29 de outubro de 2010

Cientistas criam painel solar da finura de um papel

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) desenvolveram um painel de captação da energia solar que funciona de maneira mais rudimentar, e por isso muito mais simples. De fato, o tal painel não é apenas da finura de um papel, e sim feito de papel.

O segredo é o seguinte: os tecnólogos conseguiram implantar fotocélulas (as subunidades de recepção da energia) em uma folha de papel vegetal comum. Foi criado um protótipo capaz de gerar energia em forma de luz, graças a uma pequena tela de LED (sigla em inglês para “Diodo emissor de luz”). As células solares são cultivadas, em baixas temperaturas, sobre o papel vegetal. Com essa praticidade, podem ser facilmente colocados em telhados, acoplados a persianas ou distribuídos sobre aparelhos eletrônicos.
 

Renováveis poupam 700 milhões até Setembro

Nobuo Tanaka, da Agência Internacional de Energia, elogiou a política energética de Portugal.

"Rezo para que o Primeiro-Ministro e os ministros de Portugal mantenham os investimentos no sector da energia." Foi com esta expectativa que o presidente-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Nobuo Tanaka, se dirigiu ontem, na abertura da conferência "Novas Energias. Melhor Economia", a José Sócrates, Vieira da Silva e Carlos Zorrinho, ministro da Economia e secretário de Estado de Energia e Inovação.

Numa altura em que a grande preocupação de Portugal é a aprovação de um Orçamento do Estado para 2011 - documento marcado por medidas de austeridade, como o aumento de impostos -, Tanaka garante que "a energia segura e saudável fomenta o crescimento económico e é isso que Portugal está a tentar fazer".

Para o líder da AIE, não há outra solução senão as energias verdes. "Olhamos para a meteorologia e vemos os sinais de transformação do mundo. O mundo sabe o que tem de fazer e cada tempo que passa sem apostar em renováveis traz um custo adicional ao investimento.

Sócrates aponta energias renováveis como «decisivas» para economia

As energias renováveis são «uma área decisiva para marcar o sucesso ou insucesso» da economia, assegurou o primeiro-ministro, esta sexta-feira. «Neste domínio das energias renováveis queremos estar na linha da frente», afirmou, em Vieira do Minho.

«É aqui que se vai jogar grande parte do nosso futuro, do novo modelo económico e começam já a aparecer os primeiros sinais das primeiras grandes mudanças a nível global», observou José Sócrates, de acordo com a TSF.

«O mundo já escolheu uma economia com menos carbono e vai fazer um acordo pós Quioto cada vez mais exigente com as emissões de carbono», acrescentou. José Sócrates acredita que é nas energias renováveis que vai concentrar muita da inteligência da investigação da inovação e do investimento e que Portugal pode estar à frente.

Em 2030, a energia eólica satisfará 22% das necessidades energéticas mundiais

Dentro de dez anos, a electricidade produzida a partir do vento irá satisfazer cerca de 12% das necessidades energéticas mundiais, segundo um estudo realizado pelo Global Wind Energy Council e pela Greenpeace.

Segundo o relatório, citado no Diário Económico, o cenário a 20 anos diz ainda que este valor poderá disparar até aos 22%. Com presença em 75 países, a energia eólica poderá alargar-se a mais regiões, sendo a China um dos mercados mais apetecíveis do momento.

De acordo com o relatório, porém, o petróleo vai continuar durante as próximas décadas a ser o principal combustível, um estatuto reforçado pelas recentes descobertas realizadas em águas ultra-profundas. A pesquisa que originou estas descobertas, recorde-se, só se tornou concretizável com o aumento recente do preço do barril de crude.

GE lança campanha ecológica no Flickr e Youtube

A multinacional General Electric (GE) lançou recentemente uma campanha digital de sensibilização da população para o meio ambiente. A iniciativa, baptizada de "Tag Your Green", tem por objectivo inspirar as pessoas a partilhar e comentar, na Internet, ideias ecológicas. A campanha incidirá, sobretudo, no Flickr e no Youtube, onde deve ser feito o upload das fotos e vídeos para partilha, visualização e comentário.

Mas, para além dos benefícios de partilhar dicas ecológicas online, a campanha vai mais longe: por cada foto sobre o vento, a água ou a luz solar que for inserida no Flickr, a GE fará um donativo a uma instituição. Por cada foto relacionada com o vento, 4.5 horas de quilowatt serão doadas a uma instituição chamada Practical Action, que ajuda comunidades desfavorecidas a utilizar tecnologia de forma a melhorar a sua qualidade de vida. Se a foto tiver como "protagonista" a água, um donativo de cerca de 1816 litros de água será feito à Charity: Water, uma organização sem fins lucrativos que leva água potável a nações em desenvolvimento. Já cada foto "iluminada" pelo sol dará origem a um donativo de 175 horas de energia solar para o projecto d.Light Lighting Oecusse, que leva electricidade a quem a ela não tem acesso.

Chávez elogia «contributo de Portugal» nas energias renováveis

O presidente venezuelano elogiou, este domingo, o «grande contributo de Portugal» na área das energias renováveis e considerou «impressionante» o facto de o país produzir mais de 60 por cento da electricidade nacional a partir de fontes renováveis.

«Este tipo de energia é o futuro. Algum dia há-de acabar o petróleo neste planeta, esperemos que em 3500, mas algum dia vai acabar. Temos de começar a preparar-nos para a era pós-petrolífera», disse Chávez, citado pela edição online do Jornal de Notícias, durante uma visita à fábrica de torres eólicas da Enercom, em Viana do Castelo. Para o presidente venezuelano, o esforço que Portugal tem desenvolvido nesta área «é um avanço para o bem não só do país mas de todo o mundo».

Petróleo e gás mantêm hegemonia, mas aposta nas renováveis aumenta

Renováveis vão ter um papel decisivo na redução das emissões de CO2, mas o petróleo e o gás continuarão a ser energias decisivas nos próximos 30 anos.

É necessária uma maior eficiência energética e tem de haver complementaridade entre as diferentes formas de energia para que o mundo possa continuar a evoluir defendeu Nobuo Tanaka, presidente executivo da Agência Internacional da Energia (AIE) durante a conferência "Energia, os próximos 30 anos", organizada pelo Diário Económico e pela Galp Energia, que se realizou sexta-feira no Hotel Ritz, em Lisboa. Na opinião de Tanaka a hegemonia do petróleo e do gás natural vai manter-se nos próximos 30 anos.

O presidente da AIE também destacou a necessidade de reduzir em cerca de 50% as emissões de dióxido de carbono (CO2) ao longo dos próximos 20 anos. Para isso, diz, serão necessários investimentos massivos nas energias renováveis.

Energia eólica sem turbinas

Empresa de design cria nova maneira de captar energia eólica: hastes que balançam ao vento e produzem a mesma quantidade de electricidade das tradicionais turbinas.

A grande vantagem das Windstalks, no entanto, é que são silenciosas e ocupam menos espaço.

Além disso, por não possuírem pás, não oferecem risco a pássaros ou outros animais que possam voar.

O projecto é de uma empresa de Nova Iorque chamada Atelier DNA e foi feito para a cidade planeada de Masdar, uma região construída próxima a Abu Dhabi. As Windstaçks ficaram em segundo lugar no concurso Land Art Generator, uma competição patrocinada por Madsar para identificar a melhor obra de arte que gerasse energia renovável.

O projecto por constituído por 1203 “hastes” de fibra de carbono, reforçadas com resina; possuem 0,3 metros de largura, 54 metros de altura e estão fixadas em bases de cimento com diâmetros entre 10 e 20 metros.

EUA aprovam maior projeto de energia solar do mundo

Os Estados Unidos aprovaram nesta segunda-feira o maior projeto de energia solar do planeta, formado por quatro unidades no sul da Califórnia, que exigirão um investimento total de 4 bilhões de dólares.

