O Projecto Limpar Portugal é um movimento cívico que pretende, através da participação voluntária de pessoas particulares e de entidades privadas e públicas, promover a educação ambiental e reflectir sobre a problemática do lixo, do desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável, por intermédio da iniciativa de limpar a floresta portuguesa, removendo todo o lixo depositado indevidamente nos nossos espaços verdes.
Este projecto juntou milhares de pessoas por todo o país no passado dia 20 de Março e a Proeficiência esteve lá para ajudar.
29 de março de 2010
Empresa cria moto de competição 100% eléctrica
A 01 E1pc é uma moto movida exclusivamente a electricidade desenvolvida pela empresa norte-americana MotoCzysz a pensar na competição do futuro... Está equipada com um motor eléctrico alimentado pela energia armazenada em três baterias de iões de lítio, capazes de desenvolver 100 cavalos de potência.
A Motoczysz E1pc, tem um quadro construído em fibra de carbono e alumínio, com um peso total de 195 quilos, 125 quilos dos quais referem-se apenas às baterias. Conta ainda com amortecedores Ohlins, travões Brembo e rodas BST, mas a grande curiosidade encontra-se no telemóvel iPhone encaixado no centro do volante em lugar do tradicional painel de instrumentos.
A Motoczysz E1pc, tem um quadro construído em fibra de carbono e alumínio, com um peso total de 195 quilos, 125 quilos dos quais referem-se apenas às baterias. Conta ainda com amortecedores Ohlins, travões Brembo e rodas BST, mas a grande curiosidade encontra-se no telemóvel iPhone encaixado no centro do volante em lugar do tradicional painel de instrumentos.
Região Centro é uma das zonas do país com maior potência eólica instalada
Outrora aproveitada para fazer rodar moinhos ou elevar água dos poços, a força do vento é hoje uma das formas mais sustentáveis de produzir electricidade.
Em Portugal, a energia eólica já produz cerca de oito por cento da electricidade consumida anualmente, esperando-se que, durante este ano esse valor atinja os 15 por cento.
A região Centro tem merecido destaque nesta área. Viseu, Castelo Branco e Coimbra são os três distritos com maior potência eólica instalada. Os dados são Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e reportam-se a finais de Dezembro de 2009.
De acordo com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APER), a capacidade instalada em Portugal vai crescer 65 por cento nos próximos quatro anos, atingindo 5400 MW em 2013.
Actualmente, a cada hora de energia consumida em Portugal, oito minutos já são produzidos nos diversos parques eólicos do país. Aliás, de acordo com a APER, o país já ocupa o terceiro lugar no “ranking” europeu de produção de energia eólica.
Em Portugal, a energia eólica já produz cerca de oito por cento da electricidade consumida anualmente, esperando-se que, durante este ano esse valor atinja os 15 por cento.
A região Centro tem merecido destaque nesta área. Viseu, Castelo Branco e Coimbra são os três distritos com maior potência eólica instalada. Os dados são Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e reportam-se a finais de Dezembro de 2009.
De acordo com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APER), a capacidade instalada em Portugal vai crescer 65 por cento nos próximos quatro anos, atingindo 5400 MW em 2013.
Actualmente, a cada hora de energia consumida em Portugal, oito minutos já são produzidos nos diversos parques eólicos do país. Aliás, de acordo com a APER, o país já ocupa o terceiro lugar no “ranking” europeu de produção de energia eólica.
A energia que vem dos cliques
O Corky foi criado pela americana Adele Peters para o Greener Gadgets – concurso de design sustentável realizado no final do mês passado, em Nova York. O Corky é um mouse sem fio que não usa bateria – e sim a energia dos movimentos do usuário. Isso significa que clicar, rolar o scroll ou mesmo arrastar o mouse sobre a mesa abastece o equipamento de energia. Além disso, ele é composto de plástico e cortiça biodegradável.
Chrysler pretende comercializar Fiat 500 eléctrico nos EUA
A Chrysler anunciou oficialmente a sua intenção de produzir e comercializar uma versão eléctrica do Fiat 500 nos Estados Unidos da América. Tendo por base o Fiat 500EV, revelado no passado Salão Automóvel de Detroit, em Janeiro, esta versão vai ser alimentada por uma bateria de iões de Lítio e está previsto que a sua chegada aos concessionários da marca aconteça durante o ano de 2012.
O construtor norte-americano referiu ainda que este é um resultado imediato dos benefícios da aliança com a Fiat, que, por seu turno, está a estudar a viabilidade desta proposta eléctrica no mercado europeu. De recordar que a Chrysler já anunciou anteriormente a intenção de iniciar a comercialização do actual Fiat 500 no final do presente ano.
O construtor norte-americano referiu ainda que este é um resultado imediato dos benefícios da aliança com a Fiat, que, por seu turno, está a estudar a viabilidade desta proposta eléctrica no mercado europeu. De recordar que a Chrysler já anunciou anteriormente a intenção de iniciar a comercialização do actual Fiat 500 no final do presente ano.
Toyota adere à Clean Energy Partnership
A Toyota anunciou ter aderido à Clean Energy Partnership. O objectivo desta parceria é o de impulsionar o desenvolvimento das células de combustível com forma de alimentação de veículos de emissões zero.
A Clean Energy Partnership (CEP) é uma entidade alemã composta por parceiros estratégicos que se encontram a desenvolver em conjunto soluções de combustíveis para o futuro. A Toyota anunciou ter aderido a este grupo, com o objectivo de apoiar o desenvolvimento de células de combustível. Além disso, a CEP aposta na construção de mais estações de abastecimento e na criação de centros adicionais de hidrogénio como a forma de criar mobilidade sustentável.
O Secretário de Estado do Ministério dos Transportes da Alemanha, Construção e Desenvolvimento Urbano (BMVBS), Rainer Bomba, disse: «A Alemanha pretende ser o principal mercado para a mobilidade eléctrica, e a adesão da Toyota a este projecto de parceria revela que estamos no caminho certo. O futuro dos transportes passa pela electrificação dos sistemas de propulsão. Não existe uma única tecnologia suficientemente capaz de resolver este desafio isoladamente. Assim, estamos empenhados em desenvolver com os nossos programas uma abordagem indiferenciada em tecnologia e estamos a promover o desenvolvimento das baterias, do hidrogénio e da tecnologia de célula de combustível. Esta indústria, em conjunto com o Ministério dos Transportes da Alemanha, destinou cerca de 2 mil milhões de euros para o projecto».
A Clean Energy Partnership (CEP) é uma entidade alemã composta por parceiros estratégicos que se encontram a desenvolver em conjunto soluções de combustíveis para o futuro. A Toyota anunciou ter aderido a este grupo, com o objectivo de apoiar o desenvolvimento de células de combustível. Além disso, a CEP aposta na construção de mais estações de abastecimento e na criação de centros adicionais de hidrogénio como a forma de criar mobilidade sustentável.
O Secretário de Estado do Ministério dos Transportes da Alemanha, Construção e Desenvolvimento Urbano (BMVBS), Rainer Bomba, disse: «A Alemanha pretende ser o principal mercado para a mobilidade eléctrica, e a adesão da Toyota a este projecto de parceria revela que estamos no caminho certo. O futuro dos transportes passa pela electrificação dos sistemas de propulsão. Não existe uma única tecnologia suficientemente capaz de resolver este desafio isoladamente. Assim, estamos empenhados em desenvolver com os nossos programas uma abordagem indiferenciada em tecnologia e estamos a promover o desenvolvimento das baterias, do hidrogénio e da tecnologia de célula de combustível. Esta indústria, em conjunto com o Ministério dos Transportes da Alemanha, destinou cerca de 2 mil milhões de euros para o projecto».
Brown cria banco ‘verde’ para financiar energias renováveis
Londres vai apostar nas energias renováveis e não vai realizar aumentos substanciais de impostos para financiar o aumento da despesa causado pela crise económica. Esta é a mensagem principal do Orçamento do Estado para 2010, ontem apresentado no Parlamento pelo ministro das Finanças, Alistair Darling.
Apesar de estar a ser pressionado pela oposição conservadora para reduzir o défice do país, que deverá atingir este ano os 12,6% do PIB, um valor praticamente igual ao do défice da Grécia, o governo de Brown garantiu que não irá mexer no IVA nem no IRS, mas anunciou uma nova série de medidas destinadas a estimular a economia. Entre as quais está a criação de um banco de investimento que terá 2,23 mil milhões de euros em dinheiro para aplicar, metade dos quais serão providenciados pelo Estado, através da venda de activos. O objectivo desta nova instituição é a de apoiar as indústrias de energias renováveis, em particular as energias eólicas.
Apesar de estar a ser pressionado pela oposição conservadora para reduzir o défice do país, que deverá atingir este ano os 12,6% do PIB, um valor praticamente igual ao do défice da Grécia, o governo de Brown garantiu que não irá mexer no IVA nem no IRS, mas anunciou uma nova série de medidas destinadas a estimular a economia. Entre as quais está a criação de um banco de investimento que terá 2,23 mil milhões de euros em dinheiro para aplicar, metade dos quais serão providenciados pelo Estado, através da venda de activos. O objectivo desta nova instituição é a de apoiar as indústrias de energias renováveis, em particular as energias eólicas.
