhões de euros.
O objectivo do Governo liderado por Zapatero passa por reduzir o diferencial entre o que os consumidores de energia pagam e o que esta efectivamente custa no mercado grossista. Os vencedores desta medida do Governo espanhol são as empresas que produzem energia eléctrica através de fontes convencionais e que menos tem apostado na energia eólica e solar, onde vão surgir os cortes nos subsídios.
O Governo espanhol estima poupanças de 1,2 mil milhões de euros até 2013 com os cortes que vai efectuar nos subsídios que concede para a produção de energia eólica e solar, noticiou a Bloomberg. Segundo a mesma fonte, que cita fontes próximas da análise feita pelo Governo, o corte nos subsídios pode chegar a 1,3 mil milhões de euros.
O objectivo do Governo liderado por Zapatero passa por reduzir o diferencial entre o que os consumidores de energia pagam e o que esta efectivamente custa no mercado grossista. Os vencedores desta medida do Governo espanhol são as empresas que produzem energia eléctrica através de fontes convencionais e que menos tem apostado na energia eólica e solar, onde vão surgir os cortes nos subsídios.
Espanha já é líder mundial em energia termosolar
A Espanha tornou-se o país do mundo com maior potência termosolar instalada ao alcançar neste fim-de-semana 432 megawatts (MW) e, com isso, superar os Estados Unidos (422 MW), segundo o jornal «El País», que cita a associação Protermosolar.
Este salto para o primeiro lugar só foi possível depois de a central de La Florida (Badajoz), de 50 MW, ter iniciado a actividade. Aliás, a Espanha também já é o país com maior área de campo solar com 550 mil metros quadrados de área de captação. No total, os espanhóis, que também têm a maior central da Europa, detêm onze centrais em funcionamento e mais vinte em construção avançada.
Os mais de 430 megawatts alcançados equivalem à potência produzida por uma central nuclear. A grande diferença da termosolar para a solar fotovoltaica tradicional é que aproveita o calor como fonte para mover um gerador que cria energia.
Este salto para o primeiro lugar só foi possível depois de a central de La Florida (Badajoz), de 50 MW, ter iniciado a actividade. Aliás, a Espanha também já é o país com maior área de campo solar com 550 mil metros quadrados de área de captação. No total, os espanhóis, que também têm a maior central da Europa, detêm onze centrais em funcionamento e mais vinte em construção avançada.
Os mais de 430 megawatts alcançados equivalem à potência produzida por uma central nuclear. A grande diferença da termosolar para a solar fotovoltaica tradicional é que aproveita o calor como fonte para mover um gerador que cria energia.
EUA querem elevar fatia de renováveis a 7,95% em 2011
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) propôs ontem uma série de padrões que poderão exigir que 7,95% de todo o combustível usado nos transportes do país compreenda fontes renováveis, como o etanol, em 2011.
As diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007, que exige a elevação anual da utilização de biocombustíveis, com objetivo de totalizar 36 bilhões de galões até 2022 - um galão equivale a 3,79 litros.
A proposta divulgada ontem aumentaria o volume total de combustível renovável no ano que vem em 7,7% sobre os 13,95 bilhões de galões de 2010. A maior parte desse biocombustível será constituída de etanol de milho, misturado à gasolina. O milho é a principal matéria-prima do álcool combustível no país.
As diretrizes para o ano que vem foram divulgadas como parte do Ato de Independência e Segurança em Energia de 2007, que exige a elevação anual da utilização de biocombustíveis, com objetivo de totalizar 36 bilhões de galões até 2022 - um galão equivale a 3,79 litros.
A proposta divulgada ontem aumentaria o volume total de combustível renovável no ano que vem em 7,7% sobre os 13,95 bilhões de galões de 2010. A maior parte desse biocombustível será constituída de etanol de milho, misturado à gasolina. O milho é a principal matéria-prima do álcool combustível no país.
Italiana Enel inaugura central solar inovadora na Sicília
O grupo italiano Enel inaugurou hoje na Sicília uma central solar termodinâmica com uma tecnologia inovadora, baptizada “Arquimedes”.
Esta central solar, construída em Priolo Gargallo, é constituída por cerca de 30 mil metros quadrados de espelhos parabólicos que concentram a luz do Sol em 5400 metros de tubos, através dos quais circula um fluído transmissor de calor que permite atingir temperaturas mais elevadas e armazenar o calor por mais tempo.
A energia térmica obtida permite produzir vapor que alimenta as turbinas da central de ciclo combinado gás/vapor do grupo, à qual está ligada a central solar.
