A ideia de captar energia solar no espaço nasceu nos livros de Isaac Asimov e outros autores de ficção científica nos anos 1940 e ganhou contornos de projecto viável em 1968, com os estudos de um cientista americano, Peter Glaser, que patenteou o conceito em 1973.
O uso eficaz da energia solar "oferece a possibilidade de fornecer energia eléctrica sem ter que administrar os problemas de contaminação e de lixo", explicou Peter Glaser nesta patente.
Glaser havia imaginado a possibilidade de transferir vários gigawatts de energia por microondas do espaço para a Terra usando satélites geoestacionários (em órbita a 36.000 km de altitude acima do mesmo ponto da superfície terrestre) para captar a energia solar.
Colectada na Terra por amplas áreas de recepção, a energia deveria, em seguida, ser transformada em energia eléctrica.
Desde a década de 1970, a ideia tem sido reexaminada periodicamente pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, pela agência espacial americana Nasa, por grandes companhias aeroespaciais e países como Índia e Japão.
A Jaxa (agência espacial japonesa) lançou em 1998 um programa de desenvolvimento de energia solar de origem espacial.
20 de dezembro de 2010
Renováveis vão custar €1029 milhões
Se quer ganhar algum dinheiro extra no fim do mês instale uma microturbina eólica na sua casa ou no seu prédio e alguns painéis fotovoltaicos para produzir energia elétrica.
Por cada megawatt hora (MWh) produzido por si o sistema elétrico paga-lhe €587 euros. Um excelente negócio pois por cada MWh que você compra à rede paga apenas €72,4 euros.
A microprodução de energia renovável é atualmente a forma mais bem paga de todo o sistema eletroprodutor em Portugal (ver infografia).
Mas como não há bela sem senão, para manter a atual política de incentivos à Produção em Regime Especial (que inclui renováveis e cogeração) os consumidores de eletricidade pagam todos os anos um sobrecusto, refletido na fatura que chega a casa, que só em 2010 ascenderá aos €805 milhões. Para o próximo ano subirá acima da fasquia dos mil milhões (€1029, para sermos mais precisos). Se dividirmos este custo pelos cerca de 6 milhões de consumidores em Portugal, então cada um pagará cerca de €171 em 2011 (€14,25 por mês) para subsidiar as energias renováveis.
Mas não é tudo. Estes são os números para o atual cenário em que Portugal tem instalados 3841 MW de eólica. Só que os objetivos definidos pelo Governo apontam para cerca de 7000 MW de eólica e 1500 MW de solar fotovoltaica. "Isto é completamente surreal, não faz o mínimo sentido. Então se, com menos de metade daquele valor, já vamos pagar €805 milhões em 2010, imagine-se o que nos poderá vir a custar esta loucura das renováveis daqui a dez anos", alerta Mira Amaral, ex-ministro da Indústria e Energia.
Por cada megawatt hora (MWh) produzido por si o sistema elétrico paga-lhe €587 euros. Um excelente negócio pois por cada MWh que você compra à rede paga apenas €72,4 euros.
A microprodução de energia renovável é atualmente a forma mais bem paga de todo o sistema eletroprodutor em Portugal (ver infografia).
Mas como não há bela sem senão, para manter a atual política de incentivos à Produção em Regime Especial (que inclui renováveis e cogeração) os consumidores de eletricidade pagam todos os anos um sobrecusto, refletido na fatura que chega a casa, que só em 2010 ascenderá aos €805 milhões. Para o próximo ano subirá acima da fasquia dos mil milhões (€1029, para sermos mais precisos). Se dividirmos este custo pelos cerca de 6 milhões de consumidores em Portugal, então cada um pagará cerca de €171 em 2011 (€14,25 por mês) para subsidiar as energias renováveis.
Mas não é tudo. Estes são os números para o atual cenário em que Portugal tem instalados 3841 MW de eólica. Só que os objetivos definidos pelo Governo apontam para cerca de 7000 MW de eólica e 1500 MW de solar fotovoltaica. "Isto é completamente surreal, não faz o mínimo sentido. Então se, com menos de metade daquele valor, já vamos pagar €805 milhões em 2010, imagine-se o que nos poderá vir a custar esta loucura das renováveis daqui a dez anos", alerta Mira Amaral, ex-ministro da Indústria e Energia.
Angola aposta em plano energético para garantir o desenvolvimento
Se Angola cumprir o plano de investimentos para 2010-2016 em termos de produção energética, garantirá a satisfação das suas necessidades de desenvolvimento, disse a ministra da Energia e Águas Emanuela Vieira Lopes.
Em declarações à Lusa à margem da visita de Estado do presidente Eduardo dos Santos à África do Sul, a ministra angolana salientou que o aumento substancial na produção de energia eléctrica em Angola - de aproximadamente 7 mil megawats - se alcançará apenas com recurso à geração hidroeléctrica, o que significa energia renovável e amiga do ambiente.
Emanuela Vieira Lopes assinou na África do Sul um plano de implementação de um acordo de cooperação com a África do Sul na área da energia, declarando-se "muito satisfeita com a cooperação técnica em curso com os sul-africanos, que possuem a maior capacidade geradora em todo o continente africano".
Para a governante angolana, ambos os países têm muito para dar um ao outro em termos de know-how e recursos naturais. Enquanto a África do Sul recorre principalmente à queima de carvão para satisfazer as suas necessidades energéticas, estando agora a dar os primeiros passos nas energias renováveis, Angola possui cursos de água com enorme potencial de geração de energia hidroeléctrica ainda por explorar.
"Se cumprirmos o nosso programa, poderemos até no futuro exportar energia para a África do Sul, se este país vizinho e irmão necessitar", referiu Emanuela Vieira Lopes.
A ministra da Energia e Águas garantiu que a cooperação técnica em curso entre Angola e a África do Sul está a decorrer de forma muito satisfatória. E embora a África do Sul possua uma central nuclear na região do Cabo Ocidental e esteja ainda a considerar a hipótese de expandir a sua capacidade neste campo, Emanuela Vieira Lopes garante que o nuclear não está nos planos de Angola.
Em declarações à Lusa à margem da visita de Estado do presidente Eduardo dos Santos à África do Sul, a ministra angolana salientou que o aumento substancial na produção de energia eléctrica em Angola - de aproximadamente 7 mil megawats - se alcançará apenas com recurso à geração hidroeléctrica, o que significa energia renovável e amiga do ambiente.
Emanuela Vieira Lopes assinou na África do Sul um plano de implementação de um acordo de cooperação com a África do Sul na área da energia, declarando-se "muito satisfeita com a cooperação técnica em curso com os sul-africanos, que possuem a maior capacidade geradora em todo o continente africano".
Para a governante angolana, ambos os países têm muito para dar um ao outro em termos de know-how e recursos naturais. Enquanto a África do Sul recorre principalmente à queima de carvão para satisfazer as suas necessidades energéticas, estando agora a dar os primeiros passos nas energias renováveis, Angola possui cursos de água com enorme potencial de geração de energia hidroeléctrica ainda por explorar.
"Se cumprirmos o nosso programa, poderemos até no futuro exportar energia para a África do Sul, se este país vizinho e irmão necessitar", referiu Emanuela Vieira Lopes.
A ministra da Energia e Águas garantiu que a cooperação técnica em curso entre Angola e a África do Sul está a decorrer de forma muito satisfatória. E embora a África do Sul possua uma central nuclear na região do Cabo Ocidental e esteja ainda a considerar a hipótese de expandir a sua capacidade neste campo, Emanuela Vieira Lopes garante que o nuclear não está nos planos de Angola.
A partir de 2020, todos os novos táxis de Londres serão eléctricos
Todos os novos táxis que circulem em Londres a partir de 2020 vão ser eléctricos, garantiu ontem o mayor daquela cidade, Boris Jonhson.
A iniciativa tem como objectivo melhorar a qualidade do ar da capital britânica, considerada hoje a pior de todas as capitais europeias.
Aliás, a má qualidade do ar é considerada, neste momento, um dos principais problemas de saúde pública na Grã-Bretanha, pelo que não será de estranhar que esta medida se propague por outras áreas metropolitanas daquele País.
A partir de 2012, a câmara londrina vai recusar licenciar táxis com mais de 15 anos – o que irá reduzir em 1.200 táxis a actual frota de 22 mil. Os mini-taxis que também circulam em Londres terão regras mais rígidas: todos os veículos com mais de dez anos desaparecerão da frota em 2012.
Paralelamente, também os taxistas terão aulas de eco-condução a partir de Janeiro de 2012. Todos os novos táxis licenciados a partir de 2020 terão de ter zero emissões, uma decisão que levará a câmara londrina a investir perto de 1,2 milhões de euros.
A iniciativa tem como objectivo melhorar a qualidade do ar da capital britânica, considerada hoje a pior de todas as capitais europeias.
Aliás, a má qualidade do ar é considerada, neste momento, um dos principais problemas de saúde pública na Grã-Bretanha, pelo que não será de estranhar que esta medida se propague por outras áreas metropolitanas daquele País.
A partir de 2012, a câmara londrina vai recusar licenciar táxis com mais de 15 anos – o que irá reduzir em 1.200 táxis a actual frota de 22 mil. Os mini-taxis que também circulam em Londres terão regras mais rígidas: todos os veículos com mais de dez anos desaparecerão da frota em 2012.
Paralelamente, também os taxistas terão aulas de eco-condução a partir de Janeiro de 2012. Todos os novos táxis licenciados a partir de 2020 terão de ter zero emissões, uma decisão que levará a câmara londrina a investir perto de 1,2 milhões de euros.
Tóquio abre a primeira rota no mundo de ônibus movido a hidrogênio
O coletivo não contamina o meio ambiente e cobre a partir desta semana o percurso Estação Shinjuku-Aeroporto de Haneda, ida e volta
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria anunciou na segunda-feira (13) a abertura em Tóquio da primeira rota no mundo a ser percorrida regularmente por um ônibus que utiliza hidrogênio e não gera poluição. O veículo foi desenvolvido pela Toyota Motors e Hino Motors e vai cobrir uma vez ao dia, a partir de quinta-feira (16), o percurso entre o Aeroporto de Haneda e o terminal de ônibus da Estação de Shinjuku.
Segundo o Ministério, é a primeira vez no mundo que um ônibus movido a hidrogênio funcionará de forma regular cobrindo uma determinada rota. A passagem custará 1.200 ienes, mesmo valor dos outros ônibus que realizam o mesmo percurso. O Ministério da Economia elegeu o veículo da Toyota e Hino como o marco de um projeto governamental para desenvolver uma sociedade que utiliza hidrogênio como combustível no transporte público.
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria anunciou na segunda-feira (13) a abertura em Tóquio da primeira rota no mundo a ser percorrida regularmente por um ônibus que utiliza hidrogênio e não gera poluição. O veículo foi desenvolvido pela Toyota Motors e Hino Motors e vai cobrir uma vez ao dia, a partir de quinta-feira (16), o percurso entre o Aeroporto de Haneda e o terminal de ônibus da Estação de Shinjuku.
Segundo o Ministério, é a primeira vez no mundo que um ônibus movido a hidrogênio funcionará de forma regular cobrindo uma determinada rota. A passagem custará 1.200 ienes, mesmo valor dos outros ônibus que realizam o mesmo percurso. O Ministério da Economia elegeu o veículo da Toyota e Hino como o marco de um projeto governamental para desenvolver uma sociedade que utiliza hidrogênio como combustível no transporte público.
Vodafone lança telemóvel com painel solar
A Vodafone lançou o telemóvel Vodafone Puma que tem incluído um painel solar para recarregamento da bateria.
Este telemóvel 3.5G resulta de uma parceria com a marca de artigos desportivos Puma e tem como destinatários principais os amantes da actividade desportiva.
Em comunicado a empresa adianta que este equipamento «inclui diversas aplicações customizadas que permitem ter acesso directo a notícias de desporto e lifestyle (Puma News), ao Facebook, Twitter, Flickr e YouTube (Puma Friends), a um catálogo de aplicações descarregáveis (Puma Stuff) e ainda a uma loja com acessórios exclusivos para o Puma Phone (Puma Shop)».
Dado o público-alvo a que se destina o Vodafone Puma tem integrada a funcionalidade Sports Tracker que permite monitorizar o desempenho do seu utilizador em corrida, caminhada e bicicleta.
O telemóvel inclui também GPS pedestre com mapas da Europa, uma bússola 3D, a funcionalidade de videochamada, o acesso ao e-mail, browser, câmara de 3.2 megapixels com gravação de vídeo, leitor de MP3 e bluetooth.
O preço do equipamento é de 94,90 euros e o pacote inclui auricular, cabo de dados, e um cartão de memória de 2GB.
Este telemóvel 3.5G resulta de uma parceria com a marca de artigos desportivos Puma e tem como destinatários principais os amantes da actividade desportiva.
Em comunicado a empresa adianta que este equipamento «inclui diversas aplicações customizadas que permitem ter acesso directo a notícias de desporto e lifestyle (Puma News), ao Facebook, Twitter, Flickr e YouTube (Puma Friends), a um catálogo de aplicações descarregáveis (Puma Stuff) e ainda a uma loja com acessórios exclusivos para o Puma Phone (Puma Shop)».
Dado o público-alvo a que se destina o Vodafone Puma tem integrada a funcionalidade Sports Tracker que permite monitorizar o desempenho do seu utilizador em corrida, caminhada e bicicleta.