Galp Energia aposta no mercado da eficiência energética
A Galp lançou uma nova unidade de negócios Galp Soluções de Energia, uma operação virada para a disponibilização de serviços e produtos para a eficiência energética nas empresas, um mercado que, segundo as estimativas do grupo, poderá vir a movimentar 400 milhões de euros por ano em Portugal.
"Temos 15 novos serviços de eficiência energética que consubstanciam aquilo que será a nova actuação da Galp Energia", referiu o director de inovação da Galp, João Nuno Mendes. "A Galp Soluções de Energia não se vai dirigir ao mercado doméstico. Não estamos a falar de soluções massificadas, mas sim de soluções customizadas às necessidades de cada empresa", explicou o mesmo responsável.
O lançamento desta nova unidade de prestação de serviços tem como motivação a conquista de um mercado em crescimento. "Nós não queremos vender mais, queremos vender melhor. Porque se nós não o fizermos alguém vai fazer por nós. Não é um acto de beneficência, trata-se de um acto de inteligência empresarial", afirmou Manuel Ferreira de Oliveira.
"Temos 15 novos serviços de eficiência energética que consubstanciam aquilo que será a nova actuação da Galp Energia", referiu o director de inovação da Galp, João Nuno Mendes. "A Galp Soluções de Energia não se vai dirigir ao mercado doméstico. Não estamos a falar de soluções massificadas, mas sim de soluções customizadas às necessidades de cada empresa", explicou o mesmo responsável.
O lançamento desta nova unidade de prestação de serviços tem como motivação a conquista de um mercado em crescimento. "Nós não queremos vender mais, queremos vender melhor. Porque se nós não o fizermos alguém vai fazer por nós. Não é um acto de beneficência, trata-se de um acto de inteligência empresarial", afirmou Manuel Ferreira de Oliveira.
Câmara de Famalicão poupa energia e o ambiente
Tendo em vista a melhoria da eficiência energética na iluminação pública, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão abriu o concurso público para a instalação de reguladores de fluxo luminoso na zona urbana da cidade.
De acordo com o presidente da autarquia, Armindo Costa, "a implantação destes reguladores de fluxo, junto aos postos de transformação, permitem a poupança de energia a partir da diminuição dos níveis de iluminação em períodos de menor actividade, que será a partir da uma hora da madrugada". Em simultâneo com a redução da factura da energia, os equipamentos permitem a diminuição de emissões de CO2, um gás promotor do efeito de estufa, como explicou Armindo Costa.
De acordo com o presidente da autarquia, Armindo Costa, "a implantação destes reguladores de fluxo, junto aos postos de transformação, permitem a poupança de energia a partir da diminuição dos níveis de iluminação em períodos de menor actividade, que será a partir da uma hora da madrugada". Em simultâneo com a redução da factura da energia, os equipamentos permitem a diminuição de emissões de CO2, um gás promotor do efeito de estufa, como explicou Armindo Costa.
Chávez anuncia feriados para lidar com crise energética da Venezuela
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acrescentou três feriados públicos para reduzir o consumo de energia no país. Ele afirmou que a Semana Santa, que tradicionalmente inclui feriados nacionais na quinta-feira e na sexta-feira, durará a semana toda. "Agora, a segunda-feira, a terça-feira e a quarta-feira da Semana Santa também serão feriados, para economizar energia", afirmou Chávez, durante um evento televisionado na quarta-feira, 24. A Venezuela sofre com uma crise de energia causada por uma forte seca, em um país bastante dependente da energia gerada por hidrelétricas.
Quase cem companhias receberam nesta semana ordens para que interrompam suas operações por 24 horas, como punição por não conseguir obedecer as ordens do governo para reduzir o consumo de energia em 20%.
Quase cem companhias receberam nesta semana ordens para que interrompam suas operações por 24 horas, como punição por não conseguir obedecer as ordens do governo para reduzir o consumo de energia em 20%.
Venezuela não cumpre meta de economia de energia
A Venezuela reduziu apenas 3 por cento do seu consumo de energia elétrica nos dois primeiros meses deste ano, distante da meta de 20 por cento estabelecida pelo governo diante da crise que ameaça deixar o país exportador de petróleo sem luz.
A seca intensa que atinge desde 2009 o país, cujo sistema elétrico sentia há anos falta de investimento e um atraso na manutenção, tem diminuído o nível dos reservatórios hidrelétricos, que são responsáveis por 70 por cento da geração de energia.
Na tentativa de frear a rápida queda do nível do reservatório Guri, o principal do país, o governo do presidente Hugo Chávez começou neste ano um plano que combina economia do serviço elétrico e medidas de racionamento obrigatório para grandes consumidores.
A seca intensa que atinge desde 2009 o país, cujo sistema elétrico sentia há anos falta de investimento e um atraso na manutenção, tem diminuído o nível dos reservatórios hidrelétricos, que são responsáveis por 70 por cento da geração de energia.
Na tentativa de frear a rápida queda do nível do reservatório Guri, o principal do país, o governo do presidente Hugo Chávez começou neste ano um plano que combina economia do serviço elétrico e medidas de racionamento obrigatório para grandes consumidores.
China ultrapassou EUA como maior investidor em energia limpa em 2009
.A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 se tornando o maior investidor em tecnologia de energias renováveis, segundo um relatório divulgado nos Estados Unidos.
Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bi) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos. O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás da China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.
O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.
Globalmente, o investimento mais do que dobrou nos últimos cinco anos, afirma o Pew, que concluiu que a recente crise econômica provocou apenas uma pequena queda nesses investimentos.
"Mesmo em meio a uma recessão global, o mercado de energia limpa passou por um crescimento impressionante", afirma Phyllis Cuttino, diretora da campanha sobre mudanças climáticas da instituição. "Eles sabem que o investimento em energia limpa pode renovar suas bases manufatureiras e criar oportunidades de exportação, empregos e negócios."
Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.
Os pesquisadores do instituto americano Pew calculam que a China investiu US$ 34 bilhões (cerca de R$ 62 bi) em energia limpa no ano passado, quase o dobro do investimento realizado nos Estados Unidos. O Brasil ficou em quinto lugar na lista entre os países do G20, tendo investido aproximadamente R$ 13,2 bilhões, atrás da China, EUA, Grã-Bretanha e Espanha.
O crescimento mais espetacular ocorreu na Coreia do Sul, onde a capacidade instalada cresceu 250% nos últimos cinco anos.
Globalmente, o investimento mais do que dobrou nos últimos cinco anos, afirma o Pew, que concluiu que a recente crise econômica provocou apenas uma pequena queda nesses investimentos.
"Mesmo em meio a uma recessão global, o mercado de energia limpa passou por um crescimento impressionante", afirma Phyllis Cuttino, diretora da campanha sobre mudanças climáticas da instituição. "Eles sabem que o investimento em energia limpa pode renovar suas bases manufatureiras e criar oportunidades de exportação, empregos e negócios."
Os Estados Unidos ainda mantêm uma pequena liderança na capacidade total instalada, mas se a tendência continuar em 2010, a China deverá ultrapassar o país ainda neste ano.
19 de março de 2010
Comunicado do Conselho de Ministros de 18 de Março de 2010
Resolução do Conselho de Ministros que aprova a Estratégia Nacional para a Energia 2020.
Esta Resolução aprova a Estratégia Nacional para a Energia com um horizonte de 2020 (ENE 2020), tendo em consideração os novos objectivos para a política energética definidos no Programa do XVIII Governo e dando continuidade às políticas de energia desenvolvidas pelo anterior Governo.
A ENE 2020 cria o quadro de referência para a política energética, estabelece os seus objectivos e aprova desde já 10 medidas que visam relançar a economia e promover o emprego, apostar na investigação e desenvolvimento tecnológicos e aumentar a nossa eficiência energética.
Decreto-Lei que regula o procedimento para a instalação de sobreequipamento em centrais eólicas.
Decreto-Lei que cria o Fundo de Eficiência Energética previsto no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética.
Resolução do Conselho de Ministros que aprova a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas.
Esta Resolução aprova a Estratégia Nacional para a Energia com um horizonte de 2020 (ENE 2020), tendo em consideração os novos objectivos para a política energética definidos no Programa do XVIII Governo e dando continuidade às políticas de energia desenvolvidas pelo anterior Governo.
A ENE 2020 cria o quadro de referência para a política energética, estabelece os seus objectivos e aprova desde já 10 medidas que visam relançar a economia e promover o emprego, apostar na investigação e desenvolvimento tecnológicos e aumentar a nossa eficiência energética.
Decreto-Lei que regula o procedimento para a instalação de sobreequipamento em centrais eólicas.
Decreto-Lei que cria o Fundo de Eficiência Energética previsto no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética.
Resolução do Conselho de Ministros que aprova a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas.
