A APS vai conversar com as construtoras dos veículos para saber quais os riscos seguráveis.
Os novos carros eléctricos estão quase a chegar ao mercado português. É uma vantagem para o ambiente, mas uma dor de cabeça para as companhias de seguros, que ainda não têm apólices para estes veículos, disse Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
"Primeiro temos de falar com as marcas construtoras, com vários engenheiros e com advogados. Só podemos fazer contratos de seguro para carros eléctricos depois de sabermos todos os riscos que vamos cobrir", realçou Pedro Seixas Vale. Pelo mesmo processo passaram os carros híbridos. E aquele responsável apresentou alguns dos problemas, questionando-se se quando um carro ficar sem bateria a meio de uma viagem, a assistência em viagem deverá ser accionada, além de querer saber que perigo existirá, num dia de chuva, quando se liga o carro à corrente eléctrica. Outra das preocupações do presidente da APS assenta nos atropelamentos. "A taxa de sinistralidade automóvel tem estado a diminuir nos últimos anos, mas o número de atropelamentos, devido à cada vez maior densidade populacional, tem aumentado fortemente", diz Pedro Seixas Vale, salientando que a "quase inexistência de ruído dos veículos eléctricos poderá aumentar a taxa de atropelamentos".
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