26 de abril de 2011

GEOTA quer IVA máximo para energia

O Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) quer aplicar o IVA à taxa máxima a todas as formas de energia, eliminando todos os subsídios ao consumo de combustíveis.

Estas duas medidas, que surgem no âmbito da campanha Reforma Fiscal Ambiental do GEOTA, permitiriam aumentar o consumo eficiente e a economia de energia. A campanha promove uma reforma fiscal ambientale decorre há dez anos. O seu objectivo é contribuir para a alteração dos padrões de consumo e produção, com vista a uma maior sustentabilidade, mas também a uma sensibilização do público, agentes económicos e dos poderes. O GEOTA pretende ainda introduzir a reforma na agenda politica e no discurso público.


Japão produz energia com escombros do terramoto

Os japoneses já tinham surpreendido o mundo ao repararem uma auto-estrada totalmente destruida pelo terramoto de março, ao longo de largas centenas de metros, em apenas oito dias.

Agora anunciaram que irão recolher todos os escombros de madeira resultantes da catástrofe para serem queimados e transformados em energia elétrica.

O ministério da Agricultura japonês pretende produzir cerca de 200.000 kilowatts de energia, após a cremação de quase dois milhões de toneladas de madeira.

Alemanha já projeta o pós-nuclear

O presidente da comissão ética, o ex-ministro democrata-cristão do Ambiente, Klaus Topfer, divulgou, em conferência de imprensa, os primeiros resultados do grupo de trabalho, ao fim de três dias.

"Que entre nós existem opiniões diversas, estava claro desde o início. Mas todos estamos de acordo em que devemos propor um novo modelo de fornecimento de energia na Alemanha", adiantou Topfer.

O Executivo já se mostrou favorável à substituição progressiva da energia nuclear com o fomento das renováveis, sem contudo determinar um plano de ação.

Sobre a data em que seria possível o abandono absoluto da energia nuclear pela Alemanha, o presidente da comissão não se quis pronunciar, mas prometeu que "de certeza" que o grupo "dirá algo a propósito".

Descoberta por acaso pode revolucionar produção de hidrogênio

Não é sem razão que o hidrogênio é apontado como o combustível do futuro: ao gerar energia em células a combustível, ele só produz água como resíduo.

E, largamente disponível na Terra, a água é formada por hidrogênio e oxigênio - basta quebrar a molécula de H2O para obter o hidrogênio. E isso pode até mesmo ser feito usando a energia solar.

Mas isto é só na teoria. O fato é que, no presente, ainda não existe uma forma de produzir hidrogênio de forma sustentável e a custos competitivos.

Assim, o hidrogênio usado industrialmente continua sendo produzido a partir do gás natural - o primo do petróleo - e os carros a hidrogênio não são mais do que "garotos-propaganda" de uma indústria que quer se tornar verde, mas ainda não consegue.

As moléculas de água podem ser quebradas fazendo com que sejam atravessadas por uma forte corrente elétrica, um processo conhecido como eletrólise.

Esta, contudo, é uma reação lenta. Para otimizá-la é necessário usar um catalisador, a platina - um metal particularmente caro, cujo preço triplicou nos últimos 10 anos.

Mas o acaso reservava uma grata surpresa para o professor Xiel Hu e sua equipe do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça.

Eles estavam fazendo um experimento eletroquímico quando descobriram uma altíssima produção de hidrogênio na presença de um composto de sulfeto de molibdênio.

Analisando o ocorrido, eles descobriram que o sulfeto de molibdênio é um catalisador muito eficiente para a eletrólise da água - com a vantagem de que esse material é abundante e muito barato.

E o custo não é a única vantagem do novo catalisador. O sulfeto de molibdênio mostrou-se estável, sem sofrer degradação muito forte, e compatível com meios ácidos, neutros e básicos.

Em Coimbra, lâmpadas dos semáforos vão ser todas substituídas

Coimbra será uma cidade totalmente iluminada por lâmpadas amigas do ambiente. E não falta muito para a que a eficiência energética seja uma realidade. Cumprem-se metas a nível internacional, poupam-se os recursos financeiros que o país tanto necessita de poupar nesta altura e, acima de tudo, dá-se um sinal claro à comunidade de que alguma coisa tem de mudar. Os velhos hábitos de consumo têm de dar lugar a práticas sustentáveis. A Câmara Municipal de Coimbra dá o exemplo: aos seus munícipes, claro, mas também aos restantes concelhos.

Não andará longe a altura de substituição de todas as mais de 35 mil lâmpadas públicas por tecnologia Light Emitting Diode, as vulgarmente chamadas lâmpadas LED. Assim seja lançado o concurso público internacional, o que estará para acontecer, que rapidamente toda a iluminação da cidade é substituída. Mas as intenções da autarquia, presidida por João Paulo Barbosa de Melo, não se ficam por aqui: até final do ano todos os semáforos da cidade terão iluminação LED. Duas centenas de lâmpadas de semáforos já estão, nesta altura, com este sistema que permite maior poupança energética, mas, até Dezembro, todas as restantes 1200 serão substituídas, permitindo uma redução energética na ordem dos 90%.

 «É mais um ganho na eficiência energética. Numa altura de crise são sempre bem-vindas estas medidas», afirmou ontem o vereador Paulo Leitão, na sessão de apresentação do “Sistema de iluminação pública eficiente no concelho de Coimbra”, que prevê a substituição de toda a iluminação pública da cidade com recurso a um adjudicatário. Mas no caso dos semáforos, a mudança será feita pela própria autarquia, já que os custos – cerca de cinco euros por lâmpada – são comportáveis pela estrutura camarária, o que não acontece com a iluminação pública.

Mais de mil portugueses já experimentaram o carro eléctrico

Três semana depois de a Peugeot ter dado início a um “roadshow” por todo o país, dando aos interessados a possibilidade de guiar o modelo eléctrico da marca, mais de mil portugueses já se aventuraram na “experiência eléctrica”.

A Peugeot afirma que o seu "Electric Tour" está a "superar as expectativas" e que, depois de visitadas dez das 25 cidades previstas no itinerário, o modelo eléctrico da marca (iOn) já foi conduzido por mais de mil pessoas.

Pablo Huey, administrador da Peugeot Portugal manifestou-se "muito satisfeito por sentir esta grande receptividade por parte dos portugueses" adiantando que o sucesso da experiência "mostra que já existe uma oferta real de veículos".

Emirados: renováveis destronam petróleo

«Os Emirados Árabes Unidos (EAU) oferecem um ambiente que promove o crescimento futuro da energia renovável e é um espaço natural para ser a sede de longo prazo da IRENA», disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), Adnan Amin, na primeira reunião da assembleia-geral da entidade.

De facto, os EAU deram alta prioridade à questão das alterações climáticas e das energias renováveis. O Departamento de Energia e Alterações Climáticas dos Emirados Árabes Unidos foi criado como parte do Ministério das Relações Exteriores em Março de 2010, com o propósito de ali sediar a IRENA. Mas o forte compromisso da nação para impulsionar soluções e tecnologias sustentáveis tem sido também demonstrado através de acções como a iniciativa Masdar, o código de construção verde de Abu Dhabi (Estidama), a World Future Energy Summit e o prémio Zayed Future Energy.