"A usina de energia solar The Blythe terá quatro unidades de 250 megawatts e será construída no deserto de Mojave", revelou o secretário do Interior, Ken Salazar.

"Quando o projeto for concluído, deverá gerar até 1.000 megawatts, energia suficiente para abastecer 750 mil residências americanas, o que fará de Blythe a maior usina de energia solar do mundo".

A capacidade total será igual a de uma turbina de central nuclear ou de uma usina moderna a carvão, destacou a Solar Millennium, empresa que desenvolve o projeto.

PRIMaRE desenvolve equipamento de ensaio para renováveis marinhas

O instituto de investigação PRIMaRE (Peninsula Research Institute for Marine Renewable Energy) vai concluir em Novembro, um equipamento pioneiro no sector da energia das ondas. O DMaC, abreviatura para Dynamic Marine Component Test Facility, permitirá à equipa de investigadores da Cornualha, Inglaterra, garantir a fiabilidade dos componentes tecnológicos dos equipamentos.

O projecto, num valor total de 600 mil libras (682 mil euros), vai permitir igualmente que empresas externas testem os seus produtos no DMaC, que recria as condições possíveis de encontrar no ambiente marinho. Resistência ao impacto, durabilidade e manutenção das características essenciais dos componentes tecnológicos ao longo da vida útil são alguns dos parâmetros testados pelo equipamento da PRIMaRE.

Citroën C-Zero já em Janeiro

O eléctrico C-Zero chega ao mercado português no início do próximo ano por 600 €/mês ou 31.000 €

O custo do novo automóvel da marca francesa para o nosso país rondará os 36.000 €, mas para os primeiros 5000 compradores particulares haverá um desconto de 5000 €. Entretanto, a marca proporá a modalidade de renting, por 600 €/mês, com tudo incluído (manutenção, etc).

Recorde-se que o C-Zero utiliza baterias de iões de lítio (desenvolvidas para suportarem cerca de 1500 ciclos de carga e com garantia de cinco anos/120.000 km), recarregáveis em tomada da rede eléctrica doméstica, operação que demora cerca de 6 horas, e garantem autonomia de 150 km, em condições ideiais, entre recargas.

Recorde de distância em estrada batido por veículo eléctrico alemão

Um veículo eléctrico alemão chegou esta manhã a Berlim, vindo de Munique, sem recarregar as baterias, batendo assim o recorde do mundo de distância em estrada, anunciou o ministro alemão da Economia, Rainer Brüderle.

Foram necessárias cerca de sete horas para que o veículo, um Audi A2 de quatro portas, percorresse cerca de 600 quilómetros.

“Se os jornalistas quiserem carregar o seu iPhone, ainda temos um pouco de electricidade”, desafiou o condutor, Mirko Hannemann.

“Até agora, os veículos eléctricos apenas podiam percorrer entre 60 a 70 quilómetros sem recarregar. Por isso, este é um grande avanço tecnológico”, comentou o ministro alemão, que esteve presente na chegada do veículo a Berlim.

Na verdade, investigadores japoneses já percorreram mais de mil quilómetros com um veículo experimental e num circuito determinado, mas as empresas alemãs Lekker Energie e DBM Energy equiparam uma viatura tradicional.

O Governo da chanceler alemã Angela Merkel quer ver nas estradas até 2020 um milhão de veículos eléctricos. Mas os gigantes alemães da indústria automóvel começaram tarde, em relação aos seus concorrentes asiáticos.

O número um mundial de viaturas de luxo BMW e o maior fabricante europeu, Volkswagen, anunciaram veículos eléctricos para 2013.

“Renováveis na Hora” vai regressar e com tarifa garantida por 15 anos

O programa “Renováveis na Hora”, que desde Fevereiro está parado, vai regressar em breve com tarifas de venda de electricidade mais baixas e um período de garantia de 15 anos.

O decreto-lei, que actualiza as regras da microprodução de electricidade em Portugal, foi publicado na última segunda-feira e avança que a microprodução será remunerada, a partir de agora, a 400 euros por cada megawatt hora (MWh) gerado, preço válido para os primeiros oito anos de operação.

Nos restantes sete anos, a tarifa passará a ser de 240 MWh. Estes preços são apenas válidos para as instalações registadas no próximo ano – e até ao final deste.

Se desejar ter um painel solar ou mini-eólica em casa a partir de 2012, as tarifas reduzir-se-ão progressivamente, caindo 20 euros por MWh a cada ano que passe. Por exemplo, quem comece a produzir somente em 2015 terá uma tarifa de 300 euros por MWh no período inicial e de 140 euros por MWh nos sete anos seguintes.

Vieira da Silva considera défice energético essencial para resolver dívida externa

Ministro da Economia diz que não há "resposta sólida" ao endividamento "que não passe pela resolução do défice da nossa balança de produtos energéticos", o que assentará num maior peso das energias renováveis.

O ministro da Economia, José Vieira da Silva, considera que o combate ao endividamento externo de Portugal só será conseguido se for reduzido o défice da balança energética do país, nomeadamente por via do crescente peso das fontes renováveis na produção eléctrica nacional.

“Não poderemos dar uma resposta sólida e sustentável ao problema do endividamento da nossa economia que não passe pela resolução do défice da nossa balança de produtos energéticos”, salientou o ministro da Economia, na abertura da conferência da Apren, associação de energias renováveis, realizada em parceria com o Negócios.

Vieira da Silva recordou que o défice da balança energética oscila normalmente entre 2,5% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, sublinhou o ministro da Economia, “o reforço da produção energética de matriz renovável poderá ser um factor de coesão territorial”, já que muitos dos empreendimentos de energia limpa estão dispersos pelo país, com especial presença nas regiões do interior.

Carregamento solar para híbridos eléctricos em França

O Instituto Nacional de Energia Solar (Ines) e a Toyota apresentaram em Chambéry (França) um posto de carregamento solar para veículos híbridos eléctricos plug-in (PHEV).

Este lançamento representa o início de um amplo estudo sobre o fluxo de energia entre a energia solar, infra-estrutura e transportes, a decorrer em Chambéry e na CEA-Grenoble.

Dez Toyota Prius Plug-in vão participar nesse teste onde a energia eléctrica que vai carregar as baterias dos PHEV será proveniente de um parque fotovoltaico localizado nas instalações de Ines e CEA de Grenoble de forma a maximizar o contributo da energia solar e minimizar as necessidades do combustível fóssil. Este projecto reforça o forte envolvimento da CEA no campo da mobilidade de zero emissões, energia solar e infra-estruturas da rede eléctrica.

22 de outubro de 2010

Passeio a energia solar na ria Formosa

Aproveitamos as temperaturas estivais e passeámos na Ria Formosa, no Algarve, no Espírito do Sol, o primeiro barco português movido a energia solar que não polui nem levanta ondas para evitar a erosão. Um encontro com aves, plantas raras, viveiristas e veraneantes em final de época.

O cais de Faro está movimentado, com o entra e sai de barcos-carreira e dos táxis marítimos que levam os veraneantes para as praias da Ria Formosa. Passa pouco das 10 da manhã e também nós estamos prestes a embarcar. Mas vamos num barco diferente. Silencioso, o Espírito do Sol aproxima-se. «É o primeiro barco solar, 100% ecológico em Portugal», garante o guia, Nelson Campos. O toldo azul e fininho, que parece servir apenas para dar sombra, é, na verdade, o único 'combustível' da embarcação, desenhada pelo português Jorge Severino, e com capacidade para 12 passageiros. Formado por oito painéis solares, armazena a energia em quatro baterias que, por sua vez, alimentam os dois motores eléctricos existentes. «Não faz qualquer tipo de poluição, nem sonora, nem com dióxido de carbono», detalha Nelson. E acrescenta que o barco está também preparado para navegar sem gerar ondulação e, assim, evitar a erosão das margens da Ria.