O telemóvel inclui também GPS pedestre com mapas da Europa, uma bússola 3D, a funcionalidade de videochamada, o acesso ao e-mail, browser, câmara de 3.2 megapixels com gravação de vídeo, leitor de MP3 e bluetooth.
O preço do equipamento é de 94,90 euros e o pacote inclui auricular, cabo de dados, e um cartão de memória de 2GB.
Galp Energia aposta forte em comunicação nas escolas
Comunicar com as crianças para chegar aos pais. Este é o objectivo do projecto de responsabilidade social da empresa sobre eficiência energética.
Na escola, os professores falam da importância da eficiência energética, de fontes de energia, mobilidade sustentável e pegada energética. Temas à partida pouco apelativos para os mais pequenos, mas que com a ajuda de materiais e jogos didácticos se tornam divertidos. Depois aparecem as "Brigadas da Iluminação" ou dos "Transportes", com a missão de desligar luzes dentro e fora da escola ou criar escalas em que pais com percursos comuns partilham o transporte com outras crianças.
Estes são só alguns dos projectos da Missão Up/Unidos pelo Planeta, promovido pela Galp Energia. O objectivo é comunicar com os pais através das crianças - regra geral muito militantes em relação a estes temas - e, no fim, mudar comportamentos. "Sabemos que para mudar atitudes necessitamos de envolver a próxima geração", comenta João Nuno Mendes, director de inovação, desenvolvimento e sustentabilidade da Galp Energia. Daí o projecto estar integrado na política de responsabilidade social da empresa.
Na escola, os professores falam da importância da eficiência energética, de fontes de energia, mobilidade sustentável e pegada energética. Temas à partida pouco apelativos para os mais pequenos, mas que com a ajuda de materiais e jogos didácticos se tornam divertidos. Depois aparecem as "Brigadas da Iluminação" ou dos "Transportes", com a missão de desligar luzes dentro e fora da escola ou criar escalas em que pais com percursos comuns partilham o transporte com outras crianças.
Estes são só alguns dos projectos da Missão Up/Unidos pelo Planeta, promovido pela Galp Energia. O objectivo é comunicar com os pais através das crianças - regra geral muito militantes em relação a estes temas - e, no fim, mudar comportamentos. "Sabemos que para mudar atitudes necessitamos de envolver a próxima geração", comenta João Nuno Mendes, director de inovação, desenvolvimento e sustentabilidade da Galp Energia. Daí o projecto estar integrado na política de responsabilidade social da empresa.
Wii é a consola que consome menos energia
Quando compramos uma consola de jogos nunca pensamos se a mesma consome muita ou pouca energia, mas sim se os jogos e funcionalidades se adequam aos nossos gostos.
Um novo estudo da Electric Power Research Institute (EPRI) mostra que existe uma grande diferença na quantidade de energia consumida por entre as diferentes consolas.
O teste foi feito durante uma hora a jogar Madden NFL 11, e o EPRI descobriu que a Nintendo Wii é a consola mais eficiente no consumo de energia gastando um sexto da energia da PlayStation 3 e Xbox 360.
"Obviamente que existem muitas considerações quando olhamos para um sistema de jogos e nós estamos a falar apenas do uso de energia," disse Mark McGranaghan, vice-presidente da Power Delivery & Utilization para a EPRI.
"Existem também factores associados com os gráficos e rapidez que fazem com que se gaste uma maior quantidade de energia e os consumidores precisam de ter isso também em conta. Os sistemas que puxam mais pelos gráficos requerem uma maior quantidade de energia."
No que toca a números ficamos a saber que a Wii consome em média 13.7 watts, a PS3 consome 84.8 watts e a Xbox 360 cerca de 87.9 watts.
Apesar destes números mostrarem uma grande diferença no consumo de energia, eles não são nada quando comparados com alguns dos aparelhos que se podem ligar às consolas. Por exemplo um televisor plasma ligado durante o mesmo período de tempo consome muito mais energia do que qualquer uma destas consolas.
Um novo estudo da Electric Power Research Institute (EPRI) mostra que existe uma grande diferença na quantidade de energia consumida por entre as diferentes consolas.
O teste foi feito durante uma hora a jogar Madden NFL 11, e o EPRI descobriu que a Nintendo Wii é a consola mais eficiente no consumo de energia gastando um sexto da energia da PlayStation 3 e Xbox 360.
"Obviamente que existem muitas considerações quando olhamos para um sistema de jogos e nós estamos a falar apenas do uso de energia," disse Mark McGranaghan, vice-presidente da Power Delivery & Utilization para a EPRI.
"Existem também factores associados com os gráficos e rapidez que fazem com que se gaste uma maior quantidade de energia e os consumidores precisam de ter isso também em conta. Os sistemas que puxam mais pelos gráficos requerem uma maior quantidade de energia."
No que toca a números ficamos a saber que a Wii consome em média 13.7 watts, a PS3 consome 84.8 watts e a Xbox 360 cerca de 87.9 watts.
Apesar destes números mostrarem uma grande diferença no consumo de energia, eles não são nada quando comparados com alguns dos aparelhos que se podem ligar às consolas. Por exemplo um televisor plasma ligado durante o mesmo período de tempo consome muito mais energia do que qualquer uma destas consolas.
BAD e BEI financiam parques eólicos em Cabo Verde
Será um dos maiores projetos eólicos em África e a primeira concretização da parceria público-privada sobre a energia renovável na África Subsariana.
Túnis - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) concluíram um acordo para o financiamento com 59 milhões de dólares americanos de um projeto de energia eólica em Cabo Verde.
"Será um dos maiores projetos eólicos em África e a primeira concretização da parceria público-privada sobre a energia renovável na África Subsariana", informou o BAD, num comunicado citado pela agê.
O projeto, elaborado graças a uma parceria entre o Governo cabo-verdiano e a empresa local de eletricidade Electra, fornecerá mais de 28 MW de capacidade de produção de eletricidade e ajudará o arquipélago a atingir o objetivo ambicioso de cobrir 25 porcento das suas necessidades locais de eletricidade em energia renovável até 2012 para passar a 50 porcento até 2020.
O programa terá como efeito reduzir as emissões de gás com efeito de estufa, bem como aumentar o acesso à eletricidade em Cabo Verde e diminuir as necessidades de importação de combustível pago em divisas. Ele ajudará ainda a fazer da energia eólica uma fonte fiável de energia renovável não poluente nas ilhas.
Túnis - O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) concluíram um acordo para o financiamento com 59 milhões de dólares americanos de um projeto de energia eólica em Cabo Verde.
"Será um dos maiores projetos eólicos em África e a primeira concretização da parceria público-privada sobre a energia renovável na África Subsariana", informou o BAD, num comunicado citado pela agê.
O projeto, elaborado graças a uma parceria entre o Governo cabo-verdiano e a empresa local de eletricidade Electra, fornecerá mais de 28 MW de capacidade de produção de eletricidade e ajudará o arquipélago a atingir o objetivo ambicioso de cobrir 25 porcento das suas necessidades locais de eletricidade em energia renovável até 2012 para passar a 50 porcento até 2020.
O programa terá como efeito reduzir as emissões de gás com efeito de estufa, bem como aumentar o acesso à eletricidade em Cabo Verde e diminuir as necessidades de importação de combustível pago em divisas. Ele ajudará ainda a fazer da energia eólica uma fonte fiável de energia renovável não poluente nas ilhas.
Quatro em cada dez construções com mau desempenho energético
Uma casa energeticamente eficiente é meio caminho andado para uma família suportar o Inverno com custos relativamente mais reduzidos. Quem mora num imóvel mais antigo não terá muita sorte: provavelmente parte substancial da energia perde-se pelas paredes e janelas. Apenas quatro em cada dez imóveis construídos antes de 2007 e de 2008, e que já possuem certificação energética, têm um desempenho favorável.
Cerca de 350 mil construções em Portugal já foram certificadas, segundo a Adene-Agência para a Energia. A certificação é obrigatória para edifícios novos de grande dimensão desde 2007 e de pequena dimensão desde 2008. Para os já existentes, a certificação é exigida desde 2009, mas apenas quando o imóvel é vendido ou arrendado.
As construções novas são obrigadas a ter, no mínimo, classe energética B-, a quarta melhor numa escala de A+ (mais eficiente) a G (menos eficiente). Às restantes, não se exige nada, apenas o certificado.
De acordo com os dados da Adene, três quartos (76 por cento) dos certificados já emitidos são de imóveis já existentes, sobretudo habitações. E esta amostra revela uma primeira imagem da situação do parque habitacional português. Cerca de um terço (32,7 por cento) tem classe C, um ponto abaixo do mínimo exigido para os edifícios novos. Quase outro tanto (29,7 por cento) está abaixo da classe C.
Cerca de 350 mil construções em Portugal já foram certificadas, segundo a Adene-Agência para a Energia. A certificação é obrigatória para edifícios novos de grande dimensão desde 2007 e de pequena dimensão desde 2008. Para os já existentes, a certificação é exigida desde 2009, mas apenas quando o imóvel é vendido ou arrendado.
As construções novas são obrigadas a ter, no mínimo, classe energética B-, a quarta melhor numa escala de A+ (mais eficiente) a G (menos eficiente). Às restantes, não se exige nada, apenas o certificado.
De acordo com os dados da Adene, três quartos (76 por cento) dos certificados já emitidos são de imóveis já existentes, sobretudo habitações. E esta amostra revela uma primeira imagem da situação do parque habitacional português. Cerca de um terço (32,7 por cento) tem classe C, um ponto abaixo do mínimo exigido para os edifícios novos. Quase outro tanto (29,7 por cento) está abaixo da classe C.
Industriais da madeira apoiam o uso de biomassa
Os industriais da madeira apoiam o uso de biomassa para produzir energia, mas reivindicam a regulamentação do setor e meios de fiscalização para controlar o que está a ser queimado.
«Não há ninguém que não possa dizer que a utilização de biomassa para energia elétrica não seja uma coisa boa e desejável, mas é preciso definir o que é biomassa», afirmou o presidente da Associação das Indústria de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) Fernando Rolin à Agência Lusa.
«Se considerarmos a biomassa como produtos lenhosos que não têm outra aplicação industrial ou acréscimo de valor superior ao equivalente energético quer dizer que podemos queimá-la e produzir energia eléctrica. Agora se vamos queimar o que pode ser usado na indústria para gerar produtos de maior valor acrescentado, já estamos a falar de biomassa que não é biomassa, é madeira industrial e industrializada«, esclareceu o mesmo responsável.
«Não há ninguém que não possa dizer que a utilização de biomassa para energia elétrica não seja uma coisa boa e desejável, mas é preciso definir o que é biomassa», afirmou o presidente da Associação das Indústria de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) Fernando Rolin à Agência Lusa.
«Se considerarmos a biomassa como produtos lenhosos que não têm outra aplicação industrial ou acréscimo de valor superior ao equivalente energético quer dizer que podemos queimá-la e produzir energia eléctrica. Agora se vamos queimar o que pode ser usado na indústria para gerar produtos de maior valor acrescentado, já estamos a falar de biomassa que não é biomassa, é madeira industrial e industrializada«, esclareceu o mesmo responsável.
Prédio inteligente no Brasil vai economizar 20% em água e energia e abrigar laboratório inédito
O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) inaugura hoje seu edifício-sede, um prédio inteligente localizado no Campus Tecnológico do Ministério da Ciência e Tecnologia, na Cidade Universitária.
A obra tem 2.833 m2 divididos em dois pavimentos e três blocos e reúne tecnologias de ponta afetas ao conforto térmico e acústico, iluminação inteligente com baixo consumo de energia, utilização de energias renováveis, reutilização da água, segurança laboratorial e uso de materiais nanoestruturados. A expectativa é que a utilização de sistemas automatizados e de controle de custos diminua em até 20% os gastos com água e eletricidade.
O empreendimento vai abrigar os laboratórios Multiusuário de Nanotecnologia, Biocombustíveis, Diagnose Fitossanitária e Central Integrada de Análises, inédito no Nordeste, com capacidade de processar diversos tipos de análises, como fitoterápicos e combustíveis, obtendo resultados mais apurados. Além dos laboratórios de biotecnologia e nanotecnologia, o edifício-sede terá ainda o Laboratório para Integração de Circuitos e Sistemas (LINCS) que atua na área de microeletrônica.
A obra tem 2.833 m2 divididos em dois pavimentos e três blocos e reúne tecnologias de ponta afetas ao conforto térmico e acústico, iluminação inteligente com baixo consumo de energia, utilização de energias renováveis, reutilização da água, segurança laboratorial e uso de materiais nanoestruturados. A expectativa é que a utilização de sistemas automatizados e de controle de custos diminua em até 20% os gastos com água e eletricidade.
O empreendimento vai abrigar os laboratórios Multiusuário de Nanotecnologia, Biocombustíveis, Diagnose Fitossanitária e Central Integrada de Análises, inédito no Nordeste, com capacidade de processar diversos tipos de análises, como fitoterápicos e combustíveis, obtendo resultados mais apurados. Além dos laboratórios de biotecnologia e nanotecnologia, o edifício-sede terá ainda o Laboratório para Integração de Circuitos e Sistemas (LINCS) que atua na área de microeletrônica.
