O Estado já se conseguiu financiar em cerca de mil milhões de euros nos últimos anos só com contrapartidas financeiras pagas pelos promotores de energias renováveis. Uma via a que o Estado voltou a recorrer nos recentes concursos de potência fotovoltaica e hídrica e que está a causar preocupação nas empresas ligadas às energias limpas.
"O Estado está a pôr um garrote muito grande nas energias renováveis", acusou o presidente da Apren - Associação das Energias Renováveis, António Sá da Costa, durante o Finance Energy Fórum.
O mesmo responsável citou os prémios que o sector privado já teve de entregar ao Estado para conseguir licenciar os seus projectos: 640 milhões de euros nas grandes barragens, 70 milhões nas fases A e B dos concursos eólicos, 200 milhões a pagar nos actuais concurso de fotovoltaicas e mini-hídricas e ainda 90 milhões que, segundo Sá da Costa, já foram pagos desde 2002 pelos parques eólicos em taxas para as autarquias.
Sem comentários:
Enviar um comentário