20 de dezembro de 2010

Quatro em cada dez construções com mau desempenho energético

Uma casa energeticamente eficiente é meio caminho andado para uma família suportar o Inverno com custos relativamente mais reduzidos. Quem mora num imóvel mais antigo não terá muita sorte: provavelmente parte substancial da energia perde-se pelas paredes e janelas. Apenas quatro em cada dez imóveis construídos antes de 2007 e de 2008, e que já possuem certificação energética, têm um desempenho favorável.

Cerca de 350 mil construções em Portugal já foram certificadas, segundo a Adene-Agência para a Energia. A certificação é obrigatória para edifícios novos de grande dimensão desde 2007 e de pequena dimensão desde 2008. Para os já existentes, a certificação é exigida desde 2009, mas apenas quando o imóvel é vendido ou arrendado.

As construções novas são obrigadas a ter, no mínimo, classe energética B-, a quarta melhor numa escala de A+ (mais eficiente) a G (menos eficiente). Às restantes, não se exige nada, apenas o certificado.

De acordo com os dados da Adene, três quartos (76 por cento) dos certificados já emitidos são de imóveis já existentes, sobretudo habitações. E esta amostra revela uma primeira imagem da situação do parque habitacional português. Cerca de um terço (32,7 por cento) tem classe C, um ponto abaixo do mínimo exigido para os edifícios novos. Quase outro tanto (29,7 por cento) está abaixo da classe C.

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