Efacec e Abengoa vão estrear torres solares em Portugal
Pela primeira vez a paisagem do Alentejo e do Algarve será invadida por torres de energia solar. A Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) acaba de aprovar 15 projectos experimentais de tecnologias solares, num total de 34,5 megawatts (MW). Dois deles serão para torres de concentração.
A Efacec irá desenvolver o seu projecto em Tavira, no Algarve. Os espanhóis da Abengoa, em parceria com a Fomentinvest, irão construir a sua torre em Moura, no Alentejo.
A Efacec irá desenvolver o seu projecto em Tavira, no Algarve. Os espanhóis da Abengoa, em parceria com a Fomentinvest, irão construir a sua torre em Moura, no Alentejo.
Combustível para satélites e foguetes também está ficando "verde"
Na hora de encher o tanque de combustível de um veículo espacial, os técnicos têm que vestir capacetes e roupas protetoras que os deixam parecidos com astronautas. A precaução é necessária por causa do combustível utilizado em satélites ou sondas, a hidrazina.
Por conta disso, a Agência Espacial Europeia (ESA) está buscando um substituto para o combustível, que seja menos perigoso e também mais limpo.
O projeto, conduzido junto com o Grupo de Corporações Espaciais da Suécia, envolve também o desenvolvimento de propulsores que funcionem com o novo tipo de propelente.
A ESA já chegou a uma alternativa, que vem sendo testada. Denominado LMP-103S, o combustível é baseado em dinitramida de amônio (ADN), misturado a metanol (álcool metílico), amônia e água.
Pequeno motor-foguete de satélite, que funciona com o novo combustível verde. [Imagem: ECAPS]"O ADN tem um rendimento 30% superior ao da hidrazina e é muito menos tóxico. Ele é mais seguro para ser transportado e dispensa o uso de vestimentas especiais para a sua utilização", disse Mark Ford, chefe da divisão de engenharia de propulsão da ESA.
"Mas é bom ressaltar que nenhum combustível de satélites ou de foguetes jamais será tão inofensivo como a água. Além disso, sabemos que não vamos substituir a hidrazina completamente, mas esperamos oferecer uma alternativa aceitável para a indústria espacial", destacou.
Por conta disso, a Agência Espacial Europeia (ESA) está buscando um substituto para o combustível, que seja menos perigoso e também mais limpo.
O projeto, conduzido junto com o Grupo de Corporações Espaciais da Suécia, envolve também o desenvolvimento de propulsores que funcionem com o novo tipo de propelente.
A ESA já chegou a uma alternativa, que vem sendo testada. Denominado LMP-103S, o combustível é baseado em dinitramida de amônio (ADN), misturado a metanol (álcool metílico), amônia e água.
Pequeno motor-foguete de satélite, que funciona com o novo combustível verde. [Imagem: ECAPS]"O ADN tem um rendimento 30% superior ao da hidrazina e é muito menos tóxico. Ele é mais seguro para ser transportado e dispensa o uso de vestimentas especiais para a sua utilização", disse Mark Ford, chefe da divisão de engenharia de propulsão da ESA.
"Mas é bom ressaltar que nenhum combustível de satélites ou de foguetes jamais será tão inofensivo como a água. Além disso, sabemos que não vamos substituir a hidrazina completamente, mas esperamos oferecer uma alternativa aceitável para a indústria espacial", destacou.
Nissan lança microsite educativo sobre mobilidade eléctrica
A Nissan lançou na Europa um microsite educativo - http://www.electric-mobility.com/ - com o intuito de consciencializar o público relativamente às vantagens da mobilidade eléctrica.
Entre as informações divulgadas, a marca nipónica inclui os princípios básicos de funcionamento de um veículo eléctrico, a experiência de condução, o novo estilo de vida EV (Veículo Eléctrico), o custo de propriedade e as questões ambientais.
Em comunicado, a Nissan esclarece que o microsite corresponde ao primeiro passo de uma campanha educativa organizada para ajudar os seus parceiros governamentais nas emissões zero a divulgar as informações relativas aos veículos eléctricos e respectivas vantagens.
Entre as informações divulgadas, a marca nipónica inclui os princípios básicos de funcionamento de um veículo eléctrico, a experiência de condução, o novo estilo de vida EV (Veículo Eléctrico), o custo de propriedade e as questões ambientais.
Em comunicado, a Nissan esclarece que o microsite corresponde ao primeiro passo de uma campanha educativa organizada para ajudar os seus parceiros governamentais nas emissões zero a divulgar as informações relativas aos veículos eléctricos e respectivas vantagens.
Enel e Endesa juntas nas energias renováveis em Portugal
Unidas nos negócios das energias renováveis em Portugal e Espanha a partir desta quinta-feira, a italiana Enel e a espanhola Endesa constituem agora uma única sociedade, controlada em 60% pela Enel Green Power e em 40% pela eléctrica do país vizinho. Juntas, as duas empresas vão contar com uma capacidade de 1.353 MW, para os investimentos do sector.
O processo de fusão implica assim «a gestão e o desenvolvimento de todos os activos renováveis da Enesa e da Enel» nos dois países «através de uma única plataforma», informou a Comissão Nacional de Mercado de Valores de Espanha. Ou seja, a sociedade resultante vai ter o nome daquela que detinha a energética espanhola, a Endesa Renováveis (Ecyr), pelo menos para já. A Enel já possui 92% do capital da Endesa e a energética espanhola vai ganhar 326 milhões de euros com a fusão.
O «papel chave na gestão operacional dos locais, da produção de energia e na gestão das relações com a administração estatal, regional e local» da Endesa não fica assim ameaçado. A empresa vai continuar envolvida na gestão da empresa, segundo as declarações de uma fonte do mercado energético à agência EFE.
DGEG selecciona 15 PIP para energia solar
São 15 os projectos seleccionados pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) para ligação à rede de tecnologia fotovoltaica e solar de concentração. Os projectos foram seleccionados de entre 87 pedidos de informação prévia (PIP) recebidos no período de candidatura (com 67 a serem considerados válidos), de forma a cumprir os limites de potência estabelecidos.
Todos os PIP atribuídos se situam na região sul de Portugal. Em termos de fotovoltaico de concentração (CPV), foram cinco os projectos com luz verde da DGEG. Estes serão implantados em Setúbal, Moura, Tavira e Évora (esta região com dois PIP de CPV). Os projectos seleccionados têm como promotores a SAPEC, a Tecneira, a Reciclamas, a Glintt e a Luz.On.
Os 15 PIP aprovados representam uma potência atribuída de 33,5 MW. Os vencedores foram anunciados durante a apresentação do Plano Novas Energias, com os objectivos estratégicos energéticos a atingir até 2020.
Todos os PIP atribuídos se situam na região sul de Portugal. Em termos de fotovoltaico de concentração (CPV), foram cinco os projectos com luz verde da DGEG. Estes serão implantados em Setúbal, Moura, Tavira e Évora (esta região com dois PIP de CPV). Os projectos seleccionados têm como promotores a SAPEC, a Tecneira, a Reciclamas, a Glintt e a Luz.On.
Os 15 PIP aprovados representam uma potência atribuída de 33,5 MW. Os vencedores foram anunciados durante a apresentação do Plano Novas Energias, com os objectivos estratégicos energéticos a atingir até 2020.
Conhecendo a tecnologia do Eixo da Expo
Os visitantes podem passear por todo o Parque seguindo o Eixo de mais de 1000 metros de extensão e 100 metros de largura. É uma construção semi-aberta de quatro pisos, sendo dois no subsolo. À primeira vista, os seis Vales Solares em forma de cone na parte superior do Eixo da Expo são os mais evidentes. Por que o nome Vales Solares? O vice-diretor da Administração Municipal da Expo, Huang Jianzhi, nos explicou:
"A forma dos Vales Solares parece a flor Glória da Manhã, pois a parte superior é grande e a inferior é pequena. Essa estrutura é capaz de iluminar até o segundo andar subterrâneo. Dessa forma os visitantes não vão se sentir no subsolo, mas sim na superfície da terra. É de onde vem o nome Vale Solar."
Com a entrada do sol e do ar graças à estrutura especial, melhora-se a qualidade do ar no interior e se diminui o consumo energético de uma iluminação artificial. No entanto, os Vales Solares ainda possuem muitos outros elementos científicos e tecnológicos avançados. Um deles é o sistema de coleta das águas das chuvas dedicado à limpeza sanitária e à irrigação de plantas. Zhao Changyi, gerente de projeto do Eixo da Expo, acredita que o sistema trabalha com a reutilização de água suja e reflete o conceito de sustentabilidade do evento.
"A forma dos Vales Solares parece a flor Glória da Manhã, pois a parte superior é grande e a inferior é pequena. Essa estrutura é capaz de iluminar até o segundo andar subterrâneo. Dessa forma os visitantes não vão se sentir no subsolo, mas sim na superfície da terra. É de onde vem o nome Vale Solar."
