A Dinamarca estuda beneficiar financeiramente quem construir casas "verdes". A ideia é que as pessoas que utilizarem painéis solares e sistema de reaproveitamento de água, por exemplo, paguem menos impostos. Com isso, o governo pretende que todas as novas casas construídas sejam consideradas "verdes" até 2020.
"Os dinamarqueses não são do tipo que abraça árvores, mas a preocupação ambiental está sendo incentivada pelo governo", diz Thomas Nordli, consultor da Rockwool (empresa que trabalha com tecnologias limpas para construção civil). Uma casa "verde" custa cerca de 5% a mais do que uma casa comum naquele país. "Depois de construída, o proprietário só se beneficia e economiza", explica o especialista da Rockwool.
Num país frio como a Dinamarca, algumas tecnologias de construção podem reduzir significativamente os custos de aquecimento. Por exemplo, as janelas maiores (para entrar mais luminosidade) e com vidros três vezes mais grossos. Esses vidros, aliados às paredes com cerca de 50 cm, funcionam como "cobertor" para a casa e reduzem os gastos com aquecimento.
29 de novembro de 2010
Tecnologia portuguesa testa energia das ondas irlandesa
O projeto europeu de aproveitamento de energia das ondas que vai ser testado em 2011 ao largo da costa irlandesa, perto de Spiddal, terá uma turbina de ar produzida pela empresa portuguesa Kymaner.
O projeto CORES - Components for Ocean Renewable Energy Systems vai dispor de uma turbina de ar portuguesa que será testada em Spiddal durante 2011.
Esta "turbina de ação auto-retificadora" configura, segundo fontes ligadas ao projeto, "uma evolução do conceito das turbinas de gás das centrais termoeléctricas e utiliza uma abordagem inovadora que lhe confere ganhos de rendimento significativos quando comparados com tecnologias semelhantes".
As mesmas fontes referem que "a turbina, atualmente em fase de testes finais em fábrica, será instalada numa plataforma flutuante em Dezembro, o que faz com que a Kymaner seja a primeira empresa portuguesa exportadora de tecnologia para aproveitamento da energia das ondas".
O projeto CORES - Components for Ocean Renewable Energy Systems vai dispor de uma turbina de ar portuguesa que será testada em Spiddal durante 2011.
Esta "turbina de ação auto-retificadora" configura, segundo fontes ligadas ao projeto, "uma evolução do conceito das turbinas de gás das centrais termoeléctricas e utiliza uma abordagem inovadora que lhe confere ganhos de rendimento significativos quando comparados com tecnologias semelhantes".
As mesmas fontes referem que "a turbina, atualmente em fase de testes finais em fábrica, será instalada numa plataforma flutuante em Dezembro, o que faz com que a Kymaner seja a primeira empresa portuguesa exportadora de tecnologia para aproveitamento da energia das ondas".
Lula da Silva desafia empresários portugueses a investir no Brasil
Energia, agricultura e infra-estruturas são três das principais áreas em que Lula da Silva, presidente cessante do Brasil, gostaria de ver mais investimento português no Brasil ao longo dos próximos anos.
"Queremos mais investimento em energias renováveis, vamos ter muitas obras para preparar os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol e temos muita terra para cultivar para alimentar o mundo inteiro. Contamos com os empresários portugueses para investirem connosco em todas estas áreas".
Foi desta forma que Lula da Silva se dirigiu aos mais de 1200 participantes na cerimónia de comemoração dos 98 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil (CPCB), esta semana, em São Paulo, onde foi homenageado.
"Queremos mais investimento em energias renováveis, vamos ter muitas obras para preparar os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol e temos muita terra para cultivar para alimentar o mundo inteiro. Contamos com os empresários portugueses para investirem connosco em todas estas áreas".
Foi desta forma que Lula da Silva se dirigiu aos mais de 1200 participantes na cerimónia de comemoração dos 98 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil (CPCB), esta semana, em São Paulo, onde foi homenageado.
Portucel Soporcel distinguida pela aposta nas renováveis
A aposta da Portucel Soporcel na produção de energia renovável, incluindo a definição de um programa estruturado de investimentos nesta área, levou à distinção do grupo empresarial português com o prémio internacional “Green Energy and Biofuels». O galardão foi entregue pela revista Pulp & Paper International, que organiza esta cerimónia de distinção de empresas de pasta e papel inovadoras.
O grupo pretende que, a curto prazo, a produção de energia corresponda a 1,84 TWh, sendo 1,17 Twh a partir de fontes renováveis. Com um investimento de cerca de 200 milhões de euros em projectos relacionados com energia, a Portucel Soporcel estima que, já no próximo ano, o grupo venha a ser responsável por aproximadamente cinco por cento da energia eléctrica nacional.
«Esta estratégia bem sucedida insere-se numa lógica de uso integrado da floresta, conjugando as preocupações de conservação da biodiversidade com a obtenção de matéria-prima para a actividade produtiva e a utilização da biomassa residual florestal para a produção de energia», considerou a empresa, em comunicado.
O grupo pretende que, a curto prazo, a produção de energia corresponda a 1,84 TWh, sendo 1,17 Twh a partir de fontes renováveis. Com um investimento de cerca de 200 milhões de euros em projectos relacionados com energia, a Portucel Soporcel estima que, já no próximo ano, o grupo venha a ser responsável por aproximadamente cinco por cento da energia eléctrica nacional.
«Esta estratégia bem sucedida insere-se numa lógica de uso integrado da floresta, conjugando as preocupações de conservação da biodiversidade com a obtenção de matéria-prima para a actividade produtiva e a utilização da biomassa residual florestal para a produção de energia», considerou a empresa, em comunicado.
Estado financiado em mil milhões com prémios das renováveis
O Estado já se conseguiu financiar em cerca de mil milhões de euros nos últimos anos só com contrapartidas financeiras pagas pelos promotores de energias renováveis. Uma via a que o Estado voltou a recorrer nos recentes concursos de potência fotovoltaica e hídrica e que está a causar preocupação nas empresas ligadas às energias limpas.
"O Estado está a pôr um garrote muito grande nas energias renováveis", acusou o presidente da Apren - Associação das Energias Renováveis, António Sá da Costa, durante o Finance Energy Fórum.
O mesmo responsável citou os prémios que o sector privado já teve de entregar ao Estado para conseguir licenciar os seus projectos: 640 milhões de euros nas grandes barragens, 70 milhões nas fases A e B dos concursos eólicos, 200 milhões a pagar nos actuais concurso de fotovoltaicas e mini-hídricas e ainda 90 milhões que, segundo Sá da Costa, já foram pagos desde 2002 pelos parques eólicos em taxas para as autarquias.
"O Estado está a pôr um garrote muito grande nas energias renováveis", acusou o presidente da Apren - Associação das Energias Renováveis, António Sá da Costa, durante o Finance Energy Fórum.
O mesmo responsável citou os prémios que o sector privado já teve de entregar ao Estado para conseguir licenciar os seus projectos: 640 milhões de euros nas grandes barragens, 70 milhões nas fases A e B dos concursos eólicos, 200 milhões a pagar nos actuais concurso de fotovoltaicas e mini-hídricas e ainda 90 milhões que, segundo Sá da Costa, já foram pagos desde 2002 pelos parques eólicos em taxas para as autarquias.
China terá central de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts
A China construirá uma central de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami, na região de Uigur de Xinjiang, no extremo oeste do país, nos próximos cinco anos.
A capacidade instalada da central em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comité do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projecto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Protecção Ambiental local, que constitui parte da central com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de electricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da central de electricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
A capacidade instalada da central em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comité do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projecto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Protecção Ambiental local, que constitui parte da central com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de electricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da central de electricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
Mobicar, o carro eléctrico português, poderá chegar já em 2012
O veículo eléctrico que está a ser desenvolvido no CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, na Maia, poderá chegar às ruas já em 2012, segundo o seu presidente, Aloísio Leão.
“O Mobicar vai testar todas as (…) valências de intervenção em que o CEIIA está envolvido. Vamos acreditar que em 2012 seja já uma realidade concreta. Estamos na fase inicial de um projecto que vai mudar o rumo da indústria automóvel em Portugal”, revelou o responsável, que explicou ainda que a conquista da fábrica de baterias eléctricas da Nissan foi “uma questão estrutural para o projecto da mobilidade”.
Assim, o carro eléctrico português já está em fase de protótipo e os primeiros 350 veículos sairão da unidade da VN Automóveis de Vendas Novas.
Esses primeiros 350 veículos citadinos serão destinados a testes. Em 2012, outros 6.250 carros serão montados em Vendas Novas.
“O Mobicar vai testar todas as (…) valências de intervenção em que o CEIIA está envolvido. Vamos acreditar que em 2012 seja já uma realidade concreta. Estamos na fase inicial de um projecto que vai mudar o rumo da indústria automóvel em Portugal”, revelou o responsável, que explicou ainda que a conquista da fábrica de baterias eléctricas da Nissan foi “uma questão estrutural para o projecto da mobilidade”.
Assim, o carro eléctrico português já está em fase de protótipo e os primeiros 350 veículos sairão da unidade da VN Automóveis de Vendas Novas.
Esses primeiros 350 veículos citadinos serão destinados a testes. Em 2012, outros 6.250 carros serão montados em Vendas Novas.
Governo defende que renováveis poupam 800 milhões nas importações
Por trás do aumento de 3,8% nas tarifas eléctricas proposto para 2011 está o agravamento nos designados custos de interesse económico geral, encargos que vão às tarifas por decisão política e que pesam quase metade da factura da luz, diz a DECO. As renováveis são um desses custos, que, segundo o Governo, permite poupanças nas importações.
O Governo diz que todos os custos são justificados, mas manifesta abertura para o debate. "Estamos disponíveis para trabalhar propostas da entidade reguladora (ERSE) para avaliar a forma como estes custos se repercutem na tarifa", afirmou ao Diário Económico o secretário de Estado da Energia. Carlos Zorrinho defende, porém, os benefícios para o país daqueles custos suportados pelo consumidor na factura de eletricidade: as renováveis evitaram que Portugal importasse 800 milhões de euros de energia fóssil este ano, reduzindo assim o défice energético nacional.
