As empresas portuguesas, nomeadamente dos sectores das energias renováveis e das tecnologias de informação e comunicação, continuam a tentar fazer negócios na Grécia, disse à Lusa o representante da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
Laurent Armaos explicou que, apesar da crise, as empresas portuguesas, nomeadamente as Pequenas e Médias Empresas (PME), continuam a “tentar fazer negócios” na Grécia. De acordo com o responsável, “não houve um investimento na área das novas tecnologias” e “com os cortes, o país não tem avançado na investigação”. Por isso, pode haver uma janela de oportunidade para as empresas portuguesas.
Referindo-se à área das energias renováveis, Laurent Armaos deu como exemplo a Martifer, “que está a tentar aproveitar os parques eólicos e fotovoltaicos”, tendo os primeiros “como prioridade”.
No entanto, as empresas portuguesas têm de enfrentar a “burocracia grega”. O representante da AICEP disse que “os procedimentos são lentos e os processos de licenciamento burocráticos”. Também existem “casos de sobreposição de leis”.
30 de maio de 2011
Moçambique: Matola vai produzir energia elétrica a partir de lixo
O município da Matola, que tem o maior parque industrial de Moçambique, vai utilizar lixo para a produção de energia elétrica, disse hoje à Lusa o vereador do pelouro de Salubridade, Lázaro Bambamba.
Um grupo de investidores estrangeiros apresentou ao governo da Matola um projeto de aproveitamento de resíduos sólidos para a produção de bio-gás e de energia elétrica, explicou Bambamba.
"Para nós, é uma surpresa positiva, porque parte das cerca de 500 toneladas de resíduos sólidos produzidos na Matola passarão a ter valor económico", disse o vereador do pelouro de Salubridade da Matola, nos arredores de Maputo.
O projeto, de acordo com Lázaro Bambamba, assenta na montagem de geradores nas duas lixeiras do município da Matola, com capacidade para produzir 15 megawatts, que serão vendidas à Electricidade de Moçambique (EDM), a elétrica pública moçambicana.
"Com a execução deste projeto, a EDM passará a ter mais uma fonte de energia elétrica para colocar na rede pública elétrica do município da Matola", sublinhou Lázaro Bambamba, que apontou junho como o mês da definição do projeto.
Um grupo de investidores estrangeiros apresentou ao governo da Matola um projeto de aproveitamento de resíduos sólidos para a produção de bio-gás e de energia elétrica, explicou Bambamba.
"Para nós, é uma surpresa positiva, porque parte das cerca de 500 toneladas de resíduos sólidos produzidos na Matola passarão a ter valor económico", disse o vereador do pelouro de Salubridade da Matola, nos arredores de Maputo.
O projeto, de acordo com Lázaro Bambamba, assenta na montagem de geradores nas duas lixeiras do município da Matola, com capacidade para produzir 15 megawatts, que serão vendidas à Electricidade de Moçambique (EDM), a elétrica pública moçambicana.
"Com a execução deste projeto, a EDM passará a ter mais uma fonte de energia elétrica para colocar na rede pública elétrica do município da Matola", sublinhou Lázaro Bambamba, que apontou junho como o mês da definição do projeto.
A Noruega planeia uma iniciativa de milhões de dólares para promover a energia limpa nos países em desenvolvimento
A Noruega quer encontrar uma forma de canalizar milhões de dólares para investimentos em energias renováveis nos países em desenvolvimento, de forma a incentivar o regime de proteção às florestas tropicais.
Com o dinheiro que resulta da exportação de petróleo, em que a Noruega é o 6º maior produtor do planeta, esta nação nórdica quer que os governos ricos e os investidores privados participem numa iniciativa que se chama Energia+. A Energia+ é um plano que promove as energias verdes, como a solar e eólica, no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento com baixo carbono.
Os países desenvolvidos prometeram em 2009 aumentar a ajuda climática para 100 milhões de dólares por ano até 2020, para ajudar estes países mais carenciados a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a adaptarem-se a impactos causado por inundações, secas, ondas de calor e a subida do nível do mar. Poucos países ricos delinearam as acções para o aumento desta ajuda até 2020, havendo agora cortes orçamentais em muitos países e preocupações a curto prazo sobre o emprego e o endividamento dos governos dos diversos Estados, conduzindo à diminuição das preocupações sobre o aquecimento global.
Com o dinheiro que resulta da exportação de petróleo, em que a Noruega é o 6º maior produtor do planeta, esta nação nórdica quer que os governos ricos e os investidores privados participem numa iniciativa que se chama Energia+. A Energia+ é um plano que promove as energias verdes, como a solar e eólica, no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento com baixo carbono.
Os países desenvolvidos prometeram em 2009 aumentar a ajuda climática para 100 milhões de dólares por ano até 2020, para ajudar estes países mais carenciados a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a adaptarem-se a impactos causado por inundações, secas, ondas de calor e a subida do nível do mar. Poucos países ricos delinearam as acções para o aumento desta ajuda até 2020, havendo agora cortes orçamentais em muitos países e preocupações a curto prazo sobre o emprego e o endividamento dos governos dos diversos Estados, conduzindo à diminuição das preocupações sobre o aquecimento global.
Suíça vai abandonar a energia nuclear
Depois do acidente nuclear que ocorreu em Fukushima, o governo suíço decidiu pôr fim à energia nuclear no país. Como alternativa, serão promovidas as energias renováveis, a energia hídrica, a co-geração e as centrais de ciclo combinado.
O governo suíço decidiu por fim à energia nuclear. As cinco centrais do país serão desmanteladas progressivamente até 2034.
Esta decisão era muito esperada, desde o acidente nuclear que ocorreu na central de Fukushima, no Japão. Poucos dias após o acidente, a ministra da energia Doris Leuthard anunciou uma moratória sobre as três centrais nucleares a construir e avançou que o governo iria analisar o futuro das cinco existentes.
Na Suíça, a energia nuclear corresponde a 40% do total de energia consumida. É um dos países da Europa com maior utilização deste tipo de energia.
O governo suíço decidiu por fim à energia nuclear. As cinco centrais do país serão desmanteladas progressivamente até 2034.
Esta decisão era muito esperada, desde o acidente nuclear que ocorreu na central de Fukushima, no Japão. Poucos dias após o acidente, a ministra da energia Doris Leuthard anunciou uma moratória sobre as três centrais nucleares a construir e avançou que o governo iria analisar o futuro das cinco existentes.
Na Suíça, a energia nuclear corresponde a 40% do total de energia consumida. É um dos países da Europa com maior utilização deste tipo de energia.
Google e Citigroup investem US$ 110 milhões em energia limpa
Google e Citigroup investirão, cada um, US$ 55 milhões em um projeto da Terra-Gen Power que promete gerar 102 megawatts de energia na Califórnia, nos Estados Unidos. A empresa trabalha na construção do Alta Wind Energy Center (AWEC) em várias fases, das quais cinco estão prontas. Com este projeto, espera-se que sejam gerados 1.550 MW por meio de força eólica.
As duas companhias comprarão todo o projeto para alugá-lo de volta por meio de leasing. Isso significa que a Terra-Gen irá cuidar da administração e operação do AWEC durante um período determinado – que o Google afirma ser bem longo.
Com isso, o Google e o Citi se tornarão donos de um dos maiores fornecedores de energia limpa dos EUA, com capacidade de abastecer 450 mil residências. A gigante de internet já investiu pelo menos US$ 400 milhões no setor.
As duas companhias comprarão todo o projeto para alugá-lo de volta por meio de leasing. Isso significa que a Terra-Gen irá cuidar da administração e operação do AWEC durante um período determinado – que o Google afirma ser bem longo.
Com isso, o Google e o Citi se tornarão donos de um dos maiores fornecedores de energia limpa dos EUA, com capacidade de abastecer 450 mil residências. A gigante de internet já investiu pelo menos US$ 400 milhões no setor.
Jorge Cruz Morais: Eficiência energética vai estar na ordem do dia
No estudo “A Energia em Portugal: Perspectiva de quem a utiliza”, promovido pela Associação Portuguesa de Energia (APE), cerca de 80 por cento das empresas afirmaram ter implementado medidas de eficiência energética. Analisando os resultados, o presidente da APE, Jorge Cruz Morais, realça que o sector da eficiência energética vai estar, cada vez mais, na ordem do dia, e que todas as empresas acabarão por implementar medidas deste tipo.
«Ao nível das empresas, o investimento é, certamente, a grande limitação», avisa, no entanto, o especialista, valorizando a introdução de programas e incentivos a este nível. Por outro lado, entre os drivers “preço” e “ambiente”, a tecnologia começa a ter lugar de destaque nas escolhas ligadas ao sector energético.
«Ao nível das empresas, o investimento é, certamente, a grande limitação», avisa, no entanto, o especialista, valorizando a introdução de programas e incentivos a este nível. Por outro lado, entre os drivers “preço” e “ambiente”, a tecnologia começa a ter lugar de destaque nas escolhas ligadas ao sector energético.
Desenvolvida mala solar que pode carregar telemóveis
A 'Mala de Mão Solar' (Solar Handbag) contém células fotovoltaicas no seu exterior e uma bateria e fibras ópticas no interior. A bateria pode ser utilizada para carregar o telemóvel e também para alimentar as fibras ópticas que são activadas quando a mala é aberta.