Com a entrada do sol e do ar graças à estrutura especial, melhora-se a qualidade do ar no interior e se diminui o consumo energético de uma iluminação artificial. No entanto, os Vales Solares ainda possuem muitos outros elementos científicos e tecnológicos avançados. Um deles é o sistema de coleta das águas das chuvas dedicado à limpeza sanitária e à irrigação de plantas. Zhao Changyi, gerente de projeto do Eixo da Expo, acredita que o sistema trabalha com a reutilização de água suja e reflete o conceito de sustentabilidade do evento.
"O maior risco é não investir nas energias renováveis"
Progresso tecnológico e custos mais baixos serão determinantes.
As acções de empresas ligadas às energias renováveis são consideradas "caras", quando comparadas com a generalidade do mercado. Porquê investir nelas?
Não acho que estas empresas estejam caras, se tivermos em conta o crescimento que elas podem gerar. Num contexto de restrições na oferta de petróleo e de preços elevados, as tecnologias renováveis, como a solar e a eólica, vão crescer mais depressa. Os investidores vão aceitar pagar um prémio por esse crescimento.
Há medida que os governos atribuem mais recursos às energias renováveis e os avanços tecnológicos tornam os equipamentos associados mais eficientes e baratos, o mercado das energias renováveis tem potencial para crescer de forma exponencial. As empresas bem sucedidas podem registar um crescimento significativo dos resultados, e do preço das acções.
Amit Lodha, gestor de fundos da Fidelity
As acções de empresas ligadas às energias renováveis são consideradas "caras", quando comparadas com a generalidade do mercado. Porquê investir nelas?
Não acho que estas empresas estejam caras, se tivermos em conta o crescimento que elas podem gerar. Num contexto de restrições na oferta de petróleo e de preços elevados, as tecnologias renováveis, como a solar e a eólica, vão crescer mais depressa. Os investidores vão aceitar pagar um prémio por esse crescimento.
Há medida que os governos atribuem mais recursos às energias renováveis e os avanços tecnológicos tornam os equipamentos associados mais eficientes e baratos, o mercado das energias renováveis tem potencial para crescer de forma exponencial. As empresas bem sucedidas podem registar um crescimento significativo dos resultados, e do preço das acções.
Amit Lodha, gestor de fundos da Fidelity
Governo aprova aumento da potência em 400 megawatts no setor das eólicas
O primeiro ministro, José Sócrates, anunciou que o Governo aprovará nos próximos dias uma proposta para aumentar a potência da energia eólica em 400 megawatts, o que representará um investimento na ordem dos 400 milhões de euros.
José Sócrates referiu-se a esta medida na sessão pública de apresentação do Plano Novas Energias, no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, cerimónia que contou com a presença de vários membros do Governo e de representantes do setor empresarial na área da energia.
Já depois de ter anunciado que o próximo Conselho de Ministros aprovará a Estratégia Nacional de Energia até 2020, o líder do executivo referiu que em anexo a este programa será também aprovada um diploma específico para o setor da energia eólica.
José Sócrates referiu-se a esta medida na sessão pública de apresentação do Plano Novas Energias, no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, cerimónia que contou com a presença de vários membros do Governo e de representantes do setor empresarial na área da energia.
Já depois de ter anunciado que o próximo Conselho de Ministros aprovará a Estratégia Nacional de Energia até 2020, o líder do executivo referiu que em anexo a este programa será também aprovada um diploma específico para o setor da energia eólica.
Energia: governo prevê 130 mil novos empregos até 2020
O novo plano do governo para o sector energético prevê uma redução de 60 milhões de barris em consumo de petróleo e criação de 130 a 140 mil empregos na próxima década, destaca o jornal Público na edição desta terça-feira.
A nova estratégia nacional para a energia que o ministro da Economia, Vieira da Silva vai anunciar esta terça-feira «contrasta com o clima de restrição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), refere o jornal.
O volume total de investimento previsto para o sector, até 2020, «é de 31 mil milhões de euros, para 130 mil a 140 mil novos postos de trabalho», anuncia o artigo.
A indústria da energia, que já tinha criado 25 mil empregos nos últimos cinco anos, «transforma-se no anti-PEC do Governo e o desafio é que todo o crescimento do consumo eléctrico da próxima década seja satisfeito com energia renovável», explica ainda o rotativo.
A nova estratégia nacional para a energia que o ministro da Economia, Vieira da Silva vai anunciar esta terça-feira «contrasta com o clima de restrição do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), refere o jornal.
O volume total de investimento previsto para o sector, até 2020, «é de 31 mil milhões de euros, para 130 mil a 140 mil novos postos de trabalho», anuncia o artigo.
A indústria da energia, que já tinha criado 25 mil empregos nos últimos cinco anos, «transforma-se no anti-PEC do Governo e o desafio é que todo o crescimento do consumo eléctrico da próxima década seja satisfeito com energia renovável», explica ainda o rotativo.
Honda apresenta protótipo de estação de reabastecimento de hidrogênio solar
Posto já está em funcionamento no centro da montadora em Los Angeles. Gigante japonesa aposta em alternativa para combustíveis fósseis.
Um modelo FCX Clarity e protótipo de estação de reabastecimento de hidrogênio solar da próxima geração são retratados pela Honda em material divulgado pela gigante automobilística. A companhia japonesa acredita que veículos movidos a células de hidrogênio oferecem a melhor alternativa a longo prazo para os combustíveis fósseis.
Um modelo FCX Clarity e protótipo de estação de reabastecimento de hidrogênio solar da próxima geração são retratados pela Honda em material divulgado pela gigante automobilística. A companhia japonesa acredita que veículos movidos a células de hidrogênio oferecem a melhor alternativa a longo prazo para os combustíveis fósseis.
Especialistas explicam como poupar energia na indústria de moldes
A indústria de moldes e plásticos pode ser mais eficiente, se poupar nos consumos de energia. A Marinha Grande dedica uma manhã ao assunto na próxima quinta-feira, 18 de Março, no âmbito do projecto ENER-Plast.
O workshop dedicado à eficiência energética começa às 10 horas nas instalações do Centimfe, na zona industrial de Casal de Lebre. Empresários e quadros do sector são chamados a conhecer as boas práticas e obrigações legais que conduzem a mais produtividade, sustentabilidade, rendimentos e responsabilidade social, evitando custos, desperdícios, impactes ambientais e dependência energética.
O workshop dedicado à eficiência energética começa às 10 horas nas instalações do Centimfe, na zona industrial de Casal de Lebre. Empresários e quadros do sector são chamados a conhecer as boas práticas e obrigações legais que conduzem a mais produtividade, sustentabilidade, rendimentos e responsabilidade social, evitando custos, desperdícios, impactes ambientais e dependência energética.
Obras da central solar da Generg em Almodôvar arrancam em Abril
A Generg vai iniciar, em Abril, a construção da sua segunda central solar Alentejo. A unidade, com uma potência de 6,2 MW, ficará localizada no concelho de Almodôvar.
Inicialmente prevista para Évora, o traçado do TGV acabou por determinar a mudança da localização deste investimento de 15 milhões de euros. A unidade deverá iniciar operação no final de 2010.
«Trata-se de uma central fixa, que vai ter uma componente de inovação, ou seja, 200 kW instalados serão de uma tecnologia piloto (CIGS - copper indium gallium and selenium), que não recorre ao silício policristalino», revela Hélder Serranho, administrador executivo da empresa da área de engenharia, ao jornal Água&Ambiente. Esta tecnologia de origem americana, e «facilmente importável, tem vantagens a nível de preço, de facilidade de fabrico, e utiliza melhor a radiação difusa», salienta.
A Generg vai dividir a construção da central em várias empreitadas (entre oito e dez) e assumirá o projecto, a fiscalização e o interface entre as diferentes obras.
Inicialmente prevista para Évora, o traçado do TGV acabou por determinar a mudança da localização deste investimento de 15 milhões de euros. A unidade deverá iniciar operação no final de 2010.
«Trata-se de uma central fixa, que vai ter uma componente de inovação, ou seja, 200 kW instalados serão de uma tecnologia piloto (CIGS - copper indium gallium and selenium), que não recorre ao silício policristalino», revela Hélder Serranho, administrador executivo da empresa da área de engenharia, ao jornal Água&Ambiente. Esta tecnologia de origem americana, e «facilmente importável, tem vantagens a nível de preço, de facilidade de fabrico, e utiliza melhor a radiação difusa», salienta.
A Generg vai dividir a construção da central em várias empreitadas (entre oito e dez) e assumirá o projecto, a fiscalização e o interface entre as diferentes obras.
Dubai teria edifício de 10MW
Empresa projeta edifício em Dubai que produzirá dez vezes a energia que consome.
O arranha-céu de 50 andares e 130.00 m2 será equipado com três sistemas de captação de energia que, ao todo, produzem 10MW.
O primeiro é uma turbina eólica de 5 MW localizada no topo do edifício. Em seguida, há a cobertura de espelhos especiais capazes de concentrar a luz do Sol em um único ponto, gerando outros 3MW. O restante vem de um sistema que capta o movimento do ar quente ascendente nas paredes externas e o transforma em energia.
