25 de junho de 2010

Governo promete subir metas para potência solar se os custos baixarem

O Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), que o Governo entregará a Bruxelas este mês, gerou preocupação na indústria solar.

O plano fixa para 2020 uma meta de 1.500 megawatts (MW) de potência solar em Portugal, mas as associações do sector dizem que é possível chegar a 2.500 MW. O secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, admite que esse objectivo é viável.

"Sempre dissemos que os 1.500 MW de fotovoltaicas são a base de partida, mas se verificarmos ganhos tecnológicos ambicionamos chegar aos 2.500 MW. O compromisso que assumo é que caso haja uma evolução tecnológica forte, com reflexos nos preços, a nossa meta será revista em alta", disse Carlos Zorrinho ao Negócios.

LG quer liderar o fornecimento global de soluções de energia solar

A LG Electronics anuncia que planeja expandir significativamente seu negócio de energia solar, o que levará a empresa a investir US$ 820 milhões (KRW 1 trilhão) nos próximos cinco anos em sua fábrica de células solares de Gumi, a sudeste de Seul. A energia solar é uma das principais estratégias de crescimento futuro da LG e o investimento elevará a capacidade de produção da empresa para mais de 1GW (gigawatt), gerando US$ 2,4 bilhões (KRW 3 trilhões) em vendas até 2015.

A LG concluiu a construção de sua primeira linha de células solares com capacidade de 120 megawatts em Gumi no final de 2009, após converter uma linha de produção de módulos PDP em linha de produção de painéis solares. A divisão de energia solar da LG foi lançada oficialmente este ano, quando a fábrica iniciou a produção em massa de células e módulos solares cristalinos a partir de wafers de silício. A produção será expandida novamente este ano com a entrada em operação de outra linha de produção de células solares de 120 megawatts, o que elevará a capacidade total para 240 megawatts.

Governo vai disponibilizar 500 MW para minigeração

Numa altura em que o Governo estuda a actualização do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE), que deverá ser apresentado no início do Outono, como anunciou o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, durante a conferência "TIC e eficiência energético: o Estado deve dar o exemplo, que se realizou hoje em Lisboa, o aumento do contributo do Estado é já considerado uma prioridade.

Segundo os resultados do PNAEE 2009, o contributo do Estado para a eficiência energética do País é um dos mais baixos entre os diversos sectores avaliados e ainda está longe do ideal, por isso, este será um dos principais aspectos a ter em conta na revisão da estratégia.

O Barómetro Permanente de Eficiência Energética, anunciado pelo Governo aquando da apresentação dos resultados do PNAEE 2009, vai ser alargado à administração pública, de acordo com um plano de eficiência energética específico.

Um dos principais vectores deste plano é o incentivo à minigeração, que contempla unidades com potência até 250 kW. O secretário de Estado anunciou que o Governo vai «disponibilizar 500 MW de possibilidade de minigeração nas várias tecnologias renováveis». Esta medida será posta em prática no âmbito do programa “Escolas Verdes”, em que as escolas secundárias do País disporão de 50 MW para instalarem sistemas de minigeração. A produção de energia a partir de renováveis, em regime de minigeração, será também «fortemente incentivada» nos edifícios públicos. Nestes edifícios e escolas, serão ainda aplicados programas específicos de promoção da eficiência no consumo de energia.

Siemens fecha contrato para instalação do maior parque eólico marítimo da Dinamarca

O Setor Energy da Siemens assinou pedido da Dong Energy para fornecer 111 turbinas eólicas para o parque Anholt, que será a maior usina de energia eólica em alto mar da Dinamarca. Com 400 megawatts (MW), Anholt terá uma capacidade que é quase o dobro do Horns Ver 2 – atualmente o maior parque eólico marítimo do mundo em funcionamento com capacidade para 209 MW. Quando estiver em pleno funcionamento, o projeto do Parque Eólico Marítimo Anholt fornecerá energia limpa para aproximadamente 400 mil domicílios, o que é equivalente a cerca de quatro por cento do consumo total de energia da Dinamarca.

“Esse pedido fortalece ainda mais nossa posição como líder global em energia eólica oceânica”, comentou Wolfgang Dehen, CEO do Setor Energy da Siemens. “Estamos muito orgulhosos de trabalhar novamente com a Dong Energy em outro projeto de energia renovável, de alta visibilidade”.

Primeira Feira de Energias Renováveis em Penamacor

O Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches, de Penamacor, promove na sexta-feira e no sábado a terceira edição da Feira das Energias Renováveis, que acontece pela primeira vez no centro da vila.
O evento é organizado pelos alunos dos cursos profissionais de técnicos de energias renováveis, formação na qual a escola penamacorense foi pioneira a nível distrital. No Terreiro de Santo António vão estar presentes 25 expositores, entre os quais diversas empresas da área.

«Muitas daquelas empresas já têm parcerias connosco para estágios e pretendemos criar outras», diz à Lusa Helena Pinto, a directora do agrupamento de escolas penamacorense, à agência Lusa.

A mudança de local é justificada com a necessidade de a escola ir ter com a comunidade. «Sabemos que é muito mais difícil trazer as pessoas à escola e por isso vamos nós ter com elas», sublinha aquela responsável.

O curso foi criado há quatro anos e conta actualmente com cerca de 40 jovens, divididos pelos três anos de formação. Um dos destaques do programa da feira é a realização de conferências sobre o tema das energias renováveis, com o deputado Jorge Seguro, coordenador do Grupo Parlamentar do PS na Comissão Eventual de Energia da Assembleia da República, a falar na sexta feira.

EDP: 90% do plano de investimentos é para renováveis

O plano de investimentos da EDP é quase na totalidade dedicado às energias renováveis, «excedendo os 90%», disse o administrador João Manso Neto.

«A percentagem de energias renováveis excede os 90% no plano de investimentos da EDP. Estamos a falar de eólicas em todo o mundo. Somos a terceira companhia eólica mundial, mais fortes em Espanha e nos Estados Unidos, mas também em Portugal, na Polónia e na Roménia», adiantou o administrador da EDP à Lusa.

Manso Neto falava à margem de uma conferência organizada pelo jornal «Sol», dedicada ao tema Ambiente, Economia e Empresas, que decorre no Museu da Electricidade, em Lisboa.

A tendência mundial para as energias renováveis parte do conceito de economia sustentável, «que proteja o ambiente, que viabilize o investimento e o crescimento dos países em desenvolvimento e que não danifique as indústrias dos países centrais», considerou o administrador da eléctrica portuguesa.

«As renováveis vão ter um papel muito importante, acabarão a prazo por ser, algumas delas, competitivas, com o aumento dos preços dos combustíveis fósseis e do preço do dióxido de carbono», disse João Manso Neto.