14 de dezembro de 2010
Cientistas contam com Saara para 50% da energia mundial
O deserto do Saara, no norte da África, poderá ser responsável por 50% do suprimento de energia no mundo até 2050, se depender de uma parceria entre universidades do Japão e da Argélia. Os pesquisadores da Universidade de Tóquio apostam em dois recursos abundantes no maior deserto quente do mundo — areia e luz do sol — para fazer prosperar fábricas de painéis solares.
Inicialmente, o projeto, chamado Sahara Solar Breeder Project, pretende construir uma pequena quantidade de fábricas de silício no Saara. Cada uma delas transformaria a areia em silício de alta qualidade, necessário para a construção de painéis solares. Assim que entrarem em operação, os painéis seriam utilizados para gerar energia para a construção de outras fábricas, cada uma delas produzindo mais painéis solares, que ajudariam na construção de mais fábricas, e assim por diante.
O chefe da equipe japonesa envolvida no projeto, Hideomi Koinuma, admite que a produção de painéis solares a partir da areia do Saara ou de outros desertos nunca foi feita antes. Mas acredita ser uma escolha lógica. "Do ponto de vista químico, da qualidade e da quantidade, a areia do Saara é difícil de ser superada", disse Koinuma, em entrevista ao site da revista inglesa New Scientist.
Inicialmente, o projeto, chamado Sahara Solar Breeder Project, pretende construir uma pequena quantidade de fábricas de silício no Saara. Cada uma delas transformaria a areia em silício de alta qualidade, necessário para a construção de painéis solares. Assim que entrarem em operação, os painéis seriam utilizados para gerar energia para a construção de outras fábricas, cada uma delas produzindo mais painéis solares, que ajudariam na construção de mais fábricas, e assim por diante.
O chefe da equipe japonesa envolvida no projeto, Hideomi Koinuma, admite que a produção de painéis solares a partir da areia do Saara ou de outros desertos nunca foi feita antes. Mas acredita ser uma escolha lógica. "Do ponto de vista químico, da qualidade e da quantidade, a areia do Saara é difícil de ser superada", disse Koinuma, em entrevista ao site da revista inglesa New Scientist.
Novas concessões nas renováveis penalizam consumidores domésticos
As contrapartidas financeiras que o Estado cobrou às energias renováveis à cabeça, nos últimos dois anos, para financiar despesa pública, permitiam reduzir em 55 por cento o défice tarifário que sobrecarrega especialmente os consumidores domésticos.
Se isso tivesse acontecido, os consumidores receberiam uma notícia a que já não estão habituados: veriam a sua factura actual de energia descer entre quatro e 18 por cento.
Com a extensão da concessão das barragens à EDP, os concursos para as novas grandes barragens, para as centrais mini-hídricas e fotovoltaicas, o Governo arrecadou ou vai arrecadar nas próximas semanas um total de 964 milhões de euros, dinheiro com o qual acode à despesa do Orça- mento do Estado. Isto faz do negócio eléctrico e das energias renováveis uma fonte de financiamento apetecível. Mas esta coexiste com uma dívida acumulada nos anos de tarifas artificialmente mais baixas, que chegará a 1758 milhões de euros no fim do ano, e que está a ser paga com juros pelos consumidores - é o défice tarifário.
Se isso tivesse acontecido, os consumidores receberiam uma notícia a que já não estão habituados: veriam a sua factura actual de energia descer entre quatro e 18 por cento.
Com a extensão da concessão das barragens à EDP, os concursos para as novas grandes barragens, para as centrais mini-hídricas e fotovoltaicas, o Governo arrecadou ou vai arrecadar nas próximas semanas um total de 964 milhões de euros, dinheiro com o qual acode à despesa do Orça- mento do Estado. Isto faz do negócio eléctrico e das energias renováveis uma fonte de financiamento apetecível. Mas esta coexiste com uma dívida acumulada nos anos de tarifas artificialmente mais baixas, que chegará a 1758 milhões de euros no fim do ano, e que está a ser paga com juros pelos consumidores - é o défice tarifário.
China lança seu primeiro trem movido a hidrogênio
Após o lançamento do trem-bala mais rápido do mundo, a China está pronta para colocar em uso seu primeiro trem movido através de células de hidrogênio, segundo o jornal estatal chinês People's Daily Online. O novo trem foi desenvolvido por um projeto entre a Universidade de Southwest Jiotong e a empresa de motores elétricos China North Vehicle Yongji Corporation.
O trem possui um motor baseado em um sistema de ímãs permanentes, que usa o magnetismo para recarregar as células de hidrogênio. O modelo possui alta eficiência, reduzindo o consumo de energia entre 10% e 20%, além de produzir pouco ruído e vibração.
O governo chinês espera que o trem reduza os problemas crônicos de transporte no país e que também traga avanço para outras áreas, como a mineração, pela velocidade e não emissão de resíduos tóxicos, o que facilita a operação no subterrâneo.
O trem possui um motor baseado em um sistema de ímãs permanentes, que usa o magnetismo para recarregar as células de hidrogênio. O modelo possui alta eficiência, reduzindo o consumo de energia entre 10% e 20%, além de produzir pouco ruído e vibração.
O governo chinês espera que o trem reduza os problemas crônicos de transporte no país e que também traga avanço para outras áreas, como a mineração, pela velocidade e não emissão de resíduos tóxicos, o que facilita a operação no subterrâneo.
GM criará postos de hidrogênio no Havaí
O grupo General Motors anunciou nesta quinta-feira (9) que realizou uma parceria com dez companhias, empresas e entidades para construir uma infraestrutura de reabastecimento de veículos movidos a hidrogênio até 2015 no Havai. De acordo com a marca norte-americana e a The Gas Company (TGC), empresa que abastece a região com combustível fóssil, o objetivo é criar entre 20 a 25 postos de hidrogênio na ilha.
“O hidrogênio, utilizado como combustível, reduzirá nossa dependência do petróleo a partir de hoje”, afirmou Jeff Kissel, presidente e CEO da TGC. A idéia do projeto é de reduzir a utilização da gasolina, uma vez que 90% do combustível utilizado no local é importado. Atualmente as empresas estudam a possibilidade de distribuir hidrogênio para as estações por meio de tubulações de gás já existentes, de modo a diminuir custos de transporte.
“O hidrogênio, utilizado como combustível, reduzirá nossa dependência do petróleo a partir de hoje”, afirmou Jeff Kissel, presidente e CEO da TGC. A idéia do projeto é de reduzir a utilização da gasolina, uma vez que 90% do combustível utilizado no local é importado. Atualmente as empresas estudam a possibilidade de distribuir hidrogênio para as estações por meio de tubulações de gás já existentes, de modo a diminuir custos de transporte.
Empresas vão poder produzir energia e receber até 250 euros por cada megawatt/hora
O Governo aprovou hoje o regime jurídico aplicável à miniprodução de energia, através do qual as empresas poderão produzir energia até metade do seu consumo e receber até 250 euros por cada megawatt gerado.
O preço médio do megawatt no mercado ronda atualmente os 50 euros em Portugal. A remuneração paga aos produtores por megawatt/hora nas eólicas é de 91,07 euros, nas mini-hídricas 88,70 euros, no biogás 111,20 euros, na biomassa 113,40 euros, na fotovoltaica 344,77 euros e na cogeração 83,80 euros.
De acordo com uma nota do Ministério da Economia, "o regime jurídico da miniprodução permite a produção descentralizada de energia, cuja potência máxima pode ir até 250 kiloWatts, complementando o regime já existente para a microprodução que é destinado preferencialmente ao [...] sector doméstico".
O preço médio do megawatt no mercado ronda atualmente os 50 euros em Portugal. A remuneração paga aos produtores por megawatt/hora nas eólicas é de 91,07 euros, nas mini-hídricas 88,70 euros, no biogás 111,20 euros, na biomassa 113,40 euros, na fotovoltaica 344,77 euros e na cogeração 83,80 euros.
De acordo com uma nota do Ministério da Economia, "o regime jurídico da miniprodução permite a produção descentralizada de energia, cuja potência máxima pode ir até 250 kiloWatts, complementando o regime já existente para a microprodução que é destinado preferencialmente ao [...] sector doméstico".
Plano Eficiência instala milhares monitorizadores
A instalação de milhares de monitorizadores de consumo elétrico que permitem às famílias «ler» os gastos sem ter de ir ao contador é uma das 57 medidas do novo Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica.
No âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) para 2011-2012, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou 57 medidas, que permitirão poupar cerca de 2.244 gigaWatts/hora e 830 mil toneladas de CO2, ao longo dos próximos 21 anos.
«Através destas medidas vão ser instalados equipamentos mais eficientes dos que são normalmente adquiridos pelos consumidores e vão gerar ao longo do seu tempo útil de vida poupanças de energia que resultam em poupanças nas faturas dos clientes», disse à Lusa Pedro Verdalho, um dos responsáveis da ERSE.
No âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC) para 2011-2012, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aprovou 57 medidas, que permitirão poupar cerca de 2.244 gigaWatts/hora e 830 mil toneladas de CO2, ao longo dos próximos 21 anos.
«Através destas medidas vão ser instalados equipamentos mais eficientes dos que são normalmente adquiridos pelos consumidores e vão gerar ao longo do seu tempo útil de vida poupanças de energia que resultam em poupanças nas faturas dos clientes», disse à Lusa Pedro Verdalho, um dos responsáveis da ERSE.
Governo estabelece regime de miniprodução
O Conselho de Ministros aprovou o decreto-lei que regulamenta a miniprodução, a actividade em pequena escala de produção descentralizada de electricidade. Trata-se de instalações que produzem electricidade a partir de recursos renováveis, com base numa só tecnologia de produção (por exemplo, painéis fotovoltaicos) e cuja potência máxima atribuível para ligação à rede é de 250 kW.
O diploma prevê que a miniprodução não possa exceder 50 por cento da potência contratada para consumo com o comercializador. «Não pode, pois, a unidade de miniprodução, produzir e injectar na RESP mais de metade da potência contratada para a instalação de consumo», adianta o comunicado.
O diploma prevê que a miniprodução não possa exceder 50 por cento da potência contratada para consumo com o comercializador. «Não pode, pois, a unidade de miniprodução, produzir e injectar na RESP mais de metade da potência contratada para a instalação de consumo», adianta o comunicado.
Siemens mais perto da primeira fábrica sem emissões de CO2
Foram mais de três mil horas de testes e investigação que permitiram comprovar a viabilidade da tecnologia PostCap, da Siemens Energy, na captura ecológica, praticamente a zero emissões, dos gases de exaustão das centrais eléctricas.
A tecnologia está a ser testada nas instalações piloto da central eléctrica de Staudinger, na Alemanha, desde Setembro de 2009 e os primeiros resultados demonstram que o PostCap - processo de captura de carbono pós-combustão -, atinge uma eficiência de captura de CO2 de mais de 90 por cento a praticamente zero emissões, sendo o consumo de energia significativamente inferior que nos processos convencionais comparáveis. O que leva Nicolas Vortmeyer, CEO da divisão New Technologies Fossil Power Generation da Siemens Energy, a afirmar que «o facto de termos definido muito cedo o caminho a seguir, está agora a dar os seus frutos. Os primeiros resultados operacionais da nossa instalação piloto vieram desde logo confirmar que o nosso processo de captura de CO2 não só é altamente eficiente, mas também cumpre, sem adicional filtragem a jusante, os requisitos mais severos quanto à protecção do meio ambiente. Vamos continuar a operar a nossa central piloto para ganhar ainda mais experiência».
A tecnologia está a ser testada nas instalações piloto da central eléctrica de Staudinger, na Alemanha, desde Setembro de 2009 e os primeiros resultados demonstram que o PostCap - processo de captura de carbono pós-combustão -, atinge uma eficiência de captura de CO2 de mais de 90 por cento a praticamente zero emissões, sendo o consumo de energia significativamente inferior que nos processos convencionais comparáveis. O que leva Nicolas Vortmeyer, CEO da divisão New Technologies Fossil Power Generation da Siemens Energy, a afirmar que «o facto de termos definido muito cedo o caminho a seguir, está agora a dar os seus frutos. Os primeiros resultados operacionais da nossa instalação piloto vieram desde logo confirmar que o nosso processo de captura de CO2 não só é altamente eficiente, mas também cumpre, sem adicional filtragem a jusante, os requisitos mais severos quanto à protecção do meio ambiente. Vamos continuar a operar a nossa central piloto para ganhar ainda mais experiência».
Londres lança ônibus de hidrogêno em linha turística
O primeiro ônibus movido a hidrogênio do Reino Unido começa a operar permanentemente nesta sexta-feira em uma popular linha turística da Londres. Sete outros ônibus semelhantes serão adicionados à rota RV1 - que vai de Covent Garden até a Torre de Londres e a margem sul do Tâmisa - em meados de 2011.
A iniciativa está sendo descrita como o trampolim para espalhar a tecnologia pelo país. O lançamento da linha também coincidirá com a abertura da maior estação de abastecimento de hidrogênio do Reino Unido em Leyton, no leste de Londres.
O novo ônibus foi desenhado especificamente para Londres. Ele produz vapor d'água que sai pelo escapamento e pode operar por mais de 18 horas sem precisar reabestecer.
"Estes são a próxima geração de ônibus moviods a combustível de célula híbrida de hidrogênio que foram criados e desenvolvidos com base nas descobertas do nosso programa", afirmou David Edwards, um porta-voz da Trensport for London. "Nós estaremos monitorando a performance desses novos ônibus e sua tecnologia. Se eles provarem que são adequados para as necessidades de Londres vamos considerar a extensão da frota".
