O carro eléctrico português deverá começar a ser produzido no segundo semestre de 2012, segundo Manuel Oliveira, director de prototipagem do CEIIA (Centro de Engenharia e Inovação para a Indústria Automóvel).
"Sabemos que vai ser um carro de três lugares, 100% eléctrico, com uma autonomia alvo de 100 quilómetros e uma velocidade máxima de 80 quilómetros/hora. E numa primeira fase será um carro L7 (matrícula amarela), categoria abaixo da M1 (à qual corresponde a matricula branca normal)", completou o mesmo responsável.
O carro também terá "tracção traseira, entre 2,50 e 3,10 metros, ou seja semelhante a um Smart mas mais pequeno. Um carro exclusivamente de cidade, pela autonomia e pela interdição de rolar nas auto-estradas, como todos os L7".
De momento não tem outro nome se não "Mobicar" - já que entra na lógica do consórcio constituído para a mobilidade eléctrica em Portugal, a Mobi-e, mas poderá chegar ao mercado com outra denominação.
24 de janeiro de 2011
Mais 146 milhões de euros para eficiência energética e renováveis
O Governo criou um instrumento financeiro destinado a apoiar iniciativas em matéria de eficiência energética e de energias renováveis, no âmbito do apoio financeiro comunitário a projectos no domínio da energia para o relançamento da economia. A verba global disponível é de 146 milhões de euros.
Este apoio é vocacionado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas, nomeadamente projectos relativos a edifícios públicos e privados que integrem soluções de eficiência energética e/ou de energia renovável, investimentos na produção combinada de calor e electricidade, incluindo a microcogeração; fontes de energia renováveis descentralizadas e integradas nos ambientes locais e sua integração nas redes de electricidade.
A microgeração a partir de fontes de energia renováveis também é contemplada, bem como os transportes urbanos limpos, com especial ênfase nos transportes públicos, nos veículos eléctricos e a hidrogénio e na redução das emissões de gases com efeito de estufa; a iluminação eficiente de infra-estruturas públicas e tecnologias que recorram aos melhores processos disponíveis.
Este apoio é vocacionado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas, nomeadamente projectos relativos a edifícios públicos e privados que integrem soluções de eficiência energética e/ou de energia renovável, investimentos na produção combinada de calor e electricidade, incluindo a microcogeração; fontes de energia renováveis descentralizadas e integradas nos ambientes locais e sua integração nas redes de electricidade.
A microgeração a partir de fontes de energia renováveis também é contemplada, bem como os transportes urbanos limpos, com especial ênfase nos transportes públicos, nos veículos eléctricos e a hidrogénio e na redução das emissões de gases com efeito de estufa; a iluminação eficiente de infra-estruturas públicas e tecnologias que recorram aos melhores processos disponíveis.
Governo do Namibe estuda alternativas de abastecimento de energia eléctrica e água
A governadora da província do Namibe, Cândida Celeste, anunciou hoje, em Luanda, que se está a estudar a possibilidade de implementar projectos para a obtenção de energia eléctrica a partir de fontes solares (energia fotovoltaica), de modo a constituir numa fonte alternativa, quer para a pequena indústria, quer para servir a população.
De acordo com a governadora, que falava à Angop a margem do fórum sobre combate à pobreza, que decorre desde terça-feira, em Luanda, a província do Namibe observa também problemas de distribuição eléctrica, daí a necessidade de ir encontrado fontes alternativas que se possam combinar e servir de auxílio às soluções encontradas pelo executivo central.
“Estamos a pensar na energia fotovoltaica como meio de suprir problemas pontuais no âmbito da energia. É fonte menos dispendiosa e tendo em conta as condições da nossa região, muito quente - desértica - , julgamos que pode ser uma solução, mas ainda estamos em fase de estudos”, disse.
De acordo com a governadora, que falava à Angop a margem do fórum sobre combate à pobreza, que decorre desde terça-feira, em Luanda, a província do Namibe observa também problemas de distribuição eléctrica, daí a necessidade de ir encontrado fontes alternativas que se possam combinar e servir de auxílio às soluções encontradas pelo executivo central.
“Estamos a pensar na energia fotovoltaica como meio de suprir problemas pontuais no âmbito da energia. É fonte menos dispendiosa e tendo em conta as condições da nossa região, muito quente - desértica - , julgamos que pode ser uma solução, mas ainda estamos em fase de estudos”, disse.
Ano de 2010 teve recorde de derretimento na Groenlândia
O ano de 2010 atingiu o recorde de maior derretimento da superfície de gelo da Groenlândia. Além disto, em alguns pontos da região o período de derretimento foi prolongado em 50 dias, como concluiu estudo publicado hoje (21) no periódico científico Environmental Research Letters.
“O ano de 2010 foi duas vezes mais alto que a média das variabilidades dos últimos 30 anos (de 1979 a 2009)”, disse Marco Tedesco, diretor do laboratório de processos da Criosfera do City College de Nova York e que liderou o estudo sobre as variáveis que afetam o derretimento de gelo.
O pesquisador analisou as anomalias de temperatura na superfície do gelo da Groenlândia, bem como estimativas de derretimento da superfície a partir de dados de satélite, observações de terreno e modelos climáticos. De acordo com Tedesco, o aumento do derretimento deixa exposto uma camada chamada lençol de gelo – massa formada há milênios. “Com isto, as previsões sobre o aumento do nível do mar por causa do aquecimento global, podem ser ainda piores”, disse. Ele explica que muitos modelos não incluem os lençóis de gelo no calculo sobre o aumento do nível do mar.
“O ano de 2010 foi duas vezes mais alto que a média das variabilidades dos últimos 30 anos (de 1979 a 2009)”, disse Marco Tedesco, diretor do laboratório de processos da Criosfera do City College de Nova York e que liderou o estudo sobre as variáveis que afetam o derretimento de gelo.
O pesquisador analisou as anomalias de temperatura na superfície do gelo da Groenlândia, bem como estimativas de derretimento da superfície a partir de dados de satélite, observações de terreno e modelos climáticos. De acordo com Tedesco, o aumento do derretimento deixa exposto uma camada chamada lençol de gelo – massa formada há milênios. “Com isto, as previsões sobre o aumento do nível do mar por causa do aquecimento global, podem ser ainda piores”, disse. Ele explica que muitos modelos não incluem os lençóis de gelo no calculo sobre o aumento do nível do mar.
Célula termossolar capta energia da luz e do calor simultaneamente
Célula termossolar, desenvolvido pela Fujitsu, é um componente híbrido de uma célula solar e de um gerador termoelétrico, capaz de gerar energia elétrica tanto a partir da luz do Sol quanto do calor presente no ambiente.
A célula híbrida, que consiste num dispositivo único, permite a captura simultânea de energia de duas fontes separadas, o que até agora só era possível combinando sistemas separados, como células solares e materiais termoelétricos.
O dispositivo pode ser o primeiro passo para viabilizar a chamada "colheita de energia", um conceito que tem vindo a ganha espaço entre cientistas e ambientalistas, e que visa converter várias formas de energia disponíveis no meio ambiente em eletricidade.
A célula termossolar é feita de materiais orgânicos, com baixo custo de fabricação e processamento.
A célula híbrida, que consiste num dispositivo único, permite a captura simultânea de energia de duas fontes separadas, o que até agora só era possível combinando sistemas separados, como células solares e materiais termoelétricos.
O dispositivo pode ser o primeiro passo para viabilizar a chamada "colheita de energia", um conceito que tem vindo a ganha espaço entre cientistas e ambientalistas, e que visa converter várias formas de energia disponíveis no meio ambiente em eletricidade.
A célula termossolar é feita de materiais orgânicos, com baixo custo de fabricação e processamento.
Portugueses reservam 200 carros eléctricos
Governo definiu um incentivo de 5.000 euros para os primeiros 5.000 veículos vendidos em Portugal. O primeiro já foi entregue a um cliente particular.
São cerca de 200 as pessoas em Portugal que manifestaram, junto das marcas, a intenção de adquirir um veículo eléctrico. Há dois dias foi vendido pela Mitsubishi o primeiro exemplar a um cliente particular.
O Governo de José Sócrates procurou dinamizar este mercado, através de incentivos e da concessão de isenções fiscais. Entre as principais medidas conta-se o investimento de 25 milhões de euros no sector, divididos por incentivos de 5.000 euros atribuídos aos primeiros 5.000 compradores de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica - um número que pode servir de referência para avaliar a receptividade do carro eléctrico. A esse montante podem ser somados 1.500 euros, caso o comprador proceda ao abate de um veículo de combustão interna.
São cerca de 200 as pessoas em Portugal que manifestaram, junto das marcas, a intenção de adquirir um veículo eléctrico. Há dois dias foi vendido pela Mitsubishi o primeiro exemplar a um cliente particular.
O Governo de José Sócrates procurou dinamizar este mercado, através de incentivos e da concessão de isenções fiscais. Entre as principais medidas conta-se o investimento de 25 milhões de euros no sector, divididos por incentivos de 5.000 euros atribuídos aos primeiros 5.000 compradores de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica - um número que pode servir de referência para avaliar a receptividade do carro eléctrico. A esse montante podem ser somados 1.500 euros, caso o comprador proceda ao abate de um veículo de combustão interna.
Navio movido a energia eólica chega ao porto
Atracou no Porto Novo do Rio Grande, nesta quinta-feira à noite, o primeiro navio cargueiro movido a energia eólica do mundo. O E-Ship 1, de bandeira alemã, é um navio que possui 130 metros de comprimento e 22,5 metros de boca e faz uso do "efeito magnus" para a sua propulsão. Trata-se de uma tecnologia que permite a economia de combustível da ordem de 30% a 40%, a uma velocidade de 16 nós (aproximadamente 30 km/h).
A embarcação conta com quatro rotores, que mais parecem torres imponentes, instalados no convés principal e que estão ligados a hélices do navio, o que faz com que elas girem. Com 27 metros de altura por quatro metros de diâmetro, os rotores são capazes de captar a energia do vento para auxiliar a propulsão a diesel do navio, sem interferir com as operações de carga e descarga. O efeito magnus faz uma força para agir em cima de um corpo girando em movimento através de uma corrente de ar, perpendicular à direção de fluxo.
A embarcação conta com quatro rotores, que mais parecem torres imponentes, instalados no convés principal e que estão ligados a hélices do navio, o que faz com que elas girem. Com 27 metros de altura por quatro metros de diâmetro, os rotores são capazes de captar a energia do vento para auxiliar a propulsão a diesel do navio, sem interferir com as operações de carga e descarga. O efeito magnus faz uma força para agir em cima de um corpo girando em movimento através de uma corrente de ar, perpendicular à direção de fluxo.
Eólica offshore bate record na Europa
O crescimento da energia eólica offshore instalada na União Europeia em 2010 bate recordes. No ano passado, houve um aumento de 51 por cento da potência instalada em relação a 2009, alcançado pela instalação de 308 novas turbinas.
A UE beneficia agora de mais 883 MW de capacidade em nove novos parques eólicos offshore. No total, a potência instalada chega aos 2 964 MW. Os dados foram divulgados pela Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês), através do relatório “Indústria europeia da eólica offshore – tendências e estatísticas 2010”.