Produção de parques eólicos pode quadruplicar no Brasil

Elevadas a cem metros de altura, turbinas que transformam vento em eletricidade estão se multiplicando no Sul e no Nordeste. Hoje, o País produz cerca 700 MW em parques eólicos (menos de 1% do total de energia gerada), mas esse volume deve ser quadruplicado até 2012, segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

Dois fatores são fundamentais para a expansão do setor: os leilões de compra de energia do governo federal, que dão garantia de rentabilidade aos projetos, e a oferta de crédito oficial que cobre até 70% do investimento realizado.

No último leilão em dezembro, o governo autorizou a compra de 1.808 MW. Segundo o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões, a tendência é que essa marca seja ultrapassada em agosto, quando ocorre o próximo pregão para compra de energia de fontes alternativas.

Nissan Leaf eléctrico para Sócrates

O novo Nissan Leaf foi testado, esta semana, no Japão, antes de viajar para Portugal, onde será apresentado no próximo dia 29 de Junho, numa cerimónia de promoção da rede de mobilidade eléctrica Mobi E, que contará com a presença de vários governantes europeus.

"Portugal é um mercado prioritário para o Nissan Leaf, a par do Japão, dos Estados Unidos e da Holanda, onde também será colocado à venda a partir de Dezembro", anunciou Tom Smith, director-geral de veículos eléctricos da Nissan para a Europa, que se escusou a revelar o número de unidades disponíveis para o mercado português.

"No entanto, vamos disponibilizar alguns Nissan Leaf para o Governo português (através do programa Mobi-E)", confirmou ao Expresso o responsável da marca nipónica, adiantando que a Nissan gostaria que o primeiro-ministro, José Sócrates, usasse um destes automóveis eléctricos como viatura de representação, ao abrigo do acordo celebrado com a aliança Renault-Nissan e como forma de demonstração do plano integrado para a mobilidade eléctrica. No futuro, o compromisso do Governo aponta para uma percentagem de 20% de veículos eléctricos na frota de veículos oficiais.

Japão divulga primeiras imagens de vela solar totalmente aberta


A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) divulgou as primeiras imagens feitas da vela solar Ikaros já totalmente aberta na órbita terrestre. A câmera que fez as fotos foi ao espaço junto com a vela, e foi separada dela por uma mola. A Ikaros foi lançada ao espaço em 21 de maio.

A vela tem uma superfície quadrada de 4,5 metros de lado e 7 milésimos de milímetro de espessura. Sua abertura foi um processo complexo e demorado, que teve início no dia 3 de junho.

Além de uma camada de células fotoelétricas, um sistema de manobra e sensores estão integrados à vela. A Ikaros agora deve se manter no espaço por seis meses, demonstrando tanto a manobrabilidade da vela quanto a eficiência das células coletoras de energia.
 
A Ikaros tenta demonstrar a viabilidade dessa combinação de tecnologias - uma vela impulsionada pela pressão da luz solar e um gerador elétrico que, no futuro, poderá ser usado para alimentar um motor e outros instrumentos.
 

Energia Geotérmica vai chegar à Madeira

Como já acontece nas vizinhas ilhas dos Açores, a Madeira vai apostar na geotermia como fonte de energia renovável. A geotermia é um investimento em “mais uma fonte de energia limpa, sendo diferente da dos Açores, visto ser em profundidade” – declarou o presidente do conselho de administração da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), Rui Rebelo.

Na Madeira já existem projectos de biocombustível marinho, que serão colocados no terreno este ano no Porto Santo, e gás natural. Deste modo a região está a apostar forte nas energias renováveis, tentando-se tornar menos dependente do exterior em termos energéticos.

O projecto foi apresentado no dia 18 de Junho no Funchal, tendo a participação do Vice-Presidente do Governo Regional, e será diferente dos Açores porque os especialistas pensam que os reservatórios geotérmicos na Madeira estejam a uma profundidade de 3 a 10 quilómetros. Rui Rebelo durante a apresentação afirmou que a primeira fase será um estudo para identificar reservatórios e que arrancará em breve.

Alemanha investe €30 mil milhões em renováveis

A Alemanha acaba de anunciar que quer investir €30 mil milhões em energias renováveis até 2020. O objectivo do Governo alemão é fazer com que a percentagem de electricidade verde possa atingir naquela data 27 a 30% do total da produção.

Uma fonte oficial garante que a percentagem de electricidade verde na Alamanha já aumentou de 6 para 16%, entre 2000 e 2009. Com as novas medidas agora anunciadas o objectivo é, pelo menos duplicar aquela percentagem.

Só em matéria de energia eólica offshore, aquele país tem planos para a instalação de 12 mil megawatts (MW) nos próximos dez anos.

Recorde-se que na Alemenha já decorrem também experiências piloto de captura e armazenamento de carbono numa central térmica a carvão. Uma experiência pioneira à escala mundial, que visa a redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

Rohde: do calçado para as energias alternativas

Um grupo de empresários alemães visitou o complexo industrial da Rohde, entretanto avaliado em 5,5 milhões de euros, e manifestou interesse de instalar uma fábrica de energias alternativas no nosso país, nomeadamente no Norte, mas sem avançar muitos pormenores.

A coordenadora do Sindicato do Calçado dos distritos de Aveiro e Coimbra, Fernanda Moreira, confirma a visita dos investidores alemães. "Viram as instalações, mas, pelo que tenho conhecimento, até agora ainda não apresentaram qualquer proposta", sublinhou. "Neste momento, começa-se a vender tudo o que é possível", acrescentou a dirigente sindical.

Os 984 trabalhadores, os únicos credores da fábrica da multinacional germânica, reclamam créditos totais na ordem dos 13,7 milhões de euros.

Os bens imóveis da empresa estão avaliados em 6,4 milhões de euros, com a fábrica a representar 5,5 milhões. A avaliação dos bens móveis, como máquinas, sapatos e peles, está ainda a decorrer, num processo que deverá estar concluído no final deste mês ou início do próximo. Enquanto isso, as 19 viaturas da multinacional foram colocadas à venda, com valores mínimos que variam entre os 1250 e os 8000 euros.

18 de junho de 2010

LED'S JÁ DISPONÍVEIS!

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Festas da Cidade de Almeirim 2010

De 19 a 27 de Junho na zona envolvente à Biblioteca Municipal de Almeirim, visite o stand da Proeficiência e saiba mais sobre os nossos produtos na área das energias renováveis.

Carregamento de carros eléctricos será gratuito até ao final do próximo ano

O carregamento de carros eléctricos será gratuito "durante os primeiros tempos" e, pelo menos, até ao final do ano que vem. A garantia foi dada ao PÚBLICO pelo administrador da EDP, Jorge Morais, empresa que é o principal accionista da sociedade gestora do Mobi.e, a rede de mobilidade eléctrica de Portugal.

Embora este seja um sistema aberto, ao qual outras empresas de distribuição de electricidade poderão aderir, ao ser fundadora do projecto a EDP poderá aproveitar os primeiros meses de arranque para fidelizar clientes.