A iniciativa está sendo descrita como o trampolim para espalhar a tecnologia pelo país. O lançamento da linha também coincidirá com a abertura da maior estação de abastecimento de hidrogênio do Reino Unido em Leyton, no leste de Londres.
O novo ônibus foi desenhado especificamente para Londres. Ele produz vapor d'água que sai pelo escapamento e pode operar por mais de 18 horas sem precisar reabestecer.
"Estes são a próxima geração de ônibus moviods a combustível de célula híbrida de hidrogênio que foram criados e desenvolvidos com base nas descobertas do nosso programa", afirmou David Edwards, um porta-voz da Trensport for London. "Nós estaremos monitorando a performance desses novos ônibus e sua tecnologia. Se eles provarem que são adequados para as necessidades de Londres vamos considerar a extensão da frota".
Auto-estradas apostam em iluminação que poupa 60% de energia
Vai ser instalado na A25 um tipo de iluminação com mais vantagens, a começar pela durabilidade média de vida, mas também pelo consumo de energia eléctrica. Outro ponto favorável na utilização desta tecnologia prende-se com a manutenção do fluxo luminoso.
Numa altura em que a palavra poupar está na ordem do dia, a concessionária de auto-estradas Ascendi está a desenvolver um projecto que visa reduzir o consumo energético na iluminação das suas vias, ao mesmo tempo que melhora a visibilidade nos nós de acesso às vias rápidas. O projecto conta o apoio do Instituto Superior de Engenheira do Porto (ISEP) e pretende reduzir em cerca de 60% o consumo energético nas auto-estradas concessionadas à Ascendi.
O objectivo do recurso à tecnologia LED na iluminação dos eixos viários é simples. "A nova solução terá consequências no que respeita à mudança da cor da iluminação", explica Sérgio Ramos, um dos engenheiros do ISEP que trabalhou no parecer técnico de viabilidade. "Em vez da tradicional cor da lâmpada de Sódio de Alta Pressão verificar-se-á o aparecimento de uma iluminação viária de cor branca", com a vantagem que "a mudança de cor contribuirá para uma melhor identificação e reconhecimento dos objectos ao longo da via pública", frisa aquele responsável.
Numa altura em que a palavra poupar está na ordem do dia, a concessionária de auto-estradas Ascendi está a desenvolver um projecto que visa reduzir o consumo energético na iluminação das suas vias, ao mesmo tempo que melhora a visibilidade nos nós de acesso às vias rápidas. O projecto conta o apoio do Instituto Superior de Engenheira do Porto (ISEP) e pretende reduzir em cerca de 60% o consumo energético nas auto-estradas concessionadas à Ascendi.
O objectivo do recurso à tecnologia LED na iluminação dos eixos viários é simples. "A nova solução terá consequências no que respeita à mudança da cor da iluminação", explica Sérgio Ramos, um dos engenheiros do ISEP que trabalhou no parecer técnico de viabilidade. "Em vez da tradicional cor da lâmpada de Sódio de Alta Pressão verificar-se-á o aparecimento de uma iluminação viária de cor branca", com a vantagem que "a mudança de cor contribuirá para uma melhor identificação e reconhecimento dos objectos ao longo da via pública", frisa aquele responsável.
EDP Renováveis fecha contrato de venda de energia nos EUA
A EDP Renováveis assinou um contrato de venda de energia com a utility norte-americana Constellation Energy Commodities.
O contrato, assinado através da subsidiária portuguesa Horizon Wind Energy, válido por cinco anos, diz respeito ao parque eólico Top Crop II, com 198 MW em operação, no estado do Illinois, nos EUA, explica a EDP Renováveis em comunicado enviado à CMVM.
O mesmo documento adianta que, em 2010, a empresa dirigida por Ana Maria Fernandes já assinou contratos de longo prazo para mais de 660 MW, suportado na experiência acumulada de uma equipa com mais de 2 GW de contratos assinados.
O contrato, assinado através da subsidiária portuguesa Horizon Wind Energy, válido por cinco anos, diz respeito ao parque eólico Top Crop II, com 198 MW em operação, no estado do Illinois, nos EUA, explica a EDP Renováveis em comunicado enviado à CMVM.
O mesmo documento adianta que, em 2010, a empresa dirigida por Ana Maria Fernandes já assinou contratos de longo prazo para mais de 660 MW, suportado na experiência acumulada de uma equipa com mais de 2 GW de contratos assinados.
155 milhões poupados em eficiência energética com o PPEC
O PPEC - Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica 2011-2012, promovido pela ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, aprovou 57 medidas que serão implementadas por 20 promotores e que permitirão uma poupança energética de cerca de 2.244 GWh e de 830 mil de toneladas de CO2, com um benefício social de 155 milhões de euros ao longo dos próximos 21 anos. Esta poupança equivale ao consumo anual de cerca de 750 mil famílias.
As 57 medidas aprovadas foram seleccionadas de 165 candidaturas apresentadas por 48 promotores e sujeitas a um concurso de selecção baseado em critérios técnico-económicos, previamente definidos nas regras do plano de promoção da eficiência no consumo.
Nesta quarta edição do PPEC, cerca de 21% das candidaturas aprovadas são medidas inovadoras de gestão da procura baseadas em equipamentos de registo e medição de energia inteligentes que, além de proverem directamente a poupança de energia, contribuem para o incremento da elasticidade da procura, tornando o mercado de electricidade mais concorrencial e eficiente. Estas medidas integram, além de novas soluções de medição e registo de consumos, acções de informação que visam a mudança de comportamentos dos consumidores.
As 57 medidas aprovadas foram seleccionadas de 165 candidaturas apresentadas por 48 promotores e sujeitas a um concurso de selecção baseado em critérios técnico-económicos, previamente definidos nas regras do plano de promoção da eficiência no consumo.
Nesta quarta edição do PPEC, cerca de 21% das candidaturas aprovadas são medidas inovadoras de gestão da procura baseadas em equipamentos de registo e medição de energia inteligentes que, além de proverem directamente a poupança de energia, contribuem para o incremento da elasticidade da procura, tornando o mercado de electricidade mais concorrencial e eficiente. Estas medidas integram, além de novas soluções de medição e registo de consumos, acções de informação que visam a mudança de comportamentos dos consumidores.
6 de dezembro de 2010
Energia solar é grande aposta de petrolífera japonesa
Quando a nova fábrica de painéis solares da Solar Frontier KK no sul do Japão estiver funcionando a pleno vapor, em julho, a empresa, atualmente pouco conhecida, vai subir ao topo da crescente indústria de energia solar, com uma fábrica capaz de produzir mais células fotovoltaicas do que qualquer outra no mundo.
Mas o que torna a Solar Frontier peculiar é que sua controladora é uma das maiores petrolíferas do Japão, a Showa Shell Sekiyu KK. Enquanto grandes petrolíferas como a britânica BP PLC e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell PLC estão reduzindo seus investimentos em energia solar, a refinaria japonesa está a poucos meses de inaugurar sua fábrica de painéis de energia solar de 100 bilhões de ienes (cerca de US$ 1,25 bilhão) no Município de Miyazaki.
"Sabemos que a indústria petrolífera não vai desaparecer hoje nem amanhã. Mas se não aproveitarmos essa oportunidade em energia solar, achamos que não vamos ter outra chance", diz Shigeaki Kameda, diretor-presidente da Solar Frontier.
Mas o que torna a Solar Frontier peculiar é que sua controladora é uma das maiores petrolíferas do Japão, a Showa Shell Sekiyu KK. Enquanto grandes petrolíferas como a britânica BP PLC e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell PLC estão reduzindo seus investimentos em energia solar, a refinaria japonesa está a poucos meses de inaugurar sua fábrica de painéis de energia solar de 100 bilhões de ienes (cerca de US$ 1,25 bilhão) no Município de Miyazaki.
"Sabemos que a indústria petrolífera não vai desaparecer hoje nem amanhã. Mas se não aproveitarmos essa oportunidade em energia solar, achamos que não vamos ter outra chance", diz Shigeaki Kameda, diretor-presidente da Solar Frontier.
Carro eléctrico precisa de subsídios para ser acessível às pessoas
O responsável pela mobilidade eléctrica no grupo Opel/Vauxhall, Eno Fuchs, passou por Lisboa para acompanhar o momento extra da cimeira da NATO em que o presidente dos EUA, Barack Obama, se foi sentar ao volante de um Opel Ampera.
O gestor diz que o sucesso dos carros eléctricos vai depender decisivamente do nível de subsídios que os países estão dispostos a dar para que este novo mercado arranque.
Recentemente, uma consultora advertia que a Europa vai ser ultrapassada rapidamente pelos EUA, por causa do efeito dos subsídios. É disso que está a falar?
Estamos a falar de dois mercados com dimensões comparáveis, mas o mercado europeu é composto por mais de 20 mercados e, se olharmos, vemos como são heterogéneos os incentivos e os esquemas de sanções. É tremendo. Basicamente, cada um dos 20 mercados tem um modelo diferente. Portugal está mais avançado e com um modelo de apoios definido, o que vai ajudar a chegar a mais pessoas. Veja-se agora a Alemanha, em que não há incentivos directos planeados, razão pela qual estou céptico sobre se a mobilidade eléctrica vai arrancar à mesma velocidade do que em Portugal.
O gestor diz que o sucesso dos carros eléctricos vai depender decisivamente do nível de subsídios que os países estão dispostos a dar para que este novo mercado arranque.
Recentemente, uma consultora advertia que a Europa vai ser ultrapassada rapidamente pelos EUA, por causa do efeito dos subsídios. É disso que está a falar?
Estamos a falar de dois mercados com dimensões comparáveis, mas o mercado europeu é composto por mais de 20 mercados e, se olharmos, vemos como são heterogéneos os incentivos e os esquemas de sanções. É tremendo. Basicamente, cada um dos 20 mercados tem um modelo diferente. Portugal está mais avançado e com um modelo de apoios definido, o que vai ajudar a chegar a mais pessoas. Veja-se agora a Alemanha, em que não há incentivos directos planeados, razão pela qual estou céptico sobre se a mobilidade eléctrica vai arrancar à mesma velocidade do que em Portugal.
Como o Google busca garantir expansão com projetos verdes
O Google Inc. muitas vezes se afasta de seu principal objetivo, o de organizar toda a informação mundial na internet.
Mas investir em energia verde, ou renovável, é o empreendimento mais visível da empresa no mundo real.
Além de reduzir sua "pegada de carbono" com painéis solares no topo de sua sede, em Mountain View, na Califórnia, e de aumentar a eficiência do consumo de eletricidade de seus centros de dados, as iniciativas do Google também incluem o desenvolvimento de tecnologia que pode baixar o custo de construção de termelétricas movidas a energia solar. A empresa desenvolveu um software que mostra às pessoas quanta eletricidade estão consumindo em suas casas e investiu mais de US$ 85 milhões em empresas iniciantes de energia solar, eólica e geotérmica. A empresa acabou de assinar um contrato histórico de 20 anos para comprar eletricidade de um parque eólico no Estado de Iowa, onde tem um centro de dados. E a empresa também atraiu os holofotes há poucos meses quando anunciou um investimento multimilionário num projeto de energia eólica na costa dos Estados Unidos chamado Atlantic Wind Connection.
Mas investir em energia verde, ou renovável, é o empreendimento mais visível da empresa no mundo real.
Além de reduzir sua "pegada de carbono" com painéis solares no topo de sua sede, em Mountain View, na Califórnia, e de aumentar a eficiência do consumo de eletricidade de seus centros de dados, as iniciativas do Google também incluem o desenvolvimento de tecnologia que pode baixar o custo de construção de termelétricas movidas a energia solar. A empresa desenvolveu um software que mostra às pessoas quanta eletricidade estão consumindo em suas casas e investiu mais de US$ 85 milhões em empresas iniciantes de energia solar, eólica e geotérmica. A empresa acabou de assinar um contrato histórico de 20 anos para comprar eletricidade de um parque eólico no Estado de Iowa, onde tem um centro de dados. E a empresa também atraiu os holofotes há poucos meses quando anunciou um investimento multimilionário num projeto de energia eólica na costa dos Estados Unidos chamado Atlantic Wind Connection.
Para COP-16,México investe em formas de energia limpa
A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-16), iniciada nesta segunda-feira (29) em Cancún, sul do México, é realizada com apoio de energia eólica, anunciaram os organizadores do evento.
As sedes da cúpula, que terminará em 10 de dezembro, funcionam mediante ao chamado "aerogerador elétrico Cancún", inaugurado pelo presidente mexicano, Felipe Calderón, horas antes do início das deliberações, que incluem mais de 190 países.
O equipamento permite "zero emissão de gases poluentes", podendo produzir 3.000 megawatts/hora.
No hotel que recebe o encontro foram instalados paineis solares para a geração de energia limpa, graças a um projeto de cooperação entre México e Itália. O equipamento, um investimento de US$ 4 milhões, permite, por sua vez, a captura de mais de 2.000 toneladas de bióxido de carbono.
As sedes da cúpula, que terminará em 10 de dezembro, funcionam mediante ao chamado "aerogerador elétrico Cancún", inaugurado pelo presidente mexicano, Felipe Calderón, horas antes do início das deliberações, que incluem mais de 190 países.