De acordo com a Enel, esta central solar é a primeira do mundo a utilizar sais fundidos – uma mistura de nitrato de sódio e de potássio – como fluído e a ser integrada com uma central de ciclo combinado. Esses sais, que têm a “propriedade de acumular o calor durante mais tempo”, permitem utilizar a energia térmica do Sol “para gerar electricidade mesmo de noite ou com o céu encoberto”, explica a Enel. “O limite clássico desta fonte de energia renovável é, assim, ultrapassado”, acrescenta.
Esta central solar, construída em Priolo Gargallo, é constituída por cerca de 30 mil metros quadrados de espelhos parabólicos que concentram a luz do Sol em 5400 metros de tubos, através dos quais circula um fluído transmissor de calor que permite atingir temperaturas mais elevadas e armazenar o calor por mais tempo.
A energia térmica obtida permite produzir vapor que alimenta as turbinas da central de ciclo combinado gás/vapor do grupo, à qual está ligada a central solar.
De acordo com a Enel, esta central solar é a primeira do mundo a utilizar sais fundidos – uma mistura de nitrato de sódio e de potássio – como fluído e a ser integrada com uma central de ciclo combinado. Esses sais, que têm a “propriedade de acumular o calor durante mais tempo”, permitem utilizar a energia térmica do Sol “para gerar electricidade mesmo de noite ou com o céu encoberto”, explica a Enel. “O limite clássico desta fonte de energia renovável é, assim, ultrapassado”, acrescenta.
Magnata do petróleo da série Dallas dá a cara pelas energias renováveis
JR Ewing era um implacável magnata do petróleo no Texas. Mas isso era na série televisiva Dallas. Na realidade, o homem que deu corpo a esta personagem é um acérrimo defensor de um estilo de vida amigo do ambiente.
Agora, Larry Hagman, com 78 anos, vai dar a cara num anúncio de uma empresa alemã, onde “venderá” painéis solares. A indústria petrolífera, diz ele no anúncio, tornou-se “demasiado suja”.
“No passado, tudo girava em torno do petróleo. O petróleo fluia e o dinheiro também. Mas ainda estou no negócio da energia. Há sempre uma alternativa melhor”, afirma Larry Hagman no anúncio, ao mesmo tempo que mostra o telhado da sua mansão na Califórnia, coberto por painéis solares.
A sua casa situada em Ojai, perto de Santa Bárbara, foi equipada com o maior sistema de energia solar residencial dos EUA em 2003, o que reduziu a factura eléctrica anual do actor de 37.000 dólares para 13 dólares, refere o “The Guardian”.
Agora, Larry Hagman, com 78 anos, vai dar a cara num anúncio de uma empresa alemã, onde “venderá” painéis solares. A indústria petrolífera, diz ele no anúncio, tornou-se “demasiado suja”.
“No passado, tudo girava em torno do petróleo. O petróleo fluia e o dinheiro também. Mas ainda estou no negócio da energia. Há sempre uma alternativa melhor”, afirma Larry Hagman no anúncio, ao mesmo tempo que mostra o telhado da sua mansão na Califórnia, coberto por painéis solares.
A sua casa situada em Ojai, perto de Santa Bárbara, foi equipada com o maior sistema de energia solar residencial dos EUA em 2003, o que reduziu a factura eléctrica anual do actor de 37.000 dólares para 13 dólares, refere o “The Guardian”.
Avião a hidrogénio pode voar durante quatro dias
A Boeing apresentou o seu avião novo avião de alta altitude, o Phantom Eye, movido a hidrogénio, que funciona sem tripulação e pode voar, sem parar, durante quatro dias.
Este pode manter-se a 20 mil metros de altura e consegue fazer voos longos devido ao sistema mais «leve» e «poderoso» do hidrogénio. O novo avião vai ser desenvolvido pelo centro da NASA, na Califórnia, que irá preparar o avião para o seu primeiro voo, em 2011.
A empresa de aviação britânica e a companhia de Defesa estão, actualmente, a fazer testes para desenvolver um avião movido a energia solar, o Zephyr, que possa voar durante uma semana.
Este pode manter-se a 20 mil metros de altura e consegue fazer voos longos devido ao sistema mais «leve» e «poderoso» do hidrogénio. O novo avião vai ser desenvolvido pelo centro da NASA, na Califórnia, que irá preparar o avião para o seu primeiro voo, em 2011.
A empresa de aviação britânica e a companhia de Defesa estão, actualmente, a fazer testes para desenvolver um avião movido a energia solar, o Zephyr, que possa voar durante uma semana.
Governo aumenta a capacidade de microprodução
O Governo pretende incentivar e criar mais condições para a microprodução de eletricidade. Nesse sentido aprovou um decreto-lei que dita que a quantidade de eletricidade produzida por particulares irá aumentar, passando a ser de 25 Megawatt (MW) por ano. "Para o ano de 2010, serão atribuídos os 14 MW já registados, acrescidos de 10 MW a atribuir já ao abrigo desta revisão", explica o executivo em comunicado publicado no Portal do Governo .
