Ministro da Economia diz que não há "resposta sólida" ao endividamento "que não passe pela resolução do défice da nossa balança de produtos energéticos", o que assentará num maior peso das energias renováveis.
O ministro da Economia, José Vieira da Silva, considera que o combate ao endividamento externo de Portugal só será conseguido se for reduzido o défice da balança energética do país, nomeadamente por via do crescente peso das fontes renováveis na produção eléctrica nacional.
“Não poderemos dar uma resposta sólida e sustentável ao problema do endividamento da nossa economia que não passe pela resolução do défice da nossa balança de produtos energéticos”, salientou o ministro da Economia, na abertura da conferência da Apren, associação de energias renováveis, realizada em parceria com o Negócios.
Vieira da Silva recordou que o défice da balança energética oscila normalmente entre 2,5% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Além disso, sublinhou o ministro da Economia, “o reforço da produção energética de matriz renovável poderá ser um factor de coesão territorial”, já que muitos dos empreendimentos de energia limpa estão dispersos pelo país, com especial presença nas regiões do interior.
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