O equipamento permite "zero emissão de gases poluentes", podendo produzir 3.000 megawatts/hora.
No hotel que recebe o encontro foram instalados paineis solares para a geração de energia limpa, graças a um projeto de cooperação entre México e Itália. O equipamento, um investimento de US$ 4 milhões, permite, por sua vez, a captura de mais de 2.000 toneladas de bióxido de carbono.
Biodetritos vão dar mais massa
Era uma notícia há muito esperada por quem investiu no negócio da biomassa: o preço pago por cada megawatt (MW) hora de eletricidade gerada a partir de biomassa florestal passou de €107,5 para €118,3.
Será um autêntico 'empurrão' aos vários projetos de centrais de biomassa que estavam parados. Os especialistas do sector contactados pelo Expresso são unânimes em dizer que esta alteração é positiva não só para os produtores de energia verde, como também para o Governo - que se pode orgulhar de dizer que deu um novo impulso ao setor das renováveis. No entanto, é uma má notícia para os consumidores de eletricidade, porque serão eles a ter de pagar a fatura (o sobrecusto) da subsidiação da tarifa agora instituída.
Será um autêntico 'empurrão' aos vários projetos de centrais de biomassa que estavam parados. Os especialistas do sector contactados pelo Expresso são unânimes em dizer que esta alteração é positiva não só para os produtores de energia verde, como também para o Governo - que se pode orgulhar de dizer que deu um novo impulso ao setor das renováveis. No entanto, é uma má notícia para os consumidores de eletricidade, porque serão eles a ter de pagar a fatura (o sobrecusto) da subsidiação da tarifa agora instituída.
Brasil terá 93% de energia limpa em 2050
O Brasil poderá ter até 2050, 93% de sua matriz energética baseada em fontes renováveis, de acordo com um estudo feito pelo Greenpeace, que mostra a viabilidade econômica deste projeto.
Além disso, a organização não governamental afirmou que os 7% restantes, que seriam oriundos do gás natural, poderiam ser substituidos, ampliando para 100% de energias renováveis no Brasil ainda no século XXI.
Para embasar a tese, apresentada nesta terça-feira, na Conferência do Clima da ONU (COP 16), em Cancún, o Greenpeace projetou que a partir da década de 2040, os custos de geração das energias renováveis vão descer, enquanto os combustíveis fósseis ficarão cada vez mais caros por conta da escassez dos mesmos.
O estudo mostra também que essa substituição de matriz energética traz benefícios econômicos para o consumidor de energia. Segundo o Greenpeace, o custo do Megawatt-hora poderia estabilizar em R$ 120 até 2050.
Além disso, a organização não governamental afirmou que os 7% restantes, que seriam oriundos do gás natural, poderiam ser substituidos, ampliando para 100% de energias renováveis no Brasil ainda no século XXI.
Para embasar a tese, apresentada nesta terça-feira, na Conferência do Clima da ONU (COP 16), em Cancún, o Greenpeace projetou que a partir da década de 2040, os custos de geração das energias renováveis vão descer, enquanto os combustíveis fósseis ficarão cada vez mais caros por conta da escassez dos mesmos.
O estudo mostra também que essa substituição de matriz energética traz benefícios econômicos para o consumidor de energia. Segundo o Greenpeace, o custo do Megawatt-hora poderia estabilizar em R$ 120 até 2050.
Veículos ecológicos são usados para reduzir poluição em Bangcoc
Uma nova versão ecológica do popular veículo tailandês tuk-tuk circula pelas ruas da capital Bangcoc, alimentado por energia elétrica e solar, para acabar com a fumaça na cidade que fez do triciclo motorizado um ícone no país.
A primeira vista, o veículo é quase idêntico ao de gasolina, tirando a decoração mais sóbria, as placas solares no teto e ao arranque do motor, que quase não faz barulho. A bateria tem autonomia para 80 km após uma carga de três horas, que não custa dez bat (US$ 0,30), e sua velocidade máxima é de 60 km/h, o que dificilmente atingirá devido ao intenso tráfego de Bangcoc.
Mas os engarrafamentos beneficiam o chamado "tuk-tuk verde", pois a bateria desse tipo é carregada enquanto o triciclo está parado graças às placas solares, afirma orgulhoso o inventor Efe Morakot Charnsomruad, coronel reformado da Força Aérea e presidente da empresa Clean Fuel Energy Enterprise. "O sol é a maior fonte energética do planeta, e na Tailândia temos muito sol quase o ano todo. Devemos aproveitá-lo ao máximo", explica Charnsomruad.
A primeira vista, o veículo é quase idêntico ao de gasolina, tirando a decoração mais sóbria, as placas solares no teto e ao arranque do motor, que quase não faz barulho. A bateria tem autonomia para 80 km após uma carga de três horas, que não custa dez bat (US$ 0,30), e sua velocidade máxima é de 60 km/h, o que dificilmente atingirá devido ao intenso tráfego de Bangcoc.
Mas os engarrafamentos beneficiam o chamado "tuk-tuk verde", pois a bateria desse tipo é carregada enquanto o triciclo está parado graças às placas solares, afirma orgulhoso o inventor Efe Morakot Charnsomruad, coronel reformado da Força Aérea e presidente da empresa Clean Fuel Energy Enterprise. "O sol é a maior fonte energética do planeta, e na Tailândia temos muito sol quase o ano todo. Devemos aproveitá-lo ao máximo", explica Charnsomruad.
UE empresta à China €500 mi contra mudança climática
A vice-presidente do Banco de Investimento Europeu (EIB, na sigla em inglês), a espanhola Magdalena Álvarez, assinou nesta sexta-feira com o Ministério das Finanças chinês um empréstimo de 500 milhões de euros para financiar projetos para mitigar os efeitos da mudança climática.
O acordo, que pela parte chinesa foi assinada pelo vice-ministro de Finanças Li Yong, servirá "para financiar projetos que ajudem ao desenvolvimento de energias renováveis, a economia de energia, projetos de mitigação e utilização de tecnologias para ajudar à redução das emissões de gases do efeito estufa", destacou Agência Efe a vice-presidente.
Álvarez, quem não detalhou as taxas de juros do crédito e se limitou a assinalar que é "muito vantajoso", assinalou que o empréstimo é de 25 anos com um período de carência de cinco anos e que se trata do segundo que a UE assina com a China para este fim, pois já rubricou crédito da mesma quantia em novembro de 2007.
O acordo, que pela parte chinesa foi assinada pelo vice-ministro de Finanças Li Yong, servirá "para financiar projetos que ajudem ao desenvolvimento de energias renováveis, a economia de energia, projetos de mitigação e utilização de tecnologias para ajudar à redução das emissões de gases do efeito estufa", destacou Agência Efe a vice-presidente.
Álvarez, quem não detalhou as taxas de juros do crédito e se limitou a assinalar que é "muito vantajoso", assinalou que o empréstimo é de 25 anos com um período de carência de cinco anos e que se trata do segundo que a UE assina com a China para este fim, pois já rubricou crédito da mesma quantia em novembro de 2007.
Portugal recebe primeiro carro eléctrico da Mitsubishi na Europa
A Mitsubishi lançou hoje em Portugal o primeiro carro eléctrico, o i-MiEV, e é o primeiro país europeu a receber um automóvel deste tipo.
A Mitsubishi Motors anunciou que Portugal, "que foi selecionado como um dos mercados prioritários para o lançamento do i-MiEV, é o primeiro país na Europa a iniciar a sua comercialização, um ano depois de o veículo eléctrico da Mitsubishi ter sido lançado no Japão".
O novo carro vai, segundo a marca japonesa, responder "a todas exigências do tráfego pendular nos grandes centros urbanos", já que é um veículo citadino de quatro lugares "com uma autonomia de 150 quilómetros, zero emissões de CO2 e baixo nível de ruído".
Segundo o mesmo comunicado, a Mitsubishi "foi o primeiro construtor automóvel no mundo a iniciar, em Junho de 2009, a produção em série de um veículo eléctrico".
Para a empresa, até Março do próximo ano, a Mitsubishi "terá produzido 11 mil unidades do i-MiEV e, a partir de 2012 a produção do i-MiEV será superior às 40 mil unidades por ano".
A Mitsubishi Motors anunciou que Portugal, "que foi selecionado como um dos mercados prioritários para o lançamento do i-MiEV, é o primeiro país na Europa a iniciar a sua comercialização, um ano depois de o veículo eléctrico da Mitsubishi ter sido lançado no Japão".
O novo carro vai, segundo a marca japonesa, responder "a todas exigências do tráfego pendular nos grandes centros urbanos", já que é um veículo citadino de quatro lugares "com uma autonomia de 150 quilómetros, zero emissões de CO2 e baixo nível de ruído".
Segundo o mesmo comunicado, a Mitsubishi "foi o primeiro construtor automóvel no mundo a iniciar, em Junho de 2009, a produção em série de um veículo eléctrico".
Para a empresa, até Março do próximo ano, a Mitsubishi "terá produzido 11 mil unidades do i-MiEV e, a partir de 2012 a produção do i-MiEV será superior às 40 mil unidades por ano".
Sessenta por cento dos açorianos com veículos eléctricos até 2020
Os Açores possuem condições “únicas” para desenvolver projectos-piloto no âmbito da mobilidade eléctrica. Uma temática que estará em debate, a 16 de Dezembro em Angra do Heroísmo, no 8.º workshop da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional (APDR).
O presidente da associação, Tomaz Dentinho, projecta que dentro de dez anos cerca de 60 por cento dos carros na Região possam ser eléctricos.
Existe mais procura por transportes movidos a electricidade nos Açores do que no continente. Esta é uma das conclusões preliminares que a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR) vai desenvolver no seu 8.º workshop, a acontecer em Angra do Heroísmo, em local a definir, dia 16 de Dezembro, sobre “Mobilidade Eléctrica”.
Segundo estudos de mercados e breves meetings, numa “abordagem realizada pelo lado da procura”, em que se pretendeu quais os interesses das populações em termos do tipo de carro e o preço que estariam dispostos a comprar em termos de carros eléctricos, o responsável revela que “de facto, as ilhas mais compactas, como a Terceira, Santa Maria e Faial tinham mais procura” por este tipo de carros.
Outro dos resultados sobre o interesse de veículos eléctricos foi o seguinte: “proporcionalmente, os Açores tinham mais procura que o continente, isto de alguma forma, justifica que se faça um projecto-piloto especial na ilha Terceira, a ilha que tem potencial mais elevado e operadores que possam associar-se ao ele”.
O presidente da associação, Tomaz Dentinho, projecta que dentro de dez anos cerca de 60 por cento dos carros na Região possam ser eléctricos.
Existe mais procura por transportes movidos a electricidade nos Açores do que no continente. Esta é uma das conclusões preliminares que a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (APDR) vai desenvolver no seu 8.º workshop, a acontecer em Angra do Heroísmo, em local a definir, dia 16 de Dezembro, sobre “Mobilidade Eléctrica”.
Segundo estudos de mercados e breves meetings, numa “abordagem realizada pelo lado da procura”, em que se pretendeu quais os interesses das populações em termos do tipo de carro e o preço que estariam dispostos a comprar em termos de carros eléctricos, o responsável revela que “de facto, as ilhas mais compactas, como a Terceira, Santa Maria e Faial tinham mais procura” por este tipo de carros.
Outro dos resultados sobre o interesse de veículos eléctricos foi o seguinte: “proporcionalmente, os Açores tinham mais procura que o continente, isto de alguma forma, justifica que se faça um projecto-piloto especial na ilha Terceira, a ilha que tem potencial mais elevado e operadores que possam associar-se ao ele”.
Grupo Bimbo anuncia a construção do maior parque eólico do mundo para a indústria de alimentos em nível mundial
Daniel Servitje, diretor-geral do Grupo Bimbo, anunciou hoje o início da construção do "Piedra Larga", o maior parque eólico do mundo para a indústria alimentícia, que abastecerá o consumo elétrico de 50% de suas operações, no mundo, e 100% no México. Este parque entrará em operação comercial para o Grupo Bimbo no final de 2011.
Com uma potência instalada de 90 MW, o parque permitirá abastecer o consumo elétrico de 65 instalações da empresa no México (plantas produtivas e outros centros de operação).
Este parque, localizado no México, no estado de Oaxaca, é possível graças à aliança estratégica formada pelo governo, iniciativa privada e bancos. Mesmo assim a operação se dará graças à sociedade do Grupo Bimbo com a Desarrollos Eólicos Mexicanos (DEMEX), empresa filial da espanhola Renovalia Energy.
O Grupo Bimbo enfocou sua atenção na implementação de energia eólica, para cumprir com o permanente compromisso do Grupo com o meio ambiente. "A construção deste parque é uma pedra ângular em nossa busca para seguir crescendo com a força da natureza e representa um esforço sem precedentes no aproveitamento de energia renovável, limpa e virtualmente inesgotável: a energia verde", comentou Daniel Servitje.
Com uma potência instalada de 90 MW, o parque permitirá abastecer o consumo elétrico de 65 instalações da empresa no México (plantas produtivas e outros centros de operação).
Este parque, localizado no México, no estado de Oaxaca, é possível graças à aliança estratégica formada pelo governo, iniciativa privada e bancos. Mesmo assim a operação se dará graças à sociedade do Grupo Bimbo com a Desarrollos Eólicos Mexicanos (DEMEX), empresa filial da espanhola Renovalia Energy.