A cidade de Masdar, por exemplo, que está em fase de construção, pretende ser uma cidade sustentável neutra em carbono. O projecto está aberto a todo o tipo de tecnologias que promovam produtos e sistemas “verdes”, assumindo-se com um ninho de oportunidades para empresas e outras organizações que queiram explorar parcerias tecnológicas. Em causa estão as áreas de ambiente construído (construção de sistemas), infra-estruturas (potência energética, isolamento térmico / refrigeração, água, resíduos, TIC), e transporte (veículos, infra-estrutura, sistemas).

China vai ampliar utilização de energia geotérmica

Nesta sexta-feira, 22 de abril, data em que se comemora o 42º Dia da Terra, o ministério chinês da Terra e dos Recursos anunciou que o governo vai reforçar a utilização da geotermia, na tentativa de fazer com que o uso desse tipo de energia ocupe 1,7% do total consumido pela China.

Sob o tema "Conservar os recursos da Terra e transformar o modelo de crescimento", o ministério da Terra e dos Recursos convocou um simpósio em Chongqing, no oeste do país, para discutir medidas contra as mudanças climáticas e vinculadas à diminuição da emissão de carbono. Guan Fengjun, diretor de Ambiente Geológico do ministério, afirmou que a energia geotérmica é limpa e renovável e que a China possui reservas com grande potencial.

Calcula-se que a geotermia potencialmente armazenada em 287 municípios chineses é equivalente à energia consumida por 9,5 bilhões de toneladas de carvão. Com a tecnologia atual, a China é capaz de explorar em geotermia o equivalente a 350 milhões de toneladas de carvão. Nos últimos anos, o governo chinês vem impulsionando a exploração desse tipo de energia.

"A utilização direta de energia geotérmica pela China ocupa há vários anos o primeiro lugar no ranking mundial. Até o final de 2010, um total de 140 milhões de metros quadrados foram aquecidos ou resfriados pela geotermia superficial, correspondente ao consumo de 5 milhões de toneladas de carvão."

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Cientistas criam catalisador feito de metais baratos

Pesquisadores mostram que é possível construir célula de hidrogênio a um custo bem menor do que o atual ao substituir a platina dos catalisadores, um metal raro e caro, por metais baratos. As células de hidrogênio são a grande promessa para a produção de energia limpa e poderão, no futuro, substituir baterias de diversos tipos. Um dos entraves atuais ao seu uso é o custo do catalisador utilizado para fazê-la gerar essa energia. A platina é mais cara que o ouro.

Liderados por Piotr Zelenay, do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, a equipe conseguiu trocar a platina por uma mistura de polímero, sais de ferro e cobalto. Os resultados foram animadores. "A boa notícia é que catalisador tem boa durabilidade e bom ciclo de vida em relação aos feitos com platina”, afirmou ao iG Zelenay, que publicou o estudo na edição desta semana do periódico científico Science.

Nos últimos cinco anos o grupo de Zelenay e outros pesquisadores no mundo vêm estudando diferentes metais não preciosos para substituir a platina. Todos eles, no entanto, tinham um problema em comum: se degradavam rapidamente em meio ácido, caso de uma célula de combustível.

“O material que usamos ainda se degrada mais rapidamente que a platina embora seja um grande avanço em relação ao que tínhamos até hoje”, explicou Zelenay. E completou: “Se tivermos sorte poderemos ter um catalisador de metal não precioso no mercado em alguns anos”.

Hotel com energias renováveis abre em Oliveira de Azeméis

Em Oliveira de Azeméis abre ao público na próxima semana o hotel rural Vale do Rio, o primeiro do país a funcionar integralmente com energias renováveis, recorrendo para o efeito a uma central hídrica e uma caldeira de biomassa.

Rita Alves, diretora desta unidade de quatro estrelas situada nas margens do Rio Caima, em Palmaz, e garante que “podem existir outros hotéis com preocupações ambientais, mas este é o primeiro desta dimensão a funcionar apenas com energia verde – tem 30 quartos e, recorrendo a várias soluções técnicas, está apto a produzir mais energia do que aquela de que precisa”.

Ocupando uma área de 10.000 metros quadrados – em que, além do hotel com o spa Four Elements, se inclui o edifício da mini hídrica, restaurante, salão de eventos e uma vasta área arborizada –, o empreendimento custou seis milhões de euros e 20 por cento desse investimento foi aplicado em recursos energéticos.

Mitsubishi i-MiEV propõe 100 Kms por um euro

Portugal foi o primeiro país europeu a comercializar este modelo eléctrico da Mitsubishi, um automóvel que pretende marcar o início da mudança na realidade da deslocação automóvel

Se muitos ainda olham para os veículos eléctricos como uma realidade para um futuro mais ou menos próximo, a verdade é que já é possível encontrar nas estradas portuguesas modelos movidos a energia eléctrica comercializados pelos respectivos construtores depois destes terem apostado na sua produção em série. Entre os modelos pioneiros encontra-se o Mitsubishi iMiEV, um citadino que serviu de "base" para a produção de eléctricos de outros construtores, nomeadamente a Citroen, com o C-Zero, ou a Peugeot, com o iOn, e que está disponível no mercado desde os primeiros dias do passado mês de Dezembro. Como características deste primeiro veículo eléctrico de produção em série, destaca-se a autonomia anunciada pelo construtor e 150 quilómetros segundo o "ciclo de condução europeu", os cinco anos de garantia ou 100 mil quilómetros, e um custo de 1 euro (mais IVA) para cada 100 kms percorridos.
 

Google investe 70 milhões em parque de energia eólica

O consórcio inclui empresas japonesas – o objectivo é criar o maior parque eólico do mundo.

A aposta da Google na energia não é nova, mas agora a tecnológica liderada por Larry Page vai avançar com projectos concretos. A Google vai investir 100 milhões de dólares (70 milhões de euros), no parque eólico de Shepherds Flat, em parceria com a General Electric (GE) e integrando um consórcio de empresas japonesas, a Itochu Corporation e a Sumitomo Corporation. O investimento total atinge 500 milhões de dólares (350 milhões de euros).

A Google já anunciara investimentos na construção da maior central solar do mundo e agora avança com um novo projecto nas renováveis. A parceira GE ficará responsável pelas turbinas deste parque, que está a ser construído no estado de Oregon, nos Estados Unidos. "Este projecto é particularmente atractivo porque usa um sistema de turbinas muito avançado, além de gerar energia limpa e renovável", explicou Rick Needham, responsável de operações comerciais ‘verdes' do Google, no blogue da empresa.

O novo parque eólico está avaliado em dois mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) e vai incluir 338 aerogeradores da GE. A empresa ficará também responsável pela manutenção do parque nos primeiros dez anos. O novo parque deverá gerar cerca de 845 megawatts quando estiver em funcionamento, em 2012.

“Compensa comprar um carro eléctrico”, diz Moita Flores

A Peugeot apresentou em Santarém, no dia 25 de Abril, o seu primeiro carro totalmente eléctrico, o Peugeot iOn. A iniciativa foi visitada pelos membros da autarquia e das comemorações do 25 de Abril, que puderam experimentar este novo modelo totalmente amigo do ambiente.