O Reino Unido é o líder europeu e mundial da potência offshore instalada (1 3 41 MW), seguido pela Dinamarca (854 MW) e pela Holanda (294 MW). Para este ano, a EWEA mantém previsões optimistas. A associação acredita que serão instalados entre 1 000 e 1500 MW de eólica offshore na rede europeia de energia eléctrica, em 2011.
A UE beneficia agora de mais 883 MW de capacidade em nove novos parques eólicos offshore. No total, a potência instalada chega aos 2 964 MW. Os dados foram divulgados pela Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês), através do relatório “Indústria europeia da eólica offshore – tendências e estatísticas 2010”.
O Reino Unido é o líder europeu e mundial da potência offshore instalada (1 3 41 MW), seguido pela Dinamarca (854 MW) e pela Holanda (294 MW). Para este ano, a EWEA mantém previsões optimistas. A associação acredita que serão instalados entre 1 000 e 1500 MW de eólica offshore na rede europeia de energia eléctrica, em 2011.
Sede do BdP terá controlo de energia e aquecimento solar de água
Um ano depois de celebrado o contrato para obras, o Banco de Portugal (BdP) diz que tudo corre como planeado.
Fonte do banco central adiantou ao Económico que "os trabalhos já efectuados estão a decorrer de acordo com o plano de execução de obras estabelecido". Depois das obras de reestruturação, a sede terá um sistema de aquecimento solar de água e iluminação de baixo consumo de energia.
Ao contrário do Banco Central Europeu (BCE), que disponibiliza detalhes sobre as várias fases da construção da nova sede em Frankfurt, o Banco de Portugal diz que "o plano de execução da obra é um documento extenso, complexo e muito detalhado, não passível de divulgação". O banco central português diz ainda que "os pagamentos da empreitada decorrem de forma faseada, segundo o estado mensal de realização dos trabalhos", sem avançar valores.
As obras em curso na sede do Banco de Portugal desenvolvem-se de acordo com o planeamento de um conjunto de actividades encadeadas que incluem demolições, contenções, fundações, reforços estruturais, trabalhos de arqueologia (parietais e em subsolo), estruturas em elevação, trabalhos de construção civil, instalações técnicas, restauro e acabamentos.
Fonte do banco central adiantou ao Económico que "os trabalhos já efectuados estão a decorrer de acordo com o plano de execução de obras estabelecido". Depois das obras de reestruturação, a sede terá um sistema de aquecimento solar de água e iluminação de baixo consumo de energia.
Ao contrário do Banco Central Europeu (BCE), que disponibiliza detalhes sobre as várias fases da construção da nova sede em Frankfurt, o Banco de Portugal diz que "o plano de execução da obra é um documento extenso, complexo e muito detalhado, não passível de divulgação". O banco central português diz ainda que "os pagamentos da empreitada decorrem de forma faseada, segundo o estado mensal de realização dos trabalhos", sem avançar valores.
As obras em curso na sede do Banco de Portugal desenvolvem-se de acordo com o planeamento de um conjunto de actividades encadeadas que incluem demolições, contenções, fundações, reforços estruturais, trabalhos de arqueologia (parietais e em subsolo), estruturas em elevação, trabalhos de construção civil, instalações técnicas, restauro e acabamentos.
Suzlon fecha contrato de 218 MW no Brasil
A Suzlon Energia Eólica do Brasil Ltda - divisão brasileira da Suzlon Energy Limited, terceira maior fabricante de aerogeradores do mundo - recebeu uma encomenda da Martifer Renováveis Geração de Energia e Participações S.A para implantar, operar e manter um projeto de 218 MW nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. O projeto será composto por 104 unidades dos aerogeradores S88 (2.1 MW de potência), capazes de produzir eletricidade suficiente para abastecer mais de 160.000 famílias.
De acordo com o cronograma, o projeto será comissionado em fases até junho de 2012, e espera-se que compense mais de 425 toneladas de CO2, anualmente. A adição de 218 MW irá aumentar a presença da Suzlon no Brasil para um total cumulativo de 600 MW instalados, mais da metade da capacidade eólica instalada no Brasil.
O Grupo Martifer está presente em 16 países e conta com aproximadamente 4.000 funcionários. A Martifer Renováveis é parte do Grupo Martifer, que desenvolve e opera projetos de energia renovável. Com 18 usinas em operação no mundo, a Companhia tem atualmente uma carteira de mais de 4.000 MW em projetos de energia eólica e solar em países como Portugal, EUA, Alemanha, Brasil e Polônia.
Armando Abreu, CEO da Martifer Renováveis Brasil, mostrou-se otimista com a nova parceria: “A Suzlon, além de líder no Brasil, possui vasta experiência no mercado de energia eólica em economias emergentes. Estamos confiantes de que a Suzlon é a parceira certa para nós. Esperamos um relacionamento longo e gratificante para ambas as companhias.”
De acordo com o cronograma, o projeto será comissionado em fases até junho de 2012, e espera-se que compense mais de 425 toneladas de CO2, anualmente. A adição de 218 MW irá aumentar a presença da Suzlon no Brasil para um total cumulativo de 600 MW instalados, mais da metade da capacidade eólica instalada no Brasil.
O Grupo Martifer está presente em 16 países e conta com aproximadamente 4.000 funcionários. A Martifer Renováveis é parte do Grupo Martifer, que desenvolve e opera projetos de energia renovável. Com 18 usinas em operação no mundo, a Companhia tem atualmente uma carteira de mais de 4.000 MW em projetos de energia eólica e solar em países como Portugal, EUA, Alemanha, Brasil e Polônia.
Armando Abreu, CEO da Martifer Renováveis Brasil, mostrou-se otimista com a nova parceria: “A Suzlon, além de líder no Brasil, possui vasta experiência no mercado de energia eólica em economias emergentes. Estamos confiantes de que a Suzlon é a parceira certa para nós. Esperamos um relacionamento longo e gratificante para ambas as companhias.”
Sócrates realça importância das energias renováveis a nível mundial
Na inauguração do Parque Eólico Terra Fria, em Montalegre, José Sócrates defendeu que "a reforma portuguesa da área energética foi uma das reformas mais bem conseguidas em todo o mundo num curto espaço de tempo", considerando que "leva a pensar que é possível nas áreas críticas fazer mudanças e mudanças muito significativas".
Durante a cerimónia, realizada numa tenda montada 1.200 metros de altitude, José Sócrates considerou que a herança de nenhuma reforma jamais feita em Portugal pode ser comparável à realizada em termos de produção energética: "Em matéria de reformas, nenhuma deixa uma herança como esta. Sou de uma geração que herdou um país completamente subordinado à estratégia do petróleo e deixamos um país mais autónomo e confiante em si próprio".
O primeiro-ministro realçou que, "em 2005, o país não tinha estratégia e a única coisa que fazia era velar pela segurança do abastecimento, resignando-se à ideia de que devia ser dependente do petróleo", considerando que não podia "continuar dependente das oscilações do petróleo que limita a liberdade e afirmação económica".
Durante a cerimónia, realizada numa tenda montada 1.200 metros de altitude, José Sócrates considerou que a herança de nenhuma reforma jamais feita em Portugal pode ser comparável à realizada em termos de produção energética: "Em matéria de reformas, nenhuma deixa uma herança como esta. Sou de uma geração que herdou um país completamente subordinado à estratégia do petróleo e deixamos um país mais autónomo e confiante em si próprio".
O primeiro-ministro realçou que, "em 2005, o país não tinha estratégia e a única coisa que fazia era velar pela segurança do abastecimento, resignando-se à ideia de que devia ser dependente do petróleo", considerando que não podia "continuar dependente das oscilações do petróleo que limita a liberdade e afirmação económica".
Siemens. Ter 10% de carros eléctricos é "ambicioso", talvez de mais
José Sócrates já não será primeiro-ministro em 2020, altura em que o actual executivo quer que 10% de todo o parque automóvel seja composto por veículos eléctricos. Ainda não se sabe que tipo de incentivos haverá, mas a rede de carregadores começa a ficar composta. Contudo, nem todos acreditam que será fácil atingir esta meta.
Em entrevista ao i, o responsável pelo desenvolvimento da automação energética da Siemens, Luís Marçal, expressou dúvidas sobre este objectivo. "Parece- -me ambicioso atingir os 10% em 2020, significa algo como 150 mil carros", frisa o engenheiro, sublinhando que "as pessoas não mudam de carro todos os anos" e que "o parque automóvel tem uma determinada dimensão".
Luís Marçal não considera, contudo, que a meta seja absolutamente inatingível, lembrando que há desenvolvimentos impossíveis de prever. "Imagine que em 2018 20% da oferta do mercado são veículos eléctricos... Mas e se tivermos 80%? Isso levará a que o consumidor opte por um eléctrico quando for trocar o veículo", explica. O responsável remata com um "vamos ser optimistas", até porque a Siemens está envolvida no projecto Mobi.E (Mobilidade Eléctrica), com a instalação dos carregadores domésticos e de soluções de eficiência energética. Luís Marçal considera ainda que as restrições actuais, como a autonomia da bateria, vão ser rapidamente ultrapassadas.
Em entrevista ao i, o responsável pelo desenvolvimento da automação energética da Siemens, Luís Marçal, expressou dúvidas sobre este objectivo. "Parece- -me ambicioso atingir os 10% em 2020, significa algo como 150 mil carros", frisa o engenheiro, sublinhando que "as pessoas não mudam de carro todos os anos" e que "o parque automóvel tem uma determinada dimensão".
Luís Marçal não considera, contudo, que a meta seja absolutamente inatingível, lembrando que há desenvolvimentos impossíveis de prever. "Imagine que em 2018 20% da oferta do mercado são veículos eléctricos... Mas e se tivermos 80%? Isso levará a que o consumidor opte por um eléctrico quando for trocar o veículo", explica. O responsável remata com um "vamos ser optimistas", até porque a Siemens está envolvida no projecto Mobi.E (Mobilidade Eléctrica), com a instalação dos carregadores domésticos e de soluções de eficiência energética. Luís Marçal considera ainda que as restrições actuais, como a autonomia da bateria, vão ser rapidamente ultrapassadas.
Alcoutim investe em energias renováveis
A câmara de Alcoutim tem três projectos na área das energias renováveis em fase de licenciamento, que representam «um investimento de largas dezenas de milhões de euros» e que podem gerar «receitas interessantes» para a autarquia, revelou o presidente.
Numa entrevista à Lusa, Francisco Amaral disse que ainda é cedo para falar sobre estes projectos, mas precisou que dois são de energia solar e um de energia eólica.
«Estamos a falar de investimentos de largas dezenas de milhões de euros, qualquer deles rondará os 60 milhões, e para Alcoutim é muito importante porque estamos a falar da criação de postos de trabalho e de receitas para a autarquia. Dois e meio por cento dessa energia produzida reverterá para o município», afirmou.
O autarca acrescentou que, «se os projectos forem avante», a autarquia poderá encaixar uma verba de 500 mil euros anuais.
«A energia solar dá muito mais emprego do que a eólica. Mas nos de energia solar estamos a falar da possibilidade de haver 50 postos de trabalho», precisou.