Um estúdio de design dinamarquês (DIFFUS) desenhou uma mala solar (Solar Handbag) tendo como objectivo aliar o design à funcionalidade.
Em vez de colocar um grande painel solar fixo no exterior da mala que a tornaria pouco atractiva, a equipa de designers preferiu distribuir 100 pequenas células solares de silício microcristalino que se parecem com grandes lantejoulas. No interior da bala encontra-se uma bateria de lítio escondida num pequeno compartimento.
A equipa refere que apesar do equipamento ter uma eficiência energética de apenas 9% produz energia suficiente para carregar um telemóvel, mesmo com uma exposição solar baixa.
Um estúdio de design dinamarquês (DIFFUS) desenhou uma mala solar (Solar Handbag) tendo como objectivo aliar o design à funcionalidade.
Em vez de colocar um grande painel solar fixo no exterior da mala que a tornaria pouco atractiva, a equipa de designers preferiu distribuir 100 pequenas células solares de silício microcristalino que se parecem com grandes lantejoulas. No interior da bala encontra-se uma bateria de lítio escondida num pequeno compartimento.
A equipa refere que apesar do equipamento ter uma eficiência energética de apenas 9% produz energia suficiente para carregar um telemóvel, mesmo com uma exposição solar baixa.
Eléctricos não chegam a 100
Os carros da «moda» ainda não entraram na «moda» dos portugueses. Apesar de todos os apoios públicos as vendas não chegam a 100 de unidades. A maioria dos compradores são empresas.
Os veículos eléctricos ainda não ultrapassam a centena de unidades a circular em Portugal. Apesar do incentivo de 5000 € – que pode chegar aos 6500 € em caso de abate de veículo em fim de vida –, da isenção de Imposto sobre Veículos e Imposto Único de Circulação e de reduções no IRC, a mobilidade eléctrica foi opção apenas para 77 clientes, a maioria empresas.
Actualmente estão disponíveis cinco modelos 100% eléctricos no mercado português: Mitsubishi i-MiEV, Citroën C-Zero, Peugeot i-On, smart fortwo ed e Nissan Leaf. Este último tem sido o mais procurado pelos consumidores, registando 33 unidades vendidas a empresas e quatro a particulares. Segue-se o i-MiEV (20 unidades, 3 a particulares), o fortwo ed (10 unidades só a empresas, já que a smart não vende o ed no mercado de particulares), o i-On (7 unidades também só a empresas, seguindo a mesma estratégia da smart) e por último C-Zero (3 unidades a particulares).
Os veículos eléctricos ainda não ultrapassam a centena de unidades a circular em Portugal. Apesar do incentivo de 5000 € – que pode chegar aos 6500 € em caso de abate de veículo em fim de vida –, da isenção de Imposto sobre Veículos e Imposto Único de Circulação e de reduções no IRC, a mobilidade eléctrica foi opção apenas para 77 clientes, a maioria empresas.
Actualmente estão disponíveis cinco modelos 100% eléctricos no mercado português: Mitsubishi i-MiEV, Citroën C-Zero, Peugeot i-On, smart fortwo ed e Nissan Leaf. Este último tem sido o mais procurado pelos consumidores, registando 33 unidades vendidas a empresas e quatro a particulares. Segue-se o i-MiEV (20 unidades, 3 a particulares), o fortwo ed (10 unidades só a empresas, já que a smart não vende o ed no mercado de particulares), o i-On (7 unidades também só a empresas, seguindo a mesma estratégia da smart) e por último C-Zero (3 unidades a particulares).
Avaria suspende reactor de central nuclear espanhola em Burgos
Uma avaria nas turbinas obrigou à paragem "não programada" do reactor da central nuclear Santa Maria de Garoña, em Burgos, informou o Conselho espanhol de Segurança Nuclear.
O “incidente” de ontem foi provocado pelo "aumento de vibrações na turbina” durante os testes realizados depois de uma intervenção nas barras de combustível, explica o Conselho, em comunicado.
“Todos os sistemas de segurança da instalação actuaram segundo o previsto e a central continua em processo de revisão e de análise às causas do incidente”, acrescenta.
A suspensão “não programada” da actividade do reactor não teve repercussões nos trabalhadores, população nem Ambiente, garantem os responsáveis.
A central estava desligada da rede eléctrica espanhola desde 1 de Maio para trabalhos de manutenção e de troca de barras de combustível, a fim de começar um novo ciclo de funcionamento.
Garoña, propriedade da Nuclenor, é um dos oito reactores nucleares de Espanha e é do mesmo tipo da central de Fukushima 1, no Japão, danificada depois do tsunami de 11 de Março. O seu encerramento está previsto para 2013.
O “incidente” de ontem foi provocado pelo "aumento de vibrações na turbina” durante os testes realizados depois de uma intervenção nas barras de combustível, explica o Conselho, em comunicado.
“Todos os sistemas de segurança da instalação actuaram segundo o previsto e a central continua em processo de revisão e de análise às causas do incidente”, acrescenta.
A suspensão “não programada” da actividade do reactor não teve repercussões nos trabalhadores, população nem Ambiente, garantem os responsáveis.
A central estava desligada da rede eléctrica espanhola desde 1 de Maio para trabalhos de manutenção e de troca de barras de combustível, a fim de começar um novo ciclo de funcionamento.
Garoña, propriedade da Nuclenor, é um dos oito reactores nucleares de Espanha e é do mesmo tipo da central de Fukushima 1, no Japão, danificada depois do tsunami de 11 de Março. O seu encerramento está previsto para 2013.
Cada vez mais perto da energia alternativa das bactérias
A ciência está mais próxima de conseguir criar geradores de energia eléctrica a partir de bactérias, pois, pela primeira vez, foi demonstrado como os micróbios conseguem descarregar pequenas correntes eléctricas através das suas estruturas.
Esta descoberta, de acordo com um estudo publicado no “Proceedings of the National Academy of Science”, abre portas para aparelhos bioeléctricos, em que biliões de bactérias são ligadas a eléctrodos que recolhem a sua energia. Como alguns organismos se alimentam de poluentes, também há a possibilidade de as bactérias serem usadas para converter lixo industrial, radioactivo e esgotos em electricidade.
"Seria uma fonte de energia alternativa assim como a eólica e a solar", disse Tom Clarke, líder desta investigação realizada na Universidade de East Anglia, na Inglaterra, acrescentando que a principal vantagem desta opção é que as bactérias fornecem energia constantemente, sem depender do vento ou da luz do sol.
Além disso, estes organismos produzem electricidade ao mesmo tempo que degradam resíduos, pelo que, a partir daí, seria possível construir fábricas que descartassem o lixo produzido, enquanto simultaneamente geravam a própria energia de que necessitam.
Esta descoberta, de acordo com um estudo publicado no “Proceedings of the National Academy of Science”, abre portas para aparelhos bioeléctricos, em que biliões de bactérias são ligadas a eléctrodos que recolhem a sua energia. Como alguns organismos se alimentam de poluentes, também há a possibilidade de as bactérias serem usadas para converter lixo industrial, radioactivo e esgotos em electricidade.
"Seria uma fonte de energia alternativa assim como a eólica e a solar", disse Tom Clarke, líder desta investigação realizada na Universidade de East Anglia, na Inglaterra, acrescentando que a principal vantagem desta opção é que as bactérias fornecem energia constantemente, sem depender do vento ou da luz do sol.
Além disso, estes organismos produzem electricidade ao mesmo tempo que degradam resíduos, pelo que, a partir daí, seria possível construir fábricas que descartassem o lixo produzido, enquanto simultaneamente geravam a própria energia de que necessitam.
Cresce oposição à energia nuclear no Japão, Alemanha, Coréia do Sul e China
Cada vez mais pessoas se opõem à energia nuclear depois do acidente em Fukushima, revelou uma pesquisa feita pelo jornal Asahi em sete países. Os levantamentos foram feitos em países que dependem fortemente da energia nuclear.
Nos Estados Unidos, 55% são a favor da utilização da energia nuclear, enquanto 31% são contra. Os defensores também superaram a oposição na França, com 51% a favor e 44% contra.
Em contraste, na Rússia, apenas 36% foi a favor, 52% são contra. No Japão, 34% disseram que eram a favor e 42% contra. Na Alemanha, 81% dos entrevistados manifestaram a sua oposição à energia nuclear, apenas 19% expressaram o seu apoio.
O terceiro levantamento sobre energia nuclear foi feito em meados de abril no Japão. No primeiro realizado entre 16 e 17 de abril, 50% era a favor e 32% contra. Na segunda, realizada entre 14 e 15 de maio, 43% disseram que eram a favor e 36% contra.
O acidente em Fukushima despertou a maior oposição à energia nuclear em quatro países: Alemanha, 56% a 81%, no Japão, 18% a 42%, na Coréia do Sul, 27%-45% e na China , 36% a 48%.
Nos Estados Unidos, 55% são a favor da utilização da energia nuclear, enquanto 31% são contra. Os defensores também superaram a oposição na França, com 51% a favor e 44% contra.