“Hoje existem milhares de carros a lançar fumos e ruídos na cidade mas acredito que, dentro de 10 anos, haverá silêncio em Santarém por causa dos carros eléctricos, que são a profecia dos automóveis por cumprir”, afirmou Moita Flores. O autarca recomendou ainda a compra de um carro eléctrico que, na sua opinião, apesar de ser ainda carro no acto da comprar “compensa” depois com a poupança de combustível e de manutenção. “O fado do aumento dos combustíveis veio para ficar, por isso façam as contas”, disse ainda Moita Flores, acrescentando que estes carros “são o futuro”.

E feitas as contas, o Peugeot iOn consome 1,5 a 2 euros de energia eléctrica por cada 100 km, tem uma autonomia com baterias carregadas de 150 km e alcança uma velocidade de 130 km/h. Além disso, por ser pequeno e equipado com um motor que permite força máxima a todo o instante tem uma maneabilidade muito interessante. O jornalista experimentou e recomenda. É confortável e relativamente espaçoso no interior, conduz-se com muita facilidade, responde bem ao arranque e vem equipado com os mais novos sistemas de segurança da Peugeot.

19 de abril de 2011

Energia solar pode refrigerar ambientes e manter alimentos frescos

A luz solar pode refrigerar ambientes e manter os alimentos frescos: tecnologia para o resfriamento solar ajuda o clima, mas ainda é muito cara para utilização em escala global.

"Resfriado com luz solar" – esse selo ecológico poderá vir estampado nas futuras embalagens de alimentos. Pesquisadores querem tornar frutas e legumes mais duráveis através dos raios de sol, principalmente em países em desenvolvimento, onde os refrigeradores são artigo de luxo e a energia elétrica só existe em regiões de grande concentração populacional.

Pesquisadores do Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE) demonstraram que a refrigeração solar funciona: no projeto Medisco, da União Europeia, eles instalaram sistemas solares para resfriar vinho em uma vinícola na Tunísia e leite em uma fábrica de laticínios no Marrocos.

"A técnica é aplicável em regiões ricas em insolação, principalmente em áreas remotas, onde devido à escassez de água e falta de fontes de energia regulares não há possibilidade de refrigeração convencional", diz Tomas Núñez, pesquisador do ISE. "É um método benéfico para o ambiente. Além disso, o custo da energia para equipamentos de refrigeração convencionais é reduzido ao mínimo."

Zoo de Lagos investe em energias renováveis e reduz factura mensal em 200 euros

O Parque Zoológico da Lagos prepara-se para investir 25 mil euros na instalação de uma unidade de microgeração de energia, que terá 18 painéis fotovoltaicos para abastecer todo o composto.

Em comunicado, o Zoo de Lagos informa que este investimento é uma aposta “prioritária” para reduzir os custos com a factura eléctrica. Assim, por mês e nos primeiros oitos anos, o Zoo vai reduzir em 200 euros a sua factura elétrica.

Por outro lado, “a energia que é produzida [será] vendida [à EDP] e pode alimentar a zona onde vai ser instalada”, recorda o empreendimento, instalado na freguesia de Barão de São João, concelho de Lagos.

O projecto deverá estar concluído até final de Abril e vai contribuir para reduzir em várias toneladas as emissões de gases com efeito de estufa, que são responsáveis pelas alterações climáticas do planeta.


Schneider Electric aposta na rede de carregamento de carros eléctricos

A líder mundial na gestão de energia quer posicionar-se como parceira no projecto Mobi.e.

A Schneider Electric, líder mundial em soluções para a gestão de energia, quer reforçar parceria com o Mobi.e, a rede nacional de mobilidade eléctrica. Para Luís Valente, responsável da empresa para o mercado português, esta área de negócio deverá ganhar uma relevância crescente nos negócios do grupo nos próximos anos.

"Somos parceiros do Mobi.e. A nossa oferta corresponde ao padrão escolhido pela Europa. Tenho a certeza que vamos estar bem posicionados, tanto no carregamento tradicional dos veículos, como no rápido", salienta. "Este modelo poderá criar oportunidades económicas e tecnológicas, mas deve basear-se numa rede aberta de carregamento inteligente", sublinha.


Marques Mendes quer que governantes ponham as mãos na biomassa

"Só num país de doidos é que há um concurso que o Governo abre em Março de 2006 para 15 centrais de biomassa e cinco anos depois tem o concurso praticamente no papel", afirmou o gestor e antigo dirigente do PSD.

Luís Marques Mendes, administrador da Nutroton Energias, afirmou hoje que no domínio da energia "as prioridades de investimento precisam de ser reavaliadas", reclamando uma maior consideração do Governo português pela produção de electricidade a partir de biomassa.

Marques Mendes sublinhou hoje, num seminário da Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa e da Sociedade Rebelo de Sousa, que "o poder político não tem manifestado sensibilidade [para a biomassa], com excepção do actual secretário de Estado [da Energia, Carlos Zorrinho]".

O mesmo responsável, que tem dado a cara pelos interesses de várias empresas dedicadas à biomassa, lançou críticas ao actual Governo. "Só num país de doidos é que há um concurso que o Governo abre em Março de 2006 para 15 centrais de biomassa e cinco anos depois tem o concurso praticamente no papel", afirmou Marques Mendes.

É melhor “abastecer-se” na Lua

Na Lua podem surgir campos de pilhas solares, por meio das quais a energia acumulada do nosso astro será transmitida para a Terra. Esta idéia é desenvolvida no quadro do projeto conjunto dos cientistas russos do Instituto Siberiano de Física de Semicondutores e de especialistas da Universidade de Houston, dos EUA.

A energética alternativa tornou-se concorrente de verdade da energética tradicional. Não foi por acaso que no ano passado nos EUA foi iniciada a construção do maior complexo mundial de centrais elétricas solares. A sua potência permitirá aumentar o volume de energia “pura”, produzida agora, duas vezes. A Rússia também compreende que as reservas de hidrocarbonetos não são ilimitados. Além disso, o seu uso prejudica o meio ambiente – as substâncias nocivas que surgem no processo de combustão de petróleo e de gás poluem a atmosfera. Mas se utilizar a energia do Sol, pode-se evitar estes problemas. As pilhas solares não necessitam de qualquer combustível e podem utilizar apenas os recursos internos. O desgaste mecânico nestas pilhas é praticamente impossível e a sua manutenção é bastante barata. O trabalho do usuário consiste, praticamente, em retirar a poeira da sua superfície. O único aspecto negativo desta fonte de energia é que o funcionamento das pilhas solares, instaladas na Terra, é instável: à noite elas deixam de funcionar e produzem pouca eletricidade nos dias nublados. A solução consiste em instalar estas pilhas na Lua. Lá o sol brilha sempre, não existem nuvens, nem sujeira ou nuvens, - afirma Oleg Pcheliakov, diretor do Instituto de física de semicondutores junto da Academia de Ciências da Rússia, em que se realiza o respectivo projeto russo-americano.