Cada condutor de um veículo eléctrico terá um cartão de carregamento (um pouco à semelhança do multibanco), que informará o posto de carregamento de qual é o seu fornecedor, noticiou o “Público”.

Saiba como pagar menos IRS com as renováveis

A ADENE - Agência para Energia, acaba de divulgar uma nota em que explica que os contribuintes que apresentem despesas relacionadas com a melhoria da eficiência energética das suas habitações, vão passar a ter mais benefícios fiscais.

De acordo com a Portaria nº 303/2010, publicada em Diário da República, as deduções de equipamentos e obras que contribuam para um melhor comportamento térmico dos edifícios vão ser alargadas. Para tal, foi autonomizado um novo artigo no Código do IRS.

Veja como pode pôr a sua casa a gastar menos energia e, com isso, pagar menos impostos.

1 - Instalações solares térmicas para aquecimento de águas sanitárias e de climatização, utilizando como dispositivos de captação da energia colectores solares.

2 - Bombas de calor destinadas ao aquecimento de águas de uso doméstico.

3 - Painéis fotovoltaicos e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctrica a habitações.

4 - Aerogeradores de potência nominal inferior a 5 kW e respectivos sistemas de controlo e armazenamento de energia, destinados ao abastecimento de energia eléctricaa habitações.

5 - Equipamentos de queima de biomassa florestal, combustíveis derivados de resíduos ou de biogás, nomeadamente recuperadores de calor de lareiras, destinados quer ao aquecimento ambiente quer de águas sanitárias, e as caldeiras destinadas à alimentação de sistemas de aquecimento ambiente ou aquecimento de águas sanitárias e de climatização.

6 - Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento: a) Aplicação de isolamentos térmicos na envolvente dos edifícios, seja pelo exterior ou pelo interior, incluindo coberturas (telhados ou lajes), paredes e pavimentos adjacentes ao solo ou a espaços não climatizados; b) Substituição de vãos envidraçados simples por vidros duplos com caixilharia de corte térmico.

7 - Equipamentos de carregamento de veículos eléctricos de instalação doméstica, em conformidade com as especificações técnicas a definir por portaria.

Energia solar cria quase 2 mil novos empregos

O projecto está relacionado com a energia solar e vai criar 1.900 postos de trabalho. Está tudo pronto, e assinado, para levar avante o protocolo de cooperação na área da formação entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a empresa RPP Solar. Abrantes vai poder contar com um Projecto Integrado de Energia Solar (PIES).

A ideia é estabelecer as bases de cooperação em termos de recrutamento e formação dos quase 2 mil trabalhadores a contratar, «com formação profissional à medida». A parceria prevê ainda um consenso quanto à utilização das medidas governamentais de apoio ao emprego, «enquanto instrumentos de suporte à criação de emprego e ao combate ao desemprego».

Com recrutamento de base local e regional, a RPP Solar vai receber 128 milhões de euros de incentivos, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Do total, 58 milhões são incentivos financeiros e os restantes 70 milhões incentivos fiscais.

Para já vão ser contratados 670 colaboradores. Mas como a iniciativa conta com cinco fases, duas em 2010, outras duas no próximo ano e a última em 2012, serão admitidos, no total, 1.900 trabalhadores. A última fase conta com um investimento de 400 milhões de euros.

Soares da Costa negoceia entrada nas renováveis

Com a aquisição da EnergiaPrópria, por 30 milhões de euros, a construtora entra no negócio da microgeração.

A Soares da Costa está a ultimar os detalhes da compra de 53,98% da EnergiaPrópria, uma empresa que desenvolve a sua actividade no mercado da eficiência energética e da microgeração através das energias renováveis, apurou o Diário Económico. Um negócio que, a concretizar-se, levará a construtora a investir 30 milhões de euros por uma posição maioritária na EnergiaPrópria. Esta empresa, por sua vez, controla a SelfEnergy, grupo que opera na área das energias renováveis em Portugal, Espanha, Reino Unido e Moçambique.

Contactado pelo Diário Económico, Pedro Gonçalves, presidente da Soares da Costa, recusou-se a fazer comentários, referindo apenas que não fala "de negócios que não estão concretizados". No entanto, fontes próximas do processo revelaram que a transacção, cuja negociação terá começado em Dezembro de 2009, "ainda não está decidida, mas está já numa fase avançada".

Eólicas vão criar 250 mil empregos

No final de 2009, o sector da energia eólica empregava já 192.000 pessoas na Europa. Mas as empresas europeias ligadas ao sector também empregam algumas dezenas de milhares de pessoas nos países fora da Europa onde estão implantadas.

No total, a Associação Europeia de Energia Eólica estima que até 2015 possam existir 280 mil empregos verdes, apenas ligados à eólica, e que em 2020 se possam atingir os 450 mil.

Nos próximos anos, segundo aquela associação, iremos assistir ao desenvolvimento de uma nova indústria eólica offshore (em mar aberto). De acordo com as contas feitas pelos especialistas daquela associação, 10% da electricidade produzida a nível europeu virá das eólicas offshore. E mais de 60% do emprego na indústria eólica também deverá fixar-se naquele segmento.

Brasileiros participarão de torneio mundial de barcos solares

A equipe Vento Sul, formada por alunos e professores das universidades federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio de Janeiro (UFRJ), vai participar da terceira edição do Frisian Solar Challenge.

Este é o maior evento europeu para embarcações solares, com participantes percorrendo 220 quilômetros de canais de 11 cidades da região da Frísia, no norte da Holanda. A competição, que ocorre a cada dois anos, será realizada entre os dias 4 e 10 de julho.

O barco, que seguiu hoje (16/6) para a Europa, está enquadrado na Classe A, com comprimento máximo de seis metros e largura máxima de dois metros e quarenta centímetros.

A UFRJ foi responsável pela construção do casco, laminado a vácuo em fibra de carbono. A UFSC desenvolveu o mecanismo de propulsão - motores elétricos de alta eficiência e hélices modeladas para otimização na transmissão mecânica de energia - e pelo sistema de energia, formado pelos painéis solares.

A equipe Vento Sul trabalha com o uso criativo de tecnologias comercialmente disponíveis, para maximizar a eficiência e causar pouco ou nenhum impacto ambiental. O barco solar é um meio para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias aliadas à energia fotovoltaica. Além disso, é uma alternativa aos atuais motores a diesel, que poluem as águas e fragilizam ainda mais os ecossistemas.

Concentrar o Sol para ter energia

Um projecto inovador de concentração solar com um aproveitamento duplo - térmico e eléctrico - e com rendimentos globais acima dos 70% está em fase de lançamento na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Quando começar a ser comercializado, passará a ser possível e rentável, em qualquer prédio habitacional, aquilo que agora não o é com os painéis solares: produzir electricidade, ao mesmo tempo que se processa ao aquecimento da água.

O projecto - designado EFISTEC (Efficient Solar Technology) - venceu a primeira edição do concurso de ideias e negócio - iUP25K - promovido pela Reitoria da Universidade do Porto.