O Grupo Bimbo enfocou sua atenção na implementação de energia eólica, para cumprir com o permanente compromisso do Grupo com o meio ambiente. "A construção deste parque é uma pedra ângular em nossa busca para seguir crescendo com a força da natureza e representa um esforço sem precedentes no aproveitamento de energia renovável, limpa e virtualmente inesgotável: a energia verde", comentou Daniel Servitje.
Bento XVI quer um papamóvel elétrico
O papa Bento XVI está empolgado com os esforços ecológicos promovidos no Vaticano e que lhe renderam o apelido de "papa verde". Recentemente, durante a apresentação do livro A Energia do Sol no Vaticano, em que relata a instalação de painéis para a captação de energia solar no principal auditório da cidade, onde o pontíficie faz suas audiências gerais, e na cafeteria principal; o sumo-pontíficie revelou que ficaria contente em desfilar a bordo de um veículo elétrico.
De acordo com o cardeal Giovanni Lajolo, do comitê gestor da cidade do Vaticano, em entrevista ao diário norte-americano The Wall Street Journal, a utilização de um veículo zero-emissões seria mais um sinal das iniciativas de Bento XVI para promover a utilização de fontes de energia sustentáveis e, consequentemente, evidenciar sua preocupação com o futuro do planeta. No entanto, até agora, nenhuma empresa se prontificou a atender o desejo do papa.
A empresa alemã Solarworld, que forneceu os painéis solares usados no Vaticano, chegou a discutir a idéia de desenvolver um carro elétrico para Bento XVI. No entanto, as autoridades que cuidam da segurança do pontíficie estão preocupados com o fato de que os modelos elétricos não são capazes de acelerar tão rápido quando os movidos a gasolina. Segundo o departamento de Marketing do SolarWorld, os temores do Vaticano não tem fundamento pois muitos veículos elétricos são capazes de ir de 0 (zero) a 100 km/h em apenas três segundos.
De acordo com o cardeal Giovanni Lajolo, do comitê gestor da cidade do Vaticano, em entrevista ao diário norte-americano The Wall Street Journal, a utilização de um veículo zero-emissões seria mais um sinal das iniciativas de Bento XVI para promover a utilização de fontes de energia sustentáveis e, consequentemente, evidenciar sua preocupação com o futuro do planeta. No entanto, até agora, nenhuma empresa se prontificou a atender o desejo do papa.
A empresa alemã Solarworld, que forneceu os painéis solares usados no Vaticano, chegou a discutir a idéia de desenvolver um carro elétrico para Bento XVI. No entanto, as autoridades que cuidam da segurança do pontíficie estão preocupados com o fato de que os modelos elétricos não são capazes de acelerar tão rápido quando os movidos a gasolina. Segundo o departamento de Marketing do SolarWorld, os temores do Vaticano não tem fundamento pois muitos veículos elétricos são capazes de ir de 0 (zero) a 100 km/h em apenas três segundos.
Produzir energia em casa dá 360 euros/mês
Num país com um máximo de três mil horas de sol por ano, gerar em casa energia solar pode ser uma boa maneira de ajudar o ambiente e, ainda, de conseguir ganhar algum dinheiro. Mais de dez mil pessoas no País inscreveram-se para fazer microgeração desde Abril de 2008.
Quando Simão Antão e os pais instalaram em casa um sistema de microgeração por painéis solares para produzirem a sua própria energia, o estudante universitário pensou que além da poupança mensal em electricidade conseguiria reaver em dez a 15 anos o investimento inicial de 25 mil euros. Mas não vai ser preciso esperar tanto tempo: "O investimento está a correr melhor do que se esperava. Penso que em seis, sete anos, a amortização estará feita", diz o jovem de Aveiro.
Em casa foram montados 20 painéis solares com uma potência instalada de 3,68 kilowatts (kw). A família, além de não pagar a electricidade que consome, ainda vende a restante energia à EDP, o que lhes garante 360 euros por mês.
Em Outubro passado, a produção de energia em casa passou a ser mais fácil. O decreto-lei n.º 118-A/2010, publicado em Outubro, em Diário da República (ver caixa), tornou mais justa a inscrição para produção de energia - o Governo tem assumido a vontade de "liderar a revolução energética", tornando Portugal um dos principais países em matéria de energias renováveis até 2020.
Quando Simão Antão e os pais instalaram em casa um sistema de microgeração por painéis solares para produzirem a sua própria energia, o estudante universitário pensou que além da poupança mensal em electricidade conseguiria reaver em dez a 15 anos o investimento inicial de 25 mil euros. Mas não vai ser preciso esperar tanto tempo: "O investimento está a correr melhor do que se esperava. Penso que em seis, sete anos, a amortização estará feita", diz o jovem de Aveiro.
Em casa foram montados 20 painéis solares com uma potência instalada de 3,68 kilowatts (kw). A família, além de não pagar a electricidade que consome, ainda vende a restante energia à EDP, o que lhes garante 360 euros por mês.
Em Outubro passado, a produção de energia em casa passou a ser mais fácil. O decreto-lei n.º 118-A/2010, publicado em Outubro, em Diário da República (ver caixa), tornou mais justa a inscrição para produção de energia - o Governo tem assumido a vontade de "liderar a revolução energética", tornando Portugal um dos principais países em matéria de energias renováveis até 2020.
Painéis solares levam energia e internet às ilhas peruanas do Titicaca
Eles vivem a mais de 4 mil metros de altura, rodeado pelo mais alto lago navegável do mundo, alguns precisam de luz e de água corrente em suas casas mas agora estão conectados há poucos dias ao resto do mundo por meio da internet e de vários computadores.
Os 4 mil habitantes de Amantaní - uma ilha situada nos lago Titicaca, ao sul do Peru e perto da fronteira com a Bolívia - e os 2 mil residentes da vizinha ilha de Taquile formam a área de gestão política (distrito).
Um projeto de energias renováveis para o desenvolvimento de zonas rurais, criado pela União Europeia e com o qual colaboram vários ministérios peruanos, devolveu aos dois povoados a esperança e pretende acabar com o isolamento do local.
Substituíram o reflexo do sol por espelhos, como meio de comunicação, por computadores e internet e nesta semana os habitantes de Amantaní participaram de uma videoconferência com representantes da UE em Bruxelas para inaugurar o projeto.
Cinco comunidades, nas duas ilhas, foram escolhidas, com outras 125 em todo o país, para receberem o painel solar, aerogerador, computadores, impressora e conexão à internet.
Os equipamentos começaram a ser distribuídas há seis meses entre os 2 mil estudantes da região que utilizavam vídeos para facilitar os métodos de aprendizagem.
"As crianças encontraram todo um universo desconhecido a partir da computação", enfatiza o professor Alberto Salas.
Os 4 mil habitantes de Amantaní - uma ilha situada nos lago Titicaca, ao sul do Peru e perto da fronteira com a Bolívia - e os 2 mil residentes da vizinha ilha de Taquile formam a área de gestão política (distrito).
Um projeto de energias renováveis para o desenvolvimento de zonas rurais, criado pela União Europeia e com o qual colaboram vários ministérios peruanos, devolveu aos dois povoados a esperança e pretende acabar com o isolamento do local.
Substituíram o reflexo do sol por espelhos, como meio de comunicação, por computadores e internet e nesta semana os habitantes de Amantaní participaram de uma videoconferência com representantes da UE em Bruxelas para inaugurar o projeto.
Cinco comunidades, nas duas ilhas, foram escolhidas, com outras 125 em todo o país, para receberem o painel solar, aerogerador, computadores, impressora e conexão à internet.
Os equipamentos começaram a ser distribuídas há seis meses entre os 2 mil estudantes da região que utilizavam vídeos para facilitar os métodos de aprendizagem.
"As crianças encontraram todo um universo desconhecido a partir da computação", enfatiza o professor Alberto Salas.
29 de novembro de 2010
Dinamarca quer só casas "verdes" feitas até 2020
A Dinamarca estuda beneficiar financeiramente quem construir casas "verdes". A ideia é que as pessoas que utilizarem painéis solares e sistema de reaproveitamento de água, por exemplo, paguem menos impostos. Com isso, o governo pretende que todas as novas casas construídas sejam consideradas "verdes" até 2020.
"Os dinamarqueses não são do tipo que abraça árvores, mas a preocupação ambiental está sendo incentivada pelo governo", diz Thomas Nordli, consultor da Rockwool (empresa que trabalha com tecnologias limpas para construção civil). Uma casa "verde" custa cerca de 5% a mais do que uma casa comum naquele país. "Depois de construída, o proprietário só se beneficia e economiza", explica o especialista da Rockwool.
Num país frio como a Dinamarca, algumas tecnologias de construção podem reduzir significativamente os custos de aquecimento. Por exemplo, as janelas maiores (para entrar mais luminosidade) e com vidros três vezes mais grossos. Esses vidros, aliados às paredes com cerca de 50 cm, funcionam como "cobertor" para a casa e reduzem os gastos com aquecimento.
"Os dinamarqueses não são do tipo que abraça árvores, mas a preocupação ambiental está sendo incentivada pelo governo", diz Thomas Nordli, consultor da Rockwool (empresa que trabalha com tecnologias limpas para construção civil). Uma casa "verde" custa cerca de 5% a mais do que uma casa comum naquele país. "Depois de construída, o proprietário só se beneficia e economiza", explica o especialista da Rockwool.
Num país frio como a Dinamarca, algumas tecnologias de construção podem reduzir significativamente os custos de aquecimento. Por exemplo, as janelas maiores (para entrar mais luminosidade) e com vidros três vezes mais grossos. Esses vidros, aliados às paredes com cerca de 50 cm, funcionam como "cobertor" para a casa e reduzem os gastos com aquecimento.
Tecnologia portuguesa testa energia das ondas irlandesa
O projeto europeu de aproveitamento de energia das ondas que vai ser testado em 2011 ao largo da costa irlandesa, perto de Spiddal, terá uma turbina de ar produzida pela empresa portuguesa Kymaner.
O projeto CORES - Components for Ocean Renewable Energy Systems vai dispor de uma turbina de ar portuguesa que será testada em Spiddal durante 2011.
Esta "turbina de ação auto-retificadora" configura, segundo fontes ligadas ao projeto, "uma evolução do conceito das turbinas de gás das centrais termoeléctricas e utiliza uma abordagem inovadora que lhe confere ganhos de rendimento significativos quando comparados com tecnologias semelhantes".
As mesmas fontes referem que "a turbina, atualmente em fase de testes finais em fábrica, será instalada numa plataforma flutuante em Dezembro, o que faz com que a Kymaner seja a primeira empresa portuguesa exportadora de tecnologia para aproveitamento da energia das ondas".
O projeto CORES - Components for Ocean Renewable Energy Systems vai dispor de uma turbina de ar portuguesa que será testada em Spiddal durante 2011.
Esta "turbina de ação auto-retificadora" configura, segundo fontes ligadas ao projeto, "uma evolução do conceito das turbinas de gás das centrais termoeléctricas e utiliza uma abordagem inovadora que lhe confere ganhos de rendimento significativos quando comparados com tecnologias semelhantes".
As mesmas fontes referem que "a turbina, atualmente em fase de testes finais em fábrica, será instalada numa plataforma flutuante em Dezembro, o que faz com que a Kymaner seja a primeira empresa portuguesa exportadora de tecnologia para aproveitamento da energia das ondas".
Lula da Silva desafia empresários portugueses a investir no Brasil
Energia, agricultura e infra-estruturas são três das principais áreas em que Lula da Silva, presidente cessante do Brasil, gostaria de ver mais investimento português no Brasil ao longo dos próximos anos.
"Queremos mais investimento em energias renováveis, vamos ter muitas obras para preparar os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol e temos muita terra para cultivar para alimentar o mundo inteiro. Contamos com os empresários portugueses para investirem connosco em todas estas áreas".
Foi desta forma que Lula da Silva se dirigiu aos mais de 1200 participantes na cerimónia de comemoração dos 98 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil (CPCB), esta semana, em São Paulo, onde foi homenageado.
"Queremos mais investimento em energias renováveis, vamos ter muitas obras para preparar os Jogos Olímpicos e o Campeonato do Mundo de Futebol e temos muita terra para cultivar para alimentar o mundo inteiro. Contamos com os empresários portugueses para investirem connosco em todas estas áreas".
Foi desta forma que Lula da Silva se dirigiu aos mais de 1200 participantes na cerimónia de comemoração dos 98 anos da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil (CPCB), esta semana, em São Paulo, onde foi homenageado.
Portucel Soporcel distinguida pela aposta nas renováveis
A aposta da Portucel Soporcel na produção de energia renovável, incluindo a definição de um programa estruturado de investimentos nesta área, levou à distinção do grupo empresarial português com o prémio internacional “Green Energy and Biofuels». O galardão foi entregue pela revista Pulp & Paper International, que organiza esta cerimónia de distinção de empresas de pasta e papel inovadoras.
O grupo pretende que, a curto prazo, a produção de energia corresponda a 1,84 TWh, sendo 1,17 Twh a partir de fontes renováveis. Com um investimento de cerca de 200 milhões de euros em projectos relacionados com energia, a Portucel Soporcel estima que, já no próximo ano, o grupo venha a ser responsável por aproximadamente cinco por cento da energia eléctrica nacional.