O Governo diz que todos os custos são justificados, mas manifesta abertura para o debate. "Estamos disponíveis para trabalhar propostas da entidade reguladora (ERSE) para avaliar a forma como estes custos se repercutem na tarifa", afirmou ao Diário Económico o secretário de Estado da Energia. Carlos Zorrinho defende, porém, os benefícios para o país daqueles custos suportados pelo consumidor na factura de eletricidade: as renováveis evitaram que Portugal importasse 800 milhões de euros de energia fóssil este ano, reduzindo assim o défice energético nacional.
CM Viseu instala postos de carregamento para carros eléctricos
O Município de Viseu integra a Rede Nacional da Mobilidade Eléctrica – Mobi-e – e integra, também, o projecto E3DL – Eficiência Energética e Ambiental nos Centros Urbanos da Região Dão-Lafões. O primeiro, na sequência da adesão ao Programa nacional, o segundo como resultado de uma candidatura, tempestivamente, apresentada.
Qualquer um dos projectos assenta no objectivo de consecução da melhoria da qualidade ambiental do centro urbano de Viseu, mas também dos vários aglomerados dispersos pelo todo territorial do município.
É também objectivo dos projectos a sensibilização, a motivação e o incentivo do uso das viaturas de propulsão eléctrica, em exclusivo e ou de híbridos.
No caso do Mobi-e, por se encontrar num estádio de desenvolvimento mais avançado, a Câmara Municipal de Viseu iniciará a instalação dos primeiros cinco postos de carregamento para veículos ligeiros de propulsão eléctrica em vários pontos da cidade.
Qualquer um dos projectos assenta no objectivo de consecução da melhoria da qualidade ambiental do centro urbano de Viseu, mas também dos vários aglomerados dispersos pelo todo territorial do município.
É também objectivo dos projectos a sensibilização, a motivação e o incentivo do uso das viaturas de propulsão eléctrica, em exclusivo e ou de híbridos.
No caso do Mobi-e, por se encontrar num estádio de desenvolvimento mais avançado, a Câmara Municipal de Viseu iniciará a instalação dos primeiros cinco postos de carregamento para veículos ligeiros de propulsão eléctrica em vários pontos da cidade.
Levar as redes eléctricas do futuro a todo o país custa 800 milhões.
Por enquanto é apenas um projecto-piloto que está a funcionar em Évora desde Abril, com 31 300 contadores da nova geração. Mas redes inteligentes (smartgrids) são as redes do futuro, sobretudo se a aposta em carros eléctricos, microgeração e em mais renováveis ganhar a escala que se ambiciona em Portugal.
O projecto Inovcity - desenvolvido pela EDP e onde participam várias empresas portuguesas - custou 15 milhões de euros, e foi já financiado pelas tarifas eléctricas, disse ao i o administrador da eléctrica, Martins da Costa, à margem do Media Day da empresa. Este tipo de financiamento ocorre quando o regulador, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), reconhece que o custo traz, a prazo, benefícios ao sistema eléctrico e ao consumidor.
Levar a experiência de Évora ao país custaria entre 700 e 800 milhões de euros, nas estimativas de Martins da Costa. O investimento seria também financiado através das tarifas eléctricas - ou seja pago pelo consumidor - até porque se trata do desenvolvimento do sistema eléctrico do futuro que muitos consideram inevitável. O projecto poderá, contudo, vir a ser apoiado por fundos comunitários, já que a própria Comissão Europeia recomenda que as redes inteligentes representem 80% dos sistema nacionais até 2020. Mas em Portugal ainda não existe qualquer calendário para a expansão à escala nacional, das smartgrids, esclareceu ao i fonte oficial do regulador. Primeiro é preciso avaliar os resultados da experiência que está em curso em Évora.
O projecto Inovcity - desenvolvido pela EDP e onde participam várias empresas portuguesas - custou 15 milhões de euros, e foi já financiado pelas tarifas eléctricas, disse ao i o administrador da eléctrica, Martins da Costa, à margem do Media Day da empresa. Este tipo de financiamento ocorre quando o regulador, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), reconhece que o custo traz, a prazo, benefícios ao sistema eléctrico e ao consumidor.
Levar a experiência de Évora ao país custaria entre 700 e 800 milhões de euros, nas estimativas de Martins da Costa. O investimento seria também financiado através das tarifas eléctricas - ou seja pago pelo consumidor - até porque se trata do desenvolvimento do sistema eléctrico do futuro que muitos consideram inevitável. O projecto poderá, contudo, vir a ser apoiado por fundos comunitários, já que a própria Comissão Europeia recomenda que as redes inteligentes representem 80% dos sistema nacionais até 2020. Mas em Portugal ainda não existe qualquer calendário para a expansão à escala nacional, das smartgrids, esclareceu ao i fonte oficial do regulador. Primeiro é preciso avaliar os resultados da experiência que está em curso em Évora.
Peso das renováveis na factura energética "será compensado a prazo"
O secretário de Estado da Energia avançou hoje que será aprovado já na próxima semana o decreto-lei que irá regulamentar a mini geração e os contratos de eficiência energética. Nesta última área, o Governo tem um objectivo de redução de 20% até 2020.
Na mesma altura, Carlos Zorrinho referiu que em Portugal "o preço da electricidade é 9% mais barato para a indústria e 6% para o consumo doméstico face a média europeia", com base nos dados do Eurostat.
"Estamos a amortizar o défice tarifário, ao contrário de outros países com que concorremos directamente e em 2011 serão abatido 133 milhões de euros ao défice tarifário", disse o responsável.
"Se não tivessemos isso, o preço da electricidade praticamente não subiria. Mas não seria uma regra de boa gestão, já que estamos num período em que o preço do petróleo não está demasiado alto", acrescentou.
Na mesma altura, Carlos Zorrinho referiu que em Portugal "o preço da electricidade é 9% mais barato para a indústria e 6% para o consumo doméstico face a média europeia", com base nos dados do Eurostat.
"Estamos a amortizar o défice tarifário, ao contrário de outros países com que concorremos directamente e em 2011 serão abatido 133 milhões de euros ao défice tarifário", disse o responsável.
"Se não tivessemos isso, o preço da electricidade praticamente não subiria. Mas não seria uma regra de boa gestão, já que estamos num período em que o preço do petróleo não está demasiado alto", acrescentou.
Menos 300 toneladas de CO2 na atmosfera: Santa Sé usa painéis solares
O Estado da Cidade do Vaticano não deixou de manifestar a própria atenção aos sempre mais urgentes problemas de natureza ambiental que dizem respeito ao nosso planeta. Na esteira das exortações de Bento XVI, orientadas pela tutela do patrimônio natural da humanidade, o presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giovanni Lajolo, pôs em prática iniciativas concretas, inspiradas na sustentabilidade ambiental.
A exatos dois anos da inauguração das instalações dos painéis solares na cobertura da Sala Paulo VI, e depois da instalação desse gênero no centro industrial, a Santa Sé pode afirmar que gera, internamente, a partir da energia solar, os três tipos de energia secundária, quais sejam: elétrica, térmica e de refrigeração.
Aproximadamente 300 toneladas a menos de CO2 são lançadas na atmosfera graças a essas instalações.
A exatos dois anos da inauguração das instalações dos painéis solares na cobertura da Sala Paulo VI, e depois da instalação desse gênero no centro industrial, a Santa Sé pode afirmar que gera, internamente, a partir da energia solar, os três tipos de energia secundária, quais sejam: elétrica, térmica e de refrigeração.
Aproximadamente 300 toneladas a menos de CO2 são lançadas na atmosfera graças a essas instalações.
Portugal investe na «economia verde»
Portugal está utilizar a crise económica para avançar numa economia mais amiga do ambiente, mas aproveita um trabalho que já vinha desenvolvendo em áreas como as energias renováveis, disse este domingo o secretário de Estado do Ambiente.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
22 de novembro de 2010
Iberdrola e E.on também investem na energia das ondas
A Scottish Power Renewables, filial do braço para as renováveis da Iberdrola, e a E.on estabeleceram uma parceria para desenvolver dois projectos para a energia das ondas na zona da Orkney, na Escócia.
De acordo com as empresas, um dos projectos tem como pano de fundo o conversor de energia das ondas Pelamis. Esta máquina, que está a ser testada no Centro Europeu de Energia Marinha, aproveita a força das marés para gerar electricidade.
O Pelamis tem 180 metros de comprimento – mais de 50 metros que os modelos actuais utilizados na captação de energia das ondas e marés – e tanto a Iberdrola como a E.on esperam também que seja mais eficiente que os modelos de primeira geração.
“O elevado número de projectos de energia eólica marinha adjudicadas recentemente à Iberdola e que totalizam uma potência de 10 mil MW em todo o mundo [justifica a criação de uma área de negócio dedicada ao segmento offshore na Escócia”, revelou a Iberdrola. “[Estes novos projectos] irão começar a entrar em funcionamento de forma faseada”.
De acordo com as empresas, um dos projectos tem como pano de fundo o conversor de energia das ondas Pelamis. Esta máquina, que está a ser testada no Centro Europeu de Energia Marinha, aproveita a força das marés para gerar electricidade.
O Pelamis tem 180 metros de comprimento – mais de 50 metros que os modelos actuais utilizados na captação de energia das ondas e marés – e tanto a Iberdrola como a E.on esperam também que seja mais eficiente que os modelos de primeira geração.
“O elevado número de projectos de energia eólica marinha adjudicadas recentemente à Iberdola e que totalizam uma potência de 10 mil MW em todo o mundo [justifica a criação de uma área de negócio dedicada ao segmento offshore na Escócia”, revelou a Iberdrola. “[Estes novos projectos] irão começar a entrar em funcionamento de forma faseada”.
Petróleo acaba em 2041, mas renováveis só o substituirão 100 anos depois
No estudo, divulgado no site do Environmental Science and Technology, os investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis (UC-Davis), estimam que os 1,332 mil biliões (milhar de milhão de milhões) de barris de petróleo das reservas esgotar-se-ão em 2041, à razão de um consumo mundial diário de 85,22 milhões de barris, que aumentará 1,3 por cento ao ano.
Para determinar quando existirá uma oferta suficiente de energias renováveis para substituir a os hidrocarbonetos, a professora em engenharia Debbie Niemeier e a investigadora Nataliya Malyshkina extrapolaram os preços das ações das empresas de energia renovável.