Se conseguirmos criar uma central elétrica, munida de esteiras, capaz de deslocar-se pela superfície da Lua, fundindo o solo da sua camada superior, muito fina, produzindo pilhas solares eficientes, então teremos uma possibilidade de criar na Lua uma grande empresa energética, que irá transformar a luz solar em energia elétrica. Esta energia poderá ser utilizada não somente nos povoados lunares, que se pretende criar na qualidade de bases de vôos para planetas longínquos, mas também poderá ser transmitida para a Terra, - para as regiões, em que o sol aparece raramente e não se pode construir linhas elétricas.

Google investe €116 milhões em renováveis

O gigante Google vai vai investir €116 milhões num parque solar no deserto de Nojave, na Califórnia (Estados Unidos). Este é o maior investimento da empresa na área das energias renováveis.

Os painéis solares são dispostos em círculos gigantescos em torno de uma torre para onde é redirecionada a luz solar de forma concentrada. Um receptor instalado no alto da torre converte os raios solares em vapor que, por sua vez, aciona uma turbina convencional de produção de eletricidade.

Bruxelas quer impostos sobre a energia mais amigos do ambiente

A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, em Bruxelas, uma reforma da tributação da energia na União Europeia de forma a incentivar a eficácia energética e os produtos mais respeitadores do ambiente.

Bruxelas pretende reestruturar o modo de tributação dos produtos energéticos para "corrigir os actuais desequilíbrios" e a poder considerar tanto as suas emissões de CO2 (dióxido de carbono) como o seu valor energético.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considerou em conferência de imprensa ser "absurda" a situação actual em que se tributa o factor trabalho mas o mesmo não acontece com as energias, mesmo sendo poluentes.

A tributação actualmente incidente sobre a energia será dividida em duas componentes que, em conjunto, determinarão a taxa global de tributação do produto.

Vestas prevê criar um parque eólico em Angola no próximo ano

A empresa dinamarquesa Vestas prevê instalar no próximo ano em Angola uma unidade de produção de energia eólica, avança hoje a agência angolana de notícias, Angop, citando o director da empresa em Portugal.

Mário de Graviria Forbian, director-geral da Vestas em Portugal, anunciou ontem a intenção da empresa dinamarquesa, em Luanda, durante uma palestra sobre o poder transformador da energia eólica no âmbito do fórum económico Angola-Dinamarca.

O responsável da Vestas adiantou que a escolha de Angola para aplicar o projecto teve em conta o facto de o país ter estabilidade política e económica e uma capacidade financeira "brutal".

Lisboa vai reduzir tempo de iluminação de monumentos

A redução em uma hora do período de iluminação exterior nocturna dos monumentos nacionais localizados em Lisboa permitirá uma poupança de 28 mil euros na factura energética anual do município. A medida foi ontem anunciada, em Lisboa, pelo vereador do Ambiente Urbano, José Sá Fernandes, e irá ser executada ainda este ano, começando pela Basílica da Estrela.

O objectivo futuro é estender a medida a a toda a cidade, incluindo outras formas de poupança, disse o vereador na conferência realizada no Centro de Informação Urbana de Lisboa sobre A Estratégia Energético-Ambiental para Lisboa e o Pacto de Autarcas, promovida pela Agência Municipal de Energia e Ambiente, que desenvolve os projectos.

Também já está em estudo aplicar a medida às igrejas de Nossa Senhora da Oliveira (São Nicolau), da Madalena, da Conceição Velha (Rua da Alfândega) e as colunas (no topo) do Parque Eduardo VII. Sá Fernandes também referiu que a substituição de 1420 ópticas de semáforos com lâmpadas incandescentes por diodos emissores de luz (conhecidos por LED), já poupou 513 Mwh de energia e representa um benefício de 80 mil euros. Segue-se um novo projecto de 2500 ópticas, ficando por substituir outros 9480 semáforos.

Energia limpa se consolida e deixa de ser "alternativa"

Dois relatórios recém-lançados mostram que a energia limpa ganhou espaço no mundo na última década, com destaque para as modalidades Energia Solar e eólica.

Mas o esforço para reduzir a predominância dos combustíveis fósseis precisará de políticas mais "agressivas", que incluem a redução dos subsídios aos derivados de petróleo e o aumento aos incentivos governamentais para a produção de formas de energia menos poluentes.

A fundação norte-americana Pew Charitable Trusts, que apresentou a edição 2010 do relatório Who's Winning the Clean Energy Race? (Quem está vencendo a corrida da energia limpa?), revela que houve um crescimento mundial dos investimentos do setor de energia limpa de 30% entre 2009 e 2010, atingindo a marca de US$ 243 bilhões.

O documento Clean Energy Progress Report (Relatório sobre o progresso da energia limpa), divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), destaca a importância conquistada na última década por algumas tecnologias de energia renovável, ao ponto de se tornarem mais competitivas que algumas das tecnologias convencionais.

Entretanto, a IEA pondera que os custos da maioria das inovações tecnológicas ainda superam aqueles relacionados aos combustíveis fósseis, que receberam US$ 312 bilhões em subsídios em 2009, contra apenas US$ 57 bilhões para energias renováveis.

Greenpeace quer um Facebook mais "verde"

Na última quarta-feira, 14, a sede do Facebook, na Califórnia, foi o palco escolhido para uma manifestação do Greenpeace. Ativistas da ONG ambiental protestaram pedindo que a rede social pare de usar carvão e tenha sua energia proveniente somente de fontes renováveis.

Daniel Kessler, porta-voz do Greenpeace, disse que eles querem que o Facebook deixe de ser “amigo” do carvão e se torne “amigo” da energia verde. Durante a manifestação, os usuários podiam enviar mensagens de apoio à ação através da página da ONG na rede social e tudo foi exibido em um telão em frente ao prédio.

As ações envolvendo as duas instituições não começaram agora e não devem parar tão cedo. O Greenpeace possui um hotsite em que apresenta suas sugestões e campanhas para que até o ano de 2021 a maior rede social do mundo tenha todas as suas centrais movidas a energia renovável, tornando-se totalmente livre do carvão que é o atual combustível usado pela empresa.

Crise nuclear de Fukushima vai durar 'mais nove meses'

A companhia eléctrica nipónica Tepco afirma que só será possível conter a fuga de radiação na central nuclear de Fukushima dentro de três meses e arrefecer os reactores daqui a nove meses.

Tsunehisa Katsumata, administrador da Tepco, revelou em conferência de imprensa que a companhia tenciona ainda construir um sarcófago sobre os reactores nucleares de Fukushima-Daiichi, tal como foi feito em Chernobil, na Ucrânia.

Mais de um mês após o devastador sismo e tsunami de 11 de Março no nordeste do Japão, que matou 14 mil pessoas e causou o desaparecimento de outras 14 mil, a situação continua por controlar na central nuclear gravemente danificada.

11 de abril de 2011

'Portugal tem dois milhões de hectares de terra abandonada'

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural afirmou hoje que Portugal tem cerca de dois milhões de hectares de terra abandonada e semi-abandonada, considerando que se trata de um recurso que não pode continuar a ser desperdiçado.

Rui Barreiro falava esta manhã na abertura do Congresso Internacional «Agricultura Urbana e Sustentabilidade», no Seixal, que vai juntar até sexta-feira cerca de 300 pessoas de vários países no Seixal.