«Esta estratégia bem sucedida insere-se numa lógica de uso integrado da floresta, conjugando as preocupações de conservação da biodiversidade com a obtenção de matéria-prima para a actividade produtiva e a utilização da biomassa residual florestal para a produção de energia», considerou a empresa, em comunicado.
O grupo pretende que, a curto prazo, a produção de energia corresponda a 1,84 TWh, sendo 1,17 Twh a partir de fontes renováveis. Com um investimento de cerca de 200 milhões de euros em projectos relacionados com energia, a Portucel Soporcel estima que, já no próximo ano, o grupo venha a ser responsável por aproximadamente cinco por cento da energia eléctrica nacional.
«Esta estratégia bem sucedida insere-se numa lógica de uso integrado da floresta, conjugando as preocupações de conservação da biodiversidade com a obtenção de matéria-prima para a actividade produtiva e a utilização da biomassa residual florestal para a produção de energia», considerou a empresa, em comunicado.
Estado financiado em mil milhões com prémios das renováveis
O Estado já se conseguiu financiar em cerca de mil milhões de euros nos últimos anos só com contrapartidas financeiras pagas pelos promotores de energias renováveis. Uma via a que o Estado voltou a recorrer nos recentes concursos de potência fotovoltaica e hídrica e que está a causar preocupação nas empresas ligadas às energias limpas.
"O Estado está a pôr um garrote muito grande nas energias renováveis", acusou o presidente da Apren - Associação das Energias Renováveis, António Sá da Costa, durante o Finance Energy Fórum.
O mesmo responsável citou os prémios que o sector privado já teve de entregar ao Estado para conseguir licenciar os seus projectos: 640 milhões de euros nas grandes barragens, 70 milhões nas fases A e B dos concursos eólicos, 200 milhões a pagar nos actuais concurso de fotovoltaicas e mini-hídricas e ainda 90 milhões que, segundo Sá da Costa, já foram pagos desde 2002 pelos parques eólicos em taxas para as autarquias.
"O Estado está a pôr um garrote muito grande nas energias renováveis", acusou o presidente da Apren - Associação das Energias Renováveis, António Sá da Costa, durante o Finance Energy Fórum.
O mesmo responsável citou os prémios que o sector privado já teve de entregar ao Estado para conseguir licenciar os seus projectos: 640 milhões de euros nas grandes barragens, 70 milhões nas fases A e B dos concursos eólicos, 200 milhões a pagar nos actuais concurso de fotovoltaicas e mini-hídricas e ainda 90 milhões que, segundo Sá da Costa, já foram pagos desde 2002 pelos parques eólicos em taxas para as autarquias.
China terá central de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts
A China construirá uma central de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami, na região de Uigur de Xinjiang, no extremo oeste do país, nos próximos cinco anos.
A capacidade instalada da central em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comité do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projecto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Protecção Ambiental local, que constitui parte da central com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de electricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da central de electricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
A capacidade instalada da central em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comité do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projecto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Protecção Ambiental local, que constitui parte da central com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de electricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da central de electricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
Mobicar, o carro eléctrico português, poderá chegar já em 2012
O veículo eléctrico que está a ser desenvolvido no CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, na Maia, poderá chegar às ruas já em 2012, segundo o seu presidente, Aloísio Leão.
“O Mobicar vai testar todas as (…) valências de intervenção em que o CEIIA está envolvido. Vamos acreditar que em 2012 seja já uma realidade concreta. Estamos na fase inicial de um projecto que vai mudar o rumo da indústria automóvel em Portugal”, revelou o responsável, que explicou ainda que a conquista da fábrica de baterias eléctricas da Nissan foi “uma questão estrutural para o projecto da mobilidade”.
Assim, o carro eléctrico português já está em fase de protótipo e os primeiros 350 veículos sairão da unidade da VN Automóveis de Vendas Novas.
Esses primeiros 350 veículos citadinos serão destinados a testes. Em 2012, outros 6.250 carros serão montados em Vendas Novas.
“O Mobicar vai testar todas as (…) valências de intervenção em que o CEIIA está envolvido. Vamos acreditar que em 2012 seja já uma realidade concreta. Estamos na fase inicial de um projecto que vai mudar o rumo da indústria automóvel em Portugal”, revelou o responsável, que explicou ainda que a conquista da fábrica de baterias eléctricas da Nissan foi “uma questão estrutural para o projecto da mobilidade”.
Assim, o carro eléctrico português já está em fase de protótipo e os primeiros 350 veículos sairão da unidade da VN Automóveis de Vendas Novas.
Esses primeiros 350 veículos citadinos serão destinados a testes. Em 2012, outros 6.250 carros serão montados em Vendas Novas.
Governo defende que renováveis poupam 800 milhões nas importações
Por trás do aumento de 3,8% nas tarifas eléctricas proposto para 2011 está o agravamento nos designados custos de interesse económico geral, encargos que vão às tarifas por decisão política e que pesam quase metade da factura da luz, diz a DECO. As renováveis são um desses custos, que, segundo o Governo, permite poupanças nas importações.
O Governo diz que todos os custos são justificados, mas manifesta abertura para o debate. "Estamos disponíveis para trabalhar propostas da entidade reguladora (ERSE) para avaliar a forma como estes custos se repercutem na tarifa", afirmou ao Diário Económico o secretário de Estado da Energia. Carlos Zorrinho defende, porém, os benefícios para o país daqueles custos suportados pelo consumidor na factura de eletricidade: as renováveis evitaram que Portugal importasse 800 milhões de euros de energia fóssil este ano, reduzindo assim o défice energético nacional.
O Governo diz que todos os custos são justificados, mas manifesta abertura para o debate. "Estamos disponíveis para trabalhar propostas da entidade reguladora (ERSE) para avaliar a forma como estes custos se repercutem na tarifa", afirmou ao Diário Económico o secretário de Estado da Energia. Carlos Zorrinho defende, porém, os benefícios para o país daqueles custos suportados pelo consumidor na factura de eletricidade: as renováveis evitaram que Portugal importasse 800 milhões de euros de energia fóssil este ano, reduzindo assim o défice energético nacional.
CM Viseu instala postos de carregamento para carros eléctricos
O Município de Viseu integra a Rede Nacional da Mobilidade Eléctrica – Mobi-e – e integra, também, o projecto E3DL – Eficiência Energética e Ambiental nos Centros Urbanos da Região Dão-Lafões. O primeiro, na sequência da adesão ao Programa nacional, o segundo como resultado de uma candidatura, tempestivamente, apresentada.
Qualquer um dos projectos assenta no objectivo de consecução da melhoria da qualidade ambiental do centro urbano de Viseu, mas também dos vários aglomerados dispersos pelo todo territorial do município.
É também objectivo dos projectos a sensibilização, a motivação e o incentivo do uso das viaturas de propulsão eléctrica, em exclusivo e ou de híbridos.
No caso do Mobi-e, por se encontrar num estádio de desenvolvimento mais avançado, a Câmara Municipal de Viseu iniciará a instalação dos primeiros cinco postos de carregamento para veículos ligeiros de propulsão eléctrica em vários pontos da cidade.
Qualquer um dos projectos assenta no objectivo de consecução da melhoria da qualidade ambiental do centro urbano de Viseu, mas também dos vários aglomerados dispersos pelo todo territorial do município.
É também objectivo dos projectos a sensibilização, a motivação e o incentivo do uso das viaturas de propulsão eléctrica, em exclusivo e ou de híbridos.
No caso do Mobi-e, por se encontrar num estádio de desenvolvimento mais avançado, a Câmara Municipal de Viseu iniciará a instalação dos primeiros cinco postos de carregamento para veículos ligeiros de propulsão eléctrica em vários pontos da cidade.
Levar as redes eléctricas do futuro a todo o país custa 800 milhões.
Por enquanto é apenas um projecto-piloto que está a funcionar em Évora desde Abril, com 31 300 contadores da nova geração. Mas redes inteligentes (smartgrids) são as redes do futuro, sobretudo se a aposta em carros eléctricos, microgeração e em mais renováveis ganhar a escala que se ambiciona em Portugal.
O projecto Inovcity - desenvolvido pela EDP e onde participam várias empresas portuguesas - custou 15 milhões de euros, e foi já financiado pelas tarifas eléctricas, disse ao i o administrador da eléctrica, Martins da Costa, à margem do Media Day da empresa. Este tipo de financiamento ocorre quando o regulador, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), reconhece que o custo traz, a prazo, benefícios ao sistema eléctrico e ao consumidor.
Levar a experiência de Évora ao país custaria entre 700 e 800 milhões de euros, nas estimativas de Martins da Costa. O investimento seria também financiado através das tarifas eléctricas - ou seja pago pelo consumidor - até porque se trata do desenvolvimento do sistema eléctrico do futuro que muitos consideram inevitável. O projecto poderá, contudo, vir a ser apoiado por fundos comunitários, já que a própria Comissão Europeia recomenda que as redes inteligentes representem 80% dos sistema nacionais até 2020. Mas em Portugal ainda não existe qualquer calendário para a expansão à escala nacional, das smartgrids, esclareceu ao i fonte oficial do regulador. Primeiro é preciso avaliar os resultados da experiência que está em curso em Évora.
O projecto Inovcity - desenvolvido pela EDP e onde participam várias empresas portuguesas - custou 15 milhões de euros, e foi já financiado pelas tarifas eléctricas, disse ao i o administrador da eléctrica, Martins da Costa, à margem do Media Day da empresa. Este tipo de financiamento ocorre quando o regulador, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), reconhece que o custo traz, a prazo, benefícios ao sistema eléctrico e ao consumidor.
Levar a experiência de Évora ao país custaria entre 700 e 800 milhões de euros, nas estimativas de Martins da Costa. O investimento seria também financiado através das tarifas eléctricas - ou seja pago pelo consumidor - até porque se trata do desenvolvimento do sistema eléctrico do futuro que muitos consideram inevitável. O projecto poderá, contudo, vir a ser apoiado por fundos comunitários, já que a própria Comissão Europeia recomenda que as redes inteligentes representem 80% dos sistema nacionais até 2020. Mas em Portugal ainda não existe qualquer calendário para a expansão à escala nacional, das smartgrids, esclareceu ao i fonte oficial do regulador. Primeiro é preciso avaliar os resultados da experiência que está em curso em Évora.
Peso das renováveis na factura energética "será compensado a prazo"
O secretário de Estado da Energia avançou hoje que será aprovado já na próxima semana o decreto-lei que irá regulamentar a mini geração e os contratos de eficiência energética. Nesta última área, o Governo tem um objectivo de redução de 20% até 2020.
Na mesma altura, Carlos Zorrinho referiu que em Portugal "o preço da electricidade é 9% mais barato para a indústria e 6% para o consumo doméstico face a média europeia", com base nos dados do Eurostat.
"Estamos a amortizar o défice tarifário, ao contrário de outros países com que concorremos directamente e em 2011 serão abatido 133 milhões de euros ao défice tarifário", disse o responsável.
"Se não tivessemos isso, o preço da electricidade praticamente não subiria. Mas não seria uma regra de boa gestão, já que estamos num período em que o preço do petróleo não está demasiado alto", acrescentou.
Na mesma altura, Carlos Zorrinho referiu que em Portugal "o preço da electricidade é 9% mais barato para a indústria e 6% para o consumo doméstico face a média europeia", com base nos dados do Eurostat.
"Estamos a amortizar o défice tarifário, ao contrário de outros países com que concorremos directamente e em 2011 serão abatido 133 milhões de euros ao défice tarifário", disse o responsável.
"Se não tivessemos isso, o preço da electricidade praticamente não subiria. Mas não seria uma regra de boa gestão, já que estamos num período em que o preço do petróleo não está demasiado alto", acrescentou.
Menos 300 toneladas de CO2 na atmosfera: Santa Sé usa painéis solares
O Estado da Cidade do Vaticano não deixou de manifestar a própria atenção aos sempre mais urgentes problemas de natureza ambiental que dizem respeito ao nosso planeta. Na esteira das exortações de Bento XVI, orientadas pela tutela do patrimônio natural da humanidade, o presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giovanni Lajolo, pôs em prática iniciativas concretas, inspiradas na sustentabilidade ambiental.
A exatos dois anos da inauguração das instalações dos painéis solares na cobertura da Sala Paulo VI, e depois da instalação desse gênero no centro industrial, a Santa Sé pode afirmar que gera, internamente, a partir da energia solar, os três tipos de energia secundária, quais sejam: elétrica, térmica e de refrigeração.
Aproximadamente 300 toneladas a menos de CO2 são lançadas na atmosfera graças a essas instalações.
A exatos dois anos da inauguração das instalações dos painéis solares na cobertura da Sala Paulo VI, e depois da instalação desse gênero no centro industrial, a Santa Sé pode afirmar que gera, internamente, a partir da energia solar, os três tipos de energia secundária, quais sejam: elétrica, térmica e de refrigeração.
Aproximadamente 300 toneladas a menos de CO2 são lançadas na atmosfera graças a essas instalações.
Portugal investe na «economia verde»
Portugal está utilizar a crise económica para avançar numa economia mais amiga do ambiente, mas aproveita um trabalho que já vinha desenvolvendo em áreas como as energias renováveis, disse este domingo o secretário de Estado do Ambiente.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
22 de novembro de 2010
Iberdrola e E.on também investem na energia das ondas
A Scottish Power Renewables, filial do braço para as renováveis da Iberdrola, e a E.on estabeleceram uma parceria para desenvolver dois projectos para a energia das ondas na zona da Orkney, na Escócia.