Algarve Energy Park começa a produzir energia no início de 2011

A plataforma de demonstração solar do "Algarve Energy Park", em Monchique, poderá começar a produzir energia já no primeiro semestre do próximo ano, disse à Lusa o fundador daquela estrutura, o holandês Marc Rechter.

O complexo inclui um centro para a produção e fabrico de componentes para a energia solar, um parque temático, uma clínica de medicina preventiva e uma "aldeia" de energia limpa, prevendo-se funcione em pleno dentro de sete anos.

Para avançar com a implementação da plataforma de demonstração solar no terreno, Marc Rechter disse aguardar ainda a indicação por parte do Governo das tarifas a cobrar pela energia gerada e que será vendida à rede.

Volvo C30 eléctrico já em 2011

Stefan Jacoby, presidente da Volvo confirmou que o C30 DRIVe, versão eléctrica do modelo compacto da marca sueca, será mesmo fabricado, tendo fixado o inicio da sua produção para o próximo ano.

Uma dezena de exemplares do C30 eléctrico tem, aliás, vindo já a ser testados nas estradas de Gotemburgo, na Suécia, preparando agora a marca nórdica a realização de idênticos ensaios em frotas de empresas nos Estados Unidos da América e China.

Equipado com um motor eléctrico, alimentado pela energia armazenada nas suas baterias de iões de Lítio, que podem ser carregadas em casa ou numa estação de serviço, demorando oito horas, desenvolve 111 cavalos de potência, acelera dos 0 aos 100 km/h em 10,5 segundos, alcança os 130 km/h de velocidade máxima. Mas, mais importante que tudo isto é a sua autonomia de 150 km.

O construtor sueco estima que, em 2020, os automóveis eléctricos representem entre 5 a 10% do mercado total e nos planos da Volvo está o lançamento de vários modelos eléctricos.

Para além do C30 eléctrico, está previsto o lançamento de um híbrido diesel Plug-in (de ligar à tomada), a ser lançado em 2012, integrado na gama da nova geração da carrinha V70.

Empresa japonesa desenvolve tecnologia para gerar hidrogênio da água ao custo mais baixo do mundo

A FUKAI Environmental Research Institute, Inc., com sede em Ueda, Japão, desenvolveu tecnologia inovadora capaz de gerar energia a partir do hidrogênio ao custo mais baixo do mundo.

Esta tecnologia recém-desenvolvida gera hidrogênio com a adição de alumínio ou magnésio àquilo que é conhecido como "água funcional" em estado de ebulição. A quantidade de hidrogênio gerado é de 2 l por 1 g de alumínio ou 3,3 l por 1 g de magnésio.

Graças a essa tecnologia, é possível gerar a quantidade de hidrogênio necessária para gerar 1 kWh de eletricidade ao custo de cerca de $0,18, o custo mais baixo do mundo. As tecnologias convencionais de geração de hidrogênio têm por base processos de reformação de vapor, eletrolíticos ou fotocatalíticos, todos com problemas de eficiência ou de custo.

Al Gore elogia trabalho português nas energias renováveis

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos elogiou, esta quinta-feira, o trabalho realizado por Portugal no domínio das energias renováveis.

«Portugal está a fazer um trabalho fantástico nas energias renováveis. Parabéns. Eu vanglorio-me da liderança Portugal quando falo em sítios um pouco por todo o mundo sobre energia solar, eólica, energia das ondas, sustentabilidade. Dou-vos os parabéns por todos os progressos que têm sido feitos aqui nesta área», disse o Nobel da Paz em 2007, no “SAP Business Forum 2010 – Sustentabilidade e Transparência Empresarial”, no Centro de Congressos do Estoril.

Al Gore lembrou, ainda, a actual situação económica, considerando que Portugal «tem conseguido sair da grande recessão». O ex-governante sacou ainda uma gargalhada da audiência quando contou uma história ouvida na rádio há 35 anos, contada por uma famosa comediante da altura, lembrada depois de ter perguntado a alguns amigos portugueses como se sentiam em relação à situação económica do país e eles lhe disseram que se «sentiam bem».

Tecnológicas nacionais conquistam Xangai

As tecnológicas nacionais que integraram a comitiva do Banco Espírito Santo (BES) que na semana passada se apresentou na Expo Xangai fazem um balanço positivo da iniciativa, que serviu para estabelecer pontes com potenciais parceiros chineses. Segundo os testemunhos recolhidos pelo Diário Económico, os chineses mostraram-se particularmente interessados em áreas como o ‘software', as energias renováveis e a saúde.

"Em áreas como o ‘software', saúde, energias renováveis, ambiente e construção sustentável, verificámos ‘in loco' que temos uma grande receptividade do mercado chinês. O interesse existe, agora o que é essencial é a persistência e o acompanhamento. O trabalho começa agora", disse Ricardo Bastos Salgado, director Ccoordenador do departamento de Corporate Banking responsável pela Unidade Internacional Premium do BES. "No final dos três dias, em que dois foram de apresentações a cerca de 150 empresários e entidades chinesas, e o último para reuniões bilaterais, o balanço é muito positivo", acrescentou.

Ministro espera comercializar energia das ondas em 2020

O ministro da Economia do Desenvolvimento e da Inovação disse hoje que espera comercializar energia das ondas dentro de dez anos, durante a cerimónia de apresentação do projecto, na Marinha Grande.

José Vieira da Silva afirmou que a ambição do Ministério da Economia é que “em 2020 haja já energia a comercializar a partir destes projectos piloto, que vão ser desenvolvidos ao longo destes 15 quilómetros de costa”.

O ministro falava durante a cerimónia da assinatura do contrato de concessão com três empresas nacionais para o desenvolvimento de uma das primeiras zonas piloto do mundo de produção de energia das ondas, localizada no concelho da Marinha Grande.

“É uma concessão para 45 anos. Esta é uma tecnologia que está a dar os seus primeiros passos e o que pretendemos é estar na linha da frente dessa possibilidade de exploração. Quem está mais avançado na incorporação das novas tecnologias corre riscos, mas tem enormes vantagens”, salientou Vieira da Silva.

Ondas de São Pedro de Moel vão produzir energia dentro de dois anos

Se tudo correr como previsto, dentro de dois anos a REN deverá estar a produzir os primeiros MW de energia eléctrica a partir das ondas de São Pedro de Moel. O contrato de concessão para a exploração de energia a partir de ondas marítimas foi assinado ontem, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Economia, Vieira da Silva.

De acordo com o governante, o objectivo passa agora por tornar esta numa zona piloto, não num campo experimental mas num contexto de viabilidade comercial de dez anos.

“O nosso objectivo é colocar o enorme potencial da energia das ondas ao serviço das necessidades da nossa economia”, explicou Vieira da Silva, que considerou ainda que “estão criadas as condições do ponto de vista político e administrativo” para “passar à fase pré-comercial e comercial” do projecto.
 

AIE diz que Portugal tem que fazer mais em eficiência energética

O presidente da Agência Internacional de Energia, Nobuo Tanaka, elogiou os resultados obtidos por Portugal nas energias renováveis mas considera que o país dever fazer mais do que tem feito em matéria de eficiência energética.

“Portugal tem um plano nacional de eficiência energética encorajador mas temos de ver mais projectos de eficiência energética no país”, afirmou o presidente da Agência Internacional de Energia numa conferência em Lisboa onde o Governo está a fazer um balanço da estratégia nacional de energia.

Nobuo Tanaka indicou que Portugal tem “um plano ambicioso” para a mobilidade eléctrica. Na sua apresentação, o presidente da AIE estimou que em 2020 haja à escala global 8 milhões de veículos eléctricos e híbridos.

Por outro lado, e lembrando que no final do ano passado já havia 6 gigawatts de potência solar fotovoltaica no mundo, Nobuo Tanaka disse que “temos de acelerar esta revolução”.