Em contraste, na Rússia, apenas 36% foi a favor, 52% são contra. No Japão, 34% disseram que eram a favor e 42% contra. Na Alemanha, 81% dos entrevistados manifestaram a sua oposição à energia nuclear, apenas 19% expressaram o seu apoio.
O terceiro levantamento sobre energia nuclear foi feito em meados de abril no Japão. No primeiro realizado entre 16 e 17 de abril, 50% era a favor e 32% contra. Na segunda, realizada entre 14 e 15 de maio, 43% disseram que eram a favor e 36% contra.
O acidente em Fukushima despertou a maior oposição à energia nuclear em quatro países: Alemanha, 56% a 81%, no Japão, 18% a 42%, na Coréia do Sul, 27%-45% e na China , 36% a 48%.
Reino Unido terá banco verde
O primeiro banco do mundo dedicado exclusivamente aos “negócios verdes” será inaugurado no Reino Unido, em abril de 2012. A função da instituição é promover financiamentos em projetos que proporcionem ao país a transição para uma economia de baixa emissão de gás carbônico. Segundo Nick Clegg, vice-primeiro-ministro, os investimentos iniciais serão concentrados nas áreas de energia eólica, tratamento de lixo e eficiência energética em empresas.
Espera-se que até 2016 sejam aplicados 15 bilhões de libras no programa. Parte do valor (3 bilhões de libras esterlinas) será bancada pelo próprio Tesouro britânico. Porém, o futuro banco terá independência do órgão para captar recursos no mercado de capitais e no setor privado. O próprio governo reconhece que sem esta autonomia, a instituição não poderia oferecer investimentos necessários em tecnologias de baixas emissões que são bastante sofisticadas e caras, por sinal. “A instituição precisa ter condições de acessar os mercados por conta própria”, declarou John Cridland, diretor-geral da Confederação da Indústria Britânica.
Espera-se que até 2016 sejam aplicados 15 bilhões de libras no programa. Parte do valor (3 bilhões de libras esterlinas) será bancada pelo próprio Tesouro britânico. Porém, o futuro banco terá independência do órgão para captar recursos no mercado de capitais e no setor privado. O próprio governo reconhece que sem esta autonomia, a instituição não poderia oferecer investimentos necessários em tecnologias de baixas emissões que são bastante sofisticadas e caras, por sinal. “A instituição precisa ter condições de acessar os mercados por conta própria”, declarou John Cridland, diretor-geral da Confederação da Indústria Britânica.
Regata de barcos solares testou no Visionarium a velocidade de embarcações fotovoltaicas construídas nas escolas
O lago do Visionarium, em Santa Maria da Feira, acolheu hoje a V Regata de Barcos Solares, em que 21 equipas de cinco escolas competiram entre si com embarcações movidas a energia fotovoltaica.
Paulo Barros, diretor de conteúdos científicos desse centro de ciência do Europarque, explicou à Lusa que a iniciativa envolve a colaboração do Instituto de Promoção da Bairrada e que o seu objetivo é que "alunos e professores se interessem pelas componentes das energias renováveis".
Pretende-se assim envolver os estudantes de vários graus de ensino na construção de um objeto que, "mantendo o ambiente de equipa e o espírito de competição", lhes permita "adquirir algumas competências ao nível do funcionamento dos painéis solares, do 'design' do próprio barco e da aerodinâmica, conjugando diferentes disciplinas".
Para Paulo Barros, a regata demonstra que "as novas gerações estão cada vez mais sensibilizadas para esta questão do racionamento de energia e da utilização de energias renováveis", pelo que iniciativas como esta funcionam também como uma oportunidade para os jovens assumirem "um papel de sensibilização junto dos pais".
Paulo Barros, diretor de conteúdos científicos desse centro de ciência do Europarque, explicou à Lusa que a iniciativa envolve a colaboração do Instituto de Promoção da Bairrada e que o seu objetivo é que "alunos e professores se interessem pelas componentes das energias renováveis".
Pretende-se assim envolver os estudantes de vários graus de ensino na construção de um objeto que, "mantendo o ambiente de equipa e o espírito de competição", lhes permita "adquirir algumas competências ao nível do funcionamento dos painéis solares, do 'design' do próprio barco e da aerodinâmica, conjugando diferentes disciplinas".
Para Paulo Barros, a regata demonstra que "as novas gerações estão cada vez mais sensibilizadas para esta questão do racionamento de energia e da utilização de energias renováveis", pelo que iniciativas como esta funcionam também como uma oportunidade para os jovens assumirem "um papel de sensibilização junto dos pais".
25 de maio de 2011
Eletrobras reforça interesse no grupo EDP
Eléctrica brasileira gostaria de ter assento no conselho do grupo eléctrico português.
O grupo eléctrico brasileiro Eletrobras voltou a reafirmar o seu interesse na EDP. "Parece que há uma decisão de privatizar a EDP dentro deste ajuste de Portugal, mas com o Governo continuando no capital", comentou o presidente da Eletrobras, José Carvalho Neto. "Já tivemos alguns contactos, mesmo antes dessa decisão, no sentido de comprar uma parte, em que já teríamos um assento no conselho. Isso tudo estava em estudo", reforçou.
Actualmente, todos os accionistas, com mais de 2% do capital da EDP, garantem presença no conselho geral e de supervisão, um órgão que define a estratégia da eléctrica nacional. "Ter assento no conselho é ter voz. Seria uma força muito grande no processo de internacionalização", acrescentou o gestor, realçando as sinergias com as operações no Brasil, onde a EDP tem diversos activos nas áreas da produção e distribuição de electricidade.
O grupo eléctrico brasileiro Eletrobras voltou a reafirmar o seu interesse na EDP. "Parece que há uma decisão de privatizar a EDP dentro deste ajuste de Portugal, mas com o Governo continuando no capital", comentou o presidente da Eletrobras, José Carvalho Neto. "Já tivemos alguns contactos, mesmo antes dessa decisão, no sentido de comprar uma parte, em que já teríamos um assento no conselho. Isso tudo estava em estudo", reforçou.
Actualmente, todos os accionistas, com mais de 2% do capital da EDP, garantem presença no conselho geral e de supervisão, um órgão que define a estratégia da eléctrica nacional. "Ter assento no conselho é ter voz. Seria uma força muito grande no processo de internacionalização", acrescentou o gestor, realçando as sinergias com as operações no Brasil, onde a EDP tem diversos activos nas áreas da produção e distribuição de electricidade.
70% dos portugueses não querem centrais nucleares
Cerca de 70% dos consumidores particulares não concorda com a construção de uma central nuclear em Portugal, por entenderem existir riscos para a saúde pública e segurança.
Esta é apenas uma das principais conclusões de um estudo hoje apresentado pela Associação Portuguesa da Energia (APE), conduzido pela consultora Accenture. Na verdade, segundo aquele documento, a maioria esmagadora dos portugueses (70%) não quer ouvir falar sequer na hipótese de ver construir em Portugal uma central nuclear.
Provavelmente muitos deles não sabem que uma parte da eletricidade consumida em Portugal é gerada em centrais nucleares espanholas, sendo depois transacionada no mercado ibérico de energia elétrica e injetada na rede juntamente com a que tem origem noutras formas de produção, sobretudo renováveis.
Outra das conclusões aponta para que os consumidores, de uma forma geral, conhecem as energias renováveis e as respetivas vantagens, estando, cerca de metade, dispostos a pagar mais, desde que o acréscimo de preço seja inferior a 5%.
Esta é apenas uma das principais conclusões de um estudo hoje apresentado pela Associação Portuguesa da Energia (APE), conduzido pela consultora Accenture. Na verdade, segundo aquele documento, a maioria esmagadora dos portugueses (70%) não quer ouvir falar sequer na hipótese de ver construir em Portugal uma central nuclear.
Provavelmente muitos deles não sabem que uma parte da eletricidade consumida em Portugal é gerada em centrais nucleares espanholas, sendo depois transacionada no mercado ibérico de energia elétrica e injetada na rede juntamente com a que tem origem noutras formas de produção, sobretudo renováveis.
Outra das conclusões aponta para que os consumidores, de uma forma geral, conhecem as energias renováveis e as respetivas vantagens, estando, cerca de metade, dispostos a pagar mais, desde que o acréscimo de preço seja inferior a 5%.
Estado moçambicano recusa monopólio sobre as fontes renováveis
Os agentes privados podem explorar em Moçambique fontes de energias renováveis, tendo em vista a redução do défice energético, decidiu, na terça-feira, o Conselho de Ministros, que estabeleceu normas claras e esclarece a política aprovada em 2009.
Nesta base, disse o ministro do sector, além dos biocombustíveis, os agentes privados, que já actuam nas províncias do Maputo, Manica, Niassa, Inhambane e Cabo Delgado, podem investir noutras energias, como a térmica, eólica, solar, hidroeléctrica e geotérmica e oceânica. Basicamente, revelou, o desenvolvimento das fontes de energia renovável pode ser feito em duas direcções, numa para responder às necessidades locais de procura e noutra, para a interligação à rede nacional, o que significa uma produção média ou em grande escala que justifique a exportação do excedente.
Até a este momento, disse, cerca de 2,1 milhões pessoas consomem energia eléctrica, com base em sistemas solares, mas graças ao esforço do Fundo de Energia.
