Se o poder ilimitado do sol fosse aproveitado, não teríamos o problema do efeito dos gases de estufa causado pela utilização dos combustíveis fósseis.
Os sistemas de energias solares funcionam relativamente bem nos climas quentes do deserto, mas são ainda insuficientes e contribuem apenas com uma pequena percentagem para a totalidade das necessidades energéticas. Uma nova solução pode ser proveniente de uma fonte completamente inesperada, a ervilha.
O biólogo Nathan Nelson do Departamento de Bioquímica da Universidade de Tel Aviv sugere que isolando os cristais do supercomplexo Photosystem I (PSI) da ervilha, pode ser possível usá-los para iluminar com pequenos carregadores de baterias.
“Este estudo tem como objectivo chegar perto de atingir a produção de energia que as plantas podem obter do sol para converter os açúcares nas folhas verdes”, afirma o bioquímico.
“Pode imaginar-se o nosso espanto e alegria, quando, os cristais colocados em placas cobertas de ouro puderem gerar uma tensão de 10 volts. Isso não vai resolver o problema de energia mundial, mas pode ser montado em interruptores para baixas necessidades de energia solar, por exemplo”, conclui o investigador.
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