Energia do vento vai evitar emissão de 1,5 bi de CO2

Estudo divulgado pelo Conselho Mundial de Energia Eólica estima que a energia gerada a partir dos ventos atenderá 12% da demanda elétrica mundial em 2020 e até 22% em 2030. O trabalho, em conjunto com o Greenpeace International, prevê que o mundo terá 1.000 GW em operação daqui a dez anos, evitando a emissão de 1,5 billhão de toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa.

Além dos benefícios para o meio ambiente, a energia eólica já oferece 600 mil empregos diretos e indiretos. Até 2030, a projeção é de que supere 3 milhões de vagas em todo o mundo.

Este ano, um aerogerador é colocado em operação a cada 30 minutos. Uma em cada três turbinas está sendo instalada na China, informou Sven Teske, especialista de energias do Greenpeace Internacional. A China é o maior mercado mundial de energia eólica e tem a maior indústria de aerogeradores.

O relatório foi publicado para divulgação mundial a partir do China Wind Power 2010, evento realizado em Pequim. A 3ª edição do GWEO 2010 explora três cenários até 2030: 1) tem como referência dados da Agencia Internacional de Energia, 2) moderado, que assume que as atuais metas para energias renováveis serão atingidas com sucesso, e 3) avançado, que assume que todas as alternativas de políticas favoráveis para as energias alternativas serão adotadas e cumpridas.

15 de outubro de 2010

Centrais fotovoltaicas já produziram mais que em todo o ano passado

A produção de electricidade a partir do Sol, em Portugal, está em alta, mas o ganho ambiental vem acompanhado de um sobrecusto de dezenas de milhões de euros.

A produção de energia solar fotovoltaica em Portugal está em alta e já ultrapassou, na primeira semana deste mês, o volume produzido em todo o ano passado, de acordo com dados da REN - Redes Energéticas Nacionais. No feriado de 5 de Outubro, a produção fotovoltaica acumulada desde o início do ano atingiu 139,3 gigawatt-hora (GWh), superando os 139 GWh que a REN registava no final de Dezembro de 2009.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, as centrais fotovoltaicas portuguesas levam um crescimento de 23%. O que é justificado pelo aumento da potência instalada, de 64 megawatts (MW) em Setembro de 2009 para 81 MW agora. Mas a energia fotovoltaica tem ainda um peso residual no sistema eléctrico nacional: este ano responde por 0,35% do consumo nacional. Em 2009, a energia fotovoltaica abasteceu 0,28% do consumo eléctrico em Portugal.

Escolas de Guimarães vendem energia à EDP

São seis as escolas de Guimarães que começaram a vender electricidade, através da produção de energia do sol e fotovoltaica, no início deste mês. Anualmente, cada estabelecimento de ensino deve receber uma média de 400 euros pela energia produzida.

Seis escolas do 1º Ciclo de Guimarães começaram, no passado dia 2, a fornecer energia eléctrica à EDP. Os painéis solares e fotovoltaicos foram instalados em escolas de Caldelas, Creixomil, Santo Tirso de Prazins, Polvoreira, Pinheiro e Lordelo. "Durante os próximos 15 anos, a câmara vai receber 10% do valor total da energia produzida e vendida á EDP", disse Domingos Bragança, vereador das Obras Municipais e responsável pelo projecto. A autarquia já decidiu que vai prescindir do dinheiro que tinha a receber e vai entregar as verbas às escolas em causa. "Em média, cada escola vai receber cerca de 400 euros por ano como pagamento pela energia que estão a produzir", referiu ainda Bragança. Para a colocação de painéis nos telhados dos estabelecimentos de ensino, a autarquia celebrou um protocolo com uma empresa que instalou o equipamento. Em troca, 10% do valor total da energia fornecida à EDP é entregue a cada escola para que use o dinheiro em favor da comunidade escolar.

Cabo Verde recebe empréstimo de 45 M€ para parques eólicos

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vão conceder a Cabo Verde um empréstimo de 45 milhões de euros para a construção de quatro parques eólicos.

Os parques serão construídos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Boavista e Sal.

O BEI e BAD consideram "modelar" o programa de energias renováveis de Cabo Verde, a primeira produção em larga escala de energia eólica de África, segundo noticia hoje a edição online do jornal cabo-verdiano A Semana.

Num comunicado, o BEI comunica que, em parceria com o BAD, vai ajudar a financiar o parque eólico de Cabo Verde.

A colaboração entre o BEI, que emprestará 30 milhões de euros, e o BAD, 15 milhões, é fruto de um acordo assinado em Washington por Plutarchos Sakellaris (BEI), representantes do BAD e Cristina Duarte, ministra das Finanças de Cabo Verde, que participa naquela cidade na assembleia anual do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O custo global do projecto está orçado em 60 milhões de euros e a verba a disponibilizar destina-se à construção dos quatro parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Boa Vista e Sal.

Mirandela transforma contrapartidas de parque eólico em fundo para financiar novos projectos

A Câmara de Mirandela vai canalizar as contrapartidas financeiras a que tem direito pela instalação no concelho de um parque eólico para um fundo financeiro destinado a apoiar projectos de eficiência energética de iniciativa pública ou privada.

O protocolo para a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional da Terra Quente foi formalizado na semana passada, em Mirandela.

Segundo explicou o presidente da Câmara, José Silvano, qualquer habitante da região que queira investir nas energias renováveis pode aceder a este novo instrumento financeiro. O fundo financiará a parte que não é comparticipada pelos mecanismos legais já existentes numa modalidade idêntica a um empréstimo reembolsável, mas sem juros.

Este fundo irá ser aprovisionado pelas receitas da produção de energia do parque eólico com uma potência de 25 megawatt que irá ser instalado nas serras de Franco, Orelhão e Passos, no concelho de Mirandela. A vencedora do concurso de exploração foi a Perform 3, empresa que vai dar ao município 2,5 por cento do valor anual da facturação da produção eléctrica como uma das contrapartidas pela instalação.

Opel adere a projecto de mobilidade eléctrica

A Opel aderiu ao projecto MeRegioMobil para fazer avançar a mobilidade do futuro, para o que desenvolveu três protótipos do novo Meriva com motorização eléctrica. Co-financiado pelo ministério alemão da Economia e da Tecnologia, este projecto de investigação tem como objectivo integrar os veículos eléctricos na rede eléctrica inteligente do futuro, que assim podem assumir a forma de unidades móveis de armazenamento de energia.

“A par de outros automóveis que a GM apresentou noutros mercados, estes protótipos servirão para estudar a praticabilidade, a facilidade de utilização e a aceitação dos veículos eléctricos junto dos consumidores. Com a nossa participação, estamos a dar um contributo importante para a definição dos padrões europeus em matéria de infra-estrutura energética, tecnologia de economia de electricidade e comunicações de dados”, afirmou Rita Forst, vice-presidente da Opel/Vauxhall para a área da Engenharia.

A Opel aproveitará o projecto MeRegioMobil para estudar novas tecnologias de carregamento inteligente passíveis de ser aplicadas em modelos futuros. O Meriva com motor eléctrico e bateria possui comandos electrónicos que permitem elevada flexibilidade de reabastecimento de energia eléctrica, tanto com corrente doméstica de 230V como com corrente alternada trifásica de 400V. O sistema foi projectado para ser compatível com uma rede inteligente e a bateria pode recarregar sempre que haja electricidade económica disponibilizada por fontes renováveis, como a energia eólica ou solar.

Portugal vai reforçar renováveis em Cabo Verde

Portugal quer reforçar a fileira das energias renováveis em Cabo Verde, no sentido de “explorar as oportunidades no sector energético do arquipélago”.

De acordo com o jornal Construir, este é um dos objectivos da organização do Pavilhão de Portugal na Feira Internacional de Cabo Verde 2010 (FIC), que se realiza de 17 a 21 de Novembro na cidade da Praia.