Compararam os preços dos títulos de 25 empresas petrolíferas cotadas nos mercados bolsistas dos Estados Unidos, da Austrália e da União Europeia com os de 44 empresas do setor das energias renováveis.
Apurou-se que a valorização bolsista das empresas petrolíferas ultrapassa de longe a das empresas das energias alternativas.
Para determinar quando existirá uma oferta suficiente de energias renováveis para substituir a os hidrocarbonetos, a professora em engenharia Debbie Niemeier e a investigadora Nataliya Malyshkina extrapolaram os preços das ações das empresas de energia renovável.
Compararam os preços dos títulos de 25 empresas petrolíferas cotadas nos mercados bolsistas dos Estados Unidos, da Austrália e da União Europeia com os de 44 empresas do setor das energias renováveis.
Apurou-se que a valorização bolsista das empresas petrolíferas ultrapassa de longe a das empresas das energias alternativas.
Viana do Castelo reivindica Centro de Investigação das Energias e do Mar
O próximo ano vai ser decisivo para a criação das bases daquele que será o futuro Centro de Investigação das Energias e do Mar de Viana do Castelo.
A dar ainda os primeiros passos, o projecto deverá ser apresentado ao Governo no decurso de 2011 para posterior certificação. A proposta formal de constituição do novo centro de inovação, que será lançado em parceria com a PortusPark, a rede nortenha de Parques de Ciência e Tecnologia e de Incubadoras, será depois submetida a apreciação das entidades que certificam este tipo de organismo para posterior candidatura aos fundos comunitários.
O novo projecto terá como parceiros institucionais as câmaras municipais do distrito, agrupadas na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Minho-Lima. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sede actual do Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios (CEAMAR), é um dos parceiros tecnológicos do projecto que poderá ainda ser alargado a universidades da região Norte e até da Galiza.
A dar ainda os primeiros passos, o projecto deverá ser apresentado ao Governo no decurso de 2011 para posterior certificação. A proposta formal de constituição do novo centro de inovação, que será lançado em parceria com a PortusPark, a rede nortenha de Parques de Ciência e Tecnologia e de Incubadoras, será depois submetida a apreciação das entidades que certificam este tipo de organismo para posterior candidatura aos fundos comunitários.
O novo projecto terá como parceiros institucionais as câmaras municipais do distrito, agrupadas na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Minho-Lima. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sede actual do Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios (CEAMAR), é um dos parceiros tecnológicos do projecto que poderá ainda ser alargado a universidades da região Norte e até da Galiza.
Apesar da crise, Europa investe em energia limpa
Jeremy Rifkin passou a última década como conselheiro da União Europeia para assuntos de economia, mudanças climáticas e segurança energética. Antes da crise, o Parlamento Europeu aprovou a sua ideia de terceira revolução industrial, que cria um modelo económico baseado em energias renováveis. Agora, num momento de recuperação, o economista americano diz que os governos europeus não estão apenas a tomar medidas de austeridade. Apesar do aperto, há recursos para o planeta.
"A Europa está a sair-se muito melhor que os Estados Unidos, não vejo evidências de melhora da economia americana, em curto prazo. A Europa é, hoje, a grande força política no mundo e está comprometida com uma transição económica. Está a colocar dinheiro nos projectos de economia de baixo carbono. Se os EUA decidir cortar estímulos e deixar o mercado resolver o problema, daqui a um ano haverá pânico", acredita Rifkin.
"A Europa está a sair-se muito melhor que os Estados Unidos, não vejo evidências de melhora da economia americana, em curto prazo. A Europa é, hoje, a grande força política no mundo e está comprometida com uma transição económica. Está a colocar dinheiro nos projectos de economia de baixo carbono. Se os EUA decidir cortar estímulos e deixar o mercado resolver o problema, daqui a um ano haverá pânico", acredita Rifkin.
Parceria BES/UE para energias renováveis
A parceria entre a UE e o BES foi reforçada com o protocolo de financiamento de uma cátedra dedicada às energias renováveis, assegurada, nos próximos cinco anos, pelo investigador Manuel Collares Pereira. O aumento da verba inicialmente aprovada em 50.000€/ano mostrou confiança do BES nas capacidades da UE para o desenvolvimento deste sector.
"O protocolo enquadra-se naquilo que também o BES considera ser uma prioridade para o país: as energias renováveis" referiu Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente da comissão executiva do banco, na cerimónia que decorreu na Sala de docentes da academia.
Ricardo Espírito Santo defendeu a ideia de que cabe às universidades, "pela sua contribuição incontornável na formação dos jovens, promover os aspectos e as matérias ligadas à ciência e às energias renováveis que são hoje muito importantes para o desenvolvimento da actividade económica e social dos países".
"O protocolo enquadra-se naquilo que também o BES considera ser uma prioridade para o país: as energias renováveis" referiu Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente da comissão executiva do banco, na cerimónia que decorreu na Sala de docentes da academia.
Ricardo Espírito Santo defendeu a ideia de que cabe às universidades, "pela sua contribuição incontornável na formação dos jovens, promover os aspectos e as matérias ligadas à ciência e às energias renováveis que são hoje muito importantes para o desenvolvimento da actividade económica e social dos países".
Reino Unido vai investir 115 mil milhões nas renováveis marinhas
De acordo com um texto publicado por Luís Gonçalves no jornal Oje, o Reino Unido encontra-se ainda num estado de desenvolvimento mais atrasado que as congéneres terrestres, sobretudo na energia proveniente das ondas, mas acredita que as renováveis marinhas são uma aposta de futuro. E, mais, quer ser líder nesta área.
O objectivo passa não só por cumprir as metas ambientais da União Europeia e reduzir a dependência do petróleo, mas também construir um cluster industrial e impactar indústrias como a da construção naval, transportadoras de material pesado ou fabricantes de material eólico.
Situada no sul britânico, a Cornualha quer ser um hub tecnológico no desenvolvimento da energia das ondas – uma espécie de São Pedro de Moel inglês -, enquanto a região sudeste aposta no offshore eólico.
As renováveis foram dos poucos sectores que não receberam cortes nos apoios do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para o Orçamento de Estado 2011.
O objectivo passa não só por cumprir as metas ambientais da União Europeia e reduzir a dependência do petróleo, mas também construir um cluster industrial e impactar indústrias como a da construção naval, transportadoras de material pesado ou fabricantes de material eólico.
Situada no sul britânico, a Cornualha quer ser um hub tecnológico no desenvolvimento da energia das ondas – uma espécie de São Pedro de Moel inglês -, enquanto a região sudeste aposta no offshore eólico.
As renováveis foram dos poucos sectores que não receberam cortes nos apoios do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para o Orçamento de Estado 2011.
Alentejo e Extremadura com forte potencial nas renováveis, mas portugueses criticam burocracia
O forte potencial das regiões do Alentejo e da Extremadura espanhola para as energias renováveis foi hoje realçado em Badajoz, num simpósio transfronteiriço em que responsáveis portugueses se queixaram da burocracia do lado de cá da fronteira.
"Estamos numa área onde existem grandes potencialidades", sobretudo na energia solar, mas estas "podem ser melhor aproveitadas", disse à Agência Lusa Ângelo de Sá, presidente da Assembleia-Geral da Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo (ARECBA).
À margem do IV Simpósio Transfronteiriço de Energias Renováveis, que decorre hoje em Badajoz (Espanha), este responsável da ARECBA salientou à Lusa a importância de parcerias entre o Alentejo e a Extremadura espanhola.
"Estamos numa área onde existem grandes potencialidades", sobretudo na energia solar, mas estas "podem ser melhor aproveitadas", disse à Agência Lusa Ângelo de Sá, presidente da Assembleia-Geral da Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo (ARECBA).
À margem do IV Simpósio Transfronteiriço de Energias Renováveis, que decorre hoje em Badajoz (Espanha), este responsável da ARECBA salientou à Lusa a importância de parcerias entre o Alentejo e a Extremadura espanhola.
China construirá planta de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami de Xinjiang
A China construirá uma usina de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no extremo oeste do país, nos próximos cinco anos, informou quinta-feira um funcionário local.
A capacidade instalada da usina em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comitê do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projeto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Proteção Ambiental local, que constitui parte da usina com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de eletricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da usina de eletricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
A capacidade instalada da usina em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comitê do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projeto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Proteção Ambiental local, que constitui parte da usina com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de eletricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da usina de eletricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
Sócrates e Barroso chegam à cimeira de carro eléctrico
O primeiro-ministro português e o presidente da Comissão Europeia vão chegar à cimeira da NATO de carro eléctrico.
A utilização deste meio transporte, pelos dois dirigentes políticos, pretende "alertar para a urgência na mudança de paradigma no sector da mobilidade" e para reforçar a opção "eléctrica como solução de futuro", de acordo com aquele gabinete.
Os dois políticos vão chegar às instalações da Cimeira da NATO, que hoje começa em Lisboa nas instalações da Feira Internacional de Lisboa e se prolonga até sábado, cerca das 15:30 da tarde, e terão as viaturas ao dispor durante todo o evento.
As respectivas comitivas, jornalistas e participantes acreditados para o evento também vão poder utilizar este tipo de transporte em toda a área da cimeira, na zona do parque Expo, informou a mesma fonte.
É a "primeira vez que um chefe de governo e o presidente da Comissão Europeia se deslocam em veículos sem emissões para uma cimeira que reúne os principais representantes mundiais", acrescentou fonte daquele gabinete.
A utilização deste meio transporte, pelos dois dirigentes políticos, pretende "alertar para a urgência na mudança de paradigma no sector da mobilidade" e para reforçar a opção "eléctrica como solução de futuro", de acordo com aquele gabinete.
Os dois políticos vão chegar às instalações da Cimeira da NATO, que hoje começa em Lisboa nas instalações da Feira Internacional de Lisboa e se prolonga até sábado, cerca das 15:30 da tarde, e terão as viaturas ao dispor durante todo o evento.
As respectivas comitivas, jornalistas e participantes acreditados para o evento também vão poder utilizar este tipo de transporte em toda a área da cimeira, na zona do parque Expo, informou a mesma fonte.
É a "primeira vez que um chefe de governo e o presidente da Comissão Europeia se deslocam em veículos sem emissões para uma cimeira que reúne os principais representantes mundiais", acrescentou fonte daquele gabinete.