O registo de produção também ficará mais simplificado, sendo que "qualquer particular que queira produzir energia poderá fazê-lo através de um regime aberto, que só deixa de estar disponível quando é atingida a potência máxima do ano em causa".
Os registos passam a ser ordenados por ordem de chegada, permitindo aos interessados ter maior previsibilidade quanto à data em que poderão proceder à instalação da microprodução.
O registo de produção também ficará mais simplificado, sendo que "qualquer particular que queira produzir energia poderá fazê-lo através de um regime aberto, que só deixa de estar disponível quando é atingida a potência máxima do ano em causa".
Os registos passam a ser ordenados por ordem de chegada, permitindo aos interessados ter maior previsibilidade quanto à data em que poderão proceder à instalação da microprodução.
9 de julho de 2010
Portugal terá 1.350 pontos para carregar carros eléctricos
Até 2011 está prevista a instalação de 1.350 pontos de abastecimento para automóveis eléctricos.
A informação foi avançada por João Dias, coordenador nacional do programa MOBI.E, que prevê uma aceleração das vendas de carros eléctricos até 2020, estimando que nesse ano a taxa de penetração do veículo eléctrico face à frota automóvel de combustão seja de 10% - o equivalente a 800.000 veículos.
"Portugal está na linha da frente, não existe até hoje nenhuma rede nacional integrada, a grande maioria dos projectos está cingida a cidades ou regiões", referiu João Dias, citado pela Reuters.
O mesmo responsável explicou que serão instalados 320 pontos de carregamento em 2010, um número que passará a 1.350 em 2011, dos quais 1.300 serão pontos de carregamento normal e 50 de carregamento rápido.
"Com o negócio de venda de electricidade destes veículos, o carregamento dos postos da rede, o sistema de gestão, assim como com a produção e fabrico de carregadores, tudo somado, é estimado que o valor do 'cluster' da mobilidade eléctrica represente cerca de 810 milhões de euros em 2020", acrescentou.
Segundo a MOBI.E, poderão estar envolvidas na comercialização da electricidade para a mobilidade eléctrica, empresas como a Endesa, Iberdrola, Gas Natural/Union Fenosa, a EDP e a Galp.
A informação foi avançada por João Dias, coordenador nacional do programa MOBI.E, que prevê uma aceleração das vendas de carros eléctricos até 2020, estimando que nesse ano a taxa de penetração do veículo eléctrico face à frota automóvel de combustão seja de 10% - o equivalente a 800.000 veículos.
"Portugal está na linha da frente, não existe até hoje nenhuma rede nacional integrada, a grande maioria dos projectos está cingida a cidades ou regiões", referiu João Dias, citado pela Reuters.
O mesmo responsável explicou que serão instalados 320 pontos de carregamento em 2010, um número que passará a 1.350 em 2011, dos quais 1.300 serão pontos de carregamento normal e 50 de carregamento rápido.
"Com o negócio de venda de electricidade destes veículos, o carregamento dos postos da rede, o sistema de gestão, assim como com a produção e fabrico de carregadores, tudo somado, é estimado que o valor do 'cluster' da mobilidade eléctrica represente cerca de 810 milhões de euros em 2020", acrescentou.
Segundo a MOBI.E, poderão estar envolvidas na comercialização da electricidade para a mobilidade eléctrica, empresas como a Endesa, Iberdrola, Gas Natural/Union Fenosa, a EDP e a Galp.
Carro eléctrico custa entre 1,5 e 4,5 euros por cada 100 km
Os custos de carregamento dos carros eléctricos deverão ficar entre 1,5 euros e 4,5 euros por cada 100 quilómetros, indicou ontem o coordenador nacional para o programa de mobilidade eléctrica, João Dias.
O valor mais baixo (1,5 euros) diz respeito a um automóvel abastecido durante a noite, na casa do proprietário, num regime de tarifa bi-horária; já o preço mais elevado deverá corresponder a um posto de carregamento rápido, que reduz o tempo para o automóvel ficar com a bateria pronta a utilizar.
Contas feitas pelo PÚBLICO, comparando de forma directa, o consumo deverá compensar o dos automóveis a gasóleo, que as marcas elegeram como principais concorrentes. Um carro a diesel gasta entre 6 e 7,2 euros por cada 100 quilómetros - os modelos mais vendidos consomem entre cinco a seis litros/100 km e os preços do gasóleo rondam neste momento 1,199 euros por litro. Os estudos já realizados permitem prever que, "a partir dos 30 mil quilómetros, os custos de aquisição de um carro eléctrico, eventualmente mais caros do que um veículo a diesel, são compensados pelos custos de operação e de manutenção do carro", indicou ontem João Dias, num encontro com jornalistas.