Os seus mentores são Leonel Ramos (aluno do doutoramento em Engenharia Civil) e Hugo Gonçalves (do Programa Doutoral em Engenharia Electrotécnica e Computadores), que arrecadaram o prémio de 15 mil euros e a possibilidade de incubação no Parque de Ciência e Tecnologia da UP.

Os dois engenheiros partiram da constatação da impossibilidade de, nas zonas urbanas, e mais concretamente nos edifícios habitacionais, conjugar - por falta de espaço nas coberturas - painéis térmicos solares (usados para o aquecimento de água) e painéis fotovoltaicos (para a produção de electricidade). Encontrar um novo sistema modular com aquela dupla função, destinado às zonas urbanas, mostrava-se uma ideia brilhante, motivada quer pelo constante aumento do petróleo quer pelo aparecimento dos automóveis eléctricos, que exigirão aos consumidores maiores gastos com electricidade.

Governo espanhol corta 30% dos subsídios para energia solar

O governo espanhol anunciou hoje que vai aplicar um corte de 30% aos subsídios para projectos foto voltaicos que já estejam implementados, segundo fontes de associações do sector.

A decisão foi hoje comunicada pelo ministro da Industria, Miguel Sebastian, às principais associações empresariais do sector (ASIF, AEF e APPA), permitindo uma poupança de 860 milhões de euros.

O governo vai ainda cortar os subsídios em 45% para unidades que entrem em linha a partir de Outubro (em caso de instalações no solo) e de 25% para grandes instalações no telhado e 5% nas pequenas instalações de telhado.

O corte de 30% nos projectos já em curso, com cariz retroactivo, representará uma redução de 860 milhões de euros dos 2.600 milhões que este tipo de infra-estruturas energéticas recebe.

A medida surge depois de um intenso debate em Espanha em torno dos subsídios dados às energias renováveis, particularmente no que toca às fotovoltaicas.

Governo aprova projecto piloto de energia das ondas

O Governo aprovou, em conselho de ministros, a minuta de contrato de concessão da exploração, em regime de serviço público, da zona piloto, situada ao largo de S. Pedro de Moel, para a produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas do mar.

A concessão é atribuída a uma sociedade a constituir pela REN, que deterá integralmente o seu capital social inicial, o qual deverá ser sempre maioritariamente público.

“Trata-se de uma concessão em regime de serviço público que visa regular a utilização privativa dos recursos hídricos do domínio público e promover o desenvolvimento do aproveitamento das ondas marítimas para a produção de energia eléctrica”, refere o Governo, no comunicado do conselho de ministros.

14 de junho de 2010

Michelin aposta no Brasil para energia limpa

O presidente mundial da Michelin, Michel Rollier, disse que a busca por uma industria automobilística que não ameace o meio ambiente passa pelo Brasil. Na abertura da 10º edição do Challenge Bibendum, evento organizado pela fabricante de pneus para discutir projetos de mobilidade rodoviária sustentável, Rollier afirmou que a companhia escolheu o Brasil para a edição deste ano por causa do pioneirismo do país em projetos de combustíveis de fontes renováveis, como o etanol, uma tecnologia que já se mostrou competitiva e eficiente.

"Os desafios não são apenas os de criar uma mobilidade limpa, mas também mais segura. Temos de combater a mortalidade rodoviária", afirmou Rollier. Segundo o executivo, os projetos mostram que, em pouco tempo, a indústria automobilística conseguirá reduzir a níveis muito baixos as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis, de cerca de 50 gramas por veículo, por meio de tecnologias que também envolvem os pneus. Ele citou como exemplo, o carro elétrico, os biocombustíveis e a recuperação de energia na frenagem.

Mazda vai a Le Mans com carro a hidrogénio

A Mazda regressará este ano às 24 Horas de Le Mans, prova que venceu em 1991 com o primeiro e único carro de corridas com um motor rotativo, e, uma vez mais, com um veículo revolucionário. O Mazda RX-8 Hydrogen RE Sport Coupe estará disponível como carro de demonstração no evento “Le Mans vers le future”.

Em memória da sua inesquecível vitória em 1991, o piloto do RX-8 será Yojiro Terada, um veterano piloto que participou em 29 provas de resistência em Le Mans, incluindo 16 com a Mazda, e, claro, como membro da equipa que subiu ao pódio há 19 anos.

O evento “Le Mans vers le future” acontece pela primeira vez nesta corrida e irá apresentar vários veículos com motorizações alternativas (eléctricos, híbridos, gás natural ou hidrogénio). O coupé Mazda RX-8 Hydrogen RE é equipado com um motor rotativo de duplo combustível que é particularmente eficiente em hidrogénio com zero de emissões. Está actualmente disponível para compra no Japão e Noruega.

Opel cria registo online para clientes do Ampera

A Opel anunciou a criação de um registo de um registo online, no site seu site, para os potenciais clientes interessados no Ampera, que além de fornecer informação regular sobre o modelo, contactará com prioridade todos os registados, imediatamente, antes da fase de lançamento do veículo em Portugal, caso o desejem, entrar na lista de encomendas.

O construtor alemão apresentou, em Lisboa, uma unidade de pré-produção do Ampera, onde Guillermo Sarmiento, director-geral da General Motors Portugal, revelou que espera que Portugal «seja um mercado prioritário para o Ampera», visto ser «um mercado que tem muito interesse nos veículos eléctricos» e onde os consumidores têm uma «consciência ecológica alta».

Energia solar: Algarve quer produzir tecnologia de ponta

Um empresário holandês quer lançar o Algarve na produção de tecnologia de ponta na área da energia solar ao abrigo da iniciativa "Algarve Energy Park", concentrando em Monchique uma plataforma que reúna industriais e cientistas.

A ideia partiu de Marc Rechter, que está a lançar as bases para a criação de uma plataforma de investigação e produção de energias renováveis num complexo que incluirá um parque temático e uma clínica de medicina preventiva.

O custo da iniciativa ronda os 350 milhões de euros, estimando-se que a obra possa arrancar no terreno dentro de ano e meio e que o complexo esteja a funcionar em pleno no espaço de sete anos, afirma Rechter.

Obama anuncia corrida às "energias limpas"

Barack Obama, disse que a fuga de petróleo no Golfo do México pode ter sido causada por erro humano ou negligência da BP. O presidente dos EUA declarou, ainda, que o país devia reverter os incentivos fiscais das empresas petrolíferas de modo a dar prioridade aos investimentos nas chamadas "energias limpas".

O presidente norte-americano apelou, também, ao Senado que apoiasse um decreto de revisão da política energética, aproveitando a catástrofe no Golfo do México para dinamizar as medidas de produção de energias renováveis.

"Posso ainda não ter votos suficientes, mas tenciono angariá-los nos próximos meses", disse Barack Obama, num discurso em Pittsburgh. "Vou promover as energias renováveis sempre que puder e vou colaborar com toda a gente, seja de que partido for, em prol desta causa. Mas vamos levar este projecto adiante".

