A conferência de Energia do MIT, tem este ano o tema "Oportunidades, caminhos e soluções".
Sente-se um estimulante espírito de empreendorismo. Professores e estudantes misturam-se com os gestores de capital de risco, muitos deles antigos alunos da escola. Portugal tem, sem dúvida, muito a ganhar em ter criado o programa "MIT Portugal".
A conferência tornou-se, em poucos anos, nos Estados Unidos, uma das mais importantes na área da energia, e o que tem de extraordinário é que é totalmente organizada por alunos do "MIT Energy Club", com idades que vão dos 20 aos 22 anos.
Os directores da conferência, escolhidos entre os alunos, mudam todos os anos e têm total liberdade na escolha dos seus conteúdos e formatos. Para este ano, escolheram, entre outros, a energia nuclear, os veículos eléctricos e o impacto da China no desenvolvimento das tecnologias de energia.
Temas da maior importância, pois, como referiu Nobuo Tanaka, director executivo da Agência Internacional de Energia, se quisermos estabilizar o nível de CO2 em 450 partes por milhão - o que implica, mesmo assim, o aumento da temperatura global em 2 graus centígrados - necessitamos de uma verdadeira revolução nas tecnologias do ambiente e da energia, envolvendo investimentos de triliões de dólares.
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