O valor mais baixo (1,5 euros) diz respeito a um automóvel abastecido durante a noite, na casa do proprietário, num regime de tarifa bi-horária; já o preço mais elevado deverá corresponder a um posto de carregamento rápido, que reduz o tempo para o automóvel ficar com a bateria pronta a utilizar.
Contas feitas pelo PÚBLICO, comparando de forma directa, o consumo deverá compensar o dos automóveis a gasóleo, que as marcas elegeram como principais concorrentes. Um carro a diesel gasta entre 6 e 7,2 euros por cada 100 quilómetros - os modelos mais vendidos consomem entre cinco a seis litros/100 km e os preços do gasóleo rondam neste momento 1,199 euros por litro. Os estudos já realizados permitem prever que, "a partir dos 30 mil quilómetros, os custos de aquisição de um carro eléctrico, eventualmente mais caros do que um veículo a diesel, são compensados pelos custos de operação e de manutenção do carro", indicou ontem João Dias, num encontro com jornalistas.
Alça carrega bateria de câmera fotográfica com energia solar
A Yanko Design, empresa cuja maior especialidade é ter ideias, criou uma alça que serve ao mesmo tempo para transportar e carregar a bateria de câmeras fotográficas, utilizando energia solar.
Imaginada pelo designer Weng Jie, a alça de transporte de câmeras fotográficas é equipada com painéis solares que podem recarregar as baterias dos aparelhos, sempre que o usuário estiver ao sol - obviamente. Na época das máquinas fotográficas de filme, quando a maior parte delas era alimentada por pilhas, a falta de carga era facilmente resolvida em qualquer loja de conveniência. Mas as pilhas comuns mostraram-se economicamente inviáveis com a chegada das câmeras digitais e foram substituídas por pilhas ou baterias recarregáveis de lítio.
Como nem tudo são flores, as baterias de lítio das câmeras modernas trouxeram um problema com o qual a Solar Camera Stripe pretende acabar: a falta de carga das baterias no meio de uma sessão de fotos. Nem sempre o fotógrafo é prevenido o suficiente para levar baterias de reserva (ou se as leva, esquece de recarregá-las na noite anterior) quando faz uma sessão de fotos externa, longe do estúdio.
Imaginada pelo designer Weng Jie, a alça de transporte de câmeras fotográficas é equipada com painéis solares que podem recarregar as baterias dos aparelhos, sempre que o usuário estiver ao sol - obviamente. Na época das máquinas fotográficas de filme, quando a maior parte delas era alimentada por pilhas, a falta de carga era facilmente resolvida em qualquer loja de conveniência. Mas as pilhas comuns mostraram-se economicamente inviáveis com a chegada das câmeras digitais e foram substituídas por pilhas ou baterias recarregáveis de lítio.
Como nem tudo são flores, as baterias de lítio das câmeras modernas trouxeram um problema com o qual a Solar Camera Stripe pretende acabar: a falta de carga das baterias no meio de uma sessão de fotos. Nem sempre o fotógrafo é prevenido o suficiente para levar baterias de reserva (ou se as leva, esquece de recarregá-las na noite anterior) quando faz uma sessão de fotos externa, longe do estúdio.
Marrocos inaugura maior parque eólico africano
O rei marroquino Mohammed VI inaugurou um parque eólico qque está sendo considerado pelas autoridades como o maior do continente africano. Ele tem 165 turbinas, com capacidade de produção de 140 megawatts, o que pode atender 2,5% do consumo energético do país. A ação, que custou 250 milhões de euros e tem financiamento da Espanha, Alemanha e do Banco Europeu, integra programa para ter 42% de energia renovável até 2020.
Portuguesa premiada por projecto de janela inteligente
A investigadora Maria Manuela Silva, do Departamento de Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho, recebeu a Medalha de Bronze na III Conferência Internacional de Materiais Funcionais & Dispositivos, realizada na Malásia, anunciou a instituição.
A fonte revelou que o prémio foi obtido com o estudo «Sol-Gel Ormolytes Applied in Electrochromic Devices», no qual a equipa da UMinho pesquisou «a capacidade para alterar a coloração de janelas ou superfícies, que permite controlar a transmissão ou reflexão da luz visível e da energia solar».
Segundo a UMinho, a capacidade para alterar a coloração das janelas «tem sido um sonho de arquitectos e construtores de veículos ao longo dos anos, visando melhorar tanto o conforto como a eficiência energética».
«Existem já algumas aplicações a serem comercializadas, nomeadamente espelhos interiores anti-encandeamento, teCtos de abrir em automóveis e janelas de aviões ou helicópteros», assinala.