Numa entrevista à Lusa, Francisco Amaral disse que ainda é cedo para falar sobre estes projectos, mas precisou que dois são de energia solar e um de energia eólica.
«Estamos a falar de investimentos de largas dezenas de milhões de euros, qualquer deles rondará os 60 milhões, e para Alcoutim é muito importante porque estamos a falar da criação de postos de trabalho e de receitas para a autarquia. Dois e meio por cento dessa energia produzida reverterá para o município», afirmou.
O autarca acrescentou que, «se os projectos forem avante», a autarquia poderá encaixar uma verba de 500 mil euros anuais.
«A energia solar dá muito mais emprego do que a eólica. Mas nos de energia solar estamos a falar da possibilidade de haver 50 postos de trabalho», precisou.
Sócrates inaugura parque eólico de Montalegre, um investimento de 126MEuro
O Parque Eólico de Terra Fria, Montalegre, um investimento de 126 milhões de euros, é hoje inaugurado pelo primeiro-ministro, tendo "capacidade para fornecer energia a toda a região do Alto Tâmega", disse à Lusa o presidente da câmara.
Além de José Sócrates, na cerimónia de inaguração estarão presentes o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, e o presidente da câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues.
Segundo o autarca, o parque eólico é composto por 48 torres eólicas (aerogeradores), com uma potência instalada de 96 megawatts e vai poder abastecer 150 mil habitações por dia e "ainda sobra energia".
Além de José Sócrates, na cerimónia de inaguração estarão presentes o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, e o presidente da câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues.
Segundo o autarca, o parque eólico é composto por 48 torres eólicas (aerogeradores), com uma potência instalada de 96 megawatts e vai poder abastecer 150 mil habitações por dia e "ainda sobra energia".
17 de janeiro de 2011
Novo projecto da EDP aposta em energia eólica no mar
O Projecto WindFloat da EDP vai levar à criação do primeiro protótipo nacional de eólica offshore. O novo protótipo pretende extrair energia eléctrica através do vento, à semelhança das normais torres eólicas, mas a nova forma de extracção será localizada no mar.
O novo projecto da EDP, WindFloat, baseia-se na tecnologia das tradicionais torres eólicas mas vai ser localizado no mar. O primeiro protótipo nacional de eólica offshore vai ser testado na Aguçadoura, entre a Figueira da Foz e Santa Maria da Feira.
Com a participação da empresa norte-americana Principle Power, a WindFloat é uma tecnologia semi-submersível muito semelhante a uma plataforma petrolífera. A estrutura tem três pilares e num dos pilares é instalada a torre eólica.
O novo projecto da EDP, WindFloat, baseia-se na tecnologia das tradicionais torres eólicas mas vai ser localizado no mar. O primeiro protótipo nacional de eólica offshore vai ser testado na Aguçadoura, entre a Figueira da Foz e Santa Maria da Feira.
Com a participação da empresa norte-americana Principle Power, a WindFloat é uma tecnologia semi-submersível muito semelhante a uma plataforma petrolífera. A estrutura tem três pilares e num dos pilares é instalada a torre eólica.
Empire State Building aposta na energia eólica após renovação
O Empire State Building, em Nova Iorque, nos EUA, mudou a sua fonte de energia para a eólica, com o objectivo de iluminar e temperar os seus 102 pisos, evitando a emissão de 50 mil toneladas de CO2 por ano.
O dono do edifício, Tony Malkin, anunciava assim a assinatura de um acordo com a Green Mountain Energy Company, do Estado norte-americano do Texas, a empresa que irá abastecer o colosso eficiente com 55 milhões de quilowatts por hora, a energia que o gigante consumiria num ano.
“O mais natural para nós era mudar para energia limpa, depois de termos renovado o edifício e aberto o caminho para todos os arranha-céus do século XXI”, afirmou o proprietário, acrescentando que o fazem “não apenas pelo bem do meio ambiente, mas também porque é um bom negócio”. O magnata imobiliário quer demonstrar que “a eficiência energética e a energia limpa são rentáveis”.
O Empire State Building está a ponto de concluir aquilo que chamou uma “cura de eficiência”, com o objectivo de economizar até 40% no consumo de electricidade. A renovação ambiental consistiu também em mudar as suas 6.514 janelas, reforçando-as com película isolante, precisamente para poupar energia no aquecimento ou ar condicionado. “Queremos aproveitar o poder simbólico deste maravilhoso edifício para lançar uma mensagem ao mundo”, considerou Malkin.
O dono do edifício, Tony Malkin, anunciava assim a assinatura de um acordo com a Green Mountain Energy Company, do Estado norte-americano do Texas, a empresa que irá abastecer o colosso eficiente com 55 milhões de quilowatts por hora, a energia que o gigante consumiria num ano.
“O mais natural para nós era mudar para energia limpa, depois de termos renovado o edifício e aberto o caminho para todos os arranha-céus do século XXI”, afirmou o proprietário, acrescentando que o fazem “não apenas pelo bem do meio ambiente, mas também porque é um bom negócio”. O magnata imobiliário quer demonstrar que “a eficiência energética e a energia limpa são rentáveis”.
O Empire State Building está a ponto de concluir aquilo que chamou uma “cura de eficiência”, com o objectivo de economizar até 40% no consumo de electricidade. A renovação ambiental consistiu também em mudar as suas 6.514 janelas, reforçando-as com película isolante, precisamente para poupar energia no aquecimento ou ar condicionado. “Queremos aproveitar o poder simbólico deste maravilhoso edifício para lançar uma mensagem ao mundo”, considerou Malkin.
Novo complexo tecnológico que combina estufas com centrais solares vai nascer na Jordânia
A inovadora infra-estrutura vai permitir produzir alimentos em estufas que serão alimentadas pela energia gerada por centrais solares, cujas necessidades de água serão, por sua vez, asseguradas pelas estufas.
Os governos da Jordânia e da Noruega assinaram recentemente um acordo com o grupo norueguês de tecnologia ambiental Sahara Forest Project (SPF) para a construção de um inovador complexo tecnológico perto de Aqaba, no Mar Vermelho.
A infra-estrutura, que combina diferentes tecnologias inovadoras para produzir alimento, água e electricidade, terá um carácter demonstrativo e sua construção deve iniciar-se em 2012 para que entre em funcionamento em 2015.
O núcleo deste complexo tecnológico são estufas que funcionam com água salgada, proveniente do Mar Vermelho, que se evapora para produzir água doce, criando um ambiente que permite a produção de culturas agrícolas. A outra componente são centrais solares, que utilizam espelhos para concentrar a luz num colector de calor que acciona uma turbina para gerar energia eléctrica. Esta energia alimenta a estufa que fornece à central solar a água de que necessita.
Os governos da Jordânia e da Noruega assinaram recentemente um acordo com o grupo norueguês de tecnologia ambiental Sahara Forest Project (SPF) para a construção de um inovador complexo tecnológico perto de Aqaba, no Mar Vermelho.
A infra-estrutura, que combina diferentes tecnologias inovadoras para produzir alimento, água e electricidade, terá um carácter demonstrativo e sua construção deve iniciar-se em 2012 para que entre em funcionamento em 2015.
O núcleo deste complexo tecnológico são estufas que funcionam com água salgada, proveniente do Mar Vermelho, que se evapora para produzir água doce, criando um ambiente que permite a produção de culturas agrícolas. A outra componente são centrais solares, que utilizam espelhos para concentrar a luz num colector de calor que acciona uma turbina para gerar energia eléctrica. Esta energia alimenta a estufa que fornece à central solar a água de que necessita.
Metade do défice externo deve-se aos custos com a energia - António Mexia
O presidente da EDP, António Mexia, afirmou hoje que os custos com a energia, sobretudo o petróleo, representam metade do défice externo, devendo Portugal continuar a apostar no investimento nas energias renováveis nos próximos anos.
"O défice externo português é explicado em metade pela peso da energia, sendo que o grosso tem a ver com o petróleo, pelo que Portugal deverá continuar a investir nas energias renováveis nos próximos anos", disse à agência Lusa o gestor, em Lisboa.
António Mexia falava à margem da apresentação do estudo "O Futuro do Mercado da Energia", que foi elaborado e divulgado hoje pelo Eurogroup Consulting e que visa trazer novos contributos sobre os avanços da política europeia no âmbito da energia e sobre as escolhas que se impõem atualmente à organização do sector.
"O défice externo português é explicado em metade pela peso da energia, sendo que o grosso tem a ver com o petróleo, pelo que Portugal deverá continuar a investir nas energias renováveis nos próximos anos", disse à agência Lusa o gestor, em Lisboa.
António Mexia falava à margem da apresentação do estudo "O Futuro do Mercado da Energia", que foi elaborado e divulgado hoje pelo Eurogroup Consulting e que visa trazer novos contributos sobre os avanços da política europeia no âmbito da energia e sobre as escolhas que se impõem atualmente à organização do sector.
Depois de veto, França se volta para tecnologias solares
O governo francês lançou dois concursos sobre pesquisa e desenvolvimento de projetos para tornar mais competitivas as tecnologias solares, um mês depois de ter congelado a ajuda às instalações fotovoltaicas, que armazenam energia do sol, para frear a criação de uma "bolha" do setor.
Os ministérios de Ecologia, Economia e Pesquisa, assim como o Comissariado Geral de investimento, indicaram em comunicado conjunto, na terça-feira, que os dois concursos terão orçamento "em função da excelência dos projetos apresentados".
O objetivo do incentivo é "fazer emergir projetos que permitam reduzir custos, melhorar o rendimento e diminuir o impacto do ambiente dos sistemas energéticos baseados nos recursos solares".
O primeiro dos concursos agrupa, na realidade, três tipos de tecnologias (a solar termodinâmica, a térmica e a fotovoltaica de concentração) para experimentar componentes de alto rendimento como refletores, lentes, sistemas de acompanhamento do sol, captadores, sistemas de armazenamento de calor e máquinas de conversão de calor em eletricidade.
O segundo sobre sistemas fotovoltaicos quer reduzir os custos de produção, desenvolver componentes e procedimentos técnicos de alto rendimento, aumentar os resultados energéticos e ambientais e colocar a toda prova novos modelos econômicos.
Os ministérios de Ecologia, Economia e Pesquisa, assim como o Comissariado Geral de investimento, indicaram em comunicado conjunto, na terça-feira, que os dois concursos terão orçamento "em função da excelência dos projetos apresentados".
O objetivo do incentivo é "fazer emergir projetos que permitam reduzir custos, melhorar o rendimento e diminuir o impacto do ambiente dos sistemas energéticos baseados nos recursos solares".
O primeiro dos concursos agrupa, na realidade, três tipos de tecnologias (a solar termodinâmica, a térmica e a fotovoltaica de concentração) para experimentar componentes de alto rendimento como refletores, lentes, sistemas de acompanhamento do sol, captadores, sistemas de armazenamento de calor e máquinas de conversão de calor em eletricidade.
O segundo sobre sistemas fotovoltaicos quer reduzir os custos de produção, desenvolver componentes e procedimentos técnicos de alto rendimento, aumentar os resultados energéticos e ambientais e colocar a toda prova novos modelos econômicos.