Nesta base, disse o ministro do sector, além dos biocombustíveis, os agentes privados, que já actuam nas províncias do Maputo, Manica, Niassa, Inhambane e Cabo Delgado, podem investir noutras energias, como a térmica, eólica, solar, hidroeléctrica e geotérmica e oceânica. Basicamente, revelou, o desenvolvimento das fontes de energia renovável pode ser feito em duas direcções, numa para responder às necessidades locais de procura e noutra, para a interligação à rede nacional, o que significa uma produção média ou em grande escala que justifique a exportação do excedente.
Até a este momento, disse, cerca de 2,1 milhões pessoas consomem energia eléctrica, com base em sistemas solares, mas graças ao esforço do Fundo de Energia.
Honda integra “Clean Energy Partnership”
Apoiando as actividades do CEP com dois FCX Clarity, a Honda integrou este projecto europeu líder na demonstração de modelos a célula de combustível e infra-estruturas de fornecimento de hidrogénio
A Honda tornou-se no mais recente membro do “Clean Energy Partnership” (CEP), colaborando assim no fortalecimento do movimento de hidrogénio na Europa. O CEP é um projecto europeu líder na demonstração de modelos a célula de combustível e infra-estruturas de fornecimento de hidrogénio.
O objectivo principal do projecto passa por aproximar especialistas da parte das empresas de energia, fabricantes de automóveis, fornecedores de infra-estruturas e o governo alemão com vista a preparar o terreno para a entrada no mercado europeu dos modelos movidos a hidrogénio. A Honda tem vindo a testar veículos a células de combustível nas estradas europeias desde 2009 e irá apoiar as actividades do CEP com dois FCX Clarity.
A Honda tornou-se no mais recente membro do “Clean Energy Partnership” (CEP), colaborando assim no fortalecimento do movimento de hidrogénio na Europa. O CEP é um projecto europeu líder na demonstração de modelos a célula de combustível e infra-estruturas de fornecimento de hidrogénio.
O objectivo principal do projecto passa por aproximar especialistas da parte das empresas de energia, fabricantes de automóveis, fornecedores de infra-estruturas e o governo alemão com vista a preparar o terreno para a entrada no mercado europeu dos modelos movidos a hidrogénio. A Honda tem vindo a testar veículos a células de combustível nas estradas europeias desde 2009 e irá apoiar as actividades do CEP com dois FCX Clarity.
Película Ultra Prestige alia conforto térmico e segurança
Inovação da 3M, produto utiliza nanotecnologia para promover controle solar e proteção nos vidros automotivos.
De olho no mercado de segurança e proteção automotiva, que cresce cada vez mais no Brasil, a 3M lança a série de películas Ultra Prestige, que alia conforto térmico e proteção contra vandalismo em um único produto. Com tecnologia exclusiva, desenvolvida a partir de nanotecnologia, a película é composta por mais de 240 camadas e promove o bloqueio de 97% de raios infravermelhos (que provocam a sensação de calor) e 99,9% dos raios ultravioletas (que provocam doenças na pele e deterioram o automóvel).
“Já disponibilizamos soluções para o mercado de arquitetura e agora estamos apostando no segmento automotivo, já que a procura por produtos de segurança tem crescido muito entre os donos de automóveis”, declara Nicolai Krogh, gerente de negócios da divisão de energias renováveis da 3M do Brasil.
De olho no mercado de segurança e proteção automotiva, que cresce cada vez mais no Brasil, a 3M lança a série de películas Ultra Prestige, que alia conforto térmico e proteção contra vandalismo em um único produto. Com tecnologia exclusiva, desenvolvida a partir de nanotecnologia, a película é composta por mais de 240 camadas e promove o bloqueio de 97% de raios infravermelhos (que provocam a sensação de calor) e 99,9% dos raios ultravioletas (que provocam doenças na pele e deterioram o automóvel).
“Já disponibilizamos soluções para o mercado de arquitetura e agora estamos apostando no segmento automotivo, já que a procura por produtos de segurança tem crescido muito entre os donos de automóveis”, declara Nicolai Krogh, gerente de negócios da divisão de energias renováveis da 3M do Brasil.
"Seria muito estranho se Portugal não tivesse muitas renováveis" - Rui Cartaxo
O presidente da REN considerou hoje que seria "muito estranho" que Portugal não tivesse uma grande percentagem da sua produção elétrica assegurada a partir por fontes renováveis, visto que é uma das suas vantagens competitivas.
Rui Cartaxo citou a teoria das vantagens competitivas do economista clássico David Ricardo, formulada no início do século XIX, segundo a qual uma nação é rica na proporção da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar dos seus habitantes.
"[David] Ricardo escreveu que seria estranho cultivar-se ananazes na Escócia. Pelo mesmo motivo digo que seria muito estranho que Portugal não tivesse uma forte componente de fontes renováveis na sua produção elétrica", disse Rui Cartaxo no decorrer da cerimónia de entrega dos galardões da edição de 2010 do Prémio REN.
Rui Cartaxo citou a teoria das vantagens competitivas do economista clássico David Ricardo, formulada no início do século XIX, segundo a qual uma nação é rica na proporção da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar dos seus habitantes.
"[David] Ricardo escreveu que seria estranho cultivar-se ananazes na Escócia. Pelo mesmo motivo digo que seria muito estranho que Portugal não tivesse uma forte componente de fontes renováveis na sua produção elétrica", disse Rui Cartaxo no decorrer da cerimónia de entrega dos galardões da edição de 2010 do Prémio REN.
IMPSA inaugura Parque Eólico de Arauco, Brasil
Situado 20 quilômetros ao sul da cidade de Aimogasta, na Argentina, será inaugurado hoje o novo parque eólico do grupo IMPSA. Com 12 aerogeradores que proporcionarão 20 % da energia elétrica utilizada por toda a província de La Rioja, este parque fornecerá a energia limpa para o consumo de mais de 30.000 moradias. O maior parque eólico da Argentina implica um investimento aproximado de 240 milhões de pesos por parte da Província de La Rioja.
Durante o ano de 2012 serão instalados mais 12 equipamentos, duplicando assim, a capacidade instalada e totalizando 50 megawatts (MW). La Rioja continuará desenvolvendo e apostando em energia eólica no futuro, o que lhe permitirá transformar-se numa província auto-suficiente em geração de energia.
Os aerogeradores UNIPOWER® IWP-83 de 2,1 MW instalados no parque foram projetados e fabricados nas instalações da IMPSA em Mendoza e incluem torre, gerador, conversor de frequência, pás e controles eletrônicos. Cada aerogerador possui um motor de 83 metros de diâmetro e pás de 38,8 metros de comprimento. As torres de aço alcançam 85 metros de altura, comparável a um prédio de mais de 30 andares.
Durante o ano de 2012 serão instalados mais 12 equipamentos, duplicando assim, a capacidade instalada e totalizando 50 megawatts (MW). La Rioja continuará desenvolvendo e apostando em energia eólica no futuro, o que lhe permitirá transformar-se numa província auto-suficiente em geração de energia.
Os aerogeradores UNIPOWER® IWP-83 de 2,1 MW instalados no parque foram projetados e fabricados nas instalações da IMPSA em Mendoza e incluem torre, gerador, conversor de frequência, pás e controles eletrônicos. Cada aerogerador possui um motor de 83 metros de diâmetro e pás de 38,8 metros de comprimento. As torres de aço alcançam 85 metros de altura, comparável a um prédio de mais de 30 andares.
Em Abril já havia 336 a vender energia à rede na Madeira
O número de unidades de microprodução de energia eléctrica (sistemas instalados por consumidores - na sua quase totalidade painéis fotovoltaicos - cuja energia é, depois, vendida à rede pública) tem crescido, de forma exponencial, na Região.
Segundo adiantou ao JORNAL da MADEIRA o presidente da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), até Abril deste ano, estavam ligadas à rede 336 unidades de microprodução, das quais 335 são de origem solar e uma de origem eólica.
De acordo com a informação que nos foi transmitida, este número tem vindo a crescer, e a expectativa é que continue a aumentar. Tal como adiantou Rui Rebelo, o ano passado o número de unidades de microprodução aumentou cerca de 112 por cento, relativamente a 2009, passando de 131 para 278. Em 2010, a energia emitida para a rede regional, a partir da microprodução foi de 1.012.000 kWh.
Segundo adiantou ao JORNAL da MADEIRA o presidente da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), até Abril deste ano, estavam ligadas à rede 336 unidades de microprodução, das quais 335 são de origem solar e uma de origem eólica.
De acordo com a informação que nos foi transmitida, este número tem vindo a crescer, e a expectativa é que continue a aumentar. Tal como adiantou Rui Rebelo, o ano passado o número de unidades de microprodução aumentou cerca de 112 por cento, relativamente a 2009, passando de 131 para 278. Em 2010, a energia emitida para a rede regional, a partir da microprodução foi de 1.012.000 kWh.
Timor-Leste: EDP Internacional vai reformular sistema energético do país
A EDP Internacional vai reformular o sistema elétrico de Timor-Leste no âmbito de um acordo assinado com o governo daquele país que visa ainda dar formação, prestar assistência técnica e elaborar um novo mapa energético.