Segundo a Studied Impact, que fez o projeto, esse valor gerado é dez vezes o consumo do edifício, o que significa que o prédio ainda poderia fornecer energia aos vizinhos.
O arranha-céu de 50 andares e 130.00 m2 será equipado com três sistemas de captação de energia que, ao todo, produzem 10MW.
O primeiro é uma turbina eólica de 5 MW localizada no topo do edifício. Em seguida, há a cobertura de espelhos especiais capazes de concentrar a luz do Sol em um único ponto, gerando outros 3MW. O restante vem de um sistema que capta o movimento do ar quente ascendente nas paredes externas e o transforma em energia.
Segundo a Studied Impact, que fez o projeto, esse valor gerado é dez vezes o consumo do edifício, o que significa que o prédio ainda poderia fornecer energia aos vizinhos.
12 de março de 2010
Caixa financia 1,1 mil milhões em renováveis
No fórum ibérico onde a CGD anunciou o apoio a renováveis, Cavaco Silva defendeu sinergias.
A Caixa BI, o banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos, financiou projectos de 1,1 mil milhões de euros na área das energias renováveis no último ano, todos eles aprovados em regime de ‘project finance'.
A aposta da Caixa BI na aprovação de projectos de energias renováveis colocou-o no 8º lugar no ‘ranking' europeu e em 3º no dos bancos de investimento mais activos nesta área. Luís Cayolla, director-geral da Caixa BI em Espanha, adianta que o banco de investimento do Estado financiou 3.200 Megawatts nos últimos seis anos, o que corresponde a 1,4 mil milhões de euros de financiamento desde 2003.
A Caixa BI, o banco de investimento da Caixa Geral de Depósitos, financiou projectos de 1,1 mil milhões de euros na área das energias renováveis no último ano, todos eles aprovados em regime de ‘project finance'.
A aposta da Caixa BI na aprovação de projectos de energias renováveis colocou-o no 8º lugar no ‘ranking' europeu e em 3º no dos bancos de investimento mais activos nesta área. Luís Cayolla, director-geral da Caixa BI em Espanha, adianta que o banco de investimento do Estado financiou 3.200 Megawatts nos últimos seis anos, o que corresponde a 1,4 mil milhões de euros de financiamento desde 2003.
REN interessada em comprar Cahora Bassa
A REN vai analisar "com interesse" a compra de parte dos 15% que o Estado português detém na barragem moçambicana de Cahora Bassa, afirmou ontem à Lusa fonte oficial da empresa.
A reacção da REN surgiu horas depois de o Governo português ter convidado directamente a gestora da rede eléctrica nacional a comprar parte da participação, no seguimento de um acordo que Portugal e Moçambique ontem assinaram.
O Ministério das Finanças dava ontem conta da assinatura, entre o secretário de Estado do Tesouro e Finanças português e o ministro da Energia de Moçambique, de um memorando de entendimento relativo à venda da posição do Estado português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). Segundo este acordo, o Governo moçambicano indicou a Companhia Eléctrica do Zambeze (Ceza) para comprar uma parte dos 15% detidos pelo Estado português.
De referir que os restantes 85% da HCB estão nas mãos do Estado moçambicano.
A reacção da REN surgiu horas depois de o Governo português ter convidado directamente a gestora da rede eléctrica nacional a comprar parte da participação, no seguimento de um acordo que Portugal e Moçambique ontem assinaram.
O Ministério das Finanças dava ontem conta da assinatura, entre o secretário de Estado do Tesouro e Finanças português e o ministro da Energia de Moçambique, de um memorando de entendimento relativo à venda da posição do Estado português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). Segundo este acordo, o Governo moçambicano indicou a Companhia Eléctrica do Zambeze (Ceza) para comprar uma parte dos 15% detidos pelo Estado português.
De referir que os restantes 85% da HCB estão nas mãos do Estado moçambicano.
Barcelona e Lisboa unidas em investigação sobre renováveis
O projecto chama-se Innoenergy e irá trabalhar com seis plataformas dispersas pela Europa com o objectivo de aproximar universidades e empresas por via do conhecimento. Uma dessas plataformas está sediada em Barcelona e trabalha em estreita cooperação com Lisboa na investigação sobre energias renováveis.
Em fase de lançamento, o projecto Innoenergy é, como salientou o coordenador do Innoenergy Josep Bordonau, “um conceito que saiu de uma ideia de Durão Barroso”. Por esta origem e porque será gerida como negócio, esta iniciativa será apoiada por uma empresa (a Societas Europae), que terá sede em Bruxelas.
“Entre Espanha e Portugal temos trabalhado para mostrar que temos capacidade de executar um dos projectos-estrela, mais concretamente o de equipamentos e processos para a indústria de eficiência energética”, referiu o coordenador do Innoenergy em Barcelona.
Além desta investigação, caberá à plataforma ibérica do Innoenergy investigar sobre eólicas “offshore”, testar tecnologias de energia solar de concentração e procurar soluções que reduzam custos nos sistemas fotovoltaicos.
Em fase de lançamento, o projecto Innoenergy é, como salientou o coordenador do Innoenergy Josep Bordonau, “um conceito que saiu de uma ideia de Durão Barroso”. Por esta origem e porque será gerida como negócio, esta iniciativa será apoiada por uma empresa (a Societas Europae), que terá sede em Bruxelas.
“Entre Espanha e Portugal temos trabalhado para mostrar que temos capacidade de executar um dos projectos-estrela, mais concretamente o de equipamentos e processos para a indústria de eficiência energética”, referiu o coordenador do Innoenergy em Barcelona.
Além desta investigação, caberá à plataforma ibérica do Innoenergy investigar sobre eólicas “offshore”, testar tecnologias de energia solar de concentração e procurar soluções que reduzam custos nos sistemas fotovoltaicos.
Em 2009 vento gera 39% de energia eléctrica na Europa
Portugal foi o sexto país europeu que mais aumentou a capacidade de energia eólica instalada em 2009. Um ano de fortes investimentos no sector da energia eólica que cresceu 20% na União Europeia.
A instalação de parques de energia eólica continua a crescer nos países da União Europeia, apesar da crise económica. Esta é uma das conclusões a que chegou a Associação Europeia de Energia Eólica, no relatório de 2009 sobre a expansão do sector.
Na União Europeia, em 2009, 39% de toda a energia eléctrica foi gerada a partir do vento, seguida do gás com 26% e dos painéis fotovoltáicos com 16%.
«Temos grandes países como a Alemanha e a Espanha que estão a fazer investimentos há muito tempo mas estão a ser seguidos por três países que estão também a aumentar o investimento em energia eólica, são a Itália, o Reino Unido e a França. Portanto, de dois países com extensa capacidade para cinco países. Estamos a assistir a uma generalidade de países que estão a investir na energia eólica e isso na nossa perspectiva, obviamente, são boas notícias», afirma Christian Kjaer.
Portugal com um reforço de 673 Mega Watts (MW) é o sexto país que mais aumentou a capacidade de energia eólica instalada em 2009, logo atrás do Reino Unido com 1.077 MW mas muito longe do líder, a Espanha, com 2.459 MW. No total a capacidade de energia eólica instalada em Portugal situa-se nos 3,535 MW.
A instalação de parques de energia eólica continua a crescer nos países da União Europeia, apesar da crise económica. Esta é uma das conclusões a que chegou a Associação Europeia de Energia Eólica, no relatório de 2009 sobre a expansão do sector.
Na União Europeia, em 2009, 39% de toda a energia eléctrica foi gerada a partir do vento, seguida do gás com 26% e dos painéis fotovoltáicos com 16%.
«Temos grandes países como a Alemanha e a Espanha que estão a fazer investimentos há muito tempo mas estão a ser seguidos por três países que estão também a aumentar o investimento em energia eólica, são a Itália, o Reino Unido e a França. Portanto, de dois países com extensa capacidade para cinco países. Estamos a assistir a uma generalidade de países que estão a investir na energia eólica e isso na nossa perspectiva, obviamente, são boas notícias», afirma Christian Kjaer.
Portugal com um reforço de 673 Mega Watts (MW) é o sexto país que mais aumentou a capacidade de energia eólica instalada em 2009, logo atrás do Reino Unido com 1.077 MW mas muito longe do líder, a Espanha, com 2.459 MW. No total a capacidade de energia eólica instalada em Portugal situa-se nos 3,535 MW.
Quercus promove manifestação contra novas barragens
A Quecus garante que os rios portugueses estão perante uma grave ameaça, com a construção anunciada de onze novas grandes barragens, cinco das quais na bacia do Tâmega.
Os seus responsáveis consideram que estamos perante uma política energética errada e que a construção de novas barragens tem sido "vendida" como um factor de desenvolvimento económico, social e até ambiental.
No entanto, em comunicado, aquela associação garante que se vão perder muitas centenas de hectares de terras produtivas e muitas delas em áreas protegidas. Além disso, as novas barragens vão ainda contribuir, segundo a Quercus, para a deterioração da qualidade da água e para a perda irreversível de património cultural.
"Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis", acrescenta ainda a Quercus.
Os seus responsáveis consideram que estamos perante uma política energética errada e que a construção de novas barragens tem sido "vendida" como um factor de desenvolvimento económico, social e até ambiental.
No entanto, em comunicado, aquela associação garante que se vão perder muitas centenas de hectares de terras produtivas e muitas delas em áreas protegidas. Além disso, as novas barragens vão ainda contribuir, segundo a Quercus, para a deterioração da qualidade da água e para a perda irreversível de património cultural.
"Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis", acrescenta ainda a Quercus.
Tapete verde em Hollywood
Estúdios incorporam ações sustentáveis nos bastidores e nos filmes.
A preocupação de James Cameron com uma possível crise energética não parou em Avatar. O diretor do filme mais caro da história do foi o anfitrião da Festa Pré-Oscar da Global Green .
Os astros que também compareceriam à festa de ontem foram recebidos em um tapete verde não-tóxico, chegaram em carros híbridos e vestindo produções verdes. O objetivo? Sensibilizar autoridades em busca de soluções para as alterações climáticas globais.
Em 2006, o Instituto de Meio Ambiente da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) pesquisou e provou que o cinema americano emitia mais gases tóxicos na atmosfera do que a indústria aeroespacial, a de fabricação de vestuário e a hoteleira. Assustadas, as grandes companhias iniciaram programas que previam iniciativas como o uso da energia solar e a reciclagem do lixo.
A preocupação de James Cameron com uma possível crise energética não parou em Avatar. O diretor do filme mais caro da história do foi o anfitrião da Festa Pré-Oscar da Global Green .
Os astros que também compareceriam à festa de ontem foram recebidos em um tapete verde não-tóxico, chegaram em carros híbridos e vestindo produções verdes. O objetivo? Sensibilizar autoridades em busca de soluções para as alterações climáticas globais.
Em 2006, o Instituto de Meio Ambiente da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) pesquisou e provou que o cinema americano emitia mais gases tóxicos na atmosfera do que a indústria aeroespacial, a de fabricação de vestuário e a hoteleira. Assustadas, as grandes companhias iniciaram programas que previam iniciativas como o uso da energia solar e a reciclagem do lixo.
Após crise, energia solar tenta encontrar seu lugar na Espanha
Famosa há muito tempo por seu carvão, a cidade espanhola de Puertollano descobriu há dois anos outra fonte de energia: o sol constante, abrasador. Com generosos incentivos do governo para a rápida implantação de uma indústria de energia solar, a cidade começou de maneira agressiva a substituir sua economia em crise, baseada no carvão, atraindo empresas especializadas em painéis solares, com o seguinte slogan: "O Sol é o Que Nos Move". Em pouco tempo, a nova atividade encontrou o auge e a crise.
Puertollano tornou-se um centro para energia alternativa, com duas enormes plantas de energia solar, fábricas para a produção de painéis solares e wafers de silício, além de institutos de pesquisa de energia limpa. Em 2008, 50% da energia solar instalada em todo o mundo foi implantada na Espanha.
Puertollano tornou-se um centro para energia alternativa, com duas enormes plantas de energia solar, fábricas para a produção de painéis solares e wafers de silício, além de institutos de pesquisa de energia limpa. Em 2008, 50% da energia solar instalada em todo o mundo foi implantada na Espanha.
Energia solar pode produzir 10% de electricidade nos EUA, dizem ambientalistas
Os EUA poderiam chegar a 2030 a produzir 10% da sua electricidade através da energia solar, segundo um documento entregue ao Congresso por uma organização ambientalista.
O relatório da Environment America foi apresentado em conferência de imprensa, que contou com a presença do senador Bernie Sanders, autor de um projecto de lei que ambiciona cobrir nos EUA dez milhões de tectos com painéis
O projecto apresentado por Sanders no fim de Fevereiro, apoiado por uma dezena de senadores democratas, pretende "aumentar a quantidade de electricidade fotovoltaica, oferecendo reembolsos da compra e da instalação" de 10 milhões de sistemas de alimentação eléctrica solar.
O relatório da Environment America foi apresentado em conferência de imprensa, que contou com a presença do senador Bernie Sanders, autor de um projecto de lei que ambiciona cobrir nos EUA dez milhões de tectos com painéis
O projecto apresentado por Sanders no fim de Fevereiro, apoiado por uma dezena de senadores democratas, pretende "aumentar a quantidade de electricidade fotovoltaica, oferecendo reembolsos da compra e da instalação" de 10 milhões de sistemas de alimentação eléctrica solar.
Central solar da Caixa Geral de Depósitos marca relatório de sustentabilidade da empresa
Os esforços de minimização do impacte ambiental directo da actividade da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em 2008, foram sublinhados com a entrada em funcionamento da central solar térmica, instalada no Edifício-Sede da instituição. Este é um dos pontos em destaque no relatório de sustentabilidade da CGD, publicado este mês, que explica também a importância que o Programa Caixa Carbono Zero 2010 teve na estratégia ambiental da empresa.
Os 158 colectores instalados no edifício, que permitem poupar mais de 1 GWh de electricidade por ano, juntaram-se assim a medidas concretas de racionalização de energia e de utilização de fontes renováveis, ao abrigo do Caixa Carbono Zero 2010, de forma a reduzir o consumo, custos operacionais e minimizar impactes directos no ambiente. Ao todo, cerca de 36 por cento da electricidade consumida pela CGD, em 2008, foi produzida a partir de fontes de energia renovável.
Os 158 colectores instalados no edifício, que permitem poupar mais de 1 GWh de electricidade por ano, juntaram-se assim a medidas concretas de racionalização de energia e de utilização de fontes renováveis, ao abrigo do Caixa Carbono Zero 2010, de forma a reduzir o consumo, custos operacionais e minimizar impactes directos no ambiente. Ao todo, cerca de 36 por cento da electricidade consumida pela CGD, em 2008, foi produzida a partir de fontes de energia renovável.
Chuva: renováveis garantem 72% do consumo de luz até Fevereiro
Com a chuva a atingir níveis recorde, a produção hidroeléctrica disparou 75% nos primeiros dois meses deste ano. Esta é a principal explicação para o nível recorde de produção de energias renováveis em Portugal.
Os dados da REN (Redes Energéticas Nacionais) até Fevereiro mostram que cerca de 72% da energia consumida em Portugal Continental veio de fontes renováveis. Este valor histórico resulta da combinação de dois factores: o elevado nível de precipitação - admite-se que 2010 venha a ser o ano com o coeficiente de hidraulicidade mais elevado dos últimos 20 anos - com o reforço da produção eólica verificado nos últimos anos.
A potência instalada da electricidade a partir do vento tem vindo a subir de forma consistente. Nos primeiros dois meses do ano, a energia do vento foi responsável por mais de 21% da procura de electricidade em Portugal, um acréscimo de 70% em relação ao mesmo período de 2009. Mas o factor determinante é a produção hidroeléctrica. Nos primeiros dois meses deste ano, as grandes barragens asseguraram o fornecimento de 43,4% da electricidade consumida em Portugal, tendo sido a forma de geração mais relevante no arranque de 2010.
Os dados da REN (Redes Energéticas Nacionais) até Fevereiro mostram que cerca de 72% da energia consumida em Portugal Continental veio de fontes renováveis. Este valor histórico resulta da combinação de dois factores: o elevado nível de precipitação - admite-se que 2010 venha a ser o ano com o coeficiente de hidraulicidade mais elevado dos últimos 20 anos - com o reforço da produção eólica verificado nos últimos anos.
A potência instalada da electricidade a partir do vento tem vindo a subir de forma consistente. Nos primeiros dois meses do ano, a energia do vento foi responsável por mais de 21% da procura de electricidade em Portugal, um acréscimo de 70% em relação ao mesmo período de 2009. Mas o factor determinante é a produção hidroeléctrica. Nos primeiros dois meses deste ano, as grandes barragens asseguraram o fornecimento de 43,4% da electricidade consumida em Portugal, tendo sido a forma de geração mais relevante no arranque de 2010.
Câmara de Beja investe nas energias renováveis
A Câmara de Beja vai instalar mais seis centrais de microgeração em edifícios municipais, num investimento de 134 mil euros, para produzir energia através de sistemas fotovoltaicos e obter receitas, afirmou o presidente da autarquia.
Através da instalação e da exploração das centrais, a autarquia, enquanto microprodutor, vai "aproveitar a energia do sol" e produzir electricidade para consumo próprio e vender o excedente à rede elétrica, explicou Jorge Pulido Valente.
Além de produzir "energia limpa", o Município, através da venda do excedente da produção das centrais à rede eléctrica, "vai obter receitas", que serão distribuídas entre a InovoBeja-Empresa Municipal de Desenvolvimento (75 por cento) e a Câmara (25 por cento), frisou.
Através da instalação e da exploração das centrais, a autarquia, enquanto microprodutor, vai "aproveitar a energia do sol" e produzir electricidade para consumo próprio e vender o excedente à rede elétrica, explicou Jorge Pulido Valente.