Combustível solar quer seduzir carros e aviões
A descoberta na Suíça de um combustível para carros e aviões feito com energia solar enfrenta agora seu principal desafio: conseguir um lugar ao sol no mercado.
Cientistas de duas universidades da Suíça desenvolveram uma nova maneira de fazer um combustível neutro em carbono. Eles esperam que ela possa se tornar comercialmente viável até o fim da década.
A técnica envolve a separação de água e dióxido de carbono dentro de um reator, concentrando a energia solar no ciclo termoquímico.
Os raios solares são concentrados até uma força de 1.500 sóis e direcionados em um reator contendo um óxido de metal chamado cerium. Água ou CO2 são inseridos e despojados de seu oxigênio pelo cerium criando hidrogênio e monóxido de carbono - conhecido como syngas ou gás sintético.
Esse gás pode ser facilmente transformado em combustível líquido para carros convencionais e aviões de linha. O processo inteiro só usa energia do sol e os veículos emitem apenas o carbono originalmente extraído da água ou do CO2 na criação do combustível.
Cientistas de duas universidades da Suíça desenvolveram uma nova maneira de fazer um combustível neutro em carbono. Eles esperam que ela possa se tornar comercialmente viável até o fim da década.
A técnica envolve a separação de água e dióxido de carbono dentro de um reator, concentrando a energia solar no ciclo termoquímico.
Os raios solares são concentrados até uma força de 1.500 sóis e direcionados em um reator contendo um óxido de metal chamado cerium. Água ou CO2 são inseridos e despojados de seu oxigênio pelo cerium criando hidrogênio e monóxido de carbono - conhecido como syngas ou gás sintético.
Esse gás pode ser facilmente transformado em combustível líquido para carros convencionais e aviões de linha. O processo inteiro só usa energia do sol e os veículos emitem apenas o carbono originalmente extraído da água ou do CO2 na criação do combustível.
Energias renováveis e eficiência energética em alojamentos turísticos
O turismo como sector estratégico da economia toma cada vez mais importância em Portugal e em especial em locais com vocação turística como é o caso do Distrito de Setúbal. As áreas naturais, a praia, a oferta de qualidade, o turismo de negócios são factores distintivos que tornam esta região num potencial agregador de serviços associados ao turismo. Também a eficiência energética e o fomento das energias renováveis aliados à certificação energética dos edifícios estão na ordem do dia e tomam tanto mais importância quanto maior o aumento de preço dos combustíveis ditos tradicionais.
O cruzamento entre as preocupações com o consumo de energia e o sector do turismo é inevitável uma vez que, devido às exigências de conforto tanto regulamentares como por parte dos clientes, os alojamentos turísticos são tipicamente intensivos no uso da energia (aquecimento, arrefecimento, iluminação, aquecimento de águas). Por esta razão, o investimento em energias renováveis e eficiência energética é particularmente importante no sector dos edifícios do turismo porque permite rentabilizar mais facilmente o investimento do que em soluções residenciais, por exemplo. Aumenta-se assim o potencial de poupança de energia e diminui-se o período de retorno do investimento efectuado o que se traduz em vantagens económicas pela redução da factura energética, em melhor imagem junto do cliente e num contributo para uma melhoria da qualidade ambiental.
O cruzamento entre as preocupações com o consumo de energia e o sector do turismo é inevitável uma vez que, devido às exigências de conforto tanto regulamentares como por parte dos clientes, os alojamentos turísticos são tipicamente intensivos no uso da energia (aquecimento, arrefecimento, iluminação, aquecimento de águas). Por esta razão, o investimento em energias renováveis e eficiência energética é particularmente importante no sector dos edifícios do turismo porque permite rentabilizar mais facilmente o investimento do que em soluções residenciais, por exemplo. Aumenta-se assim o potencial de poupança de energia e diminui-se o período de retorno do investimento efectuado o que se traduz em vantagens económicas pela redução da factura energética, em melhor imagem junto do cliente e num contributo para uma melhoria da qualidade ambiental.
Renováveis chegam aos 52,7 % da electricidade consumida em 2010
Portugal registou um máximo histórico de electricidade de origem renovável em 2010, atingindo 52,7 por cento da electricidade consumida no País. Retirando o facto de ter sido um ano húmido (30 por cento acima da média), este valor reduz-se para 45,6 por cento, de acordo com a Apren – Associação de Energias Renováveis. Significa que Portugal ficou 0,6 por cento acima do objectivo estipulado há três anos pelo Governo, quando voluntariamente subiu em 6 por cento a meta imposta pela União Europeia para Portugal em 2010.
A Produção em Regime Especial (PRE - produtores independentes de electricidade a partir de fontes de energia renováveis e cogeração fóssil) contribuiu com 34 por cento, «o que é inédito a nível mundial e prova que a mudança de paradigma para a produção descentralizada de electricidade é possível e já está em marcha», aponta a Apren.
A PRE renovável contribuiu com 25 por cento da electricidade consumida no País, sendo um pouco mais de 17 por cento proveniente da energia eólica. Isto significa que «em cada hora de consumo de electricidade em Portugal, 15 minutos tiveram origem nas centrais destes produtores, e mais de 10 minutos tiveram origem na eólica».
A Produção em Regime Especial (PRE - produtores independentes de electricidade a partir de fontes de energia renováveis e cogeração fóssil) contribuiu com 34 por cento, «o que é inédito a nível mundial e prova que a mudança de paradigma para a produção descentralizada de electricidade é possível e já está em marcha», aponta a Apren.
A PRE renovável contribuiu com 25 por cento da electricidade consumida no País, sendo um pouco mais de 17 por cento proveniente da energia eólica. Isto significa que «em cada hora de consumo de electricidade em Portugal, 15 minutos tiveram origem nas centrais destes produtores, e mais de 10 minutos tiveram origem na eólica».
Célula solar usa moléculas de DNA para se regenerar
Usando nanotubos de carbono e moléculas de DNA, cientistas estão criando uma nova geração de células solares capazes de se autoconsertar.
Imitando o sistema fotossintético das plantas, essas células solares poderão ter uma vida útil mais longa e reduzir os custos da energia solar.
"Nós criamos fotossistemas artificiais usando nanomateriais ópticos para capturar a energia solar, que é convertida em energia elétrica," resume o Dr. Jong Hyun Choi, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos.
O projeto da nova célula solar fotoeletroquímica aproveita as propriedades elétricas incomuns dos nanotubos de carbono de parede única - suas paredes são formadas por uma única camada de átomos de carbono.
Segundo Choi, os nanotubos de carbono funcionam como fios moleculares no interior das células solares.
As células fotoeletroquímicas convertem a luz solar em eletricidade e usam um eletrólito - um líquido condutor de eletricidade - para transportar os elétrons e criar a corrente elétrica.
Mas elas têm um inconveniente: o uso de corantes absorvedores de luz, chamados cromóforos, moléculas semelhantes à clorofila. Embora altamente eficientes, essas moléculas são orgânicas, degradando-se devido à exposição à luz solar.
Imitando o sistema fotossintético das plantas, essas células solares poderão ter uma vida útil mais longa e reduzir os custos da energia solar.
"Nós criamos fotossistemas artificiais usando nanomateriais ópticos para capturar a energia solar, que é convertida em energia elétrica," resume o Dr. Jong Hyun Choi, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos.
O projeto da nova célula solar fotoeletroquímica aproveita as propriedades elétricas incomuns dos nanotubos de carbono de parede única - suas paredes são formadas por uma única camada de átomos de carbono.
Segundo Choi, os nanotubos de carbono funcionam como fios moleculares no interior das células solares.
As células fotoeletroquímicas convertem a luz solar em eletricidade e usam um eletrólito - um líquido condutor de eletricidade - para transportar os elétrons e criar a corrente elétrica.
Mas elas têm um inconveniente: o uso de corantes absorvedores de luz, chamados cromóforos, moléculas semelhantes à clorofila. Embora altamente eficientes, essas moléculas são orgânicas, degradando-se devido à exposição à luz solar.
REN sugere fim «gradual» do apoio estatal às renováveis
O presidente do conselho de administração da REN, Rui Cartaxo, defendeu hoje uma «transição gradual» para o fim dos apoios estatais à produção de energias renováveis, de forma a integrá-las no mercado.
«Não estou a criticar os apoios às renováveis, mas não faz sentido mantê-los num horizonte muito estendido, isolando estas energias do jogo do mercado», disse Rui Cartaxo num encontro organizado pelo Jornal de Negócios e denominado «Europa 2011 -- Regulação e Competitividade», que hoje decorre em Lisboa.
Na sua opinião, «é preciso que a produção de energia esteja a participar no mercado».
«Não estou a criticar os apoios às renováveis, mas não faz sentido mantê-los num horizonte muito estendido, isolando estas energias do jogo do mercado», disse Rui Cartaxo num encontro organizado pelo Jornal de Negócios e denominado «Europa 2011 -- Regulação e Competitividade», que hoje decorre em Lisboa.
Na sua opinião, «é preciso que a produção de energia esteja a participar no mercado».
Smart entrega quinto fortwo electric drive em Portugal
A smart entregou recentemente a quinta unidade smart fortwo electric drive em Portugal. De um total de 25 unidades destinadas ao nosso país, a Martinfer, empresa ligada às energias renováveis, foi o primeiro cliente a receber uma unidade 100% eléctrica smart fortwo. A EDP, empresa igualmente ligada ao ramo energético, também já contabiliza quatro unidades smart fortwo electric drive na sua frota.
No total, a smart já entregou, em Portugal, cinco unidades totalmente eléctricas que combinam sustentabilidade ambiental com tecnologias inovadoras totalmente isentas de emissões de dióxido de carbono (CO2).
Equipado com uma unidade propulsora eléctrica de 30 Kw (41 cavalos), altamente eficiente e com bateria de iões de lítio, que apresenta vantagens decisivas em relação a outros modelos de bateria, incluindo elevada performance, períodos de carregamento mais curtos, maior tempo de vida útil e grande fiabilidade, o smart fortwo electric drive é a alternativa mais económica, amiga do ambiente e compatível com o tráfego urbano.
No total, a smart já entregou, em Portugal, cinco unidades totalmente eléctricas que combinam sustentabilidade ambiental com tecnologias inovadoras totalmente isentas de emissões de dióxido de carbono (CO2).
Equipado com uma unidade propulsora eléctrica de 30 Kw (41 cavalos), altamente eficiente e com bateria de iões de lítio, que apresenta vantagens decisivas em relação a outros modelos de bateria, incluindo elevada performance, períodos de carregamento mais curtos, maior tempo de vida útil e grande fiabilidade, o smart fortwo electric drive é a alternativa mais económica, amiga do ambiente e compatível com o tráfego urbano.
Novo Ford Focus usa roupas recicladas
O novo Focus, que chegará em breve ao mercado norte-americano e europeu, utiliza algodões de roupas recicladas em áreas como tapetes e materiais de absorção de ruído, para um interior tranquilo. Utilizar materiais amigos do ambiente, incluindo roupas recicladas, é parte da estratégia ecológica global da Ford.