Esta organização está a ser preparada pela Associação Industrial de Portugal (AIP), pela Confederação Empresarial (CE) e pela Feira Internacional de Lisboa (FIL) e pretende aproveitar cada vez mais a oportunidade das energias renováveis naquele arquipélago.

“[Queremos] aproveitar o elevado potencial que [Cabo Verde] tem nesta área e a linha de crédito de 100 milhões de euros disponibilizada por Portugal para este tipo de projectos”, explicou a directora da área de feiras da FIL e responsável pela presença portuguesa na FIC, Fátima Vila-Maior.

“A FIC é a plataforma ideal para o encontro entre as oportunidades de Cabo Verde e toda a fileira da energia nacional”, explicou ao Construir.

Usinas de energia solar ganham espaço nos Estados Unidos

As propostas para as primeiras grandes usinas de energia solar construídas em território norte-americano receberam aprovação final do secretário do Interior Ken Salazar, o que reflete a determinação do governo Obama para promover as energias renováveis em face da inércia do Congresso.

Duas usinas serão construídas no deserto da Califórnia em um programa que se enquadra no próprio esforço agressivo do Estado para impulsionar o desenvolvimento de energia eólica, solar e geotérmica.

A maior delas, um projeto para a geração de 709 megawatts proposto pela Tessera Solar em 6,36 hectares no Vale Imperial, usará refletores em forma de pratos de radar conhecidos como “suncatchers” (ou captadores solares, em tradução livre) para concentrar a energia solar e ativar um motor de quatro cilindros para gerar eletricidade.

Um sistema de 45 megawatts proposto pela Chevron Energy Solutions, com até 40.500 painéis solares, vai ser construído em 422 hectares do vale Lucerna. Quando estiver completo, os dois projetos poderão gerar energia suficiente para cerca de 566.000 casas.

Salazar deve autorizar pelo menos outros cinco projetos este ano, a longo prazo a produção combinada de todas as usinas seria quatro vezes maior do que a das duas primeiras.

"É a nossa expectativa, vamos ver milhares de megawatts de energia solar brotando em terras públicas", disse ele a repórteres.

Tecnologia limpa e reciclagem são usadas no Japão contra o efeito estufa

Diversas cidades japonesas estão empenhadas em se tornar ecologicamente mais eficientes. Em geral, suas estratégias incluem a participação ativa da população, por meio de campanhas e projetos educativos, a preservação de áreas ambientais, o investimento maciço em reciclagem e a adoção de novas formas de energia, como a eólica e a solar. As ações em nível local são apontadas pelo governo federal como uma peça-chave para que o país consiga, até 2020, reduzir em 25% as emissões de gases causadores do efeito estufa, em comparação aos índices de 1990. O compromisso foi assumido há pouco mais de um ano, durante assembleia da ONU, em Nova York.

Outra cidade que vem se destacando na construção de uma economia de baixo carbono é Yokohama, um dos 13 municípios do país a receber o certificado de cidade ambiental-modelo, concedido pelo primeiro-ministro, Naoto Kan, em 2008. O título é dado às localidades que apresentam um plano de ações com o objetivo de reduzir consideravelmente o gasto de energia e a poluição.

Yokohama planeja diminuir as emissões de carbono em 30% até 2025. As ações começaram pelo distrito de Minato Mirai 21, que, além de residências, reúne prédios corporativos e áreas comerciais, atraindo uma grande quantidade de pessoas diariamente. Ali está um dos símbolos da luta da cidade de 3,68 milhões de habitantes contra o aquecimento global: a esteira rolante de 232km de extensão movida a energia solar. Inaugurada em 1989, a esteira, que ajuda os pedestres a se locomoverem entre a estação de metrô do distrito e os prédios comerciais, era movida por energia elétrica até o ano passado, quando 1.773m² de painéis solares foram instalados em sua cobertura. Segundo a prefeitura, o projeto, de US$ 6,7 milhões, evitou que pouco mais de 27t de gás carbônico fossem lançados na atmosfera entre abril de 2009 e agosto de 2010.

BES lança jogo ‘online’ dedicado aos mais jovens

No Planeta BES são apresentados os vários projectos do banco na área da sustentabilidade.

Divirta-se enquanto descobre novas espécies e os seus ‘habitats', conduzindo um ‘buggy' ou navegando num barco movidos a luz solar, ou então visite uma galeria de fotografia e acompanhe o restauro de um obra de arte. Para quem preferir as ciências exactas, é possível resolver um desafio matemático ou entrar num concurso de inovação e descubrir uma forma de tornar o mundo mais ecológico. São estes os convites do Banco Espírito Santo (BES) com o lançamento do Planeta BES.

O novo projecto do banco é um portal dedicado à sustentabilidade, que reúne as várias áreas em que a instituição está presente: biodiversidade, literacia financeira, inovação, energias renováveis e fotografia.

"O Planeta BES nasce de uma necessidade de comunicar as diferentes dimensões de sustentabilidade do banco de forma lúdica e pedagógica, orientada para os media sociais", explica Paulo Padrão, director de comunicação do BES. Com este objectivo como ponto de partida, a estratégia de sustentabilidade do banco foi transformada num jogo ‘online', a solução encontrada para comunicar os diferentes projectos.

Quioto: «Portugal no bom caminho»

Portugal está «no bom caminho» para o cumprimento dos objectivos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto para emissões de gases com efeito de estufa (GEE), disse o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, esta quinta-feira.

«Estamos absolutamente no bom caminho», disse Humberto Rosa, acrescentando que «as emissões vêm decaindo desde 2005», citado pela Lusa.

«De 2005 em diante há mais produção de riqueza do que emissões», o que o governante explica pelo desenvolvimento das energias de fontes renováveis, nomeadamente eólica e hídrica.

A Comissão Europeia divulgou na segunda-feira uma estimativa indicando que a União Europeia (UE) está adiantada no cumprimento do calendário de Quioto para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa (GEE).

Segundo a Comissão Europeia, os 25 estados-membros que assumiram compromissos no âmbito do Protocolo de Quioto (todos excepto Malta e Chipre) irão cumprir os seus objectivos.

Energia eólica pode fornecer 12% da procura em 2020

O estudo Global Wind Energy Outlook 2010 (GWEO2010), elaborado pela Greenpeace e pela Global Wind Energy Council, aponta para uma tendência de crescimento da eólica que levará a que, já daqui a 10 anos, a energia do vento consiga responder a 12 por cento das necessidades energéticas globais.

Num cenário a 20 anos, o documento admite ainda que a eólica possa fornecer 22 por cento da electricidade. Estes valores, resultantes do cenário mais optimista avaliado, apontam para uma produção de 5400 TWh, que variará entre 18,8 e 21,8 por cento da procura mundial.

O cenário médio, por exemplo, estabelece que a energia eólica seja responsável por 9,5 por cento da energia total, em 2020. Na perspectiva mais conservadora, esse valor desce até aos 4,8 por cento. A referência dada pelo GWEO2010 para 2010 é de 185 258 MW de capacidade eólica cumulativa.

O documento realça ainda que a energia eólica já está a ser produzida em 75 países, apesar da China continuar a representar o mercado de maior dimensão para este tipo de energia renovável.

Google investe em redes de transmissão de energia eólica

O Google anunciou na última terça-feira (12) uma parceira que investirá na criação de uma rede de transmissão subaquática. A tecnologia é responsável por transportar a energia das fazendas eólicas até as casas norte-americanas.

O projeto contará com um investimento de até cinco bilhões de dólares, para conseguir levar energia aos estados da costa leste americana. Durante os próximos dez anos, o sistema de transmissão deve ir do estado de Virginia até Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Para que o projeto se concretize o Google conta com a participação de empresas de energia americanas e japonesas. A expectativa é de que até 2020 a rede de cabos possa transportar até dois mil megawatts da energia produzida na costa americana, montante suficiente para abastecer 500 mil casas.