A fonte revelou que o prémio foi obtido com o estudo «Sol-Gel Ormolytes Applied in Electrochromic Devices», no qual a equipa da UMinho pesquisou «a capacidade para alterar a coloração de janelas ou superfícies, que permite controlar a transmissão ou reflexão da luz visível e da energia solar».
Segundo a UMinho, a capacidade para alterar a coloração das janelas «tem sido um sonho de arquitectos e construtores de veículos ao longo dos anos, visando melhorar tanto o conforto como a eficiência energética».
«Existem já algumas aplicações a serem comercializadas, nomeadamente espelhos interiores anti-encandeamento, teCtos de abrir em automóveis e janelas de aviões ou helicópteros», assinala.
Mundial vai ser responsável por 2,8 milhões de toneladas de CO2
É aborrecido estar a falar em problemas bem no auge da festa. Mas, enquanto vibramos ou sofremos com os resultados do Mundial, os seus efeitos reflectem-se na atmosfera, em emissões de dióxido de carbono (CO2), o vilão do aquecimento global. Parte dos danos será, porém, compensada.
A realização do Mundial da África do Sul implica, no total, o lançamento de 2.753.250 toneladas de CO2 para o ar - o mesmo que uma central térmica de média dimensão, como a de Setúbal, emite num ano inteiro para produzir electricidade.
Nas contas feitas por um estudo encomendado pelos governos sul-africano e norueguês, dois terços deste fardo ambiental - cerca de 1,9 milhões de toneladas de CO2 - decorrem das viagens para transportar os jogadores, as equipas técnicas e os cerca de 700 mil visitantes internacionais.
Estima-se que cerca de 400 mil visitantes se tenham deslocado de avião até à África de Sul. A maior fatia partiu da Europa, em voos de 9000 quilómetros, em média.
O Mundial da Alemanha, em 2006, foi o primeiro grande evento desportivo internacional a avaliar e tentar minimizar a sua contribuição para as alterações climáticas. As emissões totais foram calculadas em 92 mil toneladas de CO2, mas nessa estimativa não foi incluída a fatia de leão das viagens internacionais.
A realização do Mundial da África do Sul implica, no total, o lançamento de 2.753.250 toneladas de CO2 para o ar - o mesmo que uma central térmica de média dimensão, como a de Setúbal, emite num ano inteiro para produzir electricidade.
Nas contas feitas por um estudo encomendado pelos governos sul-africano e norueguês, dois terços deste fardo ambiental - cerca de 1,9 milhões de toneladas de CO2 - decorrem das viagens para transportar os jogadores, as equipas técnicas e os cerca de 700 mil visitantes internacionais.
Estima-se que cerca de 400 mil visitantes se tenham deslocado de avião até à África de Sul. A maior fatia partiu da Europa, em voos de 9000 quilómetros, em média.
O Mundial da Alemanha, em 2006, foi o primeiro grande evento desportivo internacional a avaliar e tentar minimizar a sua contribuição para as alterações climáticas. As emissões totais foram calculadas em 92 mil toneladas de CO2, mas nessa estimativa não foi incluída a fatia de leão das viagens internacionais.
Estados Unidos investem US$2 bilhões em energia solar
No último fim de semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que o Departamento de Energia deve repassar uma quantia de aproximadamente US$2 bilhões para um fundo que auxiliará duas companhias de energia solar, a Abengoa Solar e Abound Solar.
Segundo reportagem publicada no site Mashable, espera-se que os projetos levantados pelo fundo criem mais de 5 mil vagas de trabalho. O dinheiro investido é proveniente dos US$863 bilhões pertencentes ao pacote de estímulo econômico do país.
Os planos para a iniciativa são ambiciosos. A Abengoa afirma que um dos projetos, que recebe o nome de Solana, deve se tornar a maior usina de energia solar do mundo quando finalizado. O local deverá produzir energia suficiente para abastecer 70 mil famílias e poupar o meio ambiente de receber cerca de 475 mil toneladas de CO2 anualmente.
Segundo reportagem publicada no site Mashable, espera-se que os projetos levantados pelo fundo criem mais de 5 mil vagas de trabalho. O dinheiro investido é proveniente dos US$863 bilhões pertencentes ao pacote de estímulo econômico do país.
Os planos para a iniciativa são ambiciosos. A Abengoa afirma que um dos projetos, que recebe o nome de Solana, deve se tornar a maior usina de energia solar do mundo quando finalizado. O local deverá produzir energia suficiente para abastecer 70 mil famílias e poupar o meio ambiente de receber cerca de 475 mil toneladas de CO2 anualmente.