Além de produzir "energia limpa", o Município, através da venda do excedente da produção das centrais à rede eléctrica, "vai obter receitas", que serão distribuídas entre a InovoBeja-Empresa Municipal de Desenvolvimento (75 por cento) e a Câmara (25 por cento), frisou.
A conferência de Energia do MIT
A conferência de Energia do MIT, tem este ano o tema "Oportunidades, caminhos e soluções".
Sente-se um estimulante espírito de empreendorismo. Professores e estudantes misturam-se com os gestores de capital de risco, muitos deles antigos alunos da escola. Portugal tem, sem dúvida, muito a ganhar em ter criado o programa "MIT Portugal".
A conferência tornou-se, em poucos anos, nos Estados Unidos, uma das mais importantes na área da energia, e o que tem de extraordinário é que é totalmente organizada por alunos do "MIT Energy Club", com idades que vão dos 20 aos 22 anos.
Os directores da conferência, escolhidos entre os alunos, mudam todos os anos e têm total liberdade na escolha dos seus conteúdos e formatos. Para este ano, escolheram, entre outros, a energia nuclear, os veículos eléctricos e o impacto da China no desenvolvimento das tecnologias de energia.
Temas da maior importância, pois, como referiu Nobuo Tanaka, director executivo da Agência Internacional de Energia, se quisermos estabilizar o nível de CO2 em 450 partes por milhão - o que implica, mesmo assim, o aumento da temperatura global em 2 graus centígrados - necessitamos de uma verdadeira revolução nas tecnologias do ambiente e da energia, envolvendo investimentos de triliões de dólares.
Sente-se um estimulante espírito de empreendorismo. Professores e estudantes misturam-se com os gestores de capital de risco, muitos deles antigos alunos da escola. Portugal tem, sem dúvida, muito a ganhar em ter criado o programa "MIT Portugal".
A conferência tornou-se, em poucos anos, nos Estados Unidos, uma das mais importantes na área da energia, e o que tem de extraordinário é que é totalmente organizada por alunos do "MIT Energy Club", com idades que vão dos 20 aos 22 anos.
Os directores da conferência, escolhidos entre os alunos, mudam todos os anos e têm total liberdade na escolha dos seus conteúdos e formatos. Para este ano, escolheram, entre outros, a energia nuclear, os veículos eléctricos e o impacto da China no desenvolvimento das tecnologias de energia.
Temas da maior importância, pois, como referiu Nobuo Tanaka, director executivo da Agência Internacional de Energia, se quisermos estabilizar o nível de CO2 em 450 partes por milhão - o que implica, mesmo assim, o aumento da temperatura global em 2 graus centígrados - necessitamos de uma verdadeira revolução nas tecnologias do ambiente e da energia, envolvendo investimentos de triliões de dólares.
EDA constrói parque eólico no Faial
A Empresa de Electricidade dos Açores prevê investimentos na ordem dos 855 mil euros no Faial, destinado às energias renováveis, através da construção de um novo parque eólico, que terá uma produção anual estimada em 3 GW por ano.
O parque terá três aerogeradores de potência unitária igual a 330 Quilowatts. Com entrada em funcionamento prevista para 2011, o Faial passará a contar com uma potência eólica instalada de 2790 kW, mais 55% do que actualmente.
O parque terá três aerogeradores de potência unitária igual a 330 Quilowatts. Com entrada em funcionamento prevista para 2011, o Faial passará a contar com uma potência eólica instalada de 2790 kW, mais 55% do que actualmente.
Voar em direcção ao Sol
Foi ontem inaugurada em Payerne, na Suíça, a base do Solar Impulse, o avião sonhado por Bertrand Piccard capaz de voar à volta do mundo, dia e noite, impulsionado apenas pela energia solar, sem combustível e sem poluição.
O avião, construído em fibra de carbono, terá uma envergadura de asas de 80 metros, maior que um Airbus A380. O projecto é parcialmente financiado por empresas privadas, como a Solay, Omega, Altran e Deutsche Bank. A ESA e a Dassault fornecem conhecimentos técnicos especializados.
O avião, construído em fibra de carbono, terá uma envergadura de asas de 80 metros, maior que um Airbus A380. O projecto é parcialmente financiado por empresas privadas, como a Solay, Omega, Altran e Deutsche Bank. A ESA e a Dassault fornecem conhecimentos técnicos especializados.
5 de março de 2010
Empresa caldense quer desenvolver as energias renováveis em Portugal
A empresa caldense WSB Premium, de importação e exportação de sistemas solares e fotovoltaicos, assinou um protocolo com a Associação Nacional Escolas Profissionais (ANESP) para cooperação ao nível de estágios profissionais, encontros e até visitas de estudo. O documento, válido por um ano, tem por objectivo “desenvolver as energias renováveis em Portugal”, explicou Bruno Pereira, gerente da WSB.
A empresa caldense já lançou também um convite à Associação Nacional de Bombeiros para estabelecerem uma parceria, dado que os seus quartéis não se encontram inseridos entre as instituições abrangidas pela medida Solar Térmica 2009. O objectivo passa pela colocação dos painéis nos quartéis, oferecendo, em contrapartida, dois anos de manutenção. “Ao nível de consumos de água está-se a privilegiar o particular e não as entidades públicas, que têm maiores gastos, como é o caso das autarquias, bombeiros, pavilhões gimnodesportivos e campos de futebol”, explicou.
A empresa caldense já lançou também um convite à Associação Nacional de Bombeiros para estabelecerem uma parceria, dado que os seus quartéis não se encontram inseridos entre as instituições abrangidas pela medida Solar Térmica 2009. O objectivo passa pela colocação dos painéis nos quartéis, oferecendo, em contrapartida, dois anos de manutenção. “Ao nível de consumos de água está-se a privilegiar o particular e não as entidades públicas, que têm maiores gastos, como é o caso das autarquias, bombeiros, pavilhões gimnodesportivos e campos de futebol”, explicou.
Carro eléctrico chega a Genebra pelos seus próprios meios
O carro eléctrico da Opel, o Ampera, realizou uma viagem de 600 quilómetros entre Russelsheim, a sede da Opel, e Genebra para participar no Salão Internacional do Automóvel, que se realiza a partir de 4 de março, anunciou a empresa.
O último troço do percurso foi realizado pelo presidente executivo da Opel/Vauxhall, Nick Reilly, num automóvel que está prevista a sua produção a partir de 2011. De acordo com a marca alemã, o modelo utiliza tecnologia de motorização elétrica inovadora que permite alcançar uma autonomia superior a 500 quilómetros.
O Ampera cumpriu a primeira fase do percurso exclusivamente em modo eléctrico e sem emissões de dióxido de carbono (CO2), com recurso à eletricidade armazenada na bateria de iões de lítio de 16 kWh. Depois de 60 quilómetros, quando a carga da bateria se aproximou do mínimo, o modelo acionou automaticamente o motor a combustão a gasolina para gerar a eletricidade que alimentou o motor elétrico até Genebra. À chegada, a bateria foi de novo ligada a uma tomada de corrente para ser recarregada.
O último troço do percurso foi realizado pelo presidente executivo da Opel/Vauxhall, Nick Reilly, num automóvel que está prevista a sua produção a partir de 2011. De acordo com a marca alemã, o modelo utiliza tecnologia de motorização elétrica inovadora que permite alcançar uma autonomia superior a 500 quilómetros.
O Ampera cumpriu a primeira fase do percurso exclusivamente em modo eléctrico e sem emissões de dióxido de carbono (CO2), com recurso à eletricidade armazenada na bateria de iões de lítio de 16 kWh. Depois de 60 quilómetros, quando a carga da bateria se aproximou do mínimo, o modelo acionou automaticamente o motor a combustão a gasolina para gerar a eletricidade que alimentou o motor elétrico até Genebra. À chegada, a bateria foi de novo ligada a uma tomada de corrente para ser recarregada.
China está entre os líderes mundiais no desenvolvimento de novas energias
O diretor da Administração Estatal de Energia da China e membro da CCPPCh, Zhang Guobao, afirmou que o desenvolvimento de novas energias pelo país coloca a China entre os líderes mundiais do segmento.
Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas energias pela China tem registrado crescimentos múltiplos. No ano passado, o país foi líder mundial em capacidade instalada de eletricidade eólica, com um aumento na produção de 10 milhões de quilowatts. A energia solar e a energia de biomassa, por outro lado, também mantiveram um grande ritmo de expansão. Além disso, o país está disposto a acelerar a produção de energia nuclear.
Em relação à questão da segurança energética, que vem chamando a atenção de todo o mundo, Zhang afirmou que 80% da energia consumida no país é produzida pela própria China, mas admitiu amplas cooperações internacionais na área.
Nos últimos anos, o desenvolvimento de novas energias pela China tem registrado crescimentos múltiplos. No ano passado, o país foi líder mundial em capacidade instalada de eletricidade eólica, com um aumento na produção de 10 milhões de quilowatts. A energia solar e a energia de biomassa, por outro lado, também mantiveram um grande ritmo de expansão. Além disso, o país está disposto a acelerar a produção de energia nuclear.