Portugal e EUA podem colaborar mais nas energias renováveis, afirma Obama em Lisboa
O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que Portugal e os EUA podem trabalhar mais no domínio das energias renováveis, confessando-se "impressionado" com os avanços portugueses nesta matéria.
Discursando após um encontro com o presidente português, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, Obama identificou as energias renováveis com uma das formas de expandir a cooperação bilateral entre Lisboa e Washington na frente económica. "Visamos um aprofundamento da nossa cooperação no comércio, investimento, ciência e tecnologia. Estou muito impressionado com o trabalho notável que Portugal tem feito em áreas como energias `limpas´, [onde] pensamos que podemos colaborar mais", disse Barack Obama.
O presidente norte-americano manifestou ainda confiança de que Lisboa e Washington vão "continuar a aprofundar a parceria extraordinariamente forte" entre os dois países. Esta, adiantou, baseia-se não só nas relações entre chefes de Estado e tratados bilaterais, mas "numa enorme cordialidade entre os nossos dois povos", que é em parte "forjada pelas contribuições maravilhosas feitas diariamente pelos luso-americanos".
Discursando após um encontro com o presidente português, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, Obama identificou as energias renováveis com uma das formas de expandir a cooperação bilateral entre Lisboa e Washington na frente económica. "Visamos um aprofundamento da nossa cooperação no comércio, investimento, ciência e tecnologia. Estou muito impressionado com o trabalho notável que Portugal tem feito em áreas como energias `limpas´, [onde] pensamos que podemos colaborar mais", disse Barack Obama.
O presidente norte-americano manifestou ainda confiança de que Lisboa e Washington vão "continuar a aprofundar a parceria extraordinariamente forte" entre os dois países. Esta, adiantou, baseia-se não só nas relações entre chefes de Estado e tratados bilaterais, mas "numa enorme cordialidade entre os nossos dois povos", que é em parte "forjada pelas contribuições maravilhosas feitas diariamente pelos luso-americanos".
Luís Marques Mendes defende renováveis como opção "estruturante e estratégica"
O antigo ministro Luís Marques Mendes preconizou hoje, em Coimbra, a aposta das energias renováveis como uma opção "estruturante e estratégica para Portugal" pelos ganhos ambientais e económicos que comporta.
Ao participar esta tarde numas jornadas da Ordem dos Engenheiros sobre a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, realçou que Portugal "é um país altamente dependente do exterior e altamente dependente dos produtos fósseis", em particular do petróleo.
Ao participar esta tarde numas jornadas da Ordem dos Engenheiros sobre a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis, realçou que Portugal "é um país altamente dependente do exterior e altamente dependente dos produtos fósseis", em particular do petróleo.
15 de novembro de 2010
Universidade vai ter laboratório de eficiência energética
A Universidade de Aveiro e a Galp Energia vão constituir um laboratório de eficiência energética na UA que vai permitir à Universidade a criação de um núcleo de inovação e desenvolvimento (I&D) em áreas como a simulação dinâmica de edifícios, segundo um acordo ontem assinado entre o reitor da UA, Manuel Assunção, e o presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira.
"Será um laboratório virtual, uma mesa de competências, sem custos", assinalou o presidente da Galp Energia, salientando que o reforço da colaboração entre a UA e a empresa com vista à melhoria da eficiência energética do Campus universitário aveirense tem em vista o diagnóstico energético e da qualidade do ar interior, implementação de uma metodologia de gestão enérgica que permita atingir padrões de eficiência alinhados com as melhores práticas de "campus universitários" de referencia e a proposta de medidas de melhoria de eficiência energética com a redução de consumos e de custos.
"Será um laboratório virtual, uma mesa de competências, sem custos", assinalou o presidente da Galp Energia, salientando que o reforço da colaboração entre a UA e a empresa com vista à melhoria da eficiência energética do Campus universitário aveirense tem em vista o diagnóstico energético e da qualidade do ar interior, implementação de uma metodologia de gestão enérgica que permita atingir padrões de eficiência alinhados com as melhores práticas de "campus universitários" de referencia e a proposta de medidas de melhoria de eficiência energética com a redução de consumos e de custos.
Facebook sob pressão para se tornar mais verde
O Facebook, o gigante das redes sociais na internet, vem sendo pressionado pela organização ambiental Greenpeace por causa da construção do centro de informações (data center) da empresa em Prineville, Oregon, que tem sua capacidade energética mantida pela PacifiCorp, uma empresa que obtém 58% da sua energia por meio de queima de carvão.
Armazenar e transmitir mensagens, fotos e outras informações pelo Facebook demanda uma constante e crescente quantidade de energia, enquanto a rede continua sua expansão. O número de usuários cadastrados ultrapassou a marca de 500 milhões em julho deste ano. Lisa Rhodes, presidente de marketing e vendas da Verne Global, um data center com sede na Islândia, disse que "de acordo com a Agência de Proteção Ambiental, os data centers são responsáveis por cerca de 1% de toda a eletricidade consumida nos Estados Unidos e que, até 2020, as emissões de carbono terão quadruplicado para 680 milhões de toneladas por ano, o que vai ser maior do que o emitido pela indústria da aviação".
Quando as empresas não optam por fontes de energia amigas do meio ambiente para suprir seus servidores, uma imensa ameaça ecológica é deslanchada, afirma o Greenpeace.
Armazenar e transmitir mensagens, fotos e outras informações pelo Facebook demanda uma constante e crescente quantidade de energia, enquanto a rede continua sua expansão. O número de usuários cadastrados ultrapassou a marca de 500 milhões em julho deste ano. Lisa Rhodes, presidente de marketing e vendas da Verne Global, um data center com sede na Islândia, disse que "de acordo com a Agência de Proteção Ambiental, os data centers são responsáveis por cerca de 1% de toda a eletricidade consumida nos Estados Unidos e que, até 2020, as emissões de carbono terão quadruplicado para 680 milhões de toneladas por ano, o que vai ser maior do que o emitido pela indústria da aviação".
Quando as empresas não optam por fontes de energia amigas do meio ambiente para suprir seus servidores, uma imensa ameaça ecológica é deslanchada, afirma o Greenpeace.
EUA criam estradas verdes, com painéis solares em vez de asfalto
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos contratou a empresa Solar Roadways para desenhar e construir painéis solares super resistentes. O objectivo é substituir os asfaltos e utilizar estes mesmos painéis como pavimento.
De acordo com o Correio da Manhã, um quilómetro de uma hipotética rodovia solar de pista dupla poderá produzir energia suficiente para abastecer uma cidade de cinco mil habitantes – ou seja, 3 milhões de kilowatts/hora (KWh) por ano.
Com uma média de incidência solar de quatro horas por dia, cada um destes painéis poderá ser capaz de produzir cerca de 7,6 KWh todos os dias.
O novo asfalto é inquebrável e seguro. O nível superior será feito a partir de material translúcido e de alta resistência, mas ainda está em fase de estudo para encontrar a melhor tracção.
Aliás, este asfalto verde terá também luzes LED embutidas – numa segunda camada – funcionando os painéis como um sistema inteligente para indicar as faixas de sinalização e alertar para o que o condutor pode encontrar à frente – obras, curvas acentuadas ou condições da estrada.
A terceira camada é composta por circuitos electrónicos onde estão colocados os circuitos integrados de controlo das células dos LED – e ainda a armazenagem de energia – e a quarta camada distribui a energia e sinais de dados (telefone, TV ou internet, por exemplo).
De acordo com o Correio da Manhã, um quilómetro de uma hipotética rodovia solar de pista dupla poderá produzir energia suficiente para abastecer uma cidade de cinco mil habitantes – ou seja, 3 milhões de kilowatts/hora (KWh) por ano.
Com uma média de incidência solar de quatro horas por dia, cada um destes painéis poderá ser capaz de produzir cerca de 7,6 KWh todos os dias.
O novo asfalto é inquebrável e seguro. O nível superior será feito a partir de material translúcido e de alta resistência, mas ainda está em fase de estudo para encontrar a melhor tracção.
Aliás, este asfalto verde terá também luzes LED embutidas – numa segunda camada – funcionando os painéis como um sistema inteligente para indicar as faixas de sinalização e alertar para o que o condutor pode encontrar à frente – obras, curvas acentuadas ou condições da estrada.
A terceira camada é composta por circuitos electrónicos onde estão colocados os circuitos integrados de controlo das células dos LED – e ainda a armazenagem de energia – e a quarta camada distribui a energia e sinais de dados (telefone, TV ou internet, por exemplo).
China é o país que investe mais em energias renováveis
Cerca de 90 por cento do investimento realizado nas energias renováveis é oriundo de países do designado G20, mas é a China que lidera o ranking, pela sua liquidez e crescimento que tem estimulado nesta área. Os EUA, que lideraram esta tabela nos últimos cinco anos, ficaram no segundo lugar em 2009. Os números foram revelado esta manhã por António Tomás, da consultora HQN Strategy Consulting, durante o Fórum da Energia, realizado no âmbito da Expo energia 2010.
O investimento mundial em energias renováveis tem crescido de forma consistente, cerca de 40 por cento ao ano, tendo atingido os 173 mil milhões de dólares em 2008. O líder mundial em matéria de capacidade instalada na energia eólica são os EUA, enquanto no solar o título pertence à Alemanha. Os incentivos no sector das renováveis ascende a cerca de 184,1 mil milhões de dólares, dos quais 31 por cento deverão ser alocados até 2011, destacando-se os EUA e a China como os países que mais apoiam este segmento.
O investimento mundial em energias renováveis tem crescido de forma consistente, cerca de 40 por cento ao ano, tendo atingido os 173 mil milhões de dólares em 2008. O líder mundial em matéria de capacidade instalada na energia eólica são os EUA, enquanto no solar o título pertence à Alemanha. Os incentivos no sector das renováveis ascende a cerca de 184,1 mil milhões de dólares, dos quais 31 por cento deverão ser alocados até 2011, destacando-se os EUA e a China como os países que mais apoiam este segmento.
Aquecimento Global diminui a Energia Eólica disponível
Um cientista da Universidade do Texas publicou recentemente na revista Journal of Renewable and Sustainable Energy um estudo que sugere que a energia eólica disponível para ser aproveitada recorrendo a aerogeradores sofrerá uma diminuição como consequência do Aquecimento Global.