Martifer quer apostar nas renováveis em Timor-Leste

A portuguesa Martifer está interessada em ser "parceira do governo" de Timor-Leste no desenvolvimento de projectos de energias renováveis, considerando que o país oferece "boas oportunidades de negócio" no sector.

"Há projectos que reduzem custos para Timor. São boas oportunidades de investimento e de negócio, mas cabe ao governo decidir. A Martifer estará sempre interessada em ser parceiro nesses projectos para os tornar realidade", disse à Lusa Miguel Barreto, administrador da Martifer Renewables.

A empresa portuguesa realizou, durante dois anos, um levantamento das capacidades do país em energias renováveis, que foi agora entregue ao governo timorense, e as conclusões a que chegou é que as energias renováveis em Timor-Leste são não só viáveis, como uma boa oportunidade de negócio.

'Papagaios' vão captar energia

Um novo aparelho promete ser o futuro da captação de energia. Irá recolher o dobro do que conseguem as ventoinhas eólicas.

"O vento global é uma fonte imensa de energia, gerando cerca de 870 terawatts [biliões de watts] na zona da troposfera." Este argumento serviu a JoeBen Bevrit, da empresa norte-americana Joby Energy, para iniciar o desenvolvimento de um novo sistema de captação de energia eólica: um aparelho inspirado no funcionamento dos papagaios de papel, que pode voar até aos 10 600 metros de altitude. O movimento do aparelho produz a energia numa turbina que poderá ser distribuída pela rede eléctrica, produzindo o dobro da electricidade de um aerogerador convencional.

A ideia de captar vento a grandes altitudes vem já dos anos 1970, mas só agora temos tecnologia para a por em prática. O inventor está actualmente a dar os últimos retoques numa série de grandes "papagaios" que, segundo ele, irão flutuar a uma altitude de 600 metros, gerando energia que poderá ser transferida para a terra por meio de um cabo. "Em comparação, a necessidade mundial de energia é de 17 terawatts. Captar uma pequena porção disso pode alterar a forma como alimentamos de energia a nossa civilização", diz JoeBen Beverit.

O "papagaio" da Joby Energy é constituído por estruturas autónomas controladas por computador. Estas levantam voo verticalmente, enquanto se deslocam até à altitude permitida. O voo é controlado por um sistema computorizado avançado e a electricidade captada é enviada para o solo por um cabo até uma subestação, onde a corrente contínua (DC) é convertida em corrente alterna (AC). Aí já será possível liga-la a uma rede eléctrica.

QREN apoia eficiência energética de PME

O Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) publicou, no início de Junho, um Aviso que visa apoiar as Pequenas e Médias Empresas (PME) na concretização de objectivos de eficiência energética.

Em iniciativa anterior, levada a cabo em 2009, o Governo já incentivara a utilização de energia solar para fins térmicos, nomeadamente no sector doméstico, instituições particulares de solidariedade social e associações desportivas de utilidade pública. Agora, os apoios, via QREN, destinam-se às PME, que podem apresentar as suas candidaturas até 31 de Agosto.

Este Aviso, no âmbito do “Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME - Diversificação e Eficiência Energética”, enquadra-se na Estratégia Nacional para a Energia 2020 que, sob a denominação Novas Energias e a marca Re.New.Able, prevê um conjunto de eixos estratégicos nos quais se inclui a eficiência energética.

Podem ser apoiados projectos que incluam investimentos na instalação de sistemas solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias ou climatização, bem como investimentos relacionados com a envolvente passiva, como sejam a instalação de isolamentos térmicos ou a correcção de factores solares em vãos envidraçados.

Para concorrer ao apoio financeiro, as empresas devem comprovar o seu estatuto de PME, efectuar uma auditoria para levantamento de necessidades energéticas, um plano de implantação detalhado e uma certificação final aos edifícios objecto das medidas de melhoria, que ateste o nível de eficiência atingido com o investimento.

Com um limite de despesa elegível entre 10 mil e 500 mil euros, os projectos candidatos devem ter em vista a promoção da competitividade da empresa, através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa no mercado global.

Carregador Nokia na bicicleta

A Nokia lançou um "kit" que permite carregar telemóveis usando a energia gerada quando se circula de bicicleta. O pacote é composto por carregador, suporte para fixar o telefone e um dínamo que tem entrada padrão de 2mm, comum à maioria dos modelos Nokia.

O dispositivo começa e termina o carregamento quando se atinge velocidades de 6 km/h e 50 km/h, respectivamente. De acordo com a Nokia, é necessário chegar aos 12km/h para obter a mesma eficiência de um carregador elétrico. O "kit" estará disponível até final do ano e custará 15 euros.

A energia renovável portuguesa contra a indiferença chinesa

No dia de Portugal na Expo Xangai, Vieira da Silva vendeu as energias renováveis. Os chineses preferiram mostrar o seu músculo económico.

O país europeu com as ligações mais antigas à China. É desta forma que os portuguesas tentam diferenciar-se na relação com o gigante chinês, a nova potência mundial com 1,3 mil milhões de pessoas, ao género de quem procura um ponto de contacto para acelerar a amizade. Ontem, o ministro da Economia começou assim o seu discurso nas cerimónias do dia de Portugal na Expo Xangai 2010. Usou o desbloqueador de conversas e lá lembrou a importante presença nacional em Macau. Vieira da Silva sabe que na actualidade Portugal tem pouco para oferecer à China que garanta um lugar privilegiado no banquete dos grandes negócios. Portanto, usou a história para se distinguir.

Apesar de saber que não jogava ao ataque, Vieira da Silva esteve bem no discurso. Foi combativo. Sublinhou que o pavilhão de Portugal na Expo quer revelar "a imagem de um Portugal moderno e preocupado com a qualidade de vida dos seus cidadãos". E daqui fez a ponte para as energias renováveis, o que mostra "o país que sabe o seu lugar no mundo".

Londres mostra táxi híbrido que começará a rodar na cidade este ano

Empresas de tecnologia com financiamento do governo do Reino Unido desenvolveram um táxi híbrido com zero emissões de poluentes para Londres. Chamado de Black Cab Fuel Cell, o veículo é alimentado por um sistema inteligente de célula combustível e baterias de polímero de lítio, que permitem que o modelo funcione durante todo dia sem necessidade de reabastecimento.

O novo táxi londrino é capaz de atingir a velocidade máxima de mais de 80 km/h e percorrer mais de 400 km com o tanque cheio de hidrogênio.

"O táxi preto é um ícone de Londres, mas é também uma fonte significativa de poluição, especialmente no centro da cidade. O Black Cab Fuel Cell, que emite apenas água pelo escapamento, é uma ideia de como a tecnologia de hidrogênio poderá em breve ter um papel vital na limpeza da qualidade do ar para a população urbana", afirmou vice-prefeito de Londres, Kit Malthouse.