Brasil será o maior centro de produção mundial da Impsa
A partir de 2011, o Brasil tornar-se-á o principal centro de produção global da Impsa, fabricante argentina de equipamentos para refinarias, geração de energia hidráulica, eólica e nuclear e que deve faturar US$ 1 bilhão este ano. Segundo o vice-presidente executivo da companhia no Brasil, José Luís Menghini, a empresa está investindo cerca de R$ 300 milhões em sua fábrica situada no Porto de Suape (PE), que será a maior em capacidade para atender o mercado interno e externo. Em entrevista exclusiva ao DCI, Menghini disse que as condições macroeconômicas e a possibilidade de encontrar recursos para financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são alguns dos fatores que levaram a Impsa a eleger o Brasil como seu mais importante centro operacional.
Esse investimento visa ao aumento da capacidade de produção, mas ele preferiu não detalhar o nível desse aumento. Segundo o cronograma da obra, as novas instalações deverão ser terminadas no início do segundo trimestre do ano que vem, o que trará à Impsa a capacidade de fabricar comportas e recipientes de destilação de petróleo para refinarias no Brasil. Com todo esse horizonte de oportunidades, disse ele, o carro-chefe para a empresa migrou para o território nacional. Além das condições apontadas anteriormente, a capacidade hidráulica e de geração eólica são dois pontos de muito interesse da companhia, fundada há mais de um século na Argentina.
Esse investimento visa ao aumento da capacidade de produção, mas ele preferiu não detalhar o nível desse aumento. Segundo o cronograma da obra, as novas instalações deverão ser terminadas no início do segundo trimestre do ano que vem, o que trará à Impsa a capacidade de fabricar comportas e recipientes de destilação de petróleo para refinarias no Brasil. Com todo esse horizonte de oportunidades, disse ele, o carro-chefe para a empresa migrou para o território nacional. Além das condições apontadas anteriormente, a capacidade hidráulica e de geração eólica são dois pontos de muito interesse da companhia, fundada há mais de um século na Argentina.
Apoios aos veículos eléctricos excluem os topos de gama
Portarias publicadas hoje determinam que só haverá subsídios para veículos até 50 mil euros com baterias que garantam autonomia superior a 120 quilómetros.
Os subsídios do Estado à compra de veículos eléctricos pelas famílias portuguesas vão limitar-se a automóveis com um preço até 50 mil euros, segundo determina uma portaria que hoje é publicada em "Diário da República".
O diploma indica também que só será dado o apoio de cinco mil euros a carros com autonomia superior a 120 quilómetros.
Ao fixar um tecto de 50 mil euros, o Governo exclui alguns modelos topo de gama que deverão surgir no mercado nos próximos anos. É o caso da versão eléctrica do desportivo Audi R8, por exemplo, cujo preço de venda deverá ultrapassar os 140 mil euros. O Roadster, da norte-americana Tesla, que é um dos modelos eléctricos com maior autonomia no mundo, é vendido por mais de 80 mil euros, pelo que também ficará de fora dos apoios.
Mas a generalidade dos modelos eléctricos que marcas como a Nissan, Renault e Mitsubishi estão a lançar está numa faixa de preços abaixo dos 50 mil euros. O Nissan Leaf, que terá as suas baterias fabricadas em Portugal, custará perto de 30 mil euros. O Governo dará um apoio de cinco mil euros por pessoa, o que significa que um agregado familiar poderá ter vários carros eléctricos subsidiados, desde que com titulares distintos.
Os subsídios do Estado à compra de veículos eléctricos pelas famílias portuguesas vão limitar-se a automóveis com um preço até 50 mil euros, segundo determina uma portaria que hoje é publicada em "Diário da República".
O diploma indica também que só será dado o apoio de cinco mil euros a carros com autonomia superior a 120 quilómetros.
Ao fixar um tecto de 50 mil euros, o Governo exclui alguns modelos topo de gama que deverão surgir no mercado nos próximos anos. É o caso da versão eléctrica do desportivo Audi R8, por exemplo, cujo preço de venda deverá ultrapassar os 140 mil euros. O Roadster, da norte-americana Tesla, que é um dos modelos eléctricos com maior autonomia no mundo, é vendido por mais de 80 mil euros, pelo que também ficará de fora dos apoios.
Mas a generalidade dos modelos eléctricos que marcas como a Nissan, Renault e Mitsubishi estão a lançar está numa faixa de preços abaixo dos 50 mil euros. O Nissan Leaf, que terá as suas baterias fabricadas em Portugal, custará perto de 30 mil euros. O Governo dará um apoio de cinco mil euros por pessoa, o que significa que um agregado familiar poderá ter vários carros eléctricos subsidiados, desde que com titulares distintos.
Avião movido só a energia solar consegue voo de 26 horas
O avião "Solar Impulse", que só funciona com energia solar, aterrou esta manhã, quinta-feira, depois de um voo experimental de 26 horas. Aumentam assim as hipóteses de uma volta ao mundo em 2013.