“A Ford está continuamente à procura de alternativas mais ecológicas”, afirmou Carrie Majeske, responsável pela sustentabilidade do produto, acrescentando: “Um dos nossos principais objectivos é utilizar mais materiais reciclados ou renováveis, sem comprometer o desempenho ou a durabilidade. O conteúdo reciclado é uma forma de desviar os resíduos dos aterros e reduzir o impacto da exploração de material virgem”.
O compromisso da Ford de “reduzir, reutilizar e reciclar” faz parte da estratégia da empresa de maior sustentabilidade global para reduzir seu impacto ambiental e, ao mesmo tempo, acelerar o desenvolvimento de tecnologias avançadas de consumo eficiente em todo o mundo.
“A Ford está continuamente à procura de alternativas mais ecológicas”, afirmou Carrie Majeske, responsável pela sustentabilidade do produto, acrescentando: “Um dos nossos principais objectivos é utilizar mais materiais reciclados ou renováveis, sem comprometer o desempenho ou a durabilidade. O conteúdo reciclado é uma forma de desviar os resíduos dos aterros e reduzir o impacto da exploração de material virgem”.
O compromisso da Ford de “reduzir, reutilizar e reciclar” faz parte da estratégia da empresa de maior sustentabilidade global para reduzir seu impacto ambiental e, ao mesmo tempo, acelerar o desenvolvimento de tecnologias avançadas de consumo eficiente em todo o mundo.
World Future Energy Summit 2011 | Empresas portuguesas preparam-se para promover economia nacional nos Emiratos Árabes Unidos
Portugal vai marcar presença no World Future Energy Summit (WFES) 2011, a decorrer de 17 a 20 de Janeiro em Abu Dhabi, nos Emiratos Árabes Unidos. Trata-se de um dos maiores encontros mundiais sobre energia, sustentabilidade e inovação, constituindo uma oportunidade única de investimento em torno destas áreas.
No WFES 2011, o espaço de Portugal vai desenvolver as temáticas: Energia Renovável, Mobilidade Eléctrica, Eficiência Energética, Construção Sustentável e Smart Grids. Vão estar representadas dez empresas pioneiras nas referidas áreas: EDP, Efacec, Martifer Solar, Grupo Amorim, Janz, a Tekever, a Novabase, Eneida, Instituto da Soldadura e Qualidade e a Solar Plus.
No sentido de promoverem a economia portuguesa, as empresas reuniram hoje com o Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, com a Agência para a Energia (ADENE) e com a AICEP. Na reunião foram dadas a conhecer as potencialidades dos Emiratos Árabes Unidos, um dos mercados mais promissores do mundo, bem como os detalhes da participação portuguesa.
No WFES 2011, o espaço de Portugal vai desenvolver as temáticas: Energia Renovável, Mobilidade Eléctrica, Eficiência Energética, Construção Sustentável e Smart Grids. Vão estar representadas dez empresas pioneiras nas referidas áreas: EDP, Efacec, Martifer Solar, Grupo Amorim, Janz, a Tekever, a Novabase, Eneida, Instituto da Soldadura e Qualidade e a Solar Plus.
No sentido de promoverem a economia portuguesa, as empresas reuniram hoje com o Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, com a Agência para a Energia (ADENE) e com a AICEP. Na reunião foram dadas a conhecer as potencialidades dos Emiratos Árabes Unidos, um dos mercados mais promissores do mundo, bem como os detalhes da participação portuguesa.
12 de janeiro de 2011
EMA quer fazer um parque solar no estádio de Aveiro
A EMA quer fazer do parque de estacionamento do estádio um espaço para aproveitamento da energia solar, transformando-a em electricidade
A empresa municipal Estádio Municipal de Aveiro (EMA) aguarda pela decisão do Governo sobre um projecto apresentado para instalar “no curto prazo” um parque solar na zona de estacionamento do estádio, através da instalação de “estruturas que funcionam como cobertura dos estacionamentos existentes”.
No âmbito da apresentação do plano foi feito um “Pedido de Informação Prévio”, destinado a ser “favorável ao arranque do projecto e consolidação efectiva do projecto no terreno”. Segundo o site da EMA, o projecto apresentado para análise do potencial do parque solar “já foi enviado às instâncias competentes, que depende neste momento da decisão do Governo”. O vereador Pedro Ferreira disse ontem ao Diário de Aveiro que o projecto foi dado a conhecer a várias entidades do Governo, mas não revela quais os valores em questão, seja no investimento a fazer ou na comparticipação financeira a obter.
O parque está integrado no Plano de Acção para a Sustentabilidade Energética de Aveiro, prevendo-se que tenha com uma potência total instalada de 4329,98 kWp.
A empresa municipal Estádio Municipal de Aveiro (EMA) aguarda pela decisão do Governo sobre um projecto apresentado para instalar “no curto prazo” um parque solar na zona de estacionamento do estádio, através da instalação de “estruturas que funcionam como cobertura dos estacionamentos existentes”.
No âmbito da apresentação do plano foi feito um “Pedido de Informação Prévio”, destinado a ser “favorável ao arranque do projecto e consolidação efectiva do projecto no terreno”. Segundo o site da EMA, o projecto apresentado para análise do potencial do parque solar “já foi enviado às instâncias competentes, que depende neste momento da decisão do Governo”. O vereador Pedro Ferreira disse ontem ao Diário de Aveiro que o projecto foi dado a conhecer a várias entidades do Governo, mas não revela quais os valores em questão, seja no investimento a fazer ou na comparticipação financeira a obter.
O parque está integrado no Plano de Acção para a Sustentabilidade Energética de Aveiro, prevendo-se que tenha com uma potência total instalada de 4329,98 kWp.
Eólica deve avançar 130% no Ceará até 2013
O potencial de energia eólica no Ceará deve crescer 130% até 2013. Hoje, o setor funciona com os 14 parques do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia) totalmente instalados, que geram 500,93 MW (megawatts), além dos três primeiros do Estado (Mucuripe, Aquiraz e Taíba) com capacidade de 17,4 MW.
Com os leilões de energia realizados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2009 e 2010, que garantiram 542 MW e 150 MW, respectivamente, o potencial eólico do Ceará passará dos atuais 518,33 MW para 1.192 MW, um crescimento de 130%. O leilão de 2009 exige início da operação a partir de 2012 e o do ano passado, para 2013.
O coordenador de Energia da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Estado), Renato Rolim, destaca que os investidores dos novos projetos, garantidos pelos leilões, ainda não entraram em contato com o governo. "Após o leilão, eles vão em busca de recursos, o que leva cerca de um ano", explica. "O governo está disposto a fornecer infraestrutura aos parques, como acesso, isenção fiscal, conexão à rede do sistema nacional".
De acordo com Rolim, deve ocorrer um novo leilão de energia eólica em 2011, mas ainda sem data marcada.
Com os leilões de energia realizados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2009 e 2010, que garantiram 542 MW e 150 MW, respectivamente, o potencial eólico do Ceará passará dos atuais 518,33 MW para 1.192 MW, um crescimento de 130%. O leilão de 2009 exige início da operação a partir de 2012 e o do ano passado, para 2013.
O coordenador de Energia da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Estado), Renato Rolim, destaca que os investidores dos novos projetos, garantidos pelos leilões, ainda não entraram em contato com o governo. "Após o leilão, eles vão em busca de recursos, o que leva cerca de um ano", explica. "O governo está disposto a fornecer infraestrutura aos parques, como acesso, isenção fiscal, conexão à rede do sistema nacional".
De acordo com Rolim, deve ocorrer um novo leilão de energia eólica em 2011, mas ainda sem data marcada.
Lâmpadas incandescentes devem ser retiradas do mercado brasileiro
As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado paulatinamente até 2016. Portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio regulamentando a retirada foi publicada no Diário Oficial da União. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões mais econômicas.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é fruto de um longo processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta pública via internet e de audiência pública.
Técnicos do ministério estimam que a medida, publicada ontem (6), aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano). Equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel, utilizado atualmente.
Conforme detalhado na portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 Watts (W); incandescentes específicas para estufas – de secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros; incandescentes refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é fruto de um longo processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta pública via internet e de audiência pública.
Técnicos do ministério estimam que a medida, publicada ontem (6), aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano). Equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel, utilizado atualmente.
Conforme detalhado na portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 Watts (W); incandescentes específicas para estufas – de secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros; incandescentes refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.
Energia eólica ultrapassa carvão pela primeira vez em Portugal
Os parques eólicos produziram mais energia, em 2010, do que as centrais a carvão, pela primeira vez em Portugal. A produção térmica baseada no carvão caiu 45%, uma vez que a electricidade foi gerada, maioritariamente, pelas barragens, devido à forte pluviosidade que se fez sentir no território no ano passado.
As eólicas produziram mais 20% de energia do que em 2009, o que, combinado com a descida da produção de energia a partir do carvão, fez com que a energia do vento seja, actualmente, terceira principal fonte de abastecimento eléctrico em Portugal, atrás da hídrica e das centrais de ciclo combinado a gás natural.
Em 2010, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, os parques eólicos injectaram no sistema eléctrico português 9,03 terawatt hora (TWh), um volume de produção suficiente para abastecer três milhões de consumidores na baixa tensão normal (quase dois terços das famílias portuguesas que este ano pagarão mais 3,8% pela electricidade.
As eólicas produziram mais 20% de energia do que em 2009, o que, combinado com a descida da produção de energia a partir do carvão, fez com que a energia do vento seja, actualmente, terceira principal fonte de abastecimento eléctrico em Portugal, atrás da hídrica e das centrais de ciclo combinado a gás natural.
Em 2010, segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, os parques eólicos injectaram no sistema eléctrico português 9,03 terawatt hora (TWh), um volume de produção suficiente para abastecer três milhões de consumidores na baixa tensão normal (quase dois terços das famílias portuguesas que este ano pagarão mais 3,8% pela electricidade.
CES mostra caixa de som que funciona com energia solar
A Elton Corporation apresentou durante o CES o Soulra, uma caixa de som para iPods e iPhones que funciona com energia solar.
De acordo com a empresa, a bateria do acessório fica totalmente carregada após tomar dez horas de luz direta do sol. A partir dai, o Soulra tem autonomia de até quatro horas de reprodução de música em volume médio. Enquanto isso, a estação carrega o iPod ou iPhone.
O acessório também pode ser utilizado a base de energia elétrica. Neste caso, a bateria é carregada após quatro horas.
O Soulra já pode ser encontrado nas lojas americanas por cerca de US$ 200.
De acordo com a empresa, a bateria do acessório fica totalmente carregada após tomar dez horas de luz direta do sol. A partir dai, o Soulra tem autonomia de até quatro horas de reprodução de música em volume médio. Enquanto isso, a estação carrega o iPod ou iPhone.
O acessório também pode ser utilizado a base de energia elétrica. Neste caso, a bateria é carregada após quatro horas.
O Soulra já pode ser encontrado nas lojas americanas por cerca de US$ 200.
Câmara de Caminha aderiu ao ‘Ilumina Alto Minho’
Trata-se de um projecto que tem como objectivo a gestão eficiente da iluminação pública de todos os centros urbanos do Alto Minho, com vista à redução dos consumos energéticos e das emissões de CO2.