Pilha verde da UFMG vai gerar energia limpa

A pilha verde de combustível desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, usa componentes cerâmicos e gasta hidrogênio para prometer mais eficiência que as similares, produzidas, por enquanto, apenas em laboratórios. As pilhas de combustível são fonte de energia mais limpa e ecológica, por isso estão na ordem do dia de pesquisadores do mundo inteiro. Acredita-se que, em futuro próximo, estejam disponíveis para uso em residências e automóveis.

Diferentemente das convencionais, as pilhas de combustível se desgastam menos com o tempo, porque a substância usada para gerar a energia fica à parte e pode ser constantemente renovada. "É como se fosse um fogão. Se sempre tiver gás, você consegue fazer comida durante muito tempo com o mesmo equipamento", compara a professora Rosana Zacarias Domingues, do Laboratório de Materiais e Pilhas Combustíveis do Departamento de Química da UFMG. Com isso, a tecnologia ganha pontos no quesito ecologia, reduzindo o descarte de pilhas e a (in) consequente poluição.

iPhone movido a Energia Solar

Energias alternativas estão na moda, não temos dúvida disso. E como sempre, uma das empresas mais pioneiras do mundo, a Apple, está pensando seriamente nisso. Basta ver o pedido para o registro de patente de um iPhone movido a energia solar. Mas como sempre, a empresa de Cupertino tem uma abordagem diferente dos demais.

Pelos desenhos apresentados pelos engenheiros da empresa, as células foto-voltaicas ficariam escondidas sob o display. O resultado é um iPhone igualzinho como o conhecemos hoje.

Como é apenas um pedido de registro de patente, ainda não há previsão de quando veremos esse novo iPhone.

Vieira da Silva: renováveis vão ajudar Portugal

Os setores das energias renováveis e da mobilidade elétrica vão ajudar Portugal a «reequilibrar a balança comercial» com o mundo, graças a várias empresas capazes de exportar conhecimento e tecnologia, disse o ministro da Economia português em Xangai.

José Vieira da Silva falava à margem da segunda cimeira anual sobre desenvolvimento sustentável, intitulada Global Green Business Summit, que reuniu na cidade chinesa de Xangai governantes e especialistas internacionais.

Portugal «é um caso de estudo» no mundo no aproveitamento de energias renováveis e na implementação de um sistema de mobilidade elétrica, referiu o ministro, o único convidado estrangeiro entre três chineses na abertura dos trabalhos.

O ministro da Economia citou a EDP como uma das empresas líderes mundiais no setor eólico e aos jornalistas destacou o facto de haver mais empresas que permitem acreditar na exportação de green business português.

A Galp, na área dos biocombustíveis, a Efacec, na inovação de componentes eléctricos e eletrónicos, ou a Critical Software, no desenvolvimento de aplicações, foram alguns de outros exemplos apontados por Vieira da Silva.

Carros eléctricos sem acesso a tarifa que permite preços regulados

O preço que os automobilistas vão pagar pelo carregamento dos seus carros eléctricos vai ficar isento da tarifa que se encontra fixada para os consumidores domésticos, a qual se situa abaixo do custo real de produção da energia.

Esta revelação foi feita por Cruz Morais, administrador da EDP, ao Negócios, à margem da apresentação do Mobi.e, a primeira rede nacional integrada para a mobilidade eléctrica, que decorre na Expo Xangai, China.

País já exportou mais electricidade este ano que em 2009

Portugal conseguiu pela primeira vez nos últimos anos alcançar um saldo positivo entre a importação e a exportação de energia eléctrica. Entre Janeiro e Maio deste ano o País já exportou mais electricidade que em todo o ano de 2009.

Face ao mesmo período de 2009, as importações de electricidade caíram 61%, enquanto a produção interna aumentou 222%. A sustentar este crescimento, revela a REN através da sua página online, está sobretudo a produção de energia eléctrica através fontes renováveis, que representam 70% da produção eléctrica total.

De recordar que, pelo menos desde 2006, esta é a primeira vez que Portugal consegue ter um saldo positivo na balança comercial de energia. Nos últimos quatro anos, 2008 foi o ano em que o País menos consumiu electricidade produzida dentro de portas.

Abengoa e Total constroem maior unidade de energia solar do mundo

O grupo francês Total e os espanhóis da Abengoa construíram a maior unidade de energia solar do mundo, localizada nos Emirados Árabes Unidos, representando um investimento de 600 milhões de dólares, noticiou hoje o “Financial Times”.

A unidade de Shams (Sol em árabe) está localizada a sudoeste da capital dos Emiratos, Abu Dhabi, e produzirá 100 megawatss de energia, dez vezes mais que o outro parque solar construído pela Enviromena Power Systems, noticiou a mesma publicação.

A construção desta nova unidade arrancará em Julho e deverá estar concluída em 2012. A unidade de Shams utilizará também uma parte de gás natural, com o objectivo de continuar a produzir, mesmo quando não existe sol.

O “Financial Times” referiu ainda que a presença da Total neste projecto reflecte a estratégia do grupo francês em termo uma maior presença nesta área, onde vai concorrer com os rivais da BP e da Shell, que estão a posicionar-se nos biocombustivéis de segunda geração.

Plano de Acção para Energias Renováveis em consulta pública

Até dia 21 de Junho está em consulta pública o Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis de Portugal (PNAER).

O PNAER fixa os objectivos de Portugal relativos à quota de energia proveniente de fontes renováveis consumida nos sectores dos transportes, da electricidade e do aquecimento e arrefecimento em 2020, e identifica as medidas e acções previstas em cada um desses sectores.

No âmbito da Directiva 2009/28/CE, todos os Estados-membros devem apresentar um plano nestes moldes à Comissão Europeia, até dia 30 de Junho.


Sector energético leva bolsa a acompanhar optimismo europeu

A bolsa nacional abriu a valorizar, depois de três sessões em queda, impulsionada essencialmente pelo sector energético. O PSI-20 aprecia 0,58% e acompanha o sentimento positivo dos congéneres europeus animados pelo facto das exportações chinesas terem subido mais do que o esperado.

Por cá, a Energias de Portugal ganha 0,98% para os 2,484 euros e é o título que mais impulsiona. No restante sector a Galp Energia aprecia 0,82% para os 11,74 euros enquanto a EDP Renováveis avança 0,57% para os 4,385 euros.

1 de junho de 2010

Catar terá estádios de energia solar para Copa do Mundo 2022

Projeto inclui construção de estádios ultramodernos com controle de temperatura para evitar o calor extremo do Oriente Médio.

Como parte de seus esforços para ser escolhido como país sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar anunciou planos de construir cinco estádios. Mas não quaisquer estádios: serão cinco construções com arquitetura espetacular e completamente abastecidos por energia solar.