Os objetivos foram traçados num memorando de entendimento assinado pela EDP Internacional e pelo governo timorense com a finalidade de reorganizar o sistema energético do país, revelou à Lusa fonte da empresa.
"Seja ao nível das renováveis, seja em soluções térmicas, porque há uma central que está em construção, o objetivo é fazer com que o sistema seja harmonioso e funcional e, sobretudo, que permita às indústrias que se querem estabelecer ter a garantia de que a energia é fornecida nas melhores condições", disse à Lusa o administrador executivo da EDP Internacional, Paulo Miraldo.
"Temos a experiência necessária, bebendo a técnica da EDP Produção, da EDP Distribuição e da EDP Renováveis, para construir uma equipa de apoio ao Governo de Timor-Leste", salientou.
Para o administrador da EDP Internacional, o memorando assinado com o Governo de Timor-Leste "é um primeiro passo no sentido da EDP colaborar com as autoridades" e pode ser decisivo para a reorganização do setor energético.
Os objetivos foram traçados num memorando de entendimento assinado pela EDP Internacional e pelo governo timorense com a finalidade de reorganizar o sistema energético do país, revelou à Lusa fonte da empresa.
"Seja ao nível das renováveis, seja em soluções térmicas, porque há uma central que está em construção, o objetivo é fazer com que o sistema seja harmonioso e funcional e, sobretudo, que permita às indústrias que se querem estabelecer ter a garantia de que a energia é fornecida nas melhores condições", disse à Lusa o administrador executivo da EDP Internacional, Paulo Miraldo.
"Temos a experiência necessária, bebendo a técnica da EDP Produção, da EDP Distribuição e da EDP Renováveis, para construir uma equipa de apoio ao Governo de Timor-Leste", salientou.
Para o administrador da EDP Internacional, o memorando assinado com o Governo de Timor-Leste "é um primeiro passo no sentido da EDP colaborar com as autoridades" e pode ser decisivo para a reorganização do setor energético.
Águas do Douro e Paiva investiu mais de um milhão em eficiência energética
Alberto Afonso é o Gestor de Energia da Águas do Douro e Paiva (AdDP) e o responsável pela política de eficiência energética da empresa concessionária dos 18 municípios do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água da Área Sul do Grande Porto. Segundo a empresa, «a nomeação de um gestor de energia para gerir as questões energéticas e de redução das emissões de CO2 foi essencial para os resultados alcançados».
«A estratégia da AdDP ao nível da eficiência energética alicerça-se na adopção de uma política de energia que passa pela tomada de medidas concernentes à redução dos consumos específicos de energia das instalações e consequente redução dos custos, pela optimização do tarifário da energia consumida, bem como através da utilização de energias renováveis», explica Alberto Afonso.
A empresa tem optado pelo lançamento de concursos internacionais para contratação de energia, no sentido de optimizar o tarifário, além de desviar os maiores consumos de energia para períodos em que a tarifa é mais baixa e de ter substituído a iluminação por lâmpadas mais eficientes.
«A estratégia da AdDP ao nível da eficiência energética alicerça-se na adopção de uma política de energia que passa pela tomada de medidas concernentes à redução dos consumos específicos de energia das instalações e consequente redução dos custos, pela optimização do tarifário da energia consumida, bem como através da utilização de energias renováveis», explica Alberto Afonso.
A empresa tem optado pelo lançamento de concursos internacionais para contratação de energia, no sentido de optimizar o tarifário, além de desviar os maiores consumos de energia para períodos em que a tarifa é mais baixa e de ter substituído a iluminação por lâmpadas mais eficientes.
Brasil chega a 1 GW de potência eólica instalada
Com a entrada em operação da Usina da EDP em Tramandaí, no Rio Grande do Sul, com 70 MW e com 31 aerogeradores Wobben/Enercon, o Brasil atinge a marca de 1.000MW ou seja, 1GW de potência eólica instalada.
A usina de Tramandaí veio somar–se as 18 usinas já construídas pela Wobben/Enercon, totalizando 416 MW, ou seja, mais de 40% da potência de todas usinas eólicas no Brasil.
A Wobben é a primeira empresa brasileira fabricante de aerogeradores de grande porte, de 800 a 3.000 kW. Realiza o projeto, construção, montagem, operação e manutenção de usinas eólicas.
Possui equipes de técnicos brasileiros especialistas em operação, manutenção e assistência técnica em todas as usinas, e conta com 1.400 colaboradores diretos e 4.000 indiretos entre as 3 Fábricas (Sorocaba - SP, Pecém - CE e Parazinho - RN).
A usina de Tramandaí veio somar–se as 18 usinas já construídas pela Wobben/Enercon, totalizando 416 MW, ou seja, mais de 40% da potência de todas usinas eólicas no Brasil.
A Wobben é a primeira empresa brasileira fabricante de aerogeradores de grande porte, de 800 a 3.000 kW. Realiza o projeto, construção, montagem, operação e manutenção de usinas eólicas.
Possui equipes de técnicos brasileiros especialistas em operação, manutenção e assistência técnica em todas as usinas, e conta com 1.400 colaboradores diretos e 4.000 indiretos entre as 3 Fábricas (Sorocaba - SP, Pecém - CE e Parazinho - RN).
Principal fabricante de turbinas eólicas da China assina contratos com empresas norte-americanas para explorar mercado exterior
A Xinjiang Goldwind Science and Technology Company, uma das principais fabricantes de turbinas eólicas da China, anunciou nesta terça-feira que assinou acordos com quatro fornecedores de componentes internacionais de grande porte, incluindo três dos Estados Unidos.
Os acordos foram assinados na feira Windpower 2011 em Anaheim, na California nos Estados Unidos, informou a Goldwind em uma nota à imprensa.
"É uma forte medida para cultivarmos uma cadeia de oferta global a fim de explorar o mercado exterior", disse Wu Gang, presidente e gerente-geral da Goldwind.
A Goldwind assinou um acordo de cooperação de três anos com a Timken Company, fabricante de eixo com sede em Ohio, que oferecerá à Goldwind serviços técnicos, produtos e suporte pós-venda para o desenvolvimento, abastecimento e a manutenção de componentes e sistemas avançados de turbinas eólicas.
Os acordos foram assinados na feira Windpower 2011 em Anaheim, na California nos Estados Unidos, informou a Goldwind em uma nota à imprensa.
"É uma forte medida para cultivarmos uma cadeia de oferta global a fim de explorar o mercado exterior", disse Wu Gang, presidente e gerente-geral da Goldwind.
A Goldwind assinou um acordo de cooperação de três anos com a Timken Company, fabricante de eixo com sede em Ohio, que oferecerá à Goldwind serviços técnicos, produtos e suporte pós-venda para o desenvolvimento, abastecimento e a manutenção de componentes e sistemas avançados de turbinas eólicas.
18 de maio de 2011
Renováveis serão 80% da matriz energética
No ano de 2050, as fontes renováveis de energia serão responsáveis por 80% da oferta, predominando a biomassa, energia eólica e solar. O dado está no relatório sobre energias renováveis que a Coppe/UFRJ apresentará no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
O relatório da Coppe alerta, entretanto, que os governos precisam investir na substituição das fontes fósseis – petróleo e gás natural – pelas fontes renováveis. De acordo com o IPCC, estas fontes poderão reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera entre 220 e 550 gigatoneladas (Gt) pelos próximos 40 anos.
O sumário executivo do estudo mostra que o mundo tem um grande potencial para explorar a energia destas fontes. Em 2008, elas respondiam por 12,9% do total do que o planeta consumia, que representa 64 dos 492 exajoules por ano (EJ/ano).
O relatório da Coppe alerta, entretanto, que os governos precisam investir na substituição das fontes fósseis – petróleo e gás natural – pelas fontes renováveis. De acordo com o IPCC, estas fontes poderão reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera entre 220 e 550 gigatoneladas (Gt) pelos próximos 40 anos.
O sumário executivo do estudo mostra que o mundo tem um grande potencial para explorar a energia destas fontes. Em 2008, elas respondiam por 12,9% do total do que o planeta consumia, que representa 64 dos 492 exajoules por ano (EJ/ano).
Designers norte-americanos criam copos biodegradáveis e… comestíveis
Chamam-se Edible Cups e são a mais recente novidade da consultora de design nova-iorquina The Way We See the World. Se gosta de novidades sustentáveis – e doces – então vai deliciar-se com estes copos, que para além de serem biodegradáveis são comestíveis.
Os Edible Cups são feitos de ágar-ágar, uma substância extraída das algas marinhas e que fica sólida à temperatura ambiente.
Os copos podem ser comidos à medida que se bebe o líquido que lhes é inserido, num total de três sabores: limão com manjericão, gengibre com menta e alecrim com beterraba.
E, mesmo que não consigamos beber tudo – ou comer tudo – há sempre a segurança de que os copos são biodegradáveis. Depois dos Edible Cups, a expressão “comes e bebes” nunca mais será a mesma.
Os Edible Cups são feitos de ágar-ágar, uma substância extraída das algas marinhas e que fica sólida à temperatura ambiente.