«As estimativas apontam para a existência de dois milhões de hectares de parcelas de território abandonadas ou semi-abandonadas no país», disse acrescentando que essa situação mostra que «existe um recurso ao serviço do desenvolvimento do país que não está a ser utilizado».

«Isso significa desperdício, um luxo a que Portugal não pode dar-se», apontou.

Será preciso, argumentou, e aproveitando o facto de a agricultura estar cada vez mais na moda, «integrar nesta visão nos instrumentos de gestão do território do poder local».

Atóis artificiais para armazenar energía

(Notícia em Espanhol)
Estamos constantemente escuchando que tenemos que reducir nuestro consumo energético. Y es cierto. Pero ¿y lo importante que es que seamos capaces de almacenar la energía? Las energías renovables, como la eólica o la solar, tienen una desventaja obvia: la energía se produce solo cuando luce el sol o sopla el viento. Un problema menor hoy, tal vez, pero que crecerá con nuestra creciente dependencia de las energías eólica y solar si queremos realmente «descarbonizar» el planeta. Por eso es tan importante poder almacenar esa energía para que podamos utilizarla cuando la demanda es alta reduciendo así la necesidad de utilizar combustibles fósiles.

El desafío, por tanto, es encontrar vías para almacenar energía, un hueso que se está volviendo duro de roer para los investigadores. Por el momento, las baterías constituyen la forma más utilizada para guardar esa energía que producimos, pero éstas tienen sus limitaciones en términos de expectativa de vida y capacidad.

Con el fin de hacer las transiciones necesarias y avanzar hacia un sistema de energía basado en las fuentes renovables, pero que sea eficiente, estable y seguro en el suministro energético, debemos encontrar formas de almacenar el exceso de energía del viento y del sol para evitar que simplemente se conviertan en residuos. En algunas de las regiones montañosas del mundo, el bombeo de agua se utiliza para equilibrar el sistema energético. El agua se bombea hacia depósitos elevados de centrales hidroeléctricas para generar energía en los períodos posteriores de alta demanda. Para las regiones bajas y costeras de nuestro planeta esto no es una opción. Estas zonas suelen ser las adecuadas para los parques eólicos, tanto en tierra como en alta mar, aún cuando hoy en día carecen de métodos para almacenar grandes cantidades de energía.

ONU saúda intenção do Brasil de reduzir emissões de CO2

Os especialistas das Nações Unidas em alterações climáticas saudaram hoje, em Banguecoque, o facto do Brasil ter anunciado, pela primeira vez, que pretende reduzir entre 36 e 39 por cento das suas emissões de CO2.

Contudo, os especialistas consideraram que o Brasil pode fazer mais.

"As acções do Brasil para reduzir as suas emissões são muito positivas, embora, em termos absolutos, sejam poucas", disse em conferência de imprensa Niklas Höhne, especialista em energias renováveis do Grupo Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC).

O IPCC pediu um esforço maior ao Brasil e, especialmente, aos países desenvolvidos que participam na conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas, que acontece esta semana, em Banguecoque.

Especialistas da ONU advertiram que a redução das emissões de gases com efeito estufa para 2020 propostos até hoje, estão longe do ponto necessário para conter o aumento das temperaturas, que devem ficar entre 25 e 40 por cento em relação aos níveis de 1990.

Um protector de ecrã permite carregar telemóveis com luz solar

Seis horas de sol são o suficiente para que o protector de ecrã WYSIPS gere energia suficiente para carregar a bateria de um telemóvel.

Este protótipo, cuja saída para o mercado está prevista para 2012, gera energia graças à sua superfície fotovoltaica. Esta tecnologia consiste basicamente em alternar na película franjas de células solares sobrepostas com uma superfície lenticular (um sistema semelhante ao dos ecrãs 3D que não precisam de óculos).

O WYSIPS (What You See Is Photovoltaic Surface, ou “o que se vê é uma superfície fotovoltaica”), pode sobrepor-se em qualquer superfície sem tapar o que está por baixo, de maneira que o material actua na absorção de energia solar sem cobrir o objecto que envolve.

Menor célula combustível do mundo pode alimentar os seus gadgets

Engenheiros químicos trabalhando com a Universidade de Illinois nos EUA desenvolveram uma célula a combustível hidrogênio que mede apenas 3 mm de lado. Isto pode significar energia mais duradoura e ecológica para os seus gadgets.

Esta nova célula utiliza apenas quatro componentes – um reservatório de água e uma câmara contendo hidreto metálico separado por uma membrana fina com um conjunto de eletrodos que conduzem eletricidade por baixo. Por causa do tamanho diminuto da célula, a equipe foi capaz de eliminar a bomba, o sensor de pressão e os eletrônicos controladores que geram desperdício de energia em células combustíveis comuns.

Os primeiros designs da célula foram capazes de gerar 0,7 volts e uma corrente de 0,1 miliamperes por 30 horas – mas eles dizem que novas versões serão capazes de 1 mA com voltagem semelhante.

Brasil: Incentivo à energia limpa precisa crescer, afirma IEA

Com a demanda por combustíveis fósseis alcançando o crescimento das energias renováveis no mundo, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) sugere que os subsídios dos países à energia fóssil, da ordem de US$ 312 bilhões em 2009, sejam realinhados para incentivar a desenvolver e baratear as energias limpas, como a eólica e a solar.

No mesmo período, as fontes consideradas limpas receberam apenas US$ 57 bilhões em subsídios, segundo o primeiro relatório sobre energias renováveis feito pela IEA.

Apesar do crescimento entre 30% e 40% do investimento em energias renováveis nos últimos anos, a maior parte (47%) das novas fontes de eletricidade instaladas em todo o mundo na última década foi baseada em carvão.

"Precisamos ver políticas mais ambiciosas nesse campo", resumiu Richard Jones, diretor executivo da IEA.

General Electric investe 420 milhões na maior fábrica de painéis solares dos Estados Unidos

A General Electric (GE), um dos maiores grupos empresariais norte-americanos, acabou de anunciar um mega investimento de 420 milhões de euros naquela que será a maior fábrica de painéis solares dos Estados Unidos.

Depois de avultados investimentos na energia eólica, a GE vira-se agora para a energia solar e pretende repetir os sucessos da sua divisão de produção de turbinas, mas agora com painéis solares.

O elemento central a toda a estratégia é um novo painel solar, mais fino, e que ontem foi oficialmente anunciado.

O local da nova fábrica será escolhido dentro de três meses e irá empregar 400 pessoas quando abrir oficialmente, em 2013. A fábrica produzirá painéis solares ultra-eficientes e com capacidade suficiente para gerar 400 megawatts de electricidade por ano – ou, por outros palavras, o suficiente para electrificar 80 mil casas por ano.

De acordo com os media norte-americanos, a fábrica terá quase 15% mais capacidade que a actual maior fábrica nos Estados Unidos, que é gerida pela alemã SolarWorld. Esta capacidade é medida pelos megawatts dos painéis.

Vento de trens é utilizado para produzir energia

Designer industriais criaram um dispositivo, que chamaram de T-Box, que irá capitar o vento criado pelos trens quando eles passam pelos trilhos. O aparelho será instalado entre trilhos e enterrado pela metade para não atrapalhar as operações do transporte. Quando os carros passarem em cima deles, o vento irá acionar turbinas que gerarão eletricidade.