Com design da Albert Speer & Partner GmbH, um dos escritórios de arquitetura mais respeitados do mundo, cada um dos estádios foi inspirado em um elemento específico da cultura e da tradição do Catar para permanecer como símbolo de sua relação com os outros países. É o caso, por exemplo, do Al Shamal, que será construído no norte do Catar. Com capacidade para mais de 45 mil espectadores, seu design foi inspirado pelos tradicionais barcos da região.

Carros eléctricos ainda sem acesso aos seguros

A APS vai conversar com as construtoras dos veículos para saber quais os riscos seguráveis.

Os novos carros eléctricos estão quase a chegar ao mercado português. É uma vantagem para o ambiente, mas uma dor de cabeça para as companhias de seguros, que ainda não têm apólices para estes veículos, disse Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

"Primeiro temos de falar com as marcas construtoras, com vários engenheiros e com advogados. Só podemos fazer contratos de seguro para carros eléctricos depois de sabermos todos os riscos que vamos cobrir", realçou Pedro Seixas Vale. Pelo mesmo processo passaram os carros híbridos. E aquele responsável apresentou alguns dos problemas, questionando-se se quando um carro ficar sem bateria a meio de uma viagem, a assistência em viagem deverá ser accionada, além de querer saber que perigo existirá, num dia de chuva, quando se liga o carro à corrente eléctrica. Outra das preocupações do presidente da APS assenta nos atropelamentos. "A taxa de sinistralidade automóvel tem estado a diminuir nos últimos anos, mas o número de atropelamentos, devido à cada vez maior densidade populacional, tem aumentado fortemente", diz Pedro Seixas Vale, salientando que a "quase inexistência de ruído dos veículos eléctricos poderá aumentar a taxa de atropelamentos".

Empresa israelense quer construir usinas de energia solar nos EUA

A BrightSource Energy anunciou que conseguiu levantar mais U$150 milhões em fundos para o desenvolvimento de grandes usinas de produção de energia solar, chegando a um total de U$ 300 milhões. As usinas serão montadas nos EUA.

A BrightSource é subsidiária da israelense BrightSource Industries e tem sede na Califórnia, EUA. Desde 2008, a empresa conseguiu uma série de acordos com grandes empresas estadunidenses, como a Pacific Gas & Eletric e a Southern California Edison, para a construção de 14 usinas solares no sudoeste dos Estados Unidos até 2016. Agora, com a entrada de novos investidores, a empresa conseguiu chegar ao valor de U$ 300 milhões, cerca de R$ 560 milhões.

Segundo o site CNET, o dinheiro vai ser utilizado para garantir os 2610 megawatts de energia sob contrato, além de ajudar nos planos da BrightSource de expansão internacional. A energia produzida nestas usinas seria capaz de abastecer centenas de milhares de casas do país – ou seja, dezenas de cidades pequenas ou alguma metrópole regional.

Certificação energética dos edifícios permitiu poupar 22 mil toneladas de petróleo

A certificação energética de edifícios em Portugal induziu nos últimos dois anos poupanças de energia estimadas em 22.611 toneladas equivalentes de petróleo, segundo um balanço apresentado pelo Governo na Universidade de Aveiro.

Com mais de 4% do parque imobiliário nacional certificado por uma elevada eficiência energética, a certificação permitiu, segundo o Ministério da Economia, obter mais de 22 mil toneladas equivalentes de petróleo (TEP) de poupança em dois anos.

Em 2008 o impacto das medidas de eficiência energética nos edifícios foi estimado em 4.313 TEP. Já em 2009 houve um contributo adicional correspondente a 7.295 TEP nos edifícios residenciais e 11.003 TEP nos edifícios de serviços.

Escritório suíço RAFAA propõe torre solar como marco para as Olimpíadas de 2016

O escritório suíço RAFAA divulgou recentemente um projeto conceitual para o Marco das Olimpíadas de 2016, que seria erguido na ilha de Cotonduba, no Rio de Janeiro. Além de servir como ponto turístico, o Solar City Tower, de acordo com os arquitetos que desenvolveram o projeto, "seria capaz de gerar energia suficiente para abastecer a vila olímpica e parte da cidade fluminense".

"O desafio foi projetar uma torre de observação sustentável que também se tornasse um símbolo de boas-vindas para os visitantes que chegam ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima", diz o memorial descritivo do projeto. Durante o dia, a torre captaria energia solar por meio de painéis localizados ao nível do solo (a 60 m do nível do mar), na entrada do edifício.

O excesso da energia solar produzida seria aproveitado para bombear a água do mar para o interior da torre, produzindo um efeito de queda d''água no exterior da torre. Esta queda d''água também seria utilizada para gerar energia durante o período noturno.

País consome cada vez mais electricidade para produzir o mesmo

A associação ambientalista Quercus considera que Portugal continua a consumir cada vez mais energia eléctrica para produzir cada unidade de riqueza, uma prova, segundo a associação, de que "faltam resultados" na eficiência energética.

"No que respeita a intensidade energética na electricidade em 2009, resultado do abrandamento da actividade económica, o Produto Interno Bruto contraiu-se na ordem dos 2,7% em relação a 2008, mas o consumo de electricidade apenas se reduziu em 1,4% (cerca de metade). Isto é, Portugal continua a precisar de mais electricidade para produzir uma unidade de riqueza", indicou a Quercus hoje, no mesmo dia em que o Governo apresenta em Aveiro os resultados do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE).

Ônibus a hidrogênio lançado no Rio de Janeiro

Num tempo em que as preocupações ecológicas andam cada vez mais presentes no cotidiano, o desenvolvimento de um ônibus movido à hidrogênio e que não causa danos ao meio ambiente é, no mínimo, um alento. O veículo foi lançado esta semana no Rio de Janeiro e é o primeiro do Brasil a usar este combustível com tecnologia 100% nacional. Na aparência, ele é igual aos convencionais.

Desenvolvido pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o ônibus tem três fontes de eletricidade – bateria carregada a rede elétrica, pilha a combustível alimentada com hidrogênio e pela regeneração da energia cinética produzida a bordo (acelerar). “No veículo, o hidrogênio se transforma em energia elétrica armazenada em ultracapacitores”, disse o coordenador do projeto, Paulo Emilio Valadão Miranda.

Além da contribuição ambiental, ao “substituir os veículos convencionais por um que emite vapor da água”, diz Miranda, ele apresenta outra vantagem importante: “O veículo é silencioso, o que aumenta o conforto de moradores das imediações de vias congestionadas.”

Produção de renováveis sobe 78 por cento no primeiro trimestre

A produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis cresceu 78 por cento no primeiro trimestre de 2010 em relação a período homólogo de 2009, de acordo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia. O total de potência instalada atinge assim os 9229 MW.

A energia hídrica e eólica foram as principais causadoras do aumento acentuado. Em relação a Março de 2009, a produção hídrica de Março deste ano subiu 175 por cento.

Quanto à eólica, sobretudo devido ao forte vento que se fez sentir, houve um acréscimo de 57 por cento neste primeiro trimeste, em relação a período homólogo do ano passado. A biomassa sem cogeração e a microprodução também registaram aumentos significativos.