O “Solar Impulse”, imaginado pelo explorador suíço Bertrand Piccard, aterrou na pista da base militar de Payerne, no oeste da Suíça, comandado pelo piloto e co-fundador do projecto, André Borschberg, e foi recebido com aplausos por uma centena de espectadores.
O avião, cujas asas estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas que alimentam os quatros motores eléctricos, tinha descolado ontem, quarta-feira, da pista da base militar de Payerne e realizou parte do voo de noite, numa viagem inédita para o aparelho e para a equipa.
As baterias de lítio-polímero de 400 quilogramas instaladas no avião, que foram recarregadas pelos painéis solares ao longo do dia de quarta-feira, forneceram a energia necessária para manter o aparelho no ar durante o voo nocturno.
"Será um grande dia se tudo correr bem", declarou, pouco antes da descolagem, Bertrand Piccard, conhecido por ter feito a primeira volta ao mundo em balão sem escala há mais de dez anos.
O “Solar Impulse”, imaginado pelo explorador suíço Bertrand Piccard, aterrou na pista da base militar de Payerne, no oeste da Suíça, comandado pelo piloto e co-fundador do projecto, André Borschberg, e foi recebido com aplausos por uma centena de espectadores.
O avião, cujas asas estão cobertas por 12 mil células fotovoltaicas que alimentam os quatros motores eléctricos, tinha descolado ontem, quarta-feira, da pista da base militar de Payerne e realizou parte do voo de noite, numa viagem inédita para o aparelho e para a equipa.
As baterias de lítio-polímero de 400 quilogramas instaladas no avião, que foram recarregadas pelos painéis solares ao longo do dia de quarta-feira, forneceram a energia necessária para manter o aparelho no ar durante o voo nocturno.
"Será um grande dia se tudo correr bem", declarou, pouco antes da descolagem, Bertrand Piccard, conhecido por ter feito a primeira volta ao mundo em balão sem escala há mais de dez anos.
Utilização eficiente da energia viabilizará limpeza da floresta
Perante o encarecimento do preço do petróleo, Mira Amaral, professor catedrático do Instituto Superior Técnico e vice-presidente da CIP, sugere que Portugal tem de evoluir para um novo ‘mix' energético, em que a biomassa tenha um papel fundamental para se conseguir um aumento da produção de energia eléctrica por via das renováveis. O responsável defende que "há mais vida para além das eólicas" e lamenta a quase exclusiva aposta que o País tem feito nas "renováveis da moda - eólicas e o fotovoltaicas". Estas últimas "têm aumentado a importação de painéis solares da China, enquanto a biomassa é um investimento que cria riqueza e postos de trabalho nas zonas rurais". Numa altura de diversificação das fontes de energia, Mira Amaral afirma que a "biomassa além do importante contributo para a diminuição da dependência energética do País, promove a redução de impactos ambientais".
CEDEAO inaugura em Cabo Verde Centro Regional para as Energias Renováveis
O Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREEC) da CEDEAO foi inaugurado ontem na Cidade da Praia, visando a elaboração de planos de gestão e de coordenação na região da África Ocidental.
A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, na presença do presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), James Victor Gbeho.
O projecto CEREEC, criado em Dezembro de 2008 em Abuja, na sequência da cimeira de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, tem como director executivo Mahama Kappiah, e visa contribuir para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) na África Ocidental.
Para tal deverá assegurar a metade dos cerca de 230 milhões de habitantes da África Ocidental o acesso a serviços modernos de energia, com recursos a tecnologias e serviços de energias renováveis e de eficiência energética.
A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, na presença do presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), James Victor Gbeho.
O projecto CEREEC, criado em Dezembro de 2008 em Abuja, na sequência da cimeira de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, tem como director executivo Mahama Kappiah, e visa contribuir para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) na África Ocidental.
Para tal deverá assegurar a metade dos cerca de 230 milhões de habitantes da África Ocidental o acesso a serviços modernos de energia, com recursos a tecnologias e serviços de energias renováveis e de eficiência energética.
Produção de electricidade de origem 100% renovável até 2050 na Alemanha
A Alemanha é actualmente um dos países mais avançados em termos de produção de energia renovável. Em 2050, quer produzir toda a electricidade através de fontes de energia alternativas.
O anúncio foi feito hoje pela Agência Federal Ambiental alemã. Actualmente, 16% da electricidade é já produzida através de energia eólica, solar e outras fontes renováveis, três vezes mais do que há quinze anos.
"Uma conversão completa para as energias renováveis em 2050 é possível do ponto de vista técnico e ecológico", garantiu Jochen Flasbarth, presidente da Agência Federal Ambiental, citado pelo "The Guardian". Para Flasbarth, a meta agora definida é muito realista dada a tecnologia já existente.