Este projecto faz parte integrante de uma candidatura apresentada pela CIM Alto Minho ao Eixo Prioritário I 'Competitividade, Inovação e Conhecimento' do Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013.
Esta candidatura cobre as sedes dos dez concelhos do Alto Minho, onde serão instalados reguladores de fluxo luminoso em postos de transformação, para redução dos consumos energéticos e das subsequentes emissões de CO2. Também serão instalados equipamentos que permitirão a monitorização contínua dos consumos de energia eléctrica associados à iluminação pública.
Tendo em conta que a energia eléctrica dispendida em iluminação pública representa um peso considerável no consumo de energia, o executivo caminhense considera que, com a instalação dos reguladores de fluxo luminoso nas instalações eléctricas, a Câmara está a contribuir para a redução do consumo energético e, ao mesmo tempo, está a contribuir para a melhoria do ambiente, através da redução das emissões de CO2.
Este projecto faz parte integrante de uma candidatura apresentada pela CIM Alto Minho ao Eixo Prioritário I 'Competitividade, Inovação e Conhecimento' do Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013.
Esta candidatura cobre as sedes dos dez concelhos do Alto Minho, onde serão instalados reguladores de fluxo luminoso em postos de transformação, para redução dos consumos energéticos e das subsequentes emissões de CO2. Também serão instalados equipamentos que permitirão a monitorização contínua dos consumos de energia eléctrica associados à iluminação pública.
Tendo em conta que a energia eléctrica dispendida em iluminação pública representa um peso considerável no consumo de energia, o executivo caminhense considera que, com a instalação dos reguladores de fluxo luminoso nas instalações eléctricas, a Câmara está a contribuir para a redução do consumo energético e, ao mesmo tempo, está a contribuir para a melhoria do ambiente, através da redução das emissões de CO2.
China usa novo método para “produzir” água mais saudável
Cientistas chineses que buscavam produzir água mais saudável e em maiores quantidades criaram um método revolucionário que muda a composição química do líquido. Basicamente, eles produzem água mais leve.
A água normal possui pequenas quantidades da molécula D2O, deutério e oxigênio. O deutério, também chamado de hidrogênio pesado, é um isótopo de hidrogênio, que contém um próton e um nêutron.
A água com altas concentrações de D2O também é conhecida como água pesada, e é prejudicial para a saúde de animais e plantas. Já a água com baixas concentrações de D2O, a água leve, tem o efeito contrário: melhora o sistema imunológico e beneficia a saúde tanto de plantas quanto de animais.
Um estudo notou que ratos que bebem água leve vivem mais do que aqueles que bebiam água convencional. Esse tipo de água já foi usada até em tratamentos contra câncer.
A água normal possui pequenas quantidades da molécula D2O, deutério e oxigênio. O deutério, também chamado de hidrogênio pesado, é um isótopo de hidrogênio, que contém um próton e um nêutron.
A água com altas concentrações de D2O também é conhecida como água pesada, e é prejudicial para a saúde de animais e plantas. Já a água com baixas concentrações de D2O, a água leve, tem o efeito contrário: melhora o sistema imunológico e beneficia a saúde tanto de plantas quanto de animais.
Um estudo notou que ratos que bebem água leve vivem mais do que aqueles que bebiam água convencional. Esse tipo de água já foi usada até em tratamentos contra câncer.
Bosch reduz emissões de 22 toneladas de CO2 com projeto de aquecimento solar
A expectativa é economizar R$ 20 mil ao ano .Além de oferecer mais conforto, o sistema possui de baixo consumo e alta eficiência energética.
Desde setembro, as 80 duchas dos vestiários e torneiras da cozinha do Clube dos Funcionários da Robert Bosch, em Campinas, contam com água aquecida pelo sol. A previsão é que o sistema proporcione uma economia de R$ 20.500,00 ao ano, além de reduzir a emissão de 22 toneladas de CO2 na atmosfera.
Para conseguir atender a demanda por água quente do clube, a divisão Termotecnologia da Bosch desenvolveu um projeto que contou com a instalação de 36 coletores solares de 2,37 m2 da Buderus (marca do grupo Bosch) e um sistema de apoio a gás, que será acionado apenas em períodos nublados.
"O novo projeto promoverá uma grande economia de energia e gás, já que antes o aquecimento da água era praticamente a gás", esclarece Ailton Silva, Engenheiro de Aplicação da Bosch e responsável pelo projeto. O sistema de aquecimento solar garante o fornecimento de até 5.400 litros de água quente por dia. "Cada coletor produz em média 210 kWh/mês, com 63% de eficiência energética, classificação A pelo Inmetro", ressalta.
Desde setembro, as 80 duchas dos vestiários e torneiras da cozinha do Clube dos Funcionários da Robert Bosch, em Campinas, contam com água aquecida pelo sol. A previsão é que o sistema proporcione uma economia de R$ 20.500,00 ao ano, além de reduzir a emissão de 22 toneladas de CO2 na atmosfera.
Para conseguir atender a demanda por água quente do clube, a divisão Termotecnologia da Bosch desenvolveu um projeto que contou com a instalação de 36 coletores solares de 2,37 m2 da Buderus (marca do grupo Bosch) e um sistema de apoio a gás, que será acionado apenas em períodos nublados.
"O novo projeto promoverá uma grande economia de energia e gás, já que antes o aquecimento da água era praticamente a gás", esclarece Ailton Silva, Engenheiro de Aplicação da Bosch e responsável pelo projeto. O sistema de aquecimento solar garante o fornecimento de até 5.400 litros de água quente por dia. "Cada coletor produz em média 210 kWh/mês, com 63% de eficiência energética, classificação A pelo Inmetro", ressalta.
Mercado de PV global deve mudar da Europa para a Ásia em 2011
Durante 16 a 18 de fevereiro de 2011, será realizada a principal exibição e conferência solar do mundo, EXPO Solar/PV Korea 2011 (http://www.exposolar.org) em KINTEX em Ilsan, Gyeonggi, Coreia. A EXPO Solar 2011 é a primeira exibição do ano do mercado solar mundial e apresentará uma importante prévia do que está para vir no próximo ano. Uma das tendências notadas esperadas para o mercado solar global em 2011 é a mudança da demanda de energia solar dos principais mercados como Europa para a Ásia e EUA. Este ano, deverá ocorrer um crescimento explosivo na Ásia, com a Coreia assumindo um papel principal.
Na Coreia, onde o Renewable Portfolio Standard (RPS - Padrão de Portfólio Renovável) entrará em vigor a partir de 2012, as empresas estão fazendo grandes investimentos na expansão da área solar, levando os preços das ações das empresas solar da Coreia cada vez mais altos todos os dias. EXPO Solar/PV Korea 2011 é o primeiro evento solar importante da Coreia este ano e marcará o início da segunda fase de crescimento do mercado solar da Coreia que está passando por uma dramática expansão em antecipação da aplicação do 2012 RPS.
Desde a primeira exposição em 2009, a EXPO Solar/PV Korea tem tido um crescimento marcante todos os anos e agora é reconhecida como uma das exibições internacionais solar mais importantes da Ásia. O evento de 2011 apresentará a tão necessária plataforma para as empresas PV da Coreia e do exterior para promover suas marcas e tecnologias.
Na Coreia, onde o Renewable Portfolio Standard (RPS - Padrão de Portfólio Renovável) entrará em vigor a partir de 2012, as empresas estão fazendo grandes investimentos na expansão da área solar, levando os preços das ações das empresas solar da Coreia cada vez mais altos todos os dias. EXPO Solar/PV Korea 2011 é o primeiro evento solar importante da Coreia este ano e marcará o início da segunda fase de crescimento do mercado solar da Coreia que está passando por uma dramática expansão em antecipação da aplicação do 2012 RPS.
Desde a primeira exposição em 2009, a EXPO Solar/PV Korea tem tido um crescimento marcante todos os anos e agora é reconhecida como uma das exibições internacionais solar mais importantes da Ásia. O evento de 2011 apresentará a tão necessária plataforma para as empresas PV da Coreia e do exterior para promover suas marcas e tecnologias.
Vamos ter moinhos no mar ao largo da Figueira da Foz
Já fazem parte da paisagem de muitas serras portuguesas. São os moinhos modernos, que aproveitam a capacidade infinita do vento para produzir energia eléctrica. Agora, pode passar a vê-los também no mar.
O primeiro protótipo nacional de eólica offshore vai ser testado na Aguçadoura, entre a Figueira da Foz e Santa Maria da Feira. O projecto WindFloat, da EDP, conta com o know-how da Principle Power, uma empresa norte-americana.
O WindFloat é uma tecnologia semi-submersível, semelhante a uma plataforma petrolífera. Tem três pilares e num desses pilares é instalada a torre eólica, inicialmente com uma turbina de 2MW, mas que a empresa ambiciona no futuro elevar para os 5MW. No conjunto, a eléctrica quer atingir uma capacidade de 150 MW.
Esta tecnologia, inovadora no sul da Europa, tem um orçamento de 4.1 milhões de euros.
O primeiro protótipo nacional de eólica offshore vai ser testado na Aguçadoura, entre a Figueira da Foz e Santa Maria da Feira. O projecto WindFloat, da EDP, conta com o know-how da Principle Power, uma empresa norte-americana.
O WindFloat é uma tecnologia semi-submersível, semelhante a uma plataforma petrolífera. Tem três pilares e num desses pilares é instalada a torre eólica, inicialmente com uma turbina de 2MW, mas que a empresa ambiciona no futuro elevar para os 5MW. No conjunto, a eléctrica quer atingir uma capacidade de 150 MW.
Esta tecnologia, inovadora no sul da Europa, tem um orçamento de 4.1 milhões de euros.
«Portugal mais renovável, mas menos eficiente»
Portugal está menos eficiente no consumo de electricidade, que aumentou 3,3% quando a economia terá crescido metade (1,5%), mas atingiu um recorde nas energias renováveis em 2010, divulgou esta segunda-feira a Quercus. Em comunicado citado pela Lusa, a associação ambientalista transmite a análise dos dados de produção e consumo de electricidade em 2010 e conclui que «Portugal está mais renovável, mas menos eficiente».
De acordo com a Quercus, em 2009 registou-se uma «forte quebra» nas emissões de gases com efeito de estufa, de cerca de quatro milhões de toneladas. Uma quebra que significa «cerca de 6,5 por cento do valor base de 1990 para efeitos do cumprimento do protocolo de Quioto».
Em 2009, o peso das energias renováveis «foi o mais elevado de sempre nos últimos anos», com 53,2%, principalmente devido ao ano muito húmido, com forte produção hidroeléctrica (mais 88,4% que em 2009), mas também ao aumento da produção eólica em cerca de 20%, refere a Quercus.
O consumo de electricidade aumentou a um ritmo «bem mais acelerado», de 3,3%, do que a variação prevista para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser 1,5%.
