Usando nanotubos de carbono e moléculas de DNA, cientistas estão criando uma nova geração de células solares capazes de se autoconsertar.
Imitando o sistema fotossintético das plantas, essas células solares poderão ter uma vida útil mais longa e reduzir os custos da energia solar.
"Nós criamos fotossistemas artificiais usando nanomateriais ópticos para capturar a energia solar, que é convertida em energia elétrica," resume o Dr. Jong Hyun Choi, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos.
O projeto da nova célula solar fotoeletroquímica aproveita as propriedades elétricas incomuns dos nanotubos de carbono de parede única - suas paredes são formadas por uma única camada de átomos de carbono.
Segundo Choi, os nanotubos de carbono funcionam como fios moleculares no interior das células solares.
As células fotoeletroquímicas convertem a luz solar em eletricidade e usam um eletrólito - um líquido condutor de eletricidade - para transportar os elétrons e criar a corrente elétrica.
Mas elas têm um inconveniente: o uso de corantes absorvedores de luz, chamados cromóforos, moléculas semelhantes à clorofila. Embora altamente eficientes, essas moléculas são orgânicas, degradando-se devido à exposição à luz solar.
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