Os criadores Qian Jiang e Alessandro Leonetti Luparini disseram que 150 T-Boxes poderiam ser instalados a cada quilômetro das linhas de metrôs e trens para aproveitar o vento, antes desperdiçado.

Um trem viajando a 200 quilômetros por hora produziria vento equivalente a quase 50 quilômetros por hora. O dispositivo capturaria este vendo e suas turbinas produziriam 3,5 mil watts de potência. Se o trem tivesse 200 metros, viajando a uma velocidade de 300 quilômetros por hora, o T-Box poderia produzir 2,6 kilowatts.

A eletricidade gerada poderia ser usada nas próprias instalações das estações ou poderia ser levada a áreas remotas, sem acesso à energia.

Experiência portuguesa em solo brasileiro

A experiência bem sucedida em geração de energia solar em Portugal foi apresentada pelo prefeito municipal de Moura (Portugal), José Maria Pós de Mina e demais membros da comitiva portuguesa, nesta semana, durante reunião com empresários, pesquisadores, políticos, professores de universidades, imprensa e convidados, na sede da Fundação Científica e Tecnológica em Energias Renováveis (FCTER) – antiga sede da Nord, em Chapecó. A FCTER tem entre os apoiadores a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e o Sebrae/SC.

A ação é resultado de um protocolo de intenções assinado recentemente, em Portugal, entre FCTER e a empresa pública portuguesa Lógica, gestora do Parque Tecnológico de Moura de Portugal, para a instalação de um laboratório de energia solar fotovoltaica em Chapecó. O prefeito de Moura destacou que o protocolo pretende dar continuidade à realização do Projeto Sustentar e promover um plano de estágios, que envolva estudantes, técnicos portugueses e brasileiros de energia solar de entidades associadas da FCTER para concretizar em 2011.

Outros objetivos são promover a instalação do laboratório de energia solar fotovoltaica, equipado para garantir a realização de todos os ensaios de certificação de paineis fotovoltaicos, de silício cristalino e de filme fino, em instalações identificadas pela FCTER, bem como desenvolver esforços para implantar no Brasil duas fábricas da indústria fotovoltaica, capazes de produzir paineis a partir de diferentes tecnologias.
 

Aposta de Angola em energias renováveis

A implementação de projectos de energias renováveis é uma prioridade do Executivo angolano, no âmbito do programa de combate à fome e à pobreza, declarou a ministra da Energia, Emanuela Vieira, ao intervir na Assembleia-geral da Agência Internacional de Energias Renováveis, que decorreu em Abu Dhabi (Emiratos Árabes Unidos) de 2 a 5 do corrente.

A ministra da Energia, Emanuela Vieira Lopes, realçou a importância da contribuição da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) na redução dos preços das tecnologias de energias renováveis, principalmente em relação aos países em desenvolvimento, devido às limitações financeiras. Entretanto, a governante angolana pediu apoio à IRENA para o processo de transferência de conhecimentos, com vista a permitir o alargamento do acesso da população à energia eléctrica.

Participaram na primeira Assembleia-Geral da IRENA um Chefe de Estado, 50 ministros e 30 delegações chefiadas por um representante de ministros, além das Agências da Nações Unidas e de Organizações Não-Governamentais.Os participantes debruçaram-se sobre as questões relacionadas com o funcionamento e o papel da IRENA, o acesso à energia e ao desenvolvimento das tecnologias de energias renováveis.

Serpa comemora Semana da Energia Sustentável

A Câmara de Serpa vai assinalar a Semana da Energia Sustentável. Até domingo a autarquia preparou diversas iniciativas para comemorar esta data. Na segunda-feira decorrem diversas actividades, promovidas pela Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo - ARECBA, como a construção de relógios solares, moinhos de vento e papagaios de papel. Dia 13, quarta-feira, tem lugar uma campanha de troca de lâmpadas na praça da República da cidade.

A Biblioteca de Serpa recebe na quinta-feira, 14, uma sessão de animação de leitura sobre a Energia, dedicada ao público do pré-escolar e 1º ciclo. Dia 15, sexta-feira, a ARECBA volta a organizar actividades para os mais novos.

Durante toda a semana tem ainda lugar, no Espaço Internet, uma exposição de projectos desenvolvidos pelos alunos da Escola Secundária de Serpa na área da sustentabilidade ambiental. O mesmo espaço promove também actividades no âmbito da identificação de comportamentos eficientes. A Biblioteca acolhe uma exposição bibliográfica sobre a Energia. 

4 de abril de 2011

Sócrates e Príncipe de Gales analisam cooperação nas energias renováveis

A reunião entre o primeiro-ministro e o Príncipe de Gales, esta terça-feira, em São Bento, foi marcada pela análise à cooperação entre Portugal e o Reino Unido, sobretudo nas áreas das energias renováveis e diplomacia económica.

Carlos de Windsor chegou à residência oficial do primeiro-ministro às 18.05 horas e tinha José Sócrates a aguardá-lo à porta.

Na reunião, que durou cerca de 40 minutos, pela parte portuguesa, além de José Sócrates, esteve o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e o embaixador de Portugal no Reino Unido, João Valera.

Com o Príncipe de Gales estiveram o seu chefe de gabinete para os Negócios Estrangeiros e da Commonwealth, Clive Alderton, e a encarregada de negócios da embaixada do Reino Unido, Joanna Kuenssberg.

China e Alemanha lideram lista de investimentos em energia limpa

A Alemanha ultrapassou os Estados Unidos como segundo país do mundo que mais investe em energia limpa, ao mesmo tempo em que a China mantém o posto de maior potência a aplicar em fontes alternativas de energia, diz um estudo publicado nesta terça-feira.

A pesquisa, realizada pelo Pew Charitable Trusts, constatou uma alta na demanda mundial por energias renováveis como a solar e a eólica. A úncia exceção é o Reino Unido, cujo interesse por fontes renováveis diminuiu após a posse do novo governo.

O investimento britânico no setor despencou 70% e tirou o país dos 10 primeiros lugares da lista. Esta mudança brusca deve-se, em grande parte, ao rígido plano de austeridade do primeiro-ministro David Cameron.

"Para ser franco, acreditamos que, no fim das contas, tudo é uma questão de política", disse Phyllis Cuttino, diretora do programa de energias limpas do Pew.

"Alemanha e China possuem padrões ambiciosos de energias renováveis - e certamente no caso da Alemanha, há uma tarifa retroativa que os ajuda muito", indicou, referindo-se aos incentivos fiscais do governo para a produção de energia limpa.

Carros a gasolina e gasóleo expulsos das cidades

A Comissão Europeia (CE) divulgou o livro branco sobre a estratégia para o sector dos transportes até 2050, no qual propõe a eliminação dos carros a gasolina e a gasóleo dos centros urbanos.

A retirada gradual dos veículos de motorização convencional (50% até 2030 e 100% até 2050), substituídos por veículos eléctricos, a hidrogénio ou híbridos, bem como pelos transportes públicos e pelas deslocações a pé ou de bicicleta, já mereceu uma reacção da Ford que aconselha a CE a abordar os problemas ambientais e de congestionamento sem esquecer a vontade dos consumidores e a necessidade de preservar postos de trabalho.

