19 de abril de 2011

Energia limpa se consolida e deixa de ser "alternativa"

Dois relatórios recém-lançados mostram que a energia limpa ganhou espaço no mundo na última década, com destaque para as modalidades Energia Solar e eólica.

Mas o esforço para reduzir a predominância dos combustíveis fósseis precisará de políticas mais "agressivas", que incluem a redução dos subsídios aos derivados de petróleo e o aumento aos incentivos governamentais para a produção de formas de energia menos poluentes.

A fundação norte-americana Pew Charitable Trusts, que apresentou a edição 2010 do relatório Who's Winning the Clean Energy Race? (Quem está vencendo a corrida da energia limpa?), revela que houve um crescimento mundial dos investimentos do setor de energia limpa de 30% entre 2009 e 2010, atingindo a marca de US$ 243 bilhões.

O documento Clean Energy Progress Report (Relatório sobre o progresso da energia limpa), divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), destaca a importância conquistada na última década por algumas tecnologias de energia renovável, ao ponto de se tornarem mais competitivas que algumas das tecnologias convencionais.

Entretanto, a IEA pondera que os custos da maioria das inovações tecnológicas ainda superam aqueles relacionados aos combustíveis fósseis, que receberam US$ 312 bilhões em subsídios em 2009, contra apenas US$ 57 bilhões para energias renováveis.

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