De acordo com as previsões dos especialistas em Alterações Climáticas, a subida da temperatura será mais acentuada nos pólos, limitando o gradiente de temperatura entre os pólos, -com temperaturas baixas - e as latitudes mais baixas - onde as temperaturas são mais elevadas.
Uma vez que é este gradiente o responsável pela força dos ventos na atmosfera livre, a 1km acima do solo, fenómeno resultará na geração de ventos mais fracos. Esta alteração é representativa do que acontecerá a 100m do solo, altura a que funcionam as hélices dos aerogeradores, e que também é afectada pela topografia e as características da paisagem.
De acordo com as previsões dos especialistas em Alterações Climáticas, a subida da temperatura será mais acentuada nos pólos, limitando o gradiente de temperatura entre os pólos, -com temperaturas baixas - e as latitudes mais baixas - onde as temperaturas são mais elevadas.
Uma vez que é este gradiente o responsável pela força dos ventos na atmosfera livre, a 1km acima do solo, fenómeno resultará na geração de ventos mais fracos. Esta alteração é representativa do que acontecerá a 100m do solo, altura a que funcionam as hélices dos aerogeradores, e que também é afectada pela topografia e as características da paisagem.
Green Project Awards premeia Óbidos, Limpar Portugal e A Industrial Farense
A promoção da energia solar, a limpeza do país e o melhor aproveitamento da alfarroba deram à Câmara Municipal de Óbidos, à campanha Limpar Portugal e à empresa A Industrial Farense os primeiros prémios dos Green Project Awards 2010. Os prémios são atribuídos anualmente pela agência de comunicação
A Câmara de Óbidos venceu na categoria Produto ou Serviço, com um projecto que estimula o uso da energia solar pelos munícipes do concelho. O modelo em vigor no município permite aos seus residentes candidatarem-se à instalação de painéis solares pagando apenas parte do investimento. A autarquia estabeleceu parcerias com empresas da área das energias renováveis, que recebem, durante um período determinado, parte do resultado da venda de energia dos painéis solares instalados nas habitações.
O primeiro prémio na categoria Campanha de Comunicação foi atribuído à iniciativa Limpar Portugal, que mobilizou mais de 100 mil portugueses para eliminarem depósitos ilegais de resíduos, de Norte a Sul do país. A iniciativa foi liderada por uma estrutura informal, “sem estatutos, nem burocracias, nem dinheiro”, segundo informação dos Green Project Awards. Os apoios recebidos – de dezenas de empresas, autarquias e outras entidades – foram em serviços e equipamentos.
A Câmara de Óbidos venceu na categoria Produto ou Serviço, com um projecto que estimula o uso da energia solar pelos munícipes do concelho. O modelo em vigor no município permite aos seus residentes candidatarem-se à instalação de painéis solares pagando apenas parte do investimento. A autarquia estabeleceu parcerias com empresas da área das energias renováveis, que recebem, durante um período determinado, parte do resultado da venda de energia dos painéis solares instalados nas habitações.
O primeiro prémio na categoria Campanha de Comunicação foi atribuído à iniciativa Limpar Portugal, que mobilizou mais de 100 mil portugueses para eliminarem depósitos ilegais de resíduos, de Norte a Sul do país. A iniciativa foi liderada por uma estrutura informal, “sem estatutos, nem burocracias, nem dinheiro”, segundo informação dos Green Project Awards. Os apoios recebidos – de dezenas de empresas, autarquias e outras entidades – foram em serviços e equipamentos.
UE terá de investir1 trilhão de euros em energia
A Comissão Europeia (CE), órgão executivo da União Europeia, apresentou ontem sua estratégia energética para 2020, na qual ressalta a necessidade de investir 1 trilhão de euros em infraestrutura e inovação nos próximos 10 anos e ampliar os acordos internacionais.
"Para alcançar uma economia eficiente, competitiva e de baixa emissão de carbono devemos europeizar nossa política energética e estabelecer prioridades", destacou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger.
O documento da Comissão apresentou objetivos que serão desenvolvidos durante os próximos 18 meses. Dentre os pontos estratégicos estão transporte, construção, redução do consumo de energia, além de um mercado interno de energia, de modo que todos os Estados-membros sejam envolvidos. O comissário ressaltou que nos próximos dez anos será necessário investir 1 trilhão de euros em infraestruturas energéticas na UE.
Para concretizar os principais projetos, a CE propõe simplificar e agilizar a concessão de obras. Oettinger ainda ressaltou a importância do investimento privado para a construção e a manutenção de usinas e parques energéticos, assim como a do apoio comunitário para financiar os estudos de planejamento.
"Para alcançar uma economia eficiente, competitiva e de baixa emissão de carbono devemos europeizar nossa política energética e estabelecer prioridades", destacou o comissário europeu de Energia, Günther Oettinger.
O documento da Comissão apresentou objetivos que serão desenvolvidos durante os próximos 18 meses. Dentre os pontos estratégicos estão transporte, construção, redução do consumo de energia, além de um mercado interno de energia, de modo que todos os Estados-membros sejam envolvidos. O comissário ressaltou que nos próximos dez anos será necessário investir 1 trilhão de euros em infraestruturas energéticas na UE.
Para concretizar os principais projetos, a CE propõe simplificar e agilizar a concessão de obras. Oettinger ainda ressaltou a importância do investimento privado para a construção e a manutenção de usinas e parques energéticos, assim como a do apoio comunitário para financiar os estudos de planejamento.
Lucro da Siemens aumenta 63%
O grupo industrial alemão conquistou um lucro líquido de 4,1 mil milhões de euros no ano fiscal que terminou em Setembro.
A Siemens, a maior empresa de engenharia da Europa, anunciou hoje que o seu lucro cresceu 63% para 4,1 mil milhões de euros no exercício fiscal de 2010 que terminou a 30 de Setembro, face ao ano anterior.
A empresa atribui estes resultados à sua unidade de energias renováveis e ao desempenho das operações nos mercados emergentes, que contribuíram com um terço das vendas do grupo.
A Siemens adianta, em comunicado, que as vendas ascenderam a 75,7 mil milhões de euros a nível mundial, menos 1% do que em 2009. No quarto trimestre, as vendas cresceram 7,7% para 21,2 mil milhões, superando as expectativas dos analistas.
O grupo alemão revela ainda, em comunicado, que vai propor um dividendo de 2,70 euros por acção, acima das previsões dos peritos que esperavam uma remuneração de 1,85 euros. Para 2011, a Siemens prevê uma melhoria de 25 a 35% no seu lucro operacional.
A Siemens, a maior empresa de engenharia da Europa, anunciou hoje que o seu lucro cresceu 63% para 4,1 mil milhões de euros no exercício fiscal de 2010 que terminou a 30 de Setembro, face ao ano anterior.
A empresa atribui estes resultados à sua unidade de energias renováveis e ao desempenho das operações nos mercados emergentes, que contribuíram com um terço das vendas do grupo.
A Siemens adianta, em comunicado, que as vendas ascenderam a 75,7 mil milhões de euros a nível mundial, menos 1% do que em 2009. No quarto trimestre, as vendas cresceram 7,7% para 21,2 mil milhões, superando as expectativas dos analistas.
O grupo alemão revela ainda, em comunicado, que vai propor um dividendo de 2,70 euros por acção, acima das previsões dos peritos que esperavam uma remuneração de 1,85 euros. Para 2011, a Siemens prevê uma melhoria de 25 a 35% no seu lucro operacional.
Eólica é competitiva com petróleo a 90 dólares
A energia eólica já é competitiva com a produção a gás natural com o barril de petróleo acima dos 90 dólares e, a médio prazo, este valor poderá baixar para um patamar de referência de 75 dólares.
O cenário, traçado pelo administrador da EDP Manso Neto, assenta num aumento progressivo do custo dos combustíveis fósseis nos próximos anos e no previsível progresso tecnológico da energia eólica.
A este pacote de condicionantes associa o preço do CO2, também com tendência ascendente, devido às restrições ambientais. O resultado é, a médio/longo prazo, uma inevitável "subida do preço da electricidade", diz Manso Neto
Realça, no entanto, que actualmente "a maior parte da tarifa da electricidade não resulta do custo da energia propriamente dita, mas sim das outras componentes, como a política energética e a remuneração das redes eléctricas, as quais são definidas regulatoriamente.
O cenário, traçado pelo administrador da EDP Manso Neto, assenta num aumento progressivo do custo dos combustíveis fósseis nos próximos anos e no previsível progresso tecnológico da energia eólica.
A este pacote de condicionantes associa o preço do CO2, também com tendência ascendente, devido às restrições ambientais. O resultado é, a médio/longo prazo, uma inevitável "subida do preço da electricidade", diz Manso Neto
Realça, no entanto, que actualmente "a maior parte da tarifa da electricidade não resulta do custo da energia propriamente dita, mas sim das outras componentes, como a política energética e a remuneração das redes eléctricas, as quais são definidas regulatoriamente.
RENOVÁVEIS/Biomassa – Governo estimula produção
O Governo aprovou um decreto para estimular a produção de energia de biomassa florestal, cuja energia produzida passará a ter um coeficiente de remuneração de 9,6 em vez dos actuais 8,2.
Este diploma foi apresentado no final do Conselho de Ministros pelo secretário de Estado da Presidência, João Tiago Silveira.
Segundo o membro do Governo em declarações à Lusa, a introdução deste tipo de energia na rede eléctrica “terá um incentivo na remuneração, que passa de um coeficiente de 8,2 para 9,6”.
“Trata-se de um incentivo ao desenvolvimento deste meio de produzir energia por fonte renovável. As centrais que se dedicarem a esta fonte de energia terão de entrar em funcionamento até ao final de 2013 para beneficiarem deste incentivo”, disse.
No entanto, em “condições especiais”, o prazo poderá ser prorrogado até ao final de 2014, acrescentou o membro do Governo.
Este diploma foi apresentado no final do Conselho de Ministros pelo secretário de Estado da Presidência, João Tiago Silveira.
Segundo o membro do Governo em declarações à Lusa, a introdução deste tipo de energia na rede eléctrica “terá um incentivo na remuneração, que passa de um coeficiente de 8,2 para 9,6”.