Os copos podem ser comidos à medida que se bebe o líquido que lhes é inserido, num total de três sabores: limão com manjericão, gengibre com menta e alecrim com beterraba.
E, mesmo que não consigamos beber tudo – ou comer tudo – há sempre a segurança de que os copos são biodegradáveis. Depois dos Edible Cups, a expressão “comes e bebes” nunca mais será a mesma.
Comissão vota projeto que dá estímulo fiscal para a energia solar no Brasil
As células solares fotovoltaicas, usadas em painéis de energia solar, podem ficar isentas do Imposto de Importação. O projeto de lei do Senado 336/09, do senador João Vicente Claudino (PTB-PI), consta da pauta da reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), marcada para a próxima quinta-feira (19), a partir das 9h.
Na justificativa, o autor do projeto lembra que “apesar de a utilização de energia solar para aquecimento direto ser comum, os altos custos para sua conversão em energia elétrica, por meio de painéis solares, a torna uma opção menos acessível”.
João Vicente Claudino lembra ainda que é importante baratear os custos das energias consideradas limpas. Atualmente, a alíquota do Imposto de Importação é de 12%. A matéria tem o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como relator.
Na justificativa, o autor do projeto lembra que “apesar de a utilização de energia solar para aquecimento direto ser comum, os altos custos para sua conversão em energia elétrica, por meio de painéis solares, a torna uma opção menos acessível”.
João Vicente Claudino lembra ainda que é importante baratear os custos das energias consideradas limpas. Atualmente, a alíquota do Imposto de Importação é de 12%. A matéria tem o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como relator.
Primeiro corredor transfronteiriço de mobilidade eléctrica concluído em Outubro
O primeiro corredor transfronteiriço de mobilidade eléctrica da Europa deverá estar concluído em Outubro deste ano. O projecto “Mobi2grid: corredor de mobilidade eléctrica Porto-Vigo” conduzido por Portugal e a região espanhola da Galiza pretende catapultar a região para a mobilidade sustentável.
Com um custo total de 1,8 milhões de euros, o projecto será financiado a 70 por cento por fundos comunitários (através do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional – IFDR), sendo que os outros 30 por cento ficam a cargo dos promotores do projecto (investidores privados dos dois países).
A concretização do Mobi2grid estará, assim, a cargo de empresas portuguesas e espanholas, estando prevista que a adjudicação dos concursos seja também numa divisão igualitária. Entre as empresas nacionais que estarão a comandar o processo, destacam-se a Efacec, a Critical Software, a Inteli e a Novabase.
O projecto inclui a colocação de oito postos de recarregamento eléctrico na autoestrada 3, que liga Portugal a Espanha, bem como um sistema de monitorização do projecto e um conjunto de postos de abastecimento na cidade de Vigo. Portugal será responsável, dentro desta iniciativa, pelo sistema de controlo de monitorização de todos os postos de abastecimento da rede, bem como pelos postos de carregamento.
Com um custo total de 1,8 milhões de euros, o projecto será financiado a 70 por cento por fundos comunitários (através do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional – IFDR), sendo que os outros 30 por cento ficam a cargo dos promotores do projecto (investidores privados dos dois países).
A concretização do Mobi2grid estará, assim, a cargo de empresas portuguesas e espanholas, estando prevista que a adjudicação dos concursos seja também numa divisão igualitária. Entre as empresas nacionais que estarão a comandar o processo, destacam-se a Efacec, a Critical Software, a Inteli e a Novabase.
O projecto inclui a colocação de oito postos de recarregamento eléctrico na autoestrada 3, que liga Portugal a Espanha, bem como um sistema de monitorização do projecto e um conjunto de postos de abastecimento na cidade de Vigo. Portugal será responsável, dentro desta iniciativa, pelo sistema de controlo de monitorização de todos os postos de abastecimento da rede, bem como pelos postos de carregamento.
Começa a construção de cinco parques eólicos no nordeste brasileiro
A Tractebel Energia informou nesta sexta-feira que até dezembro do próximo ano, passará a contar com a energia renovável de cinco parques eólicos – um no Piauí e quatro no Ceará – totalizando 145,6 MW de capacidade instalada e investimento de R$ 630 milhões.
Na primeira etapa da obra estão sendo realizados o projeto executivo e a fabricação de equipamentos, ficando a Siemens responsável pelo fornecimento e a montagem das torres e aerogeradores – unidades modelo SWT 2.3-101, de 2,3 MW cada. Já as obras dos parques iniciam até o fim deste ano.
O presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, ressalta que a maior parte da capacidade comercial destes projetos já foi vendida no mercado livre.
– Nossa empresa sempre buscou o aumento do mercado livre de energia e a livre escolha de fornecedor de energia pelo maior número possível de clientes –, explica.
Para Zaroni, a comercialização destes projetos eólicos no mercado de energia incentivada é uma alternativa inovadora da empresa, pois permite a ampliação da oferta para os consumidores livres especiais (aqueles com demanda entre 0,5 MW e 3 MW), que somente tem acesso ao mercado livre mediante a contratação deste tipo de energia.
Na primeira etapa da obra estão sendo realizados o projeto executivo e a fabricação de equipamentos, ficando a Siemens responsável pelo fornecimento e a montagem das torres e aerogeradores – unidades modelo SWT 2.3-101, de 2,3 MW cada. Já as obras dos parques iniciam até o fim deste ano.
O presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, ressalta que a maior parte da capacidade comercial destes projetos já foi vendida no mercado livre.
– Nossa empresa sempre buscou o aumento do mercado livre de energia e a livre escolha de fornecedor de energia pelo maior número possível de clientes –, explica.
Para Zaroni, a comercialização destes projetos eólicos no mercado de energia incentivada é uma alternativa inovadora da empresa, pois permite a ampliação da oferta para os consumidores livres especiais (aqueles com demanda entre 0,5 MW e 3 MW), que somente tem acesso ao mercado livre mediante a contratação deste tipo de energia.
Avião movido a energia solar faz primeira viagem internacional
Um avião movido a energia solar iniciou o primeiro voo internacional desse tipo no mundo nessa sexta-feira, para mostrar o potencial da viagem aérea não-poluente.
O Solar Impulse decolou de Payerne, no oeste da Suíça, na manhã desta sexta-feira e deve pousar no aeroporto de Bruxelas em 12 horas.
"O objetivo é mostrar o que podemos fazer com a tecnologia existente em termos de energia renovável e a capacidade de poupar energia", disse o co-fundador do projeto e piloto Andre Borschberg à Reuters por telefone de pleno voo.
Borschberg acredita que esse tipo de tecnologia solar pode ser copiado para fornecer energia a carros e residências.
"É simbólico conseguirmos viajar de um lugar para outro usando energia solar", afirmou.
O projeto Solar Impulse começou em 2003 com um orçamento de 90 milhões de euros (128,6 milhões de dólares) durante dez anos, e envolveu engenheiros da fabricante de elevadores suíça Schindler e financiamento para pesquisa do grupo químico belga Solvay.
O avião, que requer 12.000 células solares, embarcou em seu primeiro voo em abril de 2010 e completou um voo de 26 horas, um tempo recorde de voo para uma aeronave movida a energia solar, três meses depois.
O Solar Impulse decolou de Payerne, no oeste da Suíça, na manhã desta sexta-feira e deve pousar no aeroporto de Bruxelas em 12 horas.
"O objetivo é mostrar o que podemos fazer com a tecnologia existente em termos de energia renovável e a capacidade de poupar energia", disse o co-fundador do projeto e piloto Andre Borschberg à Reuters por telefone de pleno voo.
Borschberg acredita que esse tipo de tecnologia solar pode ser copiado para fornecer energia a carros e residências.
"É simbólico conseguirmos viajar de um lugar para outro usando energia solar", afirmou.
O projeto Solar Impulse começou em 2003 com um orçamento de 90 milhões de euros (128,6 milhões de dólares) durante dez anos, e envolveu engenheiros da fabricante de elevadores suíça Schindler e financiamento para pesquisa do grupo químico belga Solvay.
O avião, que requer 12.000 células solares, embarcou em seu primeiro voo em abril de 2010 e completou um voo de 26 horas, um tempo recorde de voo para uma aeronave movida a energia solar, três meses depois.
Obama vai permitir exploração de petróleo na Reserva do Alasca
Sob pressão do elevado preço dos combustíveis, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou este sábado a suspensão de algumas medidas que condicionavam a extracção de petróleo adoptadas após o desastre ambiental provocado pela explosão da plataforma Deepwater Horizon, da BP, no golfo do México. O anúncio foi feito durante o discurso semanal do presidente, transmitido pela rádio e televisão, e entre as áreas de exploração em causa encontra--se a cobiçada Reserva Nacional de Petróleo do Alasca.
Obama deu ordem ao Departamento do Interior para levar a cabo a emissão de licenças anuais para exploração de petróleo e gás na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, uma área cobiçada na zona da North Slope, onde, por exemplo, a Shell já investiu 3,7 mil milhões de dólares sem ainda ter perfurado qualquer poço.
Segundo o presidente dos EUA, a subida dos preços dos combustíveis representa actualmente um dos maiores fardos dos consumidores norte-americanos. Para os críticos, as medidas têm apenas objectivos eleitoralistas.