Devido à Lei de Energia Renovável, a Alemanha é, actualmente, líder na energia fotovoltaica e espera adicionar mais 5 mil megawatts de capacidade fotovoltaica durante este ano, atingindo assim um total de 14 mil megawatts.
O país é também o segundo maior produtor de energia eólica, logo após os Estados Unidos. As energias renováveis permitiram a criação de 300 mil postos de trabalho durante a última década.
O anúncio foi feito hoje pela Agência Federal Ambiental alemã. Actualmente, 16% da electricidade é já produzida através de energia eólica, solar e outras fontes renováveis, três vezes mais do que há quinze anos.
"Uma conversão completa para as energias renováveis em 2050 é possível do ponto de vista técnico e ecológico", garantiu Jochen Flasbarth, presidente da Agência Federal Ambiental, citado pelo "The Guardian". Para Flasbarth, a meta agora definida é muito realista dada a tecnologia já existente.
Devido à Lei de Energia Renovável, a Alemanha é, actualmente, líder na energia fotovoltaica e espera adicionar mais 5 mil megawatts de capacidade fotovoltaica durante este ano, atingindo assim um total de 14 mil megawatts.
O país é também o segundo maior produtor de energia eólica, logo após os Estados Unidos. As energias renováveis permitiram a criação de 300 mil postos de trabalho durante a última década.
Europa: energia renovável responde por 20% do consumo em 2009
As fontes renováveis de energia, alternativas aos combustíveis fósseis, responderam por 19,9% (ou 608 terawatts-hora - TWh) do consumo total de energia na União Europeia (3042 TWh) em 2009. Elas também foram correspondentes a 62% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada no mesmo período. Os dados são do relatório 2010 Renewable Energy Snapshots, publicado pelo Joint Research Centre (JRC) ¿ uma instituição politicamente independente que representa e defende os interesses da UE.
Em relação ao consumo, a energia hidrelétrica respondeu pela maior parcela entre as fontes renováveis, com (11,6%), seguida pelas energias eólica (4,2%), biomassa (3,5%) e solar (0,4%). Sobre a nova capacidade de geração instalada em 2009, a energia eólica ficou em primeiro, com 37,1%, seguida pela fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), hidrelétrica (1,4%) e energia solar concentrada (0,4%) - sistema que usa lentes ou espelhos para concentrar uma grande área de luz solar.
Em relação ao consumo, a energia hidrelétrica respondeu pela maior parcela entre as fontes renováveis, com (11,6%), seguida pelas energias eólica (4,2%), biomassa (3,5%) e solar (0,4%). Sobre a nova capacidade de geração instalada em 2009, a energia eólica ficou em primeiro, com 37,1%, seguida pela fotovoltaica (21%), biomassa (2,1%), hidrelétrica (1,4%) e energia solar concentrada (0,4%) - sistema que usa lentes ou espelhos para concentrar uma grande área de luz solar.
Governo aprova incentivos à mini produção eléctrica e aos biocombustíveis
O Governo aprovou, esta quinta-feira, um conjunto de diplomas na área da energia, que pretendem incentivar a produção descentralizada de energia eléctrica e o uso de biocombustíveis.
Os diplomas agora aprovados em Conselho de Ministros consagram a revisão do regime jurídico da microprodução de electricidade em baixa tensão por particulares, incentivando a produção de mais electricidade em baixa tensão, até ao limite de 25 MW.
O objectivo é permitir que entidades como escolas, mercados abastecedores, autarquias e Instituições Privadas de Solidariedade Social possam produzir energia, até uma quota que ascenderá progressivamente aos 500MW até 2020.
No que respeita aos biocombustíveis, o Executivo aprovou um decreto-lei que regulamenta o mecanismo de apoio à introdução de biocombustíveis no mercado. Uma medida que o Governo espera que ajude a cumprir a meta definida até 2020, ou seja, que no espaço de 10 anos, a presença de biocombustíveis no sistema de transportes nacional passe dos actuais 5 por cento para o dobro.
Os diplomas agora aprovados em Conselho de Ministros consagram a revisão do regime jurídico da microprodução de electricidade em baixa tensão por particulares, incentivando a produção de mais electricidade em baixa tensão, até ao limite de 25 MW.
O objectivo é permitir que entidades como escolas, mercados abastecedores, autarquias e Instituições Privadas de Solidariedade Social possam produzir energia, até uma quota que ascenderá progressivamente aos 500MW até 2020.
No que respeita aos biocombustíveis, o Executivo aprovou um decreto-lei que regulamenta o mecanismo de apoio à introdução de biocombustíveis no mercado. Uma medida que o Governo espera que ajude a cumprir a meta definida até 2020, ou seja, que no espaço de 10 anos, a presença de biocombustíveis no sistema de transportes nacional passe dos actuais 5 por cento para o dobro.
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