«A relação entre o consumo de electricidade e o PIB denomina-se por intensidade energética e é um indicador de eficiência», explica a associação. A Quercus salienta que, à excepção de 2007, «Portugal não tem conseguido inverter esta tendência e continua a precisar de mais electricidade para produzir uma unidade de riqueza»
De acordo com a Quercus, em 2009 registou-se uma «forte quebra» nas emissões de gases com efeito de estufa, de cerca de quatro milhões de toneladas. Uma quebra que significa «cerca de 6,5 por cento do valor base de 1990 para efeitos do cumprimento do protocolo de Quioto».
Em 2009, o peso das energias renováveis «foi o mais elevado de sempre nos últimos anos», com 53,2%, principalmente devido ao ano muito húmido, com forte produção hidroeléctrica (mais 88,4% que em 2009), mas também ao aumento da produção eólica em cerca de 20%, refere a Quercus.
O consumo de electricidade aumentou a um ritmo «bem mais acelerado», de 3,3%, do que a variação prevista para o Produto Interno Bruto (PIB), que deverá ser 1,5%.
«A relação entre o consumo de electricidade e o PIB denomina-se por intensidade energética e é um indicador de eficiência», explica a associação. A Quercus salienta que, à excepção de 2007, «Portugal não tem conseguido inverter esta tendência e continua a precisar de mais electricidade para produzir uma unidade de riqueza»
Portugal bate recorde de renováveis em 2010 mas eficiência energética diminui
A eficiência energética em Portugal tem vindo a cair nos últimos anos, alerta a associação ambientalista Quercus. Mas as renováveis estão em alta e atingiram valores recorde em 2010.
O consumo eléctrico dos portugueses aumentou 3,3 por cento em 2010, em relação a 2009, mas o PIB subiu apenas 1,5 por cento, diz a Quercus, num comunicado, com base em dados das Redes Energéticas Nacionais (REN). O comunicado alerta que a subida no consumo de electricidade em 2008 foi de um por cento, enquanto o PIB só subiu 0,3 por cento. Em 2009, o PIB contraiu 2,7 por cento, devido à crise económica, mas o consumo eléctrico só desceu 1,4 por cento.
Portugal “continua a precisar de mais electricidade para produzir uma unidade de energia”, afirma a Quercus. A associação ambiental defende que o Governo deverá esforçar-se na implementação de políticas que reduzam o consumo e aumentem a eficiência energética, já que têm “maior custo-eficácia que os próprios investimentos em energias renováveis”.
A boa notícia é que 53,2 por cento da electricidade consumida no país em 2010 foi de origem renovável - um novo recorde, contra 36,5 por cento em 2009 e 27,8 por cento em 2008.
O consumo eléctrico dos portugueses aumentou 3,3 por cento em 2010, em relação a 2009, mas o PIB subiu apenas 1,5 por cento, diz a Quercus, num comunicado, com base em dados das Redes Energéticas Nacionais (REN). O comunicado alerta que a subida no consumo de electricidade em 2008 foi de um por cento, enquanto o PIB só subiu 0,3 por cento. Em 2009, o PIB contraiu 2,7 por cento, devido à crise económica, mas o consumo eléctrico só desceu 1,4 por cento.
Portugal “continua a precisar de mais electricidade para produzir uma unidade de energia”, afirma a Quercus. A associação ambiental defende que o Governo deverá esforçar-se na implementação de políticas que reduzam o consumo e aumentem a eficiência energética, já que têm “maior custo-eficácia que os próprios investimentos em energias renováveis”.
A boa notícia é que 53,2 por cento da electricidade consumida no país em 2010 foi de origem renovável - um novo recorde, contra 36,5 por cento em 2009 e 27,8 por cento em 2008.
3 de janeiro de 2011
Nova tecnologia permite o aproveitamento da energia térmica do sol à noite
Instalada numa nova central perto de Sevilha, esta inovadora tecnologia envolve a utilização de sais liquefeitos que podem armazenar o calor gerado durante o dia para gerar vapor e produzir energia eléctrica durante a noite, até um máximo de 15 horas.
Será inaugurada no próximo ano a Gemasolar, uma central solar térmica que utilizará uma inovadora tecnologia que permitirá a produção de energia eléctrica a partir do calor gerado pelo sol mesmo durante a noite, até um máximo de 15 horas.
Situada perto de Sevilha, na paisagem escaldante de Almería, a nova central é constituída por um conjunto de parabólicas que direccionam a energia solar para o topo de uma torre posicionada no centro, onde o calor acumulado gera vapor de água que acciona uma turbina produzindo electricidade.
Até à data, como o calor resultava na produção imediata de vapor no topo da torre, não era possível para este tipo de central funcionar na ausência de luz solar.
Será inaugurada no próximo ano a Gemasolar, uma central solar térmica que utilizará uma inovadora tecnologia que permitirá a produção de energia eléctrica a partir do calor gerado pelo sol mesmo durante a noite, até um máximo de 15 horas.
Situada perto de Sevilha, na paisagem escaldante de Almería, a nova central é constituída por um conjunto de parabólicas que direccionam a energia solar para o topo de uma torre posicionada no centro, onde o calor acumulado gera vapor de água que acciona uma turbina produzindo electricidade.
Até à data, como o calor resultava na produção imediata de vapor no topo da torre, não era possível para este tipo de central funcionar na ausência de luz solar.
26 autocarros vão levar Hidrogénio Limpo às Cidades Europeias
O projecto Hidrogénio Limpo nas Cidades Europeias (Chic, da sigla em inglês) é o passo necessário para a comercialização de autocarros movidos a células de combustível a hidrogénio (H2FC).
O projecto vai facilitar a integração dos 26 autocarros H2FC nas operações diárias de cinco cidades da Europa, com apoio das autoridades de transporte em Aargau (Suíça), Bolzano (Itália), Londres (GB), Milão (Itália) e Oslo (Noruega), bem como da Joint Undertaking for Fuel Cells and Hydrogen. A ideia é fazer a introdução progressiva de frotas de autocarros H2FC, de estações de reabastecimento de hidrogénio e outras infra-estruturas que facilitem a integração harmoniosa dos autocarros H2FC nos transportes públicos da Europa.
O CHIC foi lançado em Novembro, na cidade de Colónia com a Declaração de Missão assinada pelos parceiros, que se comprometeram a colocar os 26 veículos em serviço regular em 2012.
O projecto visa alavancar os resultados de projectos anteriores, nomeadamente da fase 0, que teve lugar em Berlim, Colónia, Hamburgo e Whistler (Canadá), trazendo as experiências.
O projecto vai facilitar a integração dos 26 autocarros H2FC nas operações diárias de cinco cidades da Europa, com apoio das autoridades de transporte em Aargau (Suíça), Bolzano (Itália), Londres (GB), Milão (Itália) e Oslo (Noruega), bem como da Joint Undertaking for Fuel Cells and Hydrogen. A ideia é fazer a introdução progressiva de frotas de autocarros H2FC, de estações de reabastecimento de hidrogénio e outras infra-estruturas que facilitem a integração harmoniosa dos autocarros H2FC nos transportes públicos da Europa.
O CHIC foi lançado em Novembro, na cidade de Colónia com a Declaração de Missão assinada pelos parceiros, que se comprometeram a colocar os 26 veículos em serviço regular em 2012.
O projecto visa alavancar os resultados de projectos anteriores, nomeadamente da fase 0, que teve lugar em Berlim, Colónia, Hamburgo e Whistler (Canadá), trazendo as experiências.
Martifer alia-se ao Santander em parques eólicos
A ‘joint-venture’ vai desenvolver quatro parques no Brasil.
A Martifer Renováveis e o Banco Santander Brasil estabeleceram uma ‘joint-venture' para desenvolver quatro parques eólicos no nordeste do Brasil. Juntos, vão produzir um total de 90,3 megawatts (MW), comunicou ontem a ‘holding' do grupo português Martifer, à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este volume de produção de 90,3 MW faz parte do lote de parques eólicos assegurados no leilão de energia no Brasil (Energia Eólica A- 3) de Dezembro de 2009, onde a Martifer garantiu um total de 218 ‘megawatts'. Ficam ainda por desenvolver mais cinco parques eólicos no mercado brasileiro.
A Martifer Renováveis e o Banco Santander Brasil estabeleceram uma ‘joint-venture' para desenvolver quatro parques eólicos no nordeste do Brasil. Juntos, vão produzir um total de 90,3 megawatts (MW), comunicou ontem a ‘holding' do grupo português Martifer, à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este volume de produção de 90,3 MW faz parte do lote de parques eólicos assegurados no leilão de energia no Brasil (Energia Eólica A- 3) de Dezembro de 2009, onde a Martifer garantiu um total de 218 ‘megawatts'. Ficam ainda por desenvolver mais cinco parques eólicos no mercado brasileiro.
Cidade a hidrogénio está a surgir no mar do Báltico
A pequena ilha dinamarquesa Lolland, localizada no mar Báltico, quer usar o hidrogénio para armazenar a energia do vento em excesso, tornando-se na primeira cidade a hidrogénio. Actualmente a cidade produz mais 50 por cento da energia eólica que necessita para consumo interno.
O projecto Lolland Community Hydrogen pretende estabelecer Lolland como um líder europeu na tecnologia do hidrogénio. O calor combinado e a micro produção de energia (μCHP) será baseada em energia eólica, electrolisadores para a produção de hidrogénio e utilização em células de combustível (PEM).
Lolland espera converter toda a ilha ao hidrogénio através de um processo de três fases, duas das quais já começaram. A primeira fase foi concluída em 2006 após a criação do residencial Fuel Cell μCHP, em Nakskvov. O excesso da energia eólica faz trabalhar o electrolisador, que separa as moléculas de hidrogénio e oxigênio, que são armazenados em unidades de armazenamento de baixa pressão para controlar o fornecimento de hidrogénio às células de combustível, e a falta oxigénio para estações de água de limpeza.
O projecto Lolland Community Hydrogen pretende estabelecer Lolland como um líder europeu na tecnologia do hidrogénio. O calor combinado e a micro produção de energia (μCHP) será baseada em energia eólica, electrolisadores para a produção de hidrogénio e utilização em células de combustível (PEM).
Lolland espera converter toda a ilha ao hidrogénio através de um processo de três fases, duas das quais já começaram. A primeira fase foi concluída em 2006 após a criação do residencial Fuel Cell μCHP, em Nakskvov. O excesso da energia eólica faz trabalhar o electrolisador, que separa as moléculas de hidrogénio e oxigênio, que são armazenados em unidades de armazenamento de baixa pressão para controlar o fornecimento de hidrogénio às células de combustível, e a falta oxigénio para estações de água de limpeza.
Carregue iPhone com vento
Carregue iPhone com vento. Em tempos em que sustentabilidade é um tema que não sai de pauta, a Holanda embarcou na onda e inventou um dos gadgets mais ecologicamente correto: um carregador de iPhone que funciona a base de vento.
Primeiramente é preciso entender que a Holanda é um país majoritariamente plano e esse é um dos motivos da energia eólica funcionar tão bem. Assim, não fica tão difícil assim, obter inspirações para a criação de um aparelho como este.
Criado pelo designer Tjeerd Veenhoven o carregador de iPhone movido à energia do vento, batizado de “iFan”, possui um esquema muito simples de funcionamento:
Primeiramente, uma hélice que transforma energia do vento em energia elétrica foi embutida a uma capa especial para o aparelho da Apple. E, conectada à bateria do aparelho ela transfere a energia.