"Os aumentos no preço da gasolina são, geralmente, temporários e enquanto não descobrirmos soluções para o problema, há alguns pequenos passos a serem tomados que passam pelo bom senso", justificou o presidente. "Acredito que podemos continuar a expandir a produção de petróleo na América - se melhorarmos os padrões de segurança e ambientais", acrescentou, após ter sido confrontado com as questões de segurança que levaram ao desastre ambiental do ano passado.
Obama deu ordem ao Departamento do Interior para levar a cabo a emissão de licenças anuais para exploração de petróleo e gás na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, uma área cobiçada na zona da North Slope, onde, por exemplo, a Shell já investiu 3,7 mil milhões de dólares sem ainda ter perfurado qualquer poço.
Segundo o presidente dos EUA, a subida dos preços dos combustíveis representa actualmente um dos maiores fardos dos consumidores norte-americanos. Para os críticos, as medidas têm apenas objectivos eleitoralistas.
"Os aumentos no preço da gasolina são, geralmente, temporários e enquanto não descobrirmos soluções para o problema, há alguns pequenos passos a serem tomados que passam pelo bom senso", justificou o presidente. "Acredito que podemos continuar a expandir a produção de petróleo na América - se melhorarmos os padrões de segurança e ambientais", acrescentou, após ter sido confrontado com as questões de segurança que levaram ao desastre ambiental do ano passado.
Portugal quer parcerias na Cplp para energias renováveis
Em Nova Iorque, secretário de Estado português do Ambiente aponta exemplos do potencial de cooperação energética com o Brasil, Angola e Moçambique.
Portugal quer investimentos e cooperação dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, para produzir energia a partir do gás metano, referiu esta quinta-feira, em Nova Iorque, o secretário de Estado portugês do Ambiente, Humberto Rosa.
Após participar na reunião da Comissão da ONU do Desenvolvimento Sustentável, que decorre até esta sexta-feira, em Nova Iorque, o governante português apontou como experiência exemplar na gestão de resíduos, o protocolo activo com o estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Portugal quer investimentos e cooperação dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, para produzir energia a partir do gás metano, referiu esta quinta-feira, em Nova Iorque, o secretário de Estado portugês do Ambiente, Humberto Rosa.
Após participar na reunião da Comissão da ONU do Desenvolvimento Sustentável, que decorre até esta sexta-feira, em Nova Iorque, o governante português apontou como experiência exemplar na gestão de resíduos, o protocolo activo com o estado brasileiro do Rio de Janeiro.
Audi cria A3 movido a GNV
A Audi divulgou o A3 TCNG, versão conceitual movida a Gás Natural Veicular do hatch, em conjunto com um amplo projeto de produção do GNV. De acordo com a empresa alemã, a gasolina poderá ser substituída, no futuro, pelo combustível gasoso.
Embora o gás natural veicular utilizado atualmente tenha o principal componente, metano, proveniente de reservas naturais, a Audi afirma que é possível produzi-lo e armazená-lo com facilidade. A produção deste combustível pela marca também consome o gás carbônico presente na atmosfera.
O processo para a produção do metano exibida pela marca das quatro argolas é conceitualmente simples, porém, custoso. A Audi pretende utilizar a energia elétrica gerada pelo vento (por meio de "cata-ventos") para realizar a eletrólise (processo químico que consiste em separar o oxigênio do hidrogênio da água) e, assim, captar o hidrogênio (H2). Com o hidrogênio isolado, a Audi o combina com CO2 da atmosfera, gerando o metano, cuja fórmula química é CH4.
Embora o gás natural veicular utilizado atualmente tenha o principal componente, metano, proveniente de reservas naturais, a Audi afirma que é possível produzi-lo e armazená-lo com facilidade. A produção deste combustível pela marca também consome o gás carbônico presente na atmosfera.
O processo para a produção do metano exibida pela marca das quatro argolas é conceitualmente simples, porém, custoso. A Audi pretende utilizar a energia elétrica gerada pelo vento (por meio de "cata-ventos") para realizar a eletrólise (processo químico que consiste em separar o oxigênio do hidrogênio da água) e, assim, captar o hidrogênio (H2). Com o hidrogênio isolado, a Audi o combina com CO2 da atmosfera, gerando o metano, cuja fórmula química é CH4.
9 de maio de 2011
Tetra Pak traça metas ambientais para 2020
Redução da emissão de carbono, aumento da taxa de reciclagem e do uso de matérias-primas renováveis estão entre os objetivos da empresa.
Seguindo a premissa do crescimento sustentável, a Tetra Pak anuncia novas metas ambientais até o ano de 2020. O plano global inclui a duplicação da taxa de reciclagem das embalagens e redução de 40% das emissões de CO2, mesmo com a estimativa de crescimento médio dos negócios de 5% ao ano.
Atualmente no Brasil, as principais frentes ambientais de trabalho têm sido o fomento às iniciativas de coleta seletiva, o desenvolvimento de tecnologias de reciclagem e sua transferência para empresas recicladoras, além de educação ambiental. Como resultado, nos últimos cinco anos a taxa de reciclagem evoluiu, atingindo 25% do total consumido.
De acordo com Dennis Jönsson, presidente e CEO da Tetra Pak, as metas de 10 anos fazem parte de um novo programa ambiental ambicioso, que reforça o compromisso da empresa de oferecer soluções para o crescimento sustentável. “Para atingirmos os objetivos, não basta reestruturar e modificar apenas ações e operações da Tetra Pak. Teremos que envolver toda a cadeia de valor, fornecedores, indústria de alimentos e, principalmente, os consumidores”, explica Dennis.
Com a eficiência ambiental no cerne da estratégia dos negócios, a Tetra Pak também aspira ao desenvolvimento de embalagens produzidas com matérias-primas 100% renováveis. Atualmente, as embalagens são compostas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papel, uma fonte renovável proveniente de florestas certificadas.
Seguindo a premissa do crescimento sustentável, a Tetra Pak anuncia novas metas ambientais até o ano de 2020. O plano global inclui a duplicação da taxa de reciclagem das embalagens e redução de 40% das emissões de CO2, mesmo com a estimativa de crescimento médio dos negócios de 5% ao ano.
Atualmente no Brasil, as principais frentes ambientais de trabalho têm sido o fomento às iniciativas de coleta seletiva, o desenvolvimento de tecnologias de reciclagem e sua transferência para empresas recicladoras, além de educação ambiental. Como resultado, nos últimos cinco anos a taxa de reciclagem evoluiu, atingindo 25% do total consumido.
De acordo com Dennis Jönsson, presidente e CEO da Tetra Pak, as metas de 10 anos fazem parte de um novo programa ambiental ambicioso, que reforça o compromisso da empresa de oferecer soluções para o crescimento sustentável. “Para atingirmos os objetivos, não basta reestruturar e modificar apenas ações e operações da Tetra Pak. Teremos que envolver toda a cadeia de valor, fornecedores, indústria de alimentos e, principalmente, os consumidores”, explica Dennis.
Com a eficiência ambiental no cerne da estratégia dos negócios, a Tetra Pak também aspira ao desenvolvimento de embalagens produzidas com matérias-primas 100% renováveis. Atualmente, as embalagens são compostas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papel, uma fonte renovável proveniente de florestas certificadas.
Comissária Europeia da Acção Clima quer metas de renováveis para além de 2020
Numa altura em que se assiste a uma intensificação da promoção do gás natural como energia “verde” que é apoiada por um estudo que revelou que é uma alternativa mais favorável que as renováveis para atingir as metas de Quioto, Connie Hedegaard afirmou pela primeira vez a necessidade de estabelecer metas para o pós-2020.
As energias renováveis têm sido alvo de grandes investimentos na Europa, que em 2007 estabeleceu como objectivo para 2020 que 20% de toda a sua energia seria produzida a partir de fontes renováveis.
No entanto, até agora não se tinha ainda discutido como seria o pós-2020 e a eventualidade da definição de novas metas, situação que se alterou recentemente com declarações proferidas pela Comissária Europeia da Acção Clima.
Numa altura em que se assiste a uma intensificação da promoção do gás como fonte de energia “verde” mais barata que as renováveis, que muito beneficiou da apresentação recente de um estudo que concluiu que gás se apresenta como alternativa energética mais favorável que as Renováveis para que se atinjam as metas de Quioto, Connie Hedegaard afirmou ao diário britânico Guardian.
As energias renováveis têm sido alvo de grandes investimentos na Europa, que em 2007 estabeleceu como objectivo para 2020 que 20% de toda a sua energia seria produzida a partir de fontes renováveis.
No entanto, até agora não se tinha ainda discutido como seria o pós-2020 e a eventualidade da definição de novas metas, situação que se alterou recentemente com declarações proferidas pela Comissária Europeia da Acção Clima.
Numa altura em que se assiste a uma intensificação da promoção do gás como fonte de energia “verde” mais barata que as renováveis, que muito beneficiou da apresentação recente de um estudo que concluiu que gás se apresenta como alternativa energética mais favorável que as Renováveis para que se atinjam as metas de Quioto, Connie Hedegaard afirmou ao diário britânico Guardian.