“Trata-se de um incentivo ao desenvolvimento deste meio de produzir energia por fonte renovável. As centrais que se dedicarem a esta fonte de energia terão de entrar em funcionamento até ao final de 2013 para beneficiarem deste incentivo”, disse.
No entanto, em “condições especiais”, o prazo poderá ser prorrogado até ao final de 2014, acrescentou o membro do Governo.
Suíça quer ser líder em tecnologia verde
O governo quer que a Suíça seja líder mundial em tecnologias verdes até 2020 e revelou um plano para impulsionar a pesquisa e a inovação.
Alguns resultados podem ser vistos na exposição Cleantech, que mostra invenções suíças como banheiros ecológicos e máquinas de café alimentadas por hidrogênio.
Um plano de meta batizado "Cleantech" vai direcionar governo, autoridades, universidades e o setor tecnológico no sentido de impulsionar as tecnologias verdes (veja coluna à direita). Ele foi anunciado pela ministra do Meio-Ambiente, Doris Leuthard, dia 04 de novembro durante uma conferência sobre inovação na capital, Berna.
"O reconhecimento do setor de tecnologia verde por parte do governo é muito bem-vindo", disse Maya Graf, parlamentar verde e agricultora orgânica, que conduziu a turnê pela Expo Cleantech.
O plano pretende unir ciência e negócios – uma decisão que segundo Graf levou tempo demais para ser tomada: "Há dez anos que estamos dizemos que a Suíça está ficando para trás no setor da tecnologia verde", declarou à swissinfo.ch. "Isso aumenta o abismo entre nós e os líderes mundiais, sem contar o potencial de emprego do setor que está sendo perdido".
Alguns resultados podem ser vistos na exposição Cleantech, que mostra invenções suíças como banheiros ecológicos e máquinas de café alimentadas por hidrogênio.
Um plano de meta batizado "Cleantech" vai direcionar governo, autoridades, universidades e o setor tecnológico no sentido de impulsionar as tecnologias verdes (veja coluna à direita). Ele foi anunciado pela ministra do Meio-Ambiente, Doris Leuthard, dia 04 de novembro durante uma conferência sobre inovação na capital, Berna.
"O reconhecimento do setor de tecnologia verde por parte do governo é muito bem-vindo", disse Maya Graf, parlamentar verde e agricultora orgânica, que conduziu a turnê pela Expo Cleantech.
O plano pretende unir ciência e negócios – uma decisão que segundo Graf levou tempo demais para ser tomada: "Há dez anos que estamos dizemos que a Suíça está ficando para trás no setor da tecnologia verde", declarou à swissinfo.ch. "Isso aumenta o abismo entre nós e os líderes mundiais, sem contar o potencial de emprego do setor que está sendo perdido".
Empresa japonesa anuncia carro movido a qualquer líquido
A empresa japonesa Genepax apresentou um projecto de carro que utiliza como base a água como combustível, e que é movido através de um gerador de hidrogénio, que através da electrólise separa as moléculas do líquido e gera electricidade.
A ideia não é nova, a própria Genepax apresentou um protótipo baseado no automóvel da marca indiana REVA, modelo 100% urbano com mecânica eléctrica.
O sistema da Genepax pode ser «alimentado» com qualquer tipo de líquido, desde água até químicos «pesados». Até mesmo sobras de café e refrigerante podem mover o carro, que pode atingir uma velocidade constante de 80 km/h.
Segundo a empresa, para circular por 1 hora a esta velocidade seria necessário um litro de água.
Não se sabe o grau de fiabilidade dos números divulgados, nem se têm detalhes sobre o gerador de hidrogénio e onde este será armazenado, mas a ideia em si é boa. Afinal, o hidrogénio é o elemento mais abundante do universo e não causa poluição. O problema é que, recorde-se, a BMW fracassou com o Hydrogen7.
A ideia não é nova, a própria Genepax apresentou um protótipo baseado no automóvel da marca indiana REVA, modelo 100% urbano com mecânica eléctrica.
O sistema da Genepax pode ser «alimentado» com qualquer tipo de líquido, desde água até químicos «pesados». Até mesmo sobras de café e refrigerante podem mover o carro, que pode atingir uma velocidade constante de 80 km/h.
Segundo a empresa, para circular por 1 hora a esta velocidade seria necessário um litro de água.
Não se sabe o grau de fiabilidade dos números divulgados, nem se têm detalhes sobre o gerador de hidrogénio e onde este será armazenado, mas a ideia em si é boa. Afinal, o hidrogénio é o elemento mais abundante do universo e não causa poluição. O problema é que, recorde-se, a BMW fracassou com o Hydrogen7.
Azambuja vai ter um Centro Ambiental e Sustentável
Vai ser criado um Centro Ambiental e Sustentável de Azambuja, na antiga Escola Primária de Tagarro. Foi aprovado pelo executivo da Câmara Municipal de Azambuja, na última sessão de câmara, 10 de Novembro, um protocolo entre o município e a empresa Bio Future House.
O Centro Ambiental e Sustentável de Azambuja consiste num espaço de promoção e dinamização de actividades de sensibilização e educação ambiental e de sustentabilidade energética.
Em troca do espaço na Escola do Tagarro, a Bio Future House compromete-se a organizar actividades que vão desde exposições, workshops, palestras, cursos técnicos e formativos, horta pedagógica até à instalação de um sistema de microgeração solar e/ou eólico.
A gestão do centro fica a cargo da Bio Future House que realiza as operações de remodelação da Escola Primária de Tagarro, assume as despesas de funcionamento do edifício e elabora os programas de actividades. Todas a actividades organizadas serão gratuitas e destinam-se aos alunos do concelho e à população em geral.
O Centro Ambiental e Sustentável de Azambuja consiste num espaço de promoção e dinamização de actividades de sensibilização e educação ambiental e de sustentabilidade energética.
Em troca do espaço na Escola do Tagarro, a Bio Future House compromete-se a organizar actividades que vão desde exposições, workshops, palestras, cursos técnicos e formativos, horta pedagógica até à instalação de um sistema de microgeração solar e/ou eólico.
A gestão do centro fica a cargo da Bio Future House que realiza as operações de remodelação da Escola Primária de Tagarro, assume as despesas de funcionamento do edifício e elabora os programas de actividades. Todas a actividades organizadas serão gratuitas e destinam-se aos alunos do concelho e à população em geral.
Projecto de energia solar em prédios comprometido
A Câmara Municipal de Óbidos receia que o projecto "Óbidos Solar", vencedor do Green Project Awards (GPA) 2010, poderá estar em risco se não for alterada a legislação que impede as empresas parceiras de financiarem sistemas de microgeração.
"Temos a microgeração instalada em 200 fogos, mas a recente alteração da legislação impede-nos de inscrever mais famílias por que limita aos bancos e instituições de crédito o financiamento destes projectos", disse hoje à Lusa o vereador do ambiente na câmara de Óbidos, Humberto Marques.
O projecto lançado pelo município em Junho de 2009 prevê a instalação de sistemas de microgeração em 1500 fogos, num investimento superior a 37 milhões de euros.
O sistema assenta numa parceria entre a autarquia e empresas na área das energias renováveis, para candidatarem a instalação de painéis fotovoltaicos e solares térmicos nas habitações.
"Temos a microgeração instalada em 200 fogos, mas a recente alteração da legislação impede-nos de inscrever mais famílias por que limita aos bancos e instituições de crédito o financiamento destes projectos", disse hoje à Lusa o vereador do ambiente na câmara de Óbidos, Humberto Marques.
O projecto lançado pelo município em Junho de 2009 prevê a instalação de sistemas de microgeração em 1500 fogos, num investimento superior a 37 milhões de euros.
O sistema assenta numa parceria entre a autarquia e empresas na área das energias renováveis, para candidatarem a instalação de painéis fotovoltaicos e solares térmicos nas habitações.
DGEG propõe manutenção de tarifa na microgeração
O decreto-lei que regulamenta a microgeração entrará em vigor a 9 de Dezembro, sendo que a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) espera mais de 7 000 pré-registos, o equivalente a 25 MW de potência a instalar.
Falta agora saber a tarifa e o custo do registo, para que as empresas possam continuar ou abandonar o registo, a partir dessa data. Segundo Renato Romano, responsável da DGEG, a entidade irá propor que a tarifa de 0,40 euros em vigor em 2010 passe para o ano que vem.
«No que toca ao valor a pagar no acto do registo, a portaria está para breve e a DGEG propôs uma subida para 500 euros, mas que inclui três inspecções», revelou o responsável, presente na conferência “Smart cities, cidades eficientes”, promovida pelo jornal Água&Ambiente no CCB, em Lisboa.
Falta agora saber a tarifa e o custo do registo, para que as empresas possam continuar ou abandonar o registo, a partir dessa data. Segundo Renato Romano, responsável da DGEG, a entidade irá propor que a tarifa de 0,40 euros em vigor em 2010 passe para o ano que vem.
«No que toca ao valor a pagar no acto do registo, a portaria está para breve e a DGEG propôs uma subida para 500 euros, mas que inclui três inspecções», revelou o responsável, presente na conferência “Smart cities, cidades eficientes”, promovida pelo jornal Água&Ambiente no CCB, em Lisboa.
General Eletric vai comprar 25 mil carros elétcricos
A multinacional americana General Electric (GE) anunciou que vai comprar 25 mil veículos eléctricos até 2015 para as suas frotas, noticia o Wall Sreet Journal.
A GE, que tem uma das maiores frotas de automóveis do mundo, pretende que até 2015, pelo menos, metade dessa frota seja composta por carros movidos a electricidade.
"Ao 'electrizarmos' a nossa própria frota, vamos acelerar a adopção da curva de escala de economia na indústria automóvel eléctrica", disse Jeff Immelt, presidente da GE em comunicado.
O interesse da General Electric na aposta nos carros eléctricos tem também a ver com o próprio futuro negócio do conglomerado norte-americano, já que Jeff Immelt disse que "os veículos eléctricos podem oferecer até 500 milhões de dólares (365 milhões de euros) em receita para a GE nos próximos três anos através da venda de seu carregador de carros eléctricos WattStation e outros produtos".
A GE, que tem uma das maiores frotas de automóveis do mundo, pretende que até 2015, pelo menos, metade dessa frota seja composta por carros movidos a electricidade.