Um terço dos investimentos foi feito pelo Google, enquanto a empresa americana de energia, Goog Energies, detém participação igual. A parte restante foi dividida entre outras companhias.

Estado da sustentabilidade em Águeda é positivo

O Estado da Sustentabilidade de Águeda em 2009 é bastante positivo. De acordo com o levantamento com o mesmo nome, efectuado pela respectiva autarquia no âmbito da Agenda 21 Local, dos 76 indicadores analisados 45 têm nota positiva, 21 nota negativa e 10 são positivos mas ainda apresentam desenvolvimentos insuficientes.


As áreas naturais, os parques e os espaços verdes são, sem dúvida, os temas que os aguedenses consideram como estando no topo dos mais positivos do concelho, segundo o mesmo documento. Já os aspectos que mais necessitam de melhoramento são, na opinião dos munícipes, a mobilidade convencional e a recolha de resíduos, quer dos indiferenciados, quer dos recicláveis.


Numa análise mais detalhada dos resultados, nota-se que as questões energéticas não são positivas, estando, por isso, em curso vários projectos neste domínio como a aquisição de dois veículos híbridos para a frota municipal, a instalação de nove unidades de microgeração com recurso à tecnologia fotovoltaica em edifícios municipais, actualmente em fase de concurso público.


8 de outubro de 2010

Apenas 5,4% dos portugueses aceitam veículo eléctrico como alternativa ao seu carro

Os portugueses já ouviram falar do veículo eléctrico, que menos de metade associa a automóvel não poluente, mas somente 5,4 por cento encaram como alternativa ao seu carro actual, conclui um estudo divulgado pela Agência para a Energia (ADENE).

Do total de 1663 inquiridos em todo o país, 96,5 por cento conhecem ou têm informação sobre o assunto e, em média, 11,7 por cento dizem ter a intenção de adquirir um veículo elétrico, uma percentagem que é de 27,9 por cento em Torres Vedras e de 25 por cento em Aveiro.

O estudo realizado pela Data E, a pedido da ADENE, refere que, ao contrário, este tipo de carro parece ter menos adeptos em Santarém, onde somente 2,7 por cento daqueles que responderam ao inquérito apontam a intenção de comprar.

Cerca de 67 por cento dos inquiridos referem não pretender comprar carro e 6,7 por cento vão fazê-lo este ano.

Os veículos a gasolina ou gasóleo de baixo nível de emissão de poluentes têm a preferência de 12,9 por cento dos participantes no estudo e o veículo híbrido, que contempla tanto a possibilidade de utilizar a energia elétrica como combustível, reúne 7,1 por cento de intenções de compra.

Os portugueses analisariam com mais atenção a mudança para um veículo eléctrico se tivessem incentivos como redução do imposto automóvel (para 41,7 por cento), benefício fiscal no IRS (35,1 por cento) ou redução no preço do carro (24,1 por cento) ou redução do IVA (23,8 por cento).

Pesquisadores criam folhas artificiais que agem como células solares

Pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos EUA, criaram folhas artificiais baseados na ideia de usar células solares para imitar a natureza com mais exatidão.

Eles provaram que as folhas artificiais, que são mecanismos de energia solar baseados em água e gel, podem gerar eletricidade como células solares. Além disso, elas são muito mais ecológicas do que as células solares baseadas em silício e podem ser mais baratas também.

Os pesquisadores colocaram gel à base de água em moléculas sintéticas sensíveis à luz, e os combinaram com eletrodos revestidos por materiais como nanotubos de carbono ou grafite. Os raios do sol, em seguida, excitam as moléculas sensíveis à luz, criando eletricidade. É um procedimento bem semelhante ao da natureza, porque as moléculas de plantas se excitam a fim de sintetizar os açúcares necessários para crescer.

Além disso, produtos naturais, como a clorofila, podem ser utilizados nas folhas artificiais para substituir moléculas sensíveis à luz sintéticas a fim de extrair a energia solar como a natureza faz. A matriz de água e gel nestas folhas permite que tanto a clorofila como as moléculas sintéticas sensíveis à luz possam ser usadas de forma intercambiável.

Guarda-sol com painéis solares permite recarga de eletrônicos

O Solaris possui seis 'pás', cada uma com dois painéis fotovoltaicos, e traz na base as tomadas elétricas.

Projetado por um trio de designers industriais, o Solaris é um guarda-sol equipado com painéis fotovoltaicos. A tecnologia permite aos usuários recarregarem seus equipamentos eletrônicos utilizando energia solar. Além disso, o sistema foi idealizado para encorajar os usuários a trabalharem em ambientes externos, ou em qualquer lugar que desejarem.

Segundo o grupo, que é formado pelos profissionais José Vicente (Lisboa), André Castro (Montreal) e Elizabeth Remelgado (Montreal), o dever do designer é contribuir criando propostas e soluções que minimizam o consumo de energia não renovável e promovem a inclusão social.

Para atingir esta meta o grupo definiu quatro estratégias. A primeira delas seria o uso de uma fonte renovável de energia, no caso, o sol. A segunda preocupação era melhorar o ambiente de trabalho e lazer. Reduzir as distâncias percorridas diariamente pelos profissionais também foi um ponto analisado por eles. A última preocupação era com o uso de materiais duráveis e recicláveis na criação do produto final.

A tempestade que chegou ao negócio das renováveis

As dificuldades de acesso ao crédito também assolou o sector, numa fase em que enfrenta novos desafios.

Apesar dos ventos favoráveis que têm impulsionado o forte crescimento da energia eólica em Portugal, o sector não conseguiu escapar à crise financeira e às dificuldades de acesso ao crédito que afectam a economia em geral.

"A banca está a exigir que os projectos tenham mais capitais próprios dos accionistas. Ainda há algum tempo não ia além dos 10%, agora chega a atingir os 30%", revela o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Energia Renovável (APREN), António Sá da Costa.

Um cenário a que se alia outro tipo de exigência, de acordo com o mesmo responsável: os projectos passaram a ser escrutinados com muito maior detalhe.

Acabou assim a época em que as instituições financeiras eram sedutoras incansáveis e os promotores de energias renováveis um alvo preferencial de namoro.

Brasil é exemplo no enfrentamento das mudanças climáticas, diz ministro inglês

O Brasil foi citado pelo ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, como bom exemplo no enfrentamento das mudanças climáticas e em ações voltadas ao meio ambiente.

"O Brasil gera metade de sua energia por meio de fontes renováveis e limpas, e está enfrentando este desafio" defendeu Hague em discurso sobre o tema durante reunião do Conselho de Relações Exteriores (CFR, sigla em inglês), em Nova York, nesta segunda, dia 27.

Para o ministro, o país não se encaixa no “dilema” em que se encontram outros países em desenvolvimento, por serem mais vulneráveis aos efeitos do clima.

"As economias emergentes enfrentam um dilema. Em geral, são mais vulneráveis aos efeitos diretos das mudanças climáticas, mas se preocupam, também, que ações voltadas ao meio ambiente afetem o desenvolvimento" argumentou.

No Brasil, 47% da energia produzida é renovável. A responsável por essa matriz energética limpa é o etanol produzido da cana-açúcar. A previsão da safra de cana-de-açúcar que está sendo moída este ano é de 651 milhões de toneladas.

Grã-Bretanha foca em parques eólicos para mudar seu perfil energético

País está entre os mais atrasados na Europa na expansão da cota de energia renovável de sua matriz energética.