O construtor norte-americano acredita mesmo que as propostas delineadas no livro branco não garantem o objectivo de diminuição em 60% das emissões de gases poluentes. «Enquanto a indicação de expandir a utilização de veículos eléctricos vai de encontro ao nosso objectivo comum de redução de gases com efeito de estufa, dependendo da forma como a electricidade é gerada, a verdade é que não vai resolver o problema do congestionamento». E sugere um debate sobre como melhorar as infra-estruturas rodoviárias e garantir o aumento exponencial da procura de electricidade nos próximos 20 anos.

Consultor italiano diz que Portugal tem o Facebook da mobilidade eléctrica

“Acho que a experiência portuguesa com o Mobi-E pode ser comparada ao Facebook ou ao iPad”. As palavras pertencem ao consultor Paolo Garella, especialista no sector automóvel e grande elogiador do projecto de mobilidade eléctrica português.

“O conceito Mobi.E, que está a ser implementado em Portugal, é exactamente o que é preciso, porque hoje o problema do carro eléctrico são as infra-estruturas. As pessoas esquecem-se que o nosso carro tem uma infra-estrutura gigante por trás”, revelou o consultor, que acrescenta que as bombas de gasolina são “uma infra-estrutura tão velha que as pessoas já não reparam”.

De acordo com o responsável, hoje a informação é o bem mais precioso que há. “O valor não está tanto nos postos de carregamento ou no valor cobrado, mas sim na compreensão de algo antes dos outros”, continuou, em declarações ao Jornal de Negócios.

Turbina produz energia no abastecimento de água

Uma turbina inovadora instalada no interior de um sistema de abastecimento de água para produzir energia foi inaugurada esta quarta-feira em Oliveirinha, Aveiro, pela Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro.

A turbina hidroeléctrica do sistema Carvoeiro Vouga (do consórcio Spheraa-Luságua) produzirá energia suficiente para 150 famílias.

A energia produzida pela turbina, com uma potência de 85Kw, que aproveita o excesso de pressão da água de abastecimento público, será conduzida para a Rede Eléctrica Nacional.

Além do sistema de abastecimento de água, a turbina pode ser aplicada «em redes de drenagem de águas residuais, grandes hídricas e canais e sistemas de rega».

Folha artificial pode gerar energia para alimentar casas

Um pedaço de silício do tamanho de uma carta de jogo, quatro litros de água, um catalisador e o Sol é tudo o que é preciso para dar energia barata a uma casa ao longo de um dia. A mini-obra de engenharia foi apresentada recentemente pelo químico do MIT Daniel Nocera na Reunião Anual da Sociedade Americana de Química, na Califórnia.

O processo assemelha-se ao que acontece nas folhas das árvores. As plantas utilizam a energia do Sol para produzir compostos orgânicos, um processo chamado fotossíntese. Durante este processo conseguem hidrolisar a água – transformar uma molécula de água (H20) em oxigénio e hidrogénio – e libertam oxigénio.

A folha artificial da equipa de Nocera é também capaz de hidrolisar a água. É feita de três bandas de silício. O material tem que estar submerso em água e directamente exposto ao Sol. Quando isso acontecer, capta a energia do Sol, o que provoca a hidrólise da água. O começo da reacção acontece devido a um catalisador que a equipa desenvolveu e está presente na folha de silício.

Depois, é necessário recolher este hidrogénio e oxigénio para produzir electricidade a partir de células de combustível. O que ainda não foi desenvolvido. “Tem que haver algum truque de engenharia para recolher os gases que vêm do silício”, disse Nocera durante a apresentação. “Ainda não sabemos como é que isso se faz.”

G20 investe mais em energias renováveis

Quando a crise financeira atingiu os investimentos, ela afetou muito menos o setor de energia limpa. Na Ásia e na Europa, eles apenas cresceram menos em 2009. Caíram nas Américas, mas muito menos do que os outros investimentos. E no EUA, foram o foco do programa de estímulo econômico.

Eles cresceram 30% em 2010, em relação a 2009, atingindo US$ 243 bilhões. O G20 respondeu por mais de 90% do total global. Perto de 20% do total investido foi destinado a P&D, isto, desenvolvimento de novas tecnologias, o que indica a entrada de novas alternativas tecnológicas para geração de energia limpa no mercado em breve.

As duas tecnologias preferidas pelos investidores foram eólica e solar, que concentraram 72% do total investido em instalação de nova capacidade. Os investimentos em novos parques eólicos cresceram 34%, chegando a US$ 95 bilhões. Está havendo uma clara aceleração no lançamento de projetos eólicos: um terço dos novos investimentos foi registrado no último trimestre de 2010. As inversões em energia solar cresceram mais fortemente ainda, aumentando 53% e atingindo US$ 79 bilhões.

Vento torna-se principal fonte de energia em Espanha

A energia eólica tornou-se este mês a principal fonte de produção eléctrica em Espanha, ficando à frente das centrais nucleares e das hidroeléctricas.

De acordo com a Rede Eléctrica de Espanha (RE), citada pelo jornal «El País», o aumento da produção das centrais eólicas permitiu reduzir as importações de hidrocarbonetos no valor de 250 milhões e euros e evitar emissões de CO2 na ordem das 1,7 toneladas.

O jornal espanhol realça que a electricidade produzida a partir da força do vento supriu 21 por cento da procura no mercado eléctrico espanhol, contra os 19 por cento garantidos pelas centrais nucleares e os 17,3 por cento assegurados pelas barragens.

De nota ainda que este mês de Março as energias renováveis cobriram 42,2 por cento da procura eléctrica no país vizinho.

Barcelona lança uma das primeiras redes de pontos de carregamento de motos eléctricas

Seguindo o exemplo de Paris, o município de Barcelona acaba de lançar a sua rede urbana e suburbana de pontos de carregamento de baterias de veículos eléctricos.

As estações, produzidas pela Mobecpoint, foram instaladas pela Iberdrola a principal fornecedora de energia em Espanha, e disponibilizarão energia gratuitamente 24h até 2012, quando se calcula que sejam 2000 os veículos eléctricos em uso em Barcelona.

Numa primeira fase serão instaladas 15 estações com 6 slots cada, mas até ao fim do ano a rede ficará completa com 300 estações, que também poderão incluirão postos para recarregar as baterias de carros eléctricos.

O lançamento da rede de estações de carregamento é uma das medidas que pretendem promover a mobilidade eléctrica em Barcelona, sendo outra a criação de um sistema de partilha de bicicletas eléctricas disponíveis em hotéis e pólos universitários.

Maior eléctrica da América Latina quer aliança com EDP

Com activos conjuntos no Brasil, o interesse do grupo estatal brasileiro poderá passar pela compra de até 10%.

A Eletrobras, maior eléctrica da América Latina e que é controlada pelo estado brasileiro, voltou a manifestar interesse numa aliança com a EDP. A reaproximação coincide com a visita oficial a Portugal da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e surge depois de esta ter admitido ajudar o País na resolução do problema da dívida soberana. No Brasil, tem aumentado o interesse pelos activos da EDP por parte de várias empresas locais.