Criado reator que transforma luz solar em combustível
Um reator capaz de produzir combustível a partir da luz solar, com o uso de dióxido de carbono e água, é a novidade descrita por um grupo de cientistas na edição atual da revista Science. Até agora, a conversão de luz solar em combustível químico não se mostrou um processo eficiente. A nova pesquisa, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, mostra um possível modelo de reator para essa produção.
No modelo, a luz solar é concentrada para aquecer o óxido do raro metal cério, utilizado na pesquisas, a uma temperatura suficiente para que o oxigênio se desprenda de sua estrutura. O modelo então também tiraria átomos de oxigênio da água ou do dióxido de carbono para substituir os que foram perdidos no óxido, resultando na produção de hidrogênio e de monóxido de carbono.
No modelo, a luz solar é concentrada para aquecer o óxido do raro metal cério, utilizado na pesquisas, a uma temperatura suficiente para que o oxigênio se desprenda de sua estrutura. O modelo então também tiraria átomos de oxigênio da água ou do dióxido de carbono para substituir os que foram perdidos no óxido, resultando na produção de hidrogênio e de monóxido de carbono.
O "baixo consumo de carbono" influenciou os chineses em 2010
No ano de 2010, a expressão "baixo consumo de carbono" foi muito recorrente entre a população chinesa. Com a promoção de elementos como a transformação do modelo de desenvolvimento econômico e a realização da Expo de Shanghai, esse conceito de vida desperta cada vez mais a atenção dos cidadãos.
"No passado, nossa família consumia 4.000 quilowatts de eletricidade por ano. Hoje, em um ano e meio, consumimos 2.000 quilowatts!"
"Andar menos de carro, utilizar mais o ônibus e reutilizar os papéis."
"Não usar sacos plásticos e separar o lixo orgânico do reciclável. Acho que o mais importante é a consciência das pessoas."
Economizar faz parte da rotina dos chineses. Nesta época em que o baixo consumo de carbono começa a se popularizar, os habitantes despertam para o fato de que deixar o carro na garagem, recorrer ao ônibus, economizar água, eletricidade e papel não apenas diminui as despesas do dia-a-dia como contribui com a proteção do meio ambiente.
"No passado, nossa família consumia 4.000 quilowatts de eletricidade por ano. Hoje, em um ano e meio, consumimos 2.000 quilowatts!"
"Andar menos de carro, utilizar mais o ônibus e reutilizar os papéis."
"Não usar sacos plásticos e separar o lixo orgânico do reciclável. Acho que o mais importante é a consciência das pessoas."
Economizar faz parte da rotina dos chineses. Nesta época em que o baixo consumo de carbono começa a se popularizar, os habitantes despertam para o fato de que deixar o carro na garagem, recorrer ao ônibus, economizar água, eletricidade e papel não apenas diminui as despesas do dia-a-dia como contribui com a proteção do meio ambiente.
Portugal faz três milhões de euros ao exportar electricidade
Em apenas dois dias, Portugal conseguiu três milhões de euros através da exportação de electricidade, com base na produção de energias renováveis.
Entre 29 de Dezembro e 30 de Dezembro, Portugal vai exportar mais de 60 GW a um preço médio de 42 euros MW. Só durante o mês de Dezembro, Portugal já exportou mais de 250 GW, permitindo que 2010 seja o ano da década com saldo comercial mais favorável, segundo dados da REN.
O forte saldo exportador registado demonstra o potencial de crescimento do sector das energias renováveis em Portugal, consolidado pela Estratégia Nacional de Energia (ENE) 2020.
Ainda de acordo a REN, em 2010, 52 por cento da electricidade consumida em Portugal teve origem em fontes renováveis e endógenas.
Entre 29 de Dezembro e 30 de Dezembro, Portugal vai exportar mais de 60 GW a um preço médio de 42 euros MW. Só durante o mês de Dezembro, Portugal já exportou mais de 250 GW, permitindo que 2010 seja o ano da década com saldo comercial mais favorável, segundo dados da REN.
O forte saldo exportador registado demonstra o potencial de crescimento do sector das energias renováveis em Portugal, consolidado pela Estratégia Nacional de Energia (ENE) 2020.
Ainda de acordo a REN, em 2010, 52 por cento da electricidade consumida em Portugal teve origem em fontes renováveis e endógenas.
Renováveis europeias captam mais de um terço dos projectos nos EUA
A EDP Renováveis é uma das três empresas europeias que captaram mais de um terço dos projectos de energias renováveis nos EUA concessionados nos últimos dois anos.
A Iberdrola Renovables, a EDPRenováveis e a E.ON Climate & Renewables, foram as empresas que mais beneficiaram da política de criação de emprego e redução da dependência de petróleo levada a cabo pela administração norte-americana.
As três eólicas europeias conseguiram a concessão de mais de um terço de concessões no valor de 5,8 mil milhões dólares (4,4 mil milhões de euros).
Estas deverão ainda beneficiar da concessão de parte dos projectos no valor de três mil milhões de dólares, aprovados a 17 de Dezembro por Barack Obama, no contexto da aprovação de estímulos adicionais à economia no valor de 858 mil milhões de dólares, segundo refere a Bloomberg.
É que o programa de incentivos à economia norte-americana destina uma parte dos incentivos fiscais ao desenvolvimento de energias renováveis, sem especificar em que país devem estar domiciliadas as empresas que implementem os projectos.
A Iberdrola Renovables, a EDPRenováveis e a E.ON Climate & Renewables, foram as empresas que mais beneficiaram da política de criação de emprego e redução da dependência de petróleo levada a cabo pela administração norte-americana.
As três eólicas europeias conseguiram a concessão de mais de um terço de concessões no valor de 5,8 mil milhões dólares (4,4 mil milhões de euros).
Estas deverão ainda beneficiar da concessão de parte dos projectos no valor de três mil milhões de dólares, aprovados a 17 de Dezembro por Barack Obama, no contexto da aprovação de estímulos adicionais à economia no valor de 858 mil milhões de dólares, segundo refere a Bloomberg.
É que o programa de incentivos à economia norte-americana destina uma parte dos incentivos fiscais ao desenvolvimento de energias renováveis, sem especificar em que país devem estar domiciliadas as empresas que implementem os projectos.
Electricidade a partir de renováveis cresceu 66 por cento em 2010
O total da potência instalada renovável atingiu 9 405 MW, no final de Outubro de 2010, de acordo com a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). O aumento de potência, relativamente a Setembro, verificou-se na potência instalada eólica, fotovoltaica e mini-hídrica.
A produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energias renováveis, registou um acréscimo de 66 por cento de Janeiro a Outubro deste ano, relativamente ao igual período do ano anterior.
Segundo as estatísticas da DGEG, continua a verificar-se um ligeiro abrandamento do crescimento da produção devido, essencialmente, ao comportamento da sua componente hídrica, que regista um crescimento de 35 por cento de Julho a Outubro relativamente ao período homólogo do ano anterior. Assim, registam-se decréscimos na produção das bacias do Mondego (-25 por cento) e Lima (-21 por cento) neste período.
A produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energias renováveis, registou um acréscimo de 66 por cento de Janeiro a Outubro deste ano, relativamente ao igual período do ano anterior.
Segundo as estatísticas da DGEG, continua a verificar-se um ligeiro abrandamento do crescimento da produção devido, essencialmente, ao comportamento da sua componente hídrica, que regista um crescimento de 35 por cento de Julho a Outubro relativamente ao período homólogo do ano anterior. Assim, registam-se decréscimos na produção das bacias do Mondego (-25 por cento) e Lima (-21 por cento) neste período.
Mercedes começa a entregar Classe B a hidrogênio
A Mercedes-Benz começa a entregar as primeiras unidades da Classe B F-Cell no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. O modelo é movido a célula de combustível, que transforma o hidrogênio em energia elétrica por meio de eletrólise inversa. O que sobra do processo é somente água.
A primeira unidade foi entregue a Vance Van Petten, diretor do Sindicato dos Produtores de Televisão e Cinema dos EUA. O executivo adquiriu o veículo por meio de leasing e, junto com os demais Classe B F-Cell vendidos, vai fornecer dados para o Departamento de Energia norte-americano (DOE).
A energia elétrica gerada pela célula de combustível alimenta um motor elétrico de 134 cv (cavalos) de potência, 32,7 kgfm de torque máximo e é armazenada em baterias de íons de lítio. A autonomia total é de 400 quilômetros e há uma "reserva" por 12 km quando o hidrogênio contido nos tanques chega ao fim.
A primeira unidade foi entregue a Vance Van Petten, diretor do Sindicato dos Produtores de Televisão e Cinema dos EUA. O executivo adquiriu o veículo por meio de leasing e, junto com os demais Classe B F-Cell vendidos, vai fornecer dados para o Departamento de Energia norte-americano (DOE).
A energia elétrica gerada pela célula de combustível alimenta um motor elétrico de 134 cv (cavalos) de potência, 32,7 kgfm de torque máximo e é armazenada em baterias de íons de lítio. A autonomia total é de 400 quilômetros e há uma "reserva" por 12 km quando o hidrogênio contido nos tanques chega ao fim.
Postos de recarga com painéis solares
A Toyota Industries Corporation está implementando a construção e instalação de 21 postos de recarga de energia para veículos elétricos a bateria e híbridos na cidade de Toyota, na prefeitura de Aichi. Os postos serão colocados em estacionamentos, inicialmente da prefeitura e suas secretarias, depois em estacionamentos públicos.
Os painéis solares coletarão a energia solar, recarregarão veículos elétricos, armazenarão energia e, em caso de falhas da rede elétrica, serão utilizados como auxiliares da rede normal. Quando não em emergências, venderão sua energia de sobra à companhia de luz e força local.
O sistema solar fotovoltaico fornecerá energia de 100 a 200 Volts e terá conexão com redes móveis e LANs, redes de área locais, para enviar informação autenticada de usuários ao centro de dados. Os postos em si estarão operacionais a partir de abril próximo.
Energias renováveis: meta para 2020 publicada em DR
A meta do Governo de que 31 por cento da energia utilizada em 2020 deverá ser proveniente de fontes renováveis foi hoje consagrada em Diário da República (DR).
O documento transpõe para a legislação portuguesa uma diretiva europeia que promove a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, como por exemplo o vento e o sol.
Para o período entre 2011 e 2020 estão definidas diferentes metas intercalares: entre 2011 e 2012 a meta é de 22,6 por cento, para 2013 e 2014 o número sobre para 23,7 por cento, para os dois anos seguintes situa-se nos 25,2 por cento e para o período 2017-2018 a meta é de 27,3 por cento.
O documento transpõe para a legislação portuguesa uma diretiva europeia que promove a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, como por exemplo o vento e o sol.
Para o período entre 2011 e 2020 estão definidas diferentes metas intercalares: entre 2011 e 2012 a meta é de 22,6 por cento, para 2013 e 2014 o número sobre para 23,7 por cento, para os dois anos seguintes situa-se nos 25,2 por cento e para o período 2017-2018 a meta é de 27,3 por cento.
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