No dia de Portugal na Expo Xangai, Vieira da Silva vendeu as energias renováveis. Os chineses preferiram mostrar o seu músculo económico.
O país europeu com as ligações mais antigas à China. É desta forma que os portuguesas tentam diferenciar-se na relação com o gigante chinês, a nova potência mundial com 1,3 mil milhões de pessoas, ao género de quem procura um ponto de contacto para acelerar a amizade. Ontem, o ministro da Economia começou assim o seu discurso nas cerimónias do dia de Portugal na Expo Xangai 2010. Usou o desbloqueador de conversas e lá lembrou a importante presença nacional em Macau. Vieira da Silva sabe que na actualidade Portugal tem pouco para oferecer à China que garanta um lugar privilegiado no banquete dos grandes negócios. Portanto, usou a história para se distinguir.
Apesar de saber que não jogava ao ataque, Vieira da Silva esteve bem no discurso. Foi combativo. Sublinhou que o pavilhão de Portugal na Expo quer revelar "a imagem de um Portugal moderno e preocupado com a qualidade de vida dos seus cidadãos". E daqui fez a ponte para as energias renováveis, o que mostra "o país que sabe o seu lugar no mundo".
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