O responsável pela mobilidade eléctrica no grupo Opel/Vauxhall, Eno Fuchs, passou por Lisboa para acompanhar o momento extra da cimeira da NATO em que o presidente dos EUA, Barack Obama, se foi sentar ao volante de um Opel Ampera.
O gestor diz que o sucesso dos carros eléctricos vai depender decisivamente do nível de subsídios que os países estão dispostos a dar para que este novo mercado arranque.
Recentemente, uma consultora advertia que a Europa vai ser ultrapassada rapidamente pelos EUA, por causa do efeito dos subsídios. É disso que está a falar?
Estamos a falar de dois mercados com dimensões comparáveis, mas o mercado europeu é composto por mais de 20 mercados e, se olharmos, vemos como são heterogéneos os incentivos e os esquemas de sanções. É tremendo. Basicamente, cada um dos 20 mercados tem um modelo diferente. Portugal está mais avançado e com um modelo de apoios definido, o que vai ajudar a chegar a mais pessoas. Veja-se agora a Alemanha, em que não há incentivos directos planeados, razão pela qual estou céptico sobre se a mobilidade eléctrica vai arrancar à mesma velocidade do que em Portugal.
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