"Ao 'electrizarmos' a nossa própria frota, vamos acelerar a adopção da curva de escala de economia na indústria automóvel eléctrica", disse Jeff Immelt, presidente da GE em comunicado.
O interesse da General Electric na aposta nos carros eléctricos tem também a ver com o próprio futuro negócio do conglomerado norte-americano, já que Jeff Immelt disse que "os veículos eléctricos podem oferecer até 500 milhões de dólares (365 milhões de euros) em receita para a GE nos próximos três anos através da venda de seu carregador de carros eléctricos WattStation e outros produtos".
Chile deveria investir em energia geotérmica, afirmam especialistas
Ao lado das discussões sobre a instalação de usinas termoelétricas a carvão e hidroelétricas no Chile, surgem também correntes de apoio a formas alternativas de geração de energia, que não agridam o meio ambiente. A principal é a favorável à geotérmica, que, de acordo com especialistas entrevistados pelo Opera Mundi, poderia ser facilmente desenvolvida no país.
O consumo de eletricidade no Chile oscila entre seis e sete mil megawatts, e a maior demanda é oriunda da mineração, segundo dados da organização Chile Ambiente. “O setor mineiro utiliza mais de 32% da eletricidade gerada no país e, ao lado do setor industrial, supera 66% do consumo total. A demanda residencial não chega a 20% da produção energética”, explicou o ambientalista Patrício Rodrigo, diretor executivo da Corporação para a Conservação e Preservação do Ambiente.
O consumo de eletricidade no Chile oscila entre seis e sete mil megawatts, e a maior demanda é oriunda da mineração, segundo dados da organização Chile Ambiente. “O setor mineiro utiliza mais de 32% da eletricidade gerada no país e, ao lado do setor industrial, supera 66% do consumo total. A demanda residencial não chega a 20% da produção energética”, explicou o ambientalista Patrício Rodrigo, diretor executivo da Corporação para a Conservação e Preservação do Ambiente.
5 de novembro de 2010
Grupo cria célula solar que gera energia
Um grupo da Universidade de Oxford desenvolveu células solares que podem ser impressas diretamente no vidro, criando janelas geradoras de energia. A célula solar funciona exatamente como o processo da fotosíntese, que libera elétrons a partir de uma corrente. Os criadores estão planejando fazer novas células solares que serão capazes de durar pelo menos 20 anos. Para isso, eles conseguiram US$ 150 mil em dinheiro da UK Technology Strategy Boards que quer que o grupo comercialize esta tecnologia o quanto antes.
Philips lança TV ecológica na Europa, o controle remoto tem placa solar
A Philips resolveu trazer uma proposta mais ecológica para a sua linha de TVs Econova. Feitas em alumínio reciclado, as TVs de 42'' precisam de apenas 40W para funcionar no modo ecológico, mas o mais bacana mesmo é o controle remoto, que possui uma placa solar embutida, evitando a necessidade de pilhas para o seu funcionamento. Basta deixá-lo próximo a uma janela para recarregar e vc nao precisará mais se preocupar com pilhas novas!
FedEx inaugura hub baseado energia solar no aeroporto de Colônia-Bonn
Gateway da Europa Central e Oriental oferece às empresas conexões rápidas para os mercados globais e amplia o compromisso da FedEx em conectar o mundo de forma responsável.
A FedEx Express, uma subsidiária da FedEx Corp (NYSE: FDX) e a maior empresa do mundo em transporte expresso, uniu-se ao aeroporto de Colônia-Bonn, Alemanha, para inaugurar seu novo hub na Europa Central e Oriental. Este é o segundo hub da empresa operado por energia solar e a quinta unidade solar em operação da FedEx Corp.
Gerald P. Leary, presidente da FedEx Express Europa, Oriente Médio, Subcontinente indiano e África, e Michael Garvens, chairman do Conselho de Administração da Flughafen Köln/Bonn GmbH, inauguraram oficialmente o sistema de separação de pacotes totalmente automatizado.
O hub de Colônia é um dos centros mais modernos da FedEx no mundo. Seu sistema de separação totalmente automatizado é capaz de processar até 18 mil pacotes e documentos por hora. O teto tem a maior instalação de energia solar da FedEx Express no mundo e é uma das maiores instalações solares em telhado em North Rhine-Westphalia, com uma área de 16.000 metros quadrados, produzindo cerca de 800.000 quilowatts-hora por ano.
A FedEx Express, uma subsidiária da FedEx Corp (NYSE: FDX) e a maior empresa do mundo em transporte expresso, uniu-se ao aeroporto de Colônia-Bonn, Alemanha, para inaugurar seu novo hub na Europa Central e Oriental. Este é o segundo hub da empresa operado por energia solar e a quinta unidade solar em operação da FedEx Corp.
Gerald P. Leary, presidente da FedEx Express Europa, Oriente Médio, Subcontinente indiano e África, e Michael Garvens, chairman do Conselho de Administração da Flughafen Köln/Bonn GmbH, inauguraram oficialmente o sistema de separação de pacotes totalmente automatizado.
O hub de Colônia é um dos centros mais modernos da FedEx no mundo. Seu sistema de separação totalmente automatizado é capaz de processar até 18 mil pacotes e documentos por hora. O teto tem a maior instalação de energia solar da FedEx Express no mundo e é uma das maiores instalações solares em telhado em North Rhine-Westphalia, com uma área de 16.000 metros quadrados, produzindo cerca de 800.000 quilowatts-hora por ano.
Xanana Gusmão elogia pavilhão português na Expo 2010
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, elogiou hoje a participação portuguesa na Expo2010, destacando “a ligação direta” que Portugal estabeleceu com a China há cinco séculos e a sua atual aposta nas energias renováveis.
“Portugal veio aqui para dizer ‘estávamos aqui e estamos’”, declarou Xanana Gusmão à agência Lusa no final de uma visita ao pavilhão português na Expo2010.
O primeiro-ministro timorense salientou que Portugal trouxe a Xangai “memórias do passado”, mas também “iniciativas sobre as energias alternativas”.
A energia “é uma questão mundial e uma preocupação de todos”, disse.
O primeiro-ministro timorense é convidado do Governo chinês para a cerimónia de encerramento da Expo2010, que decorrerá no domingo.
“Portugal veio aqui para dizer ‘estávamos aqui e estamos’”, declarou Xanana Gusmão à agência Lusa no final de uma visita ao pavilhão português na Expo2010.
O primeiro-ministro timorense salientou que Portugal trouxe a Xangai “memórias do passado”, mas também “iniciativas sobre as energias alternativas”.
A energia “é uma questão mundial e uma preocupação de todos”, disse.
O primeiro-ministro timorense é convidado do Governo chinês para a cerimónia de encerramento da Expo2010, que decorrerá no domingo.
Sintra vai implementar sistema integrado de transportes sustentáveis
A Câmara Municipal de Sintra prepara-se para implementar um sistema integrado de transportes sustentáveis – Ecomob – um projecto que deverá arrancar até ao final do ano e que visa melhorar as acessibilidades do concelho.
De acordo com o movimento Menos Um Carro – que cita a Transportes em Revista – o projecto está a ser desenvolvido pela Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) e vai permitir o acesso aos principais pontos turísticos da vila de Sintra através de veículos eléctricos.
Uma das medidas vai estender a actual linha do eléctrico que faz a ligação entre a Praia das Maçãs e Sintra à estação ferroviária da Portela.
Esta estação, que é um dos principais interfaces de transportes do concelho, vai também acolher um parque de estacionamento, onde turistas e cidadãos poderão alugar automóveis eléctricos e bicicletas eléctricas.
De acordo com o movimento Menos Um Carro – que cita a Transportes em Revista – o projecto está a ser desenvolvido pela Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) e vai permitir o acesso aos principais pontos turísticos da vila de Sintra através de veículos eléctricos.
Uma das medidas vai estender a actual linha do eléctrico que faz a ligação entre a Praia das Maçãs e Sintra à estação ferroviária da Portela.
Esta estação, que é um dos principais interfaces de transportes do concelho, vai também acolher um parque de estacionamento, onde turistas e cidadãos poderão alugar automóveis eléctricos e bicicletas eléctricas.
Lançados 8 concursos para centrais mini-hídricas
A Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Centro lançou oito concursos públicos para a implantação e concessão de centrais mini-hídricas, num total de 29 megawatts de potência, a instalar na rede hidrográfica sob sua jurisdição.
O anúncio foi feito esta terça-feira por aquele organismo. Os concursos destinam-se à atribuição de concessões para a captação de água do domínio público hídrico, para produção de energia hidroeléctrica e para a concepção, construção, exploração e conservação das respectivas infra-estruturas hidráulicas.
O concurso, com publicidade internacional, prevê ainda a reserva de capacidade de injecção de potência na rede eléctrica de serviço público. E também a identificação de pontos de recepção associados, para a energia eléctrica produzida em centrais hidroeléctricas.
A concessão define a atribuição, pelo prazo de 45 anos, da utilização privativa de recursos hídricos do domínio público, para produção de energia hidroeléctrica, mediante o pagamento ao Estado de uma contrapartida.
O anúncio foi feito esta terça-feira por aquele organismo. Os concursos destinam-se à atribuição de concessões para a captação de água do domínio público hídrico, para produção de energia hidroeléctrica e para a concepção, construção, exploração e conservação das respectivas infra-estruturas hidráulicas.
O concurso, com publicidade internacional, prevê ainda a reserva de capacidade de injecção de potência na rede eléctrica de serviço público. E também a identificação de pontos de recepção associados, para a energia eléctrica produzida em centrais hidroeléctricas.
A concessão define a atribuição, pelo prazo de 45 anos, da utilização privativa de recursos hídricos do domínio público, para produção de energia hidroeléctrica, mediante o pagamento ao Estado de uma contrapartida.
Prémios de seguros nas renováveis deverão triplicar
Além da geração de electricidade mais amiga do ambiente, as energias renováveis têm impactos económicos que estão a beneficiar outros sectores, como o financeiro. "O volume de negócios que as renováveis geram no sector segurador andará nos 25 milhões de euros por ano. Dentro de dois ou três anos estimamos que esse valor terá triplicado", afirmou Miguel Moreno, administrador da Companhia de Seguros Tranquilidade.