China e EUA iniciam cooperação em energias renováveis

Começaram hoje (26) em Beijing o Fórum Sino-norte-americano sobre Energias Renováveis e o Fórum sobre Biocombustíveis, marcando o início oficial da parceria entre China e EUA na área de energias renováveis.

Os dois fóruns, co-organizados pela Administração Estatal de Energias da China, pelo Departamento de Energias e pelo Departamento de Agricultura dos EUA, consolidam a materialização do memorando assinado no ano passado durante a visita de Barack Obama à China, quando os dois países prometeram estabelecer parcerias no segmento.

Nos encontros, os negociadores de China e EUA firmaram sete acordos em cinco áreas entre governos e empresas e discutiram a estratégia de desenvolvimento das energias renováveis e dos biocombustíveis, transferência tecnológica, ambiente de mercado, entre outras questões.

Electricidade sobe em Portugal e cai na Europa

Portugal é dos países da União Europeia com preços de energia mais elevados, tendo em conta o poder de compra das famílias. Apesar da queda dos custos na média dos 27, em Portugal eles mantinham-se acima dos parceiros europeus.

Os preços da energia caíram na média dos países da União Europeia entre a segunda metade de 2008 e a segunda de 2009. Em Portugal, isto aconteceu para o gás doméstico mas não para a electricidade.

Contra a corrente, os preços da electricidade desceram 1,5% entre os 27 países comunitários mas em Portugal subiram 4,5%, segundo os dados do Eurostat, o gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.

O preço da electricidade em Portugal era, era no entanto, mais baixo que o da média comunitária (16,45 euros), o que não invalidada o facto de ser o sétimo mais alto entre os 27, em termos de paridade do poder de compra. Ou seja, embora, em Portugal, o preço real pago por cada cem "quilowatts" fosse de 15,41 euros, quando relativizado, os portugueses pagaram o equivalente a 18,61 pontos acima.

Painéis de energia solar podem confundir insetos, mostra pesquisa

Sempre encarados como ecologicamente corretos, os painéis solares que geram energia podem ser uma armadilha para insetos que botam ovos na água, mostra um estudo da Universidade de Michigan, nos EUA.

Segundo a pesquisa, mais de 300 espécies de animais podem encarar a placa solar como uma poça d'água, e tentar colocar seus ovos ali. Além de atrapalhar a reprodução dos bichos, isso faz com que eles se tornem presas fáceis.

Para solucionar o problema, os pesquisadores recomendam que sejam colocadas listras brancas sobre a placa. Isso poderia fazer com que o equipamento perdesse 1,8% da sua capacidade de geração de energia, mas evitaria o problema ambiental.

Pele de tubarão vira tinta para revestir aviões e geradores eólicos

Um grupo de cientistas alemães anunciou recentemente estar tentando copiar o truque de uma samambaia para manter-se seca para criar um revestimento biônico para navios, ajudando-os a economizar até 1% de todo o combustível fóssil consumido no planeta.

Mas seus colegas do Instituto Fraunhofer, também na Alemanha, acreditam que os tubarões são uma aposta com melhores possibilidades de ganhos a curto prazo.

De olho não apenas nos navios, mas principalmente nos aviões e nas turbinas eólicas, os pesquisadores criaram um novo sistema de pintura que imita a pele dos tubarões, diminuindo a resistência ao arrasto - do ar ou da água - e, por decorrência, fazendo-os gastar menos combustível ou gerar mais eletricidade.

A inspiração para a criação da nova tinta veio das escamas dos tubarões. Essas escamas, que evoluíram ao longo de milhões de anos para permitir que o animal nade muito rápido, diminuem a resistência contra o fluxo de um fluido.

No caso dos tubarões, o fluido é obviamente a água. Mas a solução também funciona para o ar, permitindo que a tinta anti-arrasto possa ser aplicada aos aviões e pás dos geradores eólicos.

Costa portuguesa apresenta alto potencial energético

O movimento das ondas do mar pode dentro de dez a quinze anos ter um forte impacto na produção de energia eléctrica na Europa. Esta é a convicção da Vattenfall da Noruega, uma das maiores empresas europeias de energia.

As empresas Enersis e a Pelamis Wave Power deram início em 2008 a um projecto com tecnologia Pelamis na costa portuguesa prevendo uma capacidade de 2,25 MW e abastecer 1500 casas. Mas o projecto não teve sucesso.

Um projecto fracassou, mas as potencialidades energéticas da costa portuguesa mantêm-se. «Se formos ver as metas que os vários Estados-membros fixaram para 2020, na área da energia dos oceanos, que inclui basicamente ondas e correntes, somando essas várias metas nós temos cerca de 3600 Mega Watts previstos para 2020 e para lá de 2000 são ondas. Há no resto da Europa uma grande pujança e um grande interesse, vemos as grandes empresas a começarem a entrar nesta área e é bom que em Portugal as pessoas percebam que este é um caminho que se faz com alguns percalços e aquilo que se passou foram percalços. Não nos deve distrair daquilo que é um objectivo que é participar neste desenvolvimento», afirma António Sarmento.

Opel Ampera em Lisboa

A Opel apresentou em Lisboa uma unidade de pré-produção do Ampera, o seu eléctrico com extensor de autonomia.

Numa altura em que sucedem os anúncios de projectos eléctricos em Portugal, a Opel mostrou, em Lisboa, uma unidade pré-série do Ampera, o seu promissor veículo eléctrico com extensor de autonomia.

Com chegada ao nosso mercado agendada para o final de 2011, o Opel Ampera é um automóvel capaz de uma autonomia eléctrica até 60 quilómetros, graças a uma evoluída a bateria de iões de lítio. Quando esta fica perto da reserva, , entra automaticamente em funcionamento um motor de combustão interna, que tem como único fim recarregar as baterias e assim estender a autonomia, até 500 km.

Xangai2010: 500 mil no pavilhão português no primeiro mês confirmam melhores expetativas

Ao fim do primeiro mês da Expo 2010 em Xangai, na China, o pavilhão português ultrapassou os 500 mil visitantes, confirmando as melhores expetativas, disse à agência Lusa o comissário geral de Portugal, Rolando Borges Martins.

Com mais cinco meses pela frente, a afluência permite pensar em alcançar a meta de três milhões de visitantes. “Sempre falámos entre 2,8 a 3 milhões de visitas ao pavilhão de Portugal na Expo 2010 e estamos exatamente nesse objetivo, que era, em si mesmo, ambicioso”, destacou Rolando Borges Martins.

Tal como na generalidade dos pavilhões, o espaço português está constantemente rodeado por filas de pessoas que aguardam entrada. A cada oito minutos as portas abrem-se a 350 pessoas, a capacidade do pavilhão, sendo que a visita está centrada num filme sobre Portugal com cinco minutos de duração. “É, sem dúvida, um espaço qualificador da presença portuguesa”, realçou o comissário.