Parceira de negócio do grupo português no projecto hidroeléctrico de Peixe Angical, no estado do Tocantins, a Eletrobras estará, segundo o jornal "Valor Econômico", em negociações avançadas para a compra de uma participação minoritária relevante, até 10%, do capital da EDP.

Crise nuclear gera ganhos à EDP Renováveis

Mais de metade das cotadas está a dar dinheiro em 2011.

Crise política, crise soberana, crise económica, crise financeira. 2011 arrisca-se, cada vez mais, a ter na palavra crise a sua imagem de marca. E, para os investidores, um sinónimo de prejuízos. No caso do mercado accionista português, o saldo arrecadado no primeiro trimestre é positivo e sinónimo de boas notícias para os investidores, tendo em conta que mais de metade das cotadas do PSI 20 está a dar dinheiro em 2011. No total, são onze a cotadas que estão a render a apostar feita, enquanto que as restantes nove têm ainda um longo caminho a percorrer.

Como diz a expressão "há males que vêm por bem" e, no caso da EDP Renováveis, a crise nuclear no Japão e a consequente perspectiva de investimento em energias limpas, foram o motor necessário para gerar os ganhos mais elevados entre as vinte cotadas , de 16,85%. Além do desastre nuclear, o trader da GoBulling, Luís Gonçalves, sublinha ainda o "interesse no título motivado pelo anúncio da intenção da Iberdrola retirar a Iberdrola Renovables de bolsa, o que alimentou a especulação de que a EDP poderia assumir uma estratégia semelhante".

Barcelona acolhe o maior catamarã ecológico da Europa

Uma família de Arenys de Mar, em Barcelona (Espanha), decidiu construir um barco que tivesse custos limitados e que pudesse abrir-se a novos mercados – uma forma de fazer frente à crise. O resultado é um catamarã propulsado com energias renováveis e com a capacidade de transportar 150 passageiros, concebendo-se como o maior da Europa.

A embarcação ecológica – Eco Slim – não se limita à navegação fluvial, como a maioria delas, mas sim ao turismo. O modelo recente já zarpou ontem pela primeira vez pela costa de Arenys de Mar e será possível vê-lo durante a semana santa na marinha de Barcelona.

O Eco Slim é capaz de alcançar de oito nós de velocidade – o equivalente a oito milhas náuticas por hora –, graças ao seu design eficiente que permitiu reduzir para metade o seu peso. Este projecto deve-se ao esforço de um grupo de investigadores da Universidade Politécnica de Catalunha (UPC), cuja estrutura reduz a 20 por cento a resistência hidrodinâmica por ser construída mediante um sistema de infusão a vácuo, que é usado pela primeira vez em Espanha.

Presidente da Eletrosul conhece uma das maiores empresas de tecnologia na geração de energias renováveis do mundo

O presidente da Eletrosul, Eurides Mescolotto, e o diretor de Gestão Administrativa e Financeira, Antonio Waldir Vituri, visitaram uma das maiores e mais modernas empresas do mundo na área das energias renováveis. A alemã Juwi, cuja sede fica nos arredores de Frankfurt, é conhecida por dispor de alta tecnologia para criar sistemas de fornecimento de energia eólica, solar e bioenergia para empresas e governos de todo o mundo. O volume de vendas anual da empresa gira em torno dos 800 milhões de euros, emprega cerca de 1.100 funcionários e é sustentada pela própria energia gerada pelas placas fotovotaicas instaladas em 15 alqueires e pelo parque eólico instalado nas áreas da empresa.

Segundo Mescolotto, presenciar um empreendimento que soma a geração de energia pela luz solar e a força dos ventos é uma experiência a ser trazida e estudada no Brasil. Somente o parque solar da Juwi produz 5,5 MW de energia. Além disso, para o presidente da Eletrosul a visita comprova que a energia renovável é um negócio rentável que irá crescer muito no Brasil.

“O que nos dá muita confiança é que a área de energia alternativa vai crescer muito no Brasil. Esta empresa começou com dois funcionários, hoje está com 1.100 e neste ano vai contratar mais 500 pessoas. Isso comprova que além de cuidar do futuro do planeta, a energia alternativa oferece bons resultados empresariais. Conheci jovens engenheiros aqui, que têm o seu ganha pão com um negócio que faz bempara a humanidade, é um exemplo que estamos seguindo no Brasil”, disse.

EDP assinou acordo de cooperação com Macau

A EDP Ásia assinou um acordo de cooperação com a Associação Ecológica de Macau, visando implementar na região um projecto semelhante ao Mobi e a sua transformação numa espécie de «InovCity».

O acordo, assinado no Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental, em Macau, incide na mobilidade eléctrica, nomeadamente veículos eléctricos.

Segundo o administrador executivo da EDP Energy Solutions Asia, João Marques da Cruz, o objectivo é colaborar com entidades privadas e governamentais para implementar um projecto semelhante ao Mobi.

Angola participa na conferência de energias renováveis no Dubai

Uma delegação do Ministério da Energia e Águas, chefiada pela titular da pasta Emanuela Afonso Vieira Lopes, participa desde dia 01 de Abril, em Abu-Dhabi, Dubai, na Conferencia Internacional sobre Energia Renováveis, promovida pela Agência Internacional das Energias Renovais (Irena).´

Em nota de imprensa enviada hoje, domingo, à Angop, o ministério avança que a delegação é composta pelo director nacional do gabinete de intercâmbio internacional, Kiala Pierre, Graciete Petra, da Direcção Nacional da Energia Renováveis, Elias Cristóvão, da Direcção Nacional de Energia Eléctrica, Nascimento Quicassa, do Centro de Documentação e Informação, e João Paulo Cristina, director adjunto do gabinete da ministra.

Avança ainda que da agenda dos delegados, cujos trabalhos começaram sábado, consta a discussão de aspectos ligados à organização administrativa da agência, apoios tecnológicos, recursos humanos, auditoria aprovação do estatuto orgânico e a aprovação de um fundo para membro da Irena.

Sintra recebeu "Electric Tour"

Numa localidade que no passado recebeu por várias vezes a nata dos Ralis Mundiais, hoje em dia a palavra de ordem é mobilidade sustentada e nesse âmbito Sintra acolheu este fim de semana a chegada do "Electric Tour", projeto pioneiro a nível europeu promovido pela Peugeot Portugal e pela MOBI.E, entidade coordenadora da Rede de Mobilidade Eléctria, que vai percorrer um total de 25 cidades do território nacional até dia 28 de Maio.

A apresentação do primeiro roadshow de automóveis elétricos em Portugal decorreu na presença do Secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Sintra, Dr. Fernando Seara, do administrador da Peugeot Portugal, Pablo Puey, e do coordenador da Mobilidade Elétrica, João Dias.

O evento assinalou um importante passo na promoção da redução de emissões e das alternativas sustentáveis de mobilidade, levadas a cabo pelas entidades parceiras neste projeto. Segundo Carlos Zorrinho, Secretário de Estado da Energia e Inovação, "é fundamental apostar numa aliança forte com o futuro e este 'tour' simboliza a aliança entre a inovação e o território. Portugal está no nível da inovação, já que somos líderes em soluções renováveis", acrescentou.