Apesar dos seus benefícios ambientais, as renováveis não estão isentas de riscos. Sejam eles contratuais, tecnológicos, ambientais e de perdas de terceiros, como elencou Miguel Moreno na conferência "Electricidade Renovável", promovida pela APREN, em parceria com o Negócios. Mas é um mercado que compensa para as seguradoras. "São projectos interessantíssimos, porque têm uma baixa frequência [de incidentes]", admitiu o administrador da Tranquilidade.
Apesar dos seus benefícios ambientais, as renováveis não estão isentas de riscos. Sejam eles contratuais, tecnológicos, ambientais e de perdas de terceiros, como elencou Miguel Moreno na conferência "Electricidade Renovável", promovida pela APREN, em parceria com o Negócios. Mas é um mercado que compensa para as seguradoras. "São projectos interessantíssimos, porque têm uma baixa frequência [de incidentes]", admitiu o administrador da Tranquilidade.
China conclui primeira fase de maior projeto de energia eólica no noroeste
A China concluiu a construção no noroeste do país da primeira fase da base eólica de Jiuquan, o maior projeto nacional desse tipo, declararam hoje funcionários locais na cerimônia comemorativa do projeto.
Mais de 3.500 turbinas foram montadas com uma capacidade instalada de 5,16 gigawatts, e as turbinas estão gerando agora 1,15 gigawatts de energia, disse Wang Jianxin, diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma de Jiuquan.
A base de energia eólica de Jiuquan localiza-se na área despovoada perto da cidade de Jiuquan, na Província de Gansu, noroeste do país, onde há ambiente favorável ao uso de energia eólica.
Mais de 3.500 turbinas foram montadas com uma capacidade instalada de 5,16 gigawatts, e as turbinas estão gerando agora 1,15 gigawatts de energia, disse Wang Jianxin, diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma de Jiuquan.
A base de energia eólica de Jiuquan localiza-se na área despovoada perto da cidade de Jiuquan, na Província de Gansu, noroeste do país, onde há ambiente favorável ao uso de energia eólica.
Logitech lança primeiro teclado solar do mundo
O primeiro teclado para computador alimentado a energia solar foi lançado pela Logitech. O modelo K750 dispõe de uma faixa de painéis solares na parte superior, permitindo que o teclado se carregue por si mesmo, sempre que haja luz (mesmo interior).
A tecnologia utilizada possibilita que o teclado permaneça carregado por pelo menos três meses em escuridão total, pelo que o recurso a pilhas é completamente dispensável. O dispositivo Logitech Solar App permite ainda controlar quanto resta de energia da bateria, quanto está a ser consumido pelo teclado, entre outros dados estatísticos inerentes.
De acordo com a Logitech este é o teclado mais fino do mundo e é cinco mais eficiente em termos energéticos do que qualquer outro equipamento deste género. Finalmente, com uma construção sem recurso ao PVC e com uma caixa totalmente reciclável, este teclado foi projectado para minimizar o impacto ambiental.
Este novo teclado irá chegar ao mercado no início de 2011 e deverá ter, na Europa, um preço a rondar os 79,99 euros.
A tecnologia utilizada possibilita que o teclado permaneça carregado por pelo menos três meses em escuridão total, pelo que o recurso a pilhas é completamente dispensável. O dispositivo Logitech Solar App permite ainda controlar quanto resta de energia da bateria, quanto está a ser consumido pelo teclado, entre outros dados estatísticos inerentes.
De acordo com a Logitech este é o teclado mais fino do mundo e é cinco mais eficiente em termos energéticos do que qualquer outro equipamento deste género. Finalmente, com uma construção sem recurso ao PVC e com uma caixa totalmente reciclável, este teclado foi projectado para minimizar o impacto ambiental.
Este novo teclado irá chegar ao mercado no início de 2011 e deverá ter, na Europa, um preço a rondar os 79,99 euros.
Governo Regional da Madeira estuda mobilidade eléctrica
O Governo Regional acaba de criar um grupo de trabalho com o objectivo de implementar o Programa para a Mobilidade Eléctrica na Madeira. O referido grupo será constituído por Rui Rebelo, presidente do conselho de administração da Empresa de Electricidade da Madeira, que presidirá o grupo, Andreia Jardim, chefe do Gabinete do vice-presidente do Governo Regional, e por Isabel Rodrigues, directora regional de Comércio, Indústria e Energia.
Segundo Rui Rebelo, ao grupo caberá «definir e propor ao Governo Regional a estratégia de implementação do Programa para a Mobilidade Eléctrica na Madeira, designadamente, os parceiros a envolver e bem assim a legislação necessária para adaptar o quadro legal existente à especificidade regional».
Para o presidente do referido grupo de trabalho, «a mobilidade eléctrica constituirá um meio fundamental para melhorar a qualidade de vida de todos os concelhos da Região e da sua população em geral».
Segundo Rui Rebelo, ao grupo caberá «definir e propor ao Governo Regional a estratégia de implementação do Programa para a Mobilidade Eléctrica na Madeira, designadamente, os parceiros a envolver e bem assim a legislação necessária para adaptar o quadro legal existente à especificidade regional».
Para o presidente do referido grupo de trabalho, «a mobilidade eléctrica constituirá um meio fundamental para melhorar a qualidade de vida de todos os concelhos da Região e da sua população em geral».
Empresa japonesa desenvolve laptop carregado com energia solar
Um laptop desenvolvido pela companhia japonesa AUO pode usar a energia solar para carregar sua bateria e economizar até 20% de energia dessa maneira. As placas solares ficam na parte de trás do aparelho e no teclado e possuem 2,1 mm de espessura.
A localização das placas solares permite que o aparelho se recarregue mesmo quando está fechado através de uma fonte de luz que pode ser natural ou artificial. O dispositivo possui uma tela de 14 polegadas e teclado touch.
O laptop da AUO será apresentado na FPD, a feira internacional de tecnologia que acontece nos próximos dias 10, 11 e 12 de novembro em Chiba, no Japão. O computador ainda não tem preço e nem previsão de lançamento no ocidente.
A localização das placas solares permite que o aparelho se recarregue mesmo quando está fechado através de uma fonte de luz que pode ser natural ou artificial. O dispositivo possui uma tela de 14 polegadas e teclado touch.
O laptop da AUO será apresentado na FPD, a feira internacional de tecnologia que acontece nos próximos dias 10, 11 e 12 de novembro em Chiba, no Japão. O computador ainda não tem preço e nem previsão de lançamento no ocidente.
Governo cabo verdiano instala segundo parque solar fotovoltaico
O segundo parque solar foto voltaico em Cabo Verde, construído na cidade da Praia, com uma potência de cinco mega watts, foi inaugurado quinta-feira pelo Primeiro-Ministro, José Maria das Neves, noticiou a PANA.
A infra-estrutura, cuja construção orçou em cerca de 19 milhões de euros, possui uma capacidade de produção anual de 8 mil e 120 mega watts por hora.
O parque solar da Praia, que ocupa uma zona de 13 hectares, começou a funcionar a pouco menos de um mês após a inauguração a 1 de Outubro último na ilha do Sal, da primeira central foto voltaico do arquipélago.
As duas centrais, consideradas como "as maiores em funcionamento em África", vão garantir a produção de cerca de 4 porcento de energia total produzida por todo o arquipélago e evitarão a emissão anual de 13 mil toneladas de dióxido de carbono.
Os parques solares foto voltaicos da Praia e do Sal, são dois primeiros grandes projectos no domínio das energias renováveis em Cabo Verde, executados com recursos de uma linha de crédito de 100 milhões de euros disponibilizados pelo governo português, com a participação do governo cabo - verdiano.
Segundo o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria das Neves, com "esse grande projecto", Cabo Verde, com apoio de Portugal, dá um importante passo no seu plano estratégico, que tem como ambição "construir um país liberto das energias fósseis".
A infra-estrutura, cuja construção orçou em cerca de 19 milhões de euros, possui uma capacidade de produção anual de 8 mil e 120 mega watts por hora.
O parque solar da Praia, que ocupa uma zona de 13 hectares, começou a funcionar a pouco menos de um mês após a inauguração a 1 de Outubro último na ilha do Sal, da primeira central foto voltaico do arquipélago.
As duas centrais, consideradas como "as maiores em funcionamento em África", vão garantir a produção de cerca de 4 porcento de energia total produzida por todo o arquipélago e evitarão a emissão anual de 13 mil toneladas de dióxido de carbono.
Os parques solares foto voltaicos da Praia e do Sal, são dois primeiros grandes projectos no domínio das energias renováveis em Cabo Verde, executados com recursos de uma linha de crédito de 100 milhões de euros disponibilizados pelo governo português, com a participação do governo cabo - verdiano.
Segundo o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Maria das Neves, com "esse grande projecto", Cabo Verde, com apoio de Portugal, dá um importante passo no seu plano estratégico, que tem como ambição "construir um país liberto das energias fósseis".
Portugal não deve promover mais investimento em centrais térmicas
O director de planeamento estratégico da EDP defende que Portugal não deve promover mais investimento em centrais eléctricas térmicas (carvão e gás natural).
"A que existe actualmente é suficiente para a próxima década", realçou Pedro Neves Ferreira durante a conferência ‘O sector eléctrico e as opções para a redução de emissões', promovida pela Elecpor - Unesa.
"Há ainda um outro erro a evitar no âmbito da política energética: excesso de voluntarismo e massificação de energias renováveis menos maduras", refere o mesmo responsável, citando o exemplo espanhol no caso da promoção da energia fotovoltaica . O Governo do País vizinho foi recentemente obrigado a rever os apoios a este segmento o que implicou cortes nos prémios atribuídos ao fotovoltaico.
"A que existe actualmente é suficiente para a próxima década", realçou Pedro Neves Ferreira durante a conferência ‘O sector eléctrico e as opções para a redução de emissões', promovida pela Elecpor - Unesa.
"Há ainda um outro erro a evitar no âmbito da política energética: excesso de voluntarismo e massificação de energias renováveis menos maduras", refere o mesmo responsável, citando o exemplo espanhol no caso da promoção da energia fotovoltaica . O Governo do País vizinho foi recentemente obrigado a rever os apoios a este segmento o que implicou cortes nos prémios atribuídos ao fotovoltaico.
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