Em relação à questão da segurança energética, que vem chamando a atenção de todo o mundo, Zhang afirmou que 80% da energia consumida no país é produzida pela própria China, mas admitiu amplas cooperações internacionais na área.
Designer cria Árvore de Luz com energia limpa
Uma árvore artificial que ilumina as ruas da cidade com potentes lâmpadas LED abastecidas com energia limpa produzida pelas células solares que cobrem seu tronco. Achou muito? Pois assim é a Árvore de Luz, uma criação do designer Omar Ivan Huerta Cardoso que promete unir meio ambiente, eficiência energética e fontes alternativas em um único produto.
Apesar de soar complicada, a criação não tem muitos segredos. A estrutura em formato de árvore é coberta com células solares que geram energia ao longo do dia e a transmite às lâmpadas LED durante a noite.
Mas não pense que tudo é artificial nesse projeto. Para dar um clima mais natural à árvore, o designer reservou as extremidades do protótipo para plantar árvores reais. Assim, a luz solar que sai das LEDs reflete nas folhas e cria o efeito da foto.
Se essas plantinhas são suficientes para deixar o projeto mais "natural", não dá para garantir. Ao menos seria uma alternativa mais sustentável aos postes de elétricos atuais.
Apesar de soar complicada, a criação não tem muitos segredos. A estrutura em formato de árvore é coberta com células solares que geram energia ao longo do dia e a transmite às lâmpadas LED durante a noite.
Mas não pense que tudo é artificial nesse projeto. Para dar um clima mais natural à árvore, o designer reservou as extremidades do protótipo para plantar árvores reais. Assim, a luz solar que sai das LEDs reflete nas folhas e cria o efeito da foto.
Se essas plantinhas são suficientes para deixar o projeto mais "natural", não dá para garantir. Ao menos seria uma alternativa mais sustentável aos postes de elétricos atuais.
A Europa entrou na era do carro eléctrico
Com mais de 100 novidades mundiais e europeias, no 80º Salão Internacional do Automóvel de Genebra estão em destaque 38 carros movidos a electricidade apresentados por diversos construtores.
Quando alguém acaba de experimentar um automóvel eléctrico, sai sempre com o chamado "sorriso EV" (Electric Vehicle). Sobretudo, quando se trata de um desportivo como o Tesla Roadster, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em, apenas, 3,7 segundos e de alcançar uma velocidade máxima de 310 km/h (embora o modelo de série esteja limitado a 210 km/h). Tem por base o chassis em alumínio do Lotus Elise e do Opel Speedster, mas é construído nos Estados Unidos, pela Tesla Motors. Os seus 1200 kgs de peso incluem quase 500 kgs de baterias, que lhe conferem uma autonomia de 450 quilómetros.
No Salão Automóvel de Genebra, também é possível experimentar outros automóveis eléctricos como o Mitsubishi i-Miev, o Protoscar Lampo e o Chevrolet Volt.
Quando alguém acaba de experimentar um automóvel eléctrico, sai sempre com o chamado "sorriso EV" (Electric Vehicle). Sobretudo, quando se trata de um desportivo como o Tesla Roadster, capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em, apenas, 3,7 segundos e de alcançar uma velocidade máxima de 310 km/h (embora o modelo de série esteja limitado a 210 km/h). Tem por base o chassis em alumínio do Lotus Elise e do Opel Speedster, mas é construído nos Estados Unidos, pela Tesla Motors. Os seus 1200 kgs de peso incluem quase 500 kgs de baterias, que lhe conferem uma autonomia de 450 quilómetros.
No Salão Automóvel de Genebra, também é possível experimentar outros automóveis eléctricos como o Mitsubishi i-Miev, o Protoscar Lampo e o Chevrolet Volt.
Próximo edífico mais alto do mundo será ecologicamente correto
Miami está planejando construir uma torre de 975 metros, 183 metros mais alta do que o Burj Khalifa, que será uma cidade dentro da uma cidade. O prédio será construído com as melhores tecnologias sustentáveis, além de ser a maior estrutura do Estados Unidos com certifição LEED.
Projetada para ser construída em Watson Island, o Miapolis terá 160 andares onde funcionarão espaços de entretenimento, residências, parque de diversão, observatório, restaurantes, lojas e quartos de hotel.
Entre os fatores que tornam o Miapolis ecologicamente correto estão: o uso de energia eólica, dessalinização de água, telhado verde, coleta de água da chuva, gestão de resíduos sólidos e líquidos e compensação das emissões de carbono. A cidade espera que o empreedimento crie 46 mil empregos durante a construção e 35 postos de trabalho permanente.
Projetada para ser construída em Watson Island, o Miapolis terá 160 andares onde funcionarão espaços de entretenimento, residências, parque de diversão, observatório, restaurantes, lojas e quartos de hotel.
Entre os fatores que tornam o Miapolis ecologicamente correto estão: o uso de energia eólica, dessalinização de água, telhado verde, coleta de água da chuva, gestão de resíduos sólidos e líquidos e compensação das emissões de carbono. A cidade espera que o empreedimento crie 46 mil empregos durante a construção e 35 postos de trabalho permanente.
Novas formas de energia podem chegar através de ervilhas
Se o poder ilimitado do sol fosse aproveitado, não teríamos o problema do efeito dos gases de estufa causado pela utilização dos combustíveis fósseis.
Os sistemas de energias solares funcionam relativamente bem nos climas quentes do deserto, mas são ainda insuficientes e contribuem apenas com uma pequena percentagem para a totalidade das necessidades energéticas. Uma nova solução pode ser proveniente de uma fonte completamente inesperada, a ervilha.
O biólogo Nathan Nelson do Departamento de Bioquímica da Universidade de Tel Aviv sugere que isolando os cristais do supercomplexo Photosystem I (PSI) da ervilha, pode ser possível usá-los para iluminar com pequenos carregadores de baterias.
“Este estudo tem como objectivo chegar perto de atingir a produção de energia que as plantas podem obter do sol para converter os açúcares nas folhas verdes”, afirma o bioquímico.
“Pode imaginar-se o nosso espanto e alegria, quando, os cristais colocados em placas cobertas de ouro puderem gerar uma tensão de 10 volts. Isso não vai resolver o problema de energia mundial, mas pode ser montado em interruptores para baixas necessidades de energia solar, por exemplo”, conclui o investigador.
Os sistemas de energias solares funcionam relativamente bem nos climas quentes do deserto, mas são ainda insuficientes e contribuem apenas com uma pequena percentagem para a totalidade das necessidades energéticas. Uma nova solução pode ser proveniente de uma fonte completamente inesperada, a ervilha.
O biólogo Nathan Nelson do Departamento de Bioquímica da Universidade de Tel Aviv sugere que isolando os cristais do supercomplexo Photosystem I (PSI) da ervilha, pode ser possível usá-los para iluminar com pequenos carregadores de baterias.
“Este estudo tem como objectivo chegar perto de atingir a produção de energia que as plantas podem obter do sol para converter os açúcares nas folhas verdes”, afirma o bioquímico.
“Pode imaginar-se o nosso espanto e alegria, quando, os cristais colocados em placas cobertas de ouro puderem gerar uma tensão de 10 volts. Isso não vai resolver o problema de energia mundial, mas pode ser montado em interruptores para baixas necessidades de energia solar, por exemplo”, conclui o investigador.
60% energia dos edifícios não é aproveitada
O presidente do Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética (CIEREE) esteve no Fórum de Energia, em Barcelona, onde afirmou que «60 por cento da energia utilizada nos edifícios não é aproveitada».
«O CIEREE vai apostar na área da eficiência energética e na recuperação de edifícios», e vai estar aberto ao setor da construção civil, que é particularmente importante porque «60 por cento da energia utilizada nos edifícios é perdida, é desperdício, não é aproveitada», afirma António Sá da Costa.
O responsável explica que o CIEREE «não está ainda instituído», acrescentando que está ainda à espera que este organismo seja «aprovado pelos parlamentos português e espanhol» e que «será instalado» perto da fronteira entre Portugal e Espanha, a quatro quilómetros de Caia. «Espero que no final de 2012 o Centro já possa estar em perfeito funcionamento», concluiu Sá da Costa.
«O CIEREE vai apostar na área da eficiência energética e na recuperação de edifícios», e vai estar aberto ao setor da construção civil, que é particularmente importante porque «60 por cento da energia utilizada nos edifícios é perdida, é desperdício, não é aproveitada», afirma António Sá da Costa.
O responsável explica que o CIEREE «não está ainda instituído», acrescentando que está ainda à espera que este organismo seja «aprovado pelos parlamentos português e espanhol» e que «será instalado» perto da fronteira entre Portugal e Espanha, a quatro quilómetros de Caia. «Espero que no final de 2012 o Centro já possa estar em perfeito funcionamento», concluiu Sá da Costa.
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