O vento é de longe a maior fonte de energia renovável da Grã-Bretanha, com capacidade geradora de energia que triplicou desde 2005, segundo estatísticas do governo

O gerente de informática aposentado Reg Thompson adora a vista da janela de seu quarto de dormir, com os campos verdejantes de Norfolk, no leste da Inglaterra. Mas se a E. ON, a companhia energética alemã, seguir seu projeto, a vista em breve vai incluir cinco turbinas eólicas com quinze vezes o tamanho de sua casa. A vista não é a única preocupação de Thompson, de 62 anos. Em abril, ele vestiu uma fantasia de pássaro com botas Wellington cor-de-rosa para protestar contra as turbinas e seus perigos para o ganso-de-pés-rosa, que tornou a região famosa. Restam apenas 250 mil deles e Thompson teme que as turbinas possam reduzir esse número.

"Fomos abençoados com esses animais raros, e o perigo é que eles se choquem com as turbinas ou percam seus alimentos no chão", disse Thompson. O conselho local deverá decidir sobre os planos da E. ON ainda este ano.

Baterias do Volt podem originar soluções de energia renovável

Uma parceria entre a General Motors e o Grupo ABB pretende identificar utilizações suplementares para as baterias do Volt após a sua utilização na estrada.

A General Motors (GM) e o Grupo ABB vão trabalhar conjuntamente no desenvolvimento de projectos-piloto que visam a reutilização das baterias do automóvel eléctrico Chevrolet Volt, identificando de que forma as baterias poderão contribuir para a melhoria da captação de energias renováveis, designadamente eólica e solar.

Esta oportunidade constitui a base de um memorando de entendimento assinado pela GM e pelo Grupo ABB. As duas empresas estão a colaborar no sentido de determinar de que modo a bateria de iões de lítio de 16kWh do Chevrolet Volt pode ser utilizada em sistemas de armazenamento de rede eléctrica estacionária, assim que terminarem a sua utilização na estrada. O objectivo último é criar uma solução inovadora e acessível do ponto de visto dos custos que permita melhorar a eficácia da acumulação de energia.

“A bateria do Volt terá uma capacidade significativa de acumulação de energia eléctrica mesmo após a sua utilização no automóvel. É por essa razão que estamos a conjugar esforços com a ABB no sentido de encontrar uma forma de prosseguir os benefícios ambientais das baterias do Volt, muito para além da sua utilização na estrada”, referiu o director executivo da GM para a área dos Sistemas Eléctricos, Híbridos, Veículos Eléctricos e Baterias, Micky Bly.

Energia eólica alcançará quase 200 GW este ano

As perspectivas do Global Wind Energy Council não poderiam ser mais positivas para o sector e parte da tendência de crescimento é atribuída a países emergentes.

Com cerca de 40 GW adicionados este ano ao montante global de energia eólica, o mundo deve alcançar quase 200 GW até o final de 2010, anunciou o secretário geral do Global Wind Energy Council - GWEC, Steve Sawyer.

Apesar da procura reduzida no mercado norte-americano devido à crise financeira, o crescimento nos mercados chinês, sul-americano e norte-africano e a estabilidade na Europa fortaleceram o sector em 2010.

“No geral, a energia eólica continua a ser um mercado em crescimento, lidando com a crise económica muito melhor do que alguns analistas previam”, notou Sawyer durante uma conferência em Husum, Alemanha. Este encontro é tido como o maior no sector eólico, reunindo mais de 30 mil visitantes de 70 países.

Escócia e Dinamarca consideram depender exclusivamente das energias renováveis em 2025 e 2050 respectivamente

Recentemente a Comissão do Clima do governo da Dinamarca publicou um relatório que conclui que é possível a energia do país ser 100% renovável em 2050. Por seu lado, o Primeiro-ministro da Escócia afirma que a Escócia pode, em teoria, gerar toda a sua energia eléctrica a partir de renováveis até 2025.

À medida que o petróleo se torna cada vez mais escasso e caro multiplicam-se os casos de nações que fazem planos de depender apenas das energias renováveis a médio-prazo.

Com efeito, depois de a Agência do Ambiente Federal da Alemanha ter em Julho passado afirmado que é tecnica e ecologicamente possível que o país dependa apenas das energias renováveis para a produção de electricidade em 2050, avançam agora a Dinamarca e a Escócia.

Renováveis crescem 84%

A produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis cresceu 84% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2009.

O total de potêncial renovável instalada até julho era de 9.332 megawatts (MW). Este valor, em teoria, já seria suficiente para abastecer o país de eletricidade. Mas o facto de estarmos a falar de energia com origem em fontes renováveis significa que se trata de sistemas eletroprodutores intermitentes, que não produzem em contínuo.

É por isso mesmo que portugal continua a depender ainda das centrais a carvão, das centrais de ciclo combinado a gás natural e ainda de algumas centrais a fuel, para garantair as necessidades de abastecimento.

De acordo com os dados mais recentes da Direcção Geralde Energia e Geologia (DGEG), onde a produção renovável mais cresceu foi no domínio das eólicas, que nos primeiros sete meses do ano registou um aumento de 42% face a idêntico período do ano anterior.

No total, ao longo de todo o ano de 2009, 45% da energia elétrica consumida teve origem em fontes renováveis.

Portugal é o primeiro mercado europeu a receber carro elétrico da Nissan

A Nissan escolheu o mercado português para fazer o lançamento europeu do Leaf, o primeiro veículo 100 % eléctrico da marca nipónica, que começará a ser comercializado já em Janeiro, com um preço de 32.250 euros.

Portugal será o terceiro país do mundo a receber o Leaf, logo depois de os Estados Unidos da América (EUA) e do Japão (estreias agendadas para Dezembro), uma escolha explicada pelos responsáveis da fabricante automóvel com o forte envolvimento do país com as energias renováveis e com o empenho do Governo português no desenvolvimento de uma rede de abastecimento eléctrica de âmbito nacional.

"As estimativas para o mercado português apontam para a venda de 1.500 Leaf durante 2011", disse hoje à agência Lusa o director de comunicação da Nissan Portugal, António Pereira, que se mostrou confiante que todas as infraestrutras de apoio necessárias aos veículos eléctricos estejam prontas no início do próximo ano.

Em termos globais, a Nissan conta vender 13 mil veículos durante 2011, com o preço médio de lançamento a nível europeu fixado em torno dos 30 mil euros, já incluindo a bateria e os incentivos governamentais para este veículo 'zero emissões'.

Cabo Verde poupa 12 milhões de euros com parques eólicos

O projeto de construção de quatro parques eólicos em tantas ilhas de Cabo Verde vai permitir ao país fazer uma poupança anual de cerca de 12 milhões de euros gastos na importação de cerca de 20 mil toneladas de combustível por ano, soube a PANA quinta-feira de fonte oficial na Praia.

Este projecto, orçado em 65 milhões de euros, será implementado pela Cabeólica, uma empresa que resultou de uma parceria público-privada entre o Governo, a Empresa Cabo- verdiana de Electricidade e Águas (Electra) e a empresa portuguesa InfraCo.

No seu conjunto, os quatros parques eólicos terão uma potência instalada de 28 MW, dos quais 10 MW em Santiago, 8 MW no Sal, 6 MW em São Vicente e 4 MW na Boa Vista.

Segundo o presidente da Cabeólica, Fábio Borba, a poupança com a redução da importação de produtos derivados do petróleo permitirá desenvolver novas fontes de energia doméstica e reduzir a dependência energética de Cabo Verde do exterior.

"Nesta primeira fase vamos aproveitar só o vento", esclarece o gestor, recordando que Cabo Verde tem uma posição privilegiada neste domínio por ter os melhores regimes de vento do mundo.

"Com este projeto, o país desponta numa posição de liderança na região", avança Fábio Borba, recordando que o projeto de parques eólicos é o primeiro na África Subsaariana na modalidade de parceria público-privada no setor das energias renováveis.

Com a sua implementação, Cabo Verde passará a ocupar uma posição de destaque e de liderança regional neste domínio, garantiu.