De acordo com as empresas, um dos projectos tem como pano de fundo o conversor de energia das ondas Pelamis. Esta máquina, que está a ser testada no Centro Europeu de Energia Marinha, aproveita a força das marés para gerar electricidade.
O Pelamis tem 180 metros de comprimento – mais de 50 metros que os modelos actuais utilizados na captação de energia das ondas e marés – e tanto a Iberdrola como a E.on esperam também que seja mais eficiente que os modelos de primeira geração.
“O elevado número de projectos de energia eólica marinha adjudicadas recentemente à Iberdola e que totalizam uma potência de 10 mil MW em todo o mundo [justifica a criação de uma área de negócio dedicada ao segmento offshore na Escócia”, revelou a Iberdrola. “[Estes novos projectos] irão começar a entrar em funcionamento de forma faseada”.
De acordo com as empresas, um dos projectos tem como pano de fundo o conversor de energia das ondas Pelamis. Esta máquina, que está a ser testada no Centro Europeu de Energia Marinha, aproveita a força das marés para gerar electricidade.
O Pelamis tem 180 metros de comprimento – mais de 50 metros que os modelos actuais utilizados na captação de energia das ondas e marés – e tanto a Iberdrola como a E.on esperam também que seja mais eficiente que os modelos de primeira geração.
“O elevado número de projectos de energia eólica marinha adjudicadas recentemente à Iberdola e que totalizam uma potência de 10 mil MW em todo o mundo [justifica a criação de uma área de negócio dedicada ao segmento offshore na Escócia”, revelou a Iberdrola. “[Estes novos projectos] irão começar a entrar em funcionamento de forma faseada”.
Petróleo acaba em 2041, mas renováveis só o substituirão 100 anos depois
No estudo, divulgado no site do Environmental Science and Technology, os investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis (UC-Davis), estimam que os 1,332 mil biliões (milhar de milhão de milhões) de barris de petróleo das reservas esgotar-se-ão em 2041, à razão de um consumo mundial diário de 85,22 milhões de barris, que aumentará 1,3 por cento ao ano.
Para determinar quando existirá uma oferta suficiente de energias renováveis para substituir a os hidrocarbonetos, a professora em engenharia Debbie Niemeier e a investigadora Nataliya Malyshkina extrapolaram os preços das ações das empresas de energia renovável.
Compararam os preços dos títulos de 25 empresas petrolíferas cotadas nos mercados bolsistas dos Estados Unidos, da Austrália e da União Europeia com os de 44 empresas do setor das energias renováveis.
Apurou-se que a valorização bolsista das empresas petrolíferas ultrapassa de longe a das empresas das energias alternativas.
Para determinar quando existirá uma oferta suficiente de energias renováveis para substituir a os hidrocarbonetos, a professora em engenharia Debbie Niemeier e a investigadora Nataliya Malyshkina extrapolaram os preços das ações das empresas de energia renovável.
Compararam os preços dos títulos de 25 empresas petrolíferas cotadas nos mercados bolsistas dos Estados Unidos, da Austrália e da União Europeia com os de 44 empresas do setor das energias renováveis.
Apurou-se que a valorização bolsista das empresas petrolíferas ultrapassa de longe a das empresas das energias alternativas.
Viana do Castelo reivindica Centro de Investigação das Energias e do Mar
O próximo ano vai ser decisivo para a criação das bases daquele que será o futuro Centro de Investigação das Energias e do Mar de Viana do Castelo.
A dar ainda os primeiros passos, o projecto deverá ser apresentado ao Governo no decurso de 2011 para posterior certificação. A proposta formal de constituição do novo centro de inovação, que será lançado em parceria com a PortusPark, a rede nortenha de Parques de Ciência e Tecnologia e de Incubadoras, será depois submetida a apreciação das entidades que certificam este tipo de organismo para posterior candidatura aos fundos comunitários.
O novo projecto terá como parceiros institucionais as câmaras municipais do distrito, agrupadas na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Minho-Lima. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sede actual do Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios (CEAMAR), é um dos parceiros tecnológicos do projecto que poderá ainda ser alargado a universidades da região Norte e até da Galiza.
A dar ainda os primeiros passos, o projecto deverá ser apresentado ao Governo no decurso de 2011 para posterior certificação. A proposta formal de constituição do novo centro de inovação, que será lançado em parceria com a PortusPark, a rede nortenha de Parques de Ciência e Tecnologia e de Incubadoras, será depois submetida a apreciação das entidades que certificam este tipo de organismo para posterior candidatura aos fundos comunitários.
O novo projecto terá como parceiros institucionais as câmaras municipais do distrito, agrupadas na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Minho-Lima. O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), sede actual do Centro de Estudos de Recursos e Animação do Mar e dos Rios (CEAMAR), é um dos parceiros tecnológicos do projecto que poderá ainda ser alargado a universidades da região Norte e até da Galiza.
Apesar da crise, Europa investe em energia limpa
Jeremy Rifkin passou a última década como conselheiro da União Europeia para assuntos de economia, mudanças climáticas e segurança energética. Antes da crise, o Parlamento Europeu aprovou a sua ideia de terceira revolução industrial, que cria um modelo económico baseado em energias renováveis. Agora, num momento de recuperação, o economista americano diz que os governos europeus não estão apenas a tomar medidas de austeridade. Apesar do aperto, há recursos para o planeta.
"A Europa está a sair-se muito melhor que os Estados Unidos, não vejo evidências de melhora da economia americana, em curto prazo. A Europa é, hoje, a grande força política no mundo e está comprometida com uma transição económica. Está a colocar dinheiro nos projectos de economia de baixo carbono. Se os EUA decidir cortar estímulos e deixar o mercado resolver o problema, daqui a um ano haverá pânico", acredita Rifkin.
"A Europa está a sair-se muito melhor que os Estados Unidos, não vejo evidências de melhora da economia americana, em curto prazo. A Europa é, hoje, a grande força política no mundo e está comprometida com uma transição económica. Está a colocar dinheiro nos projectos de economia de baixo carbono. Se os EUA decidir cortar estímulos e deixar o mercado resolver o problema, daqui a um ano haverá pânico", acredita Rifkin.
Parceria BES/UE para energias renováveis
A parceria entre a UE e o BES foi reforçada com o protocolo de financiamento de uma cátedra dedicada às energias renováveis, assegurada, nos próximos cinco anos, pelo investigador Manuel Collares Pereira. O aumento da verba inicialmente aprovada em 50.000€/ano mostrou confiança do BES nas capacidades da UE para o desenvolvimento deste sector.
"O protocolo enquadra-se naquilo que também o BES considera ser uma prioridade para o país: as energias renováveis" referiu Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente da comissão executiva do banco, na cerimónia que decorreu na Sala de docentes da academia.
Ricardo Espírito Santo defendeu a ideia de que cabe às universidades, "pela sua contribuição incontornável na formação dos jovens, promover os aspectos e as matérias ligadas à ciência e às energias renováveis que são hoje muito importantes para o desenvolvimento da actividade económica e social dos países".
"O protocolo enquadra-se naquilo que também o BES considera ser uma prioridade para o país: as energias renováveis" referiu Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente da comissão executiva do banco, na cerimónia que decorreu na Sala de docentes da academia.
Ricardo Espírito Santo defendeu a ideia de que cabe às universidades, "pela sua contribuição incontornável na formação dos jovens, promover os aspectos e as matérias ligadas à ciência e às energias renováveis que são hoje muito importantes para o desenvolvimento da actividade económica e social dos países".
Reino Unido vai investir 115 mil milhões nas renováveis marinhas
De acordo com um texto publicado por Luís Gonçalves no jornal Oje, o Reino Unido encontra-se ainda num estado de desenvolvimento mais atrasado que as congéneres terrestres, sobretudo na energia proveniente das ondas, mas acredita que as renováveis marinhas são uma aposta de futuro. E, mais, quer ser líder nesta área.
O objectivo passa não só por cumprir as metas ambientais da União Europeia e reduzir a dependência do petróleo, mas também construir um cluster industrial e impactar indústrias como a da construção naval, transportadoras de material pesado ou fabricantes de material eólico.
Situada no sul britânico, a Cornualha quer ser um hub tecnológico no desenvolvimento da energia das ondas – uma espécie de São Pedro de Moel inglês -, enquanto a região sudeste aposta no offshore eólico.
As renováveis foram dos poucos sectores que não receberam cortes nos apoios do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para o Orçamento de Estado 2011.
O objectivo passa não só por cumprir as metas ambientais da União Europeia e reduzir a dependência do petróleo, mas também construir um cluster industrial e impactar indústrias como a da construção naval, transportadoras de material pesado ou fabricantes de material eólico.
Situada no sul britânico, a Cornualha quer ser um hub tecnológico no desenvolvimento da energia das ondas – uma espécie de São Pedro de Moel inglês -, enquanto a região sudeste aposta no offshore eólico.
As renováveis foram dos poucos sectores que não receberam cortes nos apoios do primeiro-ministro britânico, David Cameron, para o Orçamento de Estado 2011.
Alentejo e Extremadura com forte potencial nas renováveis, mas portugueses criticam burocracia
O forte potencial das regiões do Alentejo e da Extremadura espanhola para as energias renováveis foi hoje realçado em Badajoz, num simpósio transfronteiriço em que responsáveis portugueses se queixaram da burocracia do lado de cá da fronteira.
"Estamos numa área onde existem grandes potencialidades", sobretudo na energia solar, mas estas "podem ser melhor aproveitadas", disse à Agência Lusa Ângelo de Sá, presidente da Assembleia-Geral da Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo (ARECBA).
À margem do IV Simpósio Transfronteiriço de Energias Renováveis, que decorre hoje em Badajoz (Espanha), este responsável da ARECBA salientou à Lusa a importância de parcerias entre o Alentejo e a Extremadura espanhola.
"Estamos numa área onde existem grandes potencialidades", sobretudo na energia solar, mas estas "podem ser melhor aproveitadas", disse à Agência Lusa Ângelo de Sá, presidente da Assembleia-Geral da Agência Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo (ARECBA).
À margem do IV Simpósio Transfronteiriço de Energias Renováveis, que decorre hoje em Badajoz (Espanha), este responsável da ARECBA salientou à Lusa a importância de parcerias entre o Alentejo e a Extremadura espanhola.
China construirá planta de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami de Xinjiang
A China construirá uma usina de energia eólica de 10,8 milhões de quilowatts em Hami, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no extremo oeste do país, nos próximos cinco anos, informou quinta-feira um funcionário local.
A capacidade instalada da usina em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comitê do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projeto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Proteção Ambiental local, que constitui parte da usina com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de eletricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da usina de eletricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
A capacidade instalada da usina em Hami era de apenas 100 mil quilowatts no ano passado, segundo Guan Baili, vice-secretário-geral do Comitê do Partido Comunista da China da Liga de Hami.
Um projeto de energia eólica de 200 mil quilowatts da China Huadian Corporation já passou por revisão preliminar do Departamento de Proteção Ambiental local, que constitui parte da usina com capacidade de 2 milhões de quilowatts que será construída por 10 empresas de eletricidade no sudeste de Hami.
A capacidade potencial da usina de eletricidade ficará em 75 milhões de quilowatts, isto é, aproximadamente 60% do total de Xinjiang.
Sócrates e Barroso chegam à cimeira de carro eléctrico
O primeiro-ministro português e o presidente da Comissão Europeia vão chegar à cimeira da NATO de carro eléctrico.
A utilização deste meio transporte, pelos dois dirigentes políticos, pretende "alertar para a urgência na mudança de paradigma no sector da mobilidade" e para reforçar a opção "eléctrica como solução de futuro", de acordo com aquele gabinete.
Os dois políticos vão chegar às instalações da Cimeira da NATO, que hoje começa em Lisboa nas instalações da Feira Internacional de Lisboa e se prolonga até sábado, cerca das 15:30 da tarde, e terão as viaturas ao dispor durante todo o evento.
As respectivas comitivas, jornalistas e participantes acreditados para o evento também vão poder utilizar este tipo de transporte em toda a área da cimeira, na zona do parque Expo, informou a mesma fonte.
É a "primeira vez que um chefe de governo e o presidente da Comissão Europeia se deslocam em veículos sem emissões para uma cimeira que reúne os principais representantes mundiais", acrescentou fonte daquele gabinete.
A utilização deste meio transporte, pelos dois dirigentes políticos, pretende "alertar para a urgência na mudança de paradigma no sector da mobilidade" e para reforçar a opção "eléctrica como solução de futuro", de acordo com aquele gabinete.
Os dois políticos vão chegar às instalações da Cimeira da NATO, que hoje começa em Lisboa nas instalações da Feira Internacional de Lisboa e se prolonga até sábado, cerca das 15:30 da tarde, e terão as viaturas ao dispor durante todo o evento.
As respectivas comitivas, jornalistas e participantes acreditados para o evento também vão poder utilizar este tipo de transporte em toda a área da cimeira, na zona do parque Expo, informou a mesma fonte.
É a "primeira vez que um chefe de governo e o presidente da Comissão Europeia se deslocam em veículos sem emissões para uma cimeira que reúne os principais representantes mundiais", acrescentou fonte daquele gabinete.
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