Japão lidera lista de seis países na vanguarda tecnológica das renováveis

O Japão lidera uma lista de seis países que estão na vanguarda tecnológica das energias limpas, revela um estudo divulgado pelas Nações Unidas.

Da lista fazem ainda parte a França, a Alemanha, o Reino Unido, os Estados Unidos e a Coreia do Sul, que concentram quase 80 por cento das patentes no campo das energias amigas do ambiente.

O estudo, conduzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, pelo Instituto Europeu de Patentes e pelo Centro Internacional para o Comércio e Desenvolvimento Sustentável, incidiu em quase 400 mil documentos de patentes e pretendeu examinar o efeito da transferência no mundo dessas tecnologias limpas, incluindo a fotovoltaica, a geotérmica e a captação de carbono.

O relatório "Patentes e Energia Limpa" contém ainda a primeira avaliação das práticas licenciadas de energias alternativas.

Segundo o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Achim Steiner, "o desafio agora está em encontrar caminhos cujos avanços possam ser difundidos, espalhados e transferidos para toda a parte, para que os benefícios para a economia e para o ambiente possam ser partilhados por muitos em vez de por poucos".

Primeiro barco solar a dar a volta ao mundo

Batendo pavilhão suíço, o primeiro barco inteiramente movido pela energia solar começou sua volta ao mundo.

O projeto deve suscitar uma tomada de consciência pela mobilidade solar e pelas energias renováveis.

O MS Tûranor PlanetSolar deixou o porto de Mônaco no início da semana. “Avançamos muito bem”, explicou por e-mail enviado do barco Rafael Domjan, iniciador do projeto e membro da tripulação.

“Depois de seis anos de trabalho, é difícil encontrar palavras para explicar o sentimento de podem enfim navegar. É genial navegar à noite com a energia solar”, diz o suíço Raphael Domjan.

O barco tem um motor silencioso, totalmente não poluente, baseado na energia solar. “Nossa ideia é provar que a tecnologia das energias renováveis evoluiu muito e que hoje é confiável”, acrescenta Domjan. Queremos mostrar que a navegação motorizada por funcionar sem petróleo.”

Cabo Verde tem o primeiro parque solar fotovoltaico

O primeiro parque solar foto-voltaico de Cabo Verde já é uma realidade na ilha do Sal.Esse parque foto-voltaico do Sal nasce com uma potência instalada de 2,5 MW, mas terá 5 MW num futuro próximo, anunciou hoje o "Asemanaonline".

O parque está orçado em cerca de 9,5 mil contos e ocupa uma área de aproximadamente 10 hectares.

Os parques solares foto-voltaicos da Praia e do Sal são os dois primeiros grandes projectos na área das renováveis em Cabo Verde, e vão contribuir com cerca de quatro por cento do consumo total de energia do país, representando uma poupança de 2,6 mil toneladas de petróleo por ano e uma redução de 13 mil toneladas de carbono.

Saliente-se que o projecto solar foto-voltaico, mais os 4 parques eólicos a serem construídos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista, vão permitir uma penetração de mais de 25% das energias renováveis na rede de energia eléctrica do país.

África do Sul procura investidores para mega-central solar

O Estado sul-africano agendou uma conferência internacional para final de Outubro durante a qual convidará investidores a financiarem a construção de uma central solar capaz de produzir 5.000 megawatts de eletricidade.

A região identificada para a construção da central solar, que terá uma vasta área de painéis fotovoltaicos, situa-se perto de Uppington, no Norte do Cabo, onde existem vastas extensões de terra sem qualquer uso alternativo e onde o Sol brilha durante grande parte do ano.

Sendo de momento o principal gerador e fornecedor de energia elétrica, 90 por cento (ou 36 mil megawatts) da qual gerada a partir da queima de carvão, com a exceção da que é gerada na central nuclear de Koeberg, o Estado sul-africano pretende acelerar o seu programa de energias renováveis, que está claramente atrasado relativamente a muitos países com o mesmo grau de desenvolvimento.

Obama afirma que energia limpa fortalece a economia

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveitou seu programa semanal de rádio para promover a política de energia limpa de seu governo, que segundo ele fortalece a economia americana.

Nas palavras de Obama, a promoção que a administração democrata faz da tecnologia limpa criará "milhares de empregos nos Estados Unidos até 2012".

As ações incluem contratos para a instalação de janelas que economizam energia, motores elétricos para os veículos, assim como o uso da energia eólica e de painéis solares.

No entanto, Obama recordou que os líderes republicanos estão prometendo barrar todas as iniciativas para projetos de energia limpa, incluindo os que estão em andamento, "sem levar em consideração os empregos e o potencial dos mesmos".

O presidente pediu ao povo que não volte atrás para as "fracassadas políticas de energia que beneficiaram as empresas de petróleo e fragilizaram o país".

Analistas acreditam que os democratas serão derrotados nas eleições parlamentares de meio mandato, no dia 2 de novembro, que os republicanos conseguiram transformar em um referendo sobre a economia americana e as políticas para o emprego.

Habitação, lares e energias renováveis dão as deduções de IRS mais elevadas

Há deduções que dão abatimentos individuais mais generosos do que as despesas de saúde.

Quando se fala em cortar nas deduções e benefícios fiscais, as despesas de saúde são as mais nomeadas.

No entanto, apesar de este benefício ser, de facto, aquele que mais IRS custa ao Estado, em termos agregados, a verdade é que há outras deduções que dão abatimentos individuais no IRS bem mais generosos: é o caso dos juros à habitação, das despesas com lares e das energias renováveis, revelam as estatísticas divulgadas sexta-feira.

Nova tecnologia coloca células solares em quase todo tipo de superfície

Você está na praia, em uma trilha ou em um acampamento e a bateria do celular (ou pior, do GPS) acabou? Graças a uma nova tecnologia de energia solar, isto pode não ser mais um problema tão grande. Com células fotovoltaicas em spray, aplicadas sobre qualquer superfície, a energia solar pode ficar mais barata e acessível.

Pelo menos é isso o que esperam Brian Korgel e seus colegas, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, com a tecnologia publicada no artigo Spray-deposited CuInSe2 nanocrystal photovoltaics, no periódico Energy & Environmental Science. A técnica funciona com o espalhamento de células solares por meio de um spray (que, esperamos não contenha gases nocivos à camada de ozônio) e pode ser utilizado em quase qualquer superfície, conta o site New Scientist, desde plástico até tecidos.

Os pesquisadores desenvolveram um meio de diminuir os custos da produção de células solares com um tipo de tinta contendo nanocristais de semicondutores compostos por cobre, índio e selênio. Korgel afirma que o método de aplicação é muito semelhante a pintar uma parede, só que a “tinta” tem um propósito.

Uma das aplicações sugeridas pelo cientista é em superfícies de barracas militares, por exemplo, fazendo com que elas gerem energia elétrica (além de suas utilidades naturais, claro). Além disso, a tecnologia ainda pode ser aplicada em situações do dia a dia, como em tecidos, mochilas ou mesmo tetos de carros.

Figueira “tira partido” do vento com eólicas na Serra da Boa Viagem

Aquela que é considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia (a energia eólica), principalmente «porque é renovável», ou seja, «não se esgota, é limpa, amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa», está a começar a “nascer” na Figueira da Foz, com a instalação, em Vale do Jorge (entre Quiaios e Brenha na Serra da Boa Viagem) de três aerogeradores assíncronos.

O vereador do ambiente da Câmara da Figueira salientou ao nosso Jornal que esta energia alternativa «não é poluente», esperando que a Figueira, pelas suas características, «ainda possa ter maior procura por parte dos operadores deste tipo de energia», adiantando que, inclusivamente, já tiveram «contactos nesse sentido». António Tavares recorda que esta já foi «uma terra de moinhos, significa que tem vento e há vários locais com condições suficientes para instalação deste tipo de energia».