Siemens lança MOBI-E Maps em blogue
A nova ferramenta desenvolvida pela Siemens em parceria com a Inteli, o MIT Portugal e o MOBI.E permite identificar postos de carregamento eléctricos da rede MOBI.E no percurso pretendido
O blogue LX Sustentável (http://www.lxsustentavel.com/) disponibiliza, a partir desta quarta-feira, uma nova funcionalidade: o MOBI-E Maps. Através desta ferramenta, resultante da parceria estabelecida entre a Siemens, a Inteli, o Programa MIT Portugal e o MOBI.E, entidade promotora e dinamizadora da mobilidade eléctrica em Portugal, os visitantes do blogue vão ter ao seus dispor uma forma rápida e cómoda de identificar postos de carregamento eléctrico a nível nacional antes de saírem de casa.
O MOBI-E Maps vai também permitir aos visitantes do LX Sustentável identificar qual o percurso mais rápido para um ponto de destino, passando por postos de carregamento eléctricos ao longo da rota escolhida, e indica as distâncias entre os mesmos. Para tal, basta definir a origem e o destino pretendidos e decidir o seu percurso.
Esta nova funcionalidade tem ainda a vantagem de realizar automaticamente o cálculo sobre as emissões de CO2 para o percurso escolhido e fazer o comparativo deste indicador numa viatura eléctrica e num veículo com motor de combustão. Os resultados poderão ajudá-lo a optar não só pela viatura a utilizar para efectuar a viagem como também a ter consciência do impacto das suas decisões no meio-ambiente.
Disponível também no site do MOBI.E, esta ferramenta irá apresentar brevemente novas funcionalidades por via da parceria existente entre a Siemens, a Inteli e o Programa MIT Portugal para o desenvolvimento deste projecto.
A criação e implementação desta ferramenta, que tem como objectivo potenciar a mobilidade eléctrica em Portugal, está em linha com a pretensão do Governo de posicionar o país como pioneiro na adopção de novos modelos de mobilidade sustentável e de massificar o veículo eléctrico em detrimento dos veículos movidos a combustíveis fósseis.
O blogue LX Sustentável (http://www.lxsustentavel.com/) disponibiliza, a partir desta quarta-feira, uma nova funcionalidade: o MOBI-E Maps. Através desta ferramenta, resultante da parceria estabelecida entre a Siemens, a Inteli, o Programa MIT Portugal e o MOBI.E, entidade promotora e dinamizadora da mobilidade eléctrica em Portugal, os visitantes do blogue vão ter ao seus dispor uma forma rápida e cómoda de identificar postos de carregamento eléctrico a nível nacional antes de saírem de casa.
O MOBI-E Maps vai também permitir aos visitantes do LX Sustentável identificar qual o percurso mais rápido para um ponto de destino, passando por postos de carregamento eléctricos ao longo da rota escolhida, e indica as distâncias entre os mesmos. Para tal, basta definir a origem e o destino pretendidos e decidir o seu percurso.
Esta nova funcionalidade tem ainda a vantagem de realizar automaticamente o cálculo sobre as emissões de CO2 para o percurso escolhido e fazer o comparativo deste indicador numa viatura eléctrica e num veículo com motor de combustão. Os resultados poderão ajudá-lo a optar não só pela viatura a utilizar para efectuar a viagem como também a ter consciência do impacto das suas decisões no meio-ambiente.
Disponível também no site do MOBI.E, esta ferramenta irá apresentar brevemente novas funcionalidades por via da parceria existente entre a Siemens, a Inteli e o Programa MIT Portugal para o desenvolvimento deste projecto.
A criação e implementação desta ferramenta, que tem como objectivo potenciar a mobilidade eléctrica em Portugal, está em linha com a pretensão do Governo de posicionar o país como pioneiro na adopção de novos modelos de mobilidade sustentável e de massificar o veículo eléctrico em detrimento dos veículos movidos a combustíveis fósseis.
Desenvolvido novo tipo de bateria recarregável à base de água
Um grupo de cientistas da Universidade de Stanford desenvolveu uma nova bateria que utiliza nanotecnologia para gerar electricidade a partir da diferença de concentração salina entre água doce e água do mar. Os investigadores esperam usar esta tecnologia para criar instalações industriais na foz de rios.
Produzir electricidade a partir da diferença de salinidade (concentração de sal) não é um conceito novo. A companhia norueguesa de energias renováveis Statkraft já tem um protótipo construído que utiliza este tipo de tecnologia.
Contudo, a equipa de investigação de Stanford liderada pelo professor associado Yi Cui acredita que o seu método é mais barato e eficiente. Este aproveita a entropia da interacção da água doce com a salgada através dos eléctrodos da bateria, ao contrário de sistemas anteriores que aproveitam a energia libertada durante o processo de osmose (passagem de moléculas de solvente através de uma membrana).
Quanto maior a diferença de concentração de iões (sódio e cloreto) da água doce e água salgada maior a tensão eléctrica e maior a produção de energia. A equipa calcula que uma central de energia que tenha disponível um fluxo de 50 metros cúbicos de água doce por segundo, poderá gerar electricidade suficiente para abastecer 100 mil habitações.
Produzir electricidade a partir da diferença de salinidade (concentração de sal) não é um conceito novo. A companhia norueguesa de energias renováveis Statkraft já tem um protótipo construído que utiliza este tipo de tecnologia.
Contudo, a equipa de investigação de Stanford liderada pelo professor associado Yi Cui acredita que o seu método é mais barato e eficiente. Este aproveita a entropia da interacção da água doce com a salgada através dos eléctrodos da bateria, ao contrário de sistemas anteriores que aproveitam a energia libertada durante o processo de osmose (passagem de moléculas de solvente através de uma membrana).
Quanto maior a diferença de concentração de iões (sódio e cloreto) da água doce e água salgada maior a tensão eléctrica e maior a produção de energia. A equipa calcula que uma central de energia que tenha disponível um fluxo de 50 metros cúbicos de água doce por segundo, poderá gerar electricidade suficiente para abastecer 100 mil habitações.
Indústria brasileira lança matéria-prima que acaba com dependência do petróleo para fabricantes de plásticos
A FCC faz na Brasilplast 2011, feira que será realizada de 9 a 13 de maio(segunda a sexta-feira),no Anhembi, em São Paulo/SP,) o lançamento do Fortiprene TPE VERDE, com até 50% de materiais renováveis, de origem vegetal. A nova matéria-prima representa um salto para as indústrias que fabricam objetos em plástico, porque é um passo importante para acabar com a dependência do petróleo para a cadeia produtiva.
O Fortiprene TPE VERDE é resultado de dois anos de pesquisas, desenvolvidas pela própria FCC, a primeira indústria do Brasil a ter uma solução própria para a produção de plástico de origem sustentável. O TPE – Elastômero Termoplástico – é um material que tem o comportamento elástico da borracha, mas é processado como plásticos, sendo totalmente reciclável.
O Fortiprene TPE VERDE pode ser utilizado em qualquer aplicação em que os TPEs tradicionais já são utilizados, como por exemplo, na substituição de peças feitas em borracha vulcanizada, utilidades domésticas, cabos de ferramentas e utensílios, além de peças de vedação automobilísticas, brindes e brinquedos, entre outros. O material é totalmente reciclável
O desenvolvimento do produto esteve focado também na questão econômica. O Fortiprene TPE VERDE não custa mais caro que um TPE convencional de propriedades similares, o que é um apelo importante para sua aceitação. Além de não custar mais, a nova matéria-prima da FCC pode ser processada no mesmo tipo de equipamento que qualquer outro TPE – injeção, extrusão, sopro e calandragem. Ou seja, para usar a matéria-prima renovável, as indústrias não terão que fazer qualquer modificação em seus processos.
O Fortiprene TPE VERDE é resultado de dois anos de pesquisas, desenvolvidas pela própria FCC, a primeira indústria do Brasil a ter uma solução própria para a produção de plástico de origem sustentável. O TPE – Elastômero Termoplástico – é um material que tem o comportamento elástico da borracha, mas é processado como plásticos, sendo totalmente reciclável.
O Fortiprene TPE VERDE pode ser utilizado em qualquer aplicação em que os TPEs tradicionais já são utilizados, como por exemplo, na substituição de peças feitas em borracha vulcanizada, utilidades domésticas, cabos de ferramentas e utensílios, além de peças de vedação automobilísticas, brindes e brinquedos, entre outros. O material é totalmente reciclável
O desenvolvimento do produto esteve focado também na questão econômica. O Fortiprene TPE VERDE não custa mais caro que um TPE convencional de propriedades similares, o que é um apelo importante para sua aceitação. Além de não custar mais, a nova matéria-prima da FCC pode ser processada no mesmo tipo de equipamento que qualquer outro TPE – injeção, extrusão, sopro e calandragem. Ou seja, para usar a matéria-prima renovável, as indústrias não terão que fazer qualquer modificação em seus processos.
Energias renováveis poderão ajudar a ultrapassar défice energético de Moçambique
O governo de Moçambique vai apostar em energias renováveis como a eólica e a solar para solucionar o défice energético actualmente registado pelo país, disse na Cidade do Cabo o Presidente de Moçambique, Armando Guebuza.
De acordo com o diário Notícias, de Maputo, Guebuza disse ainda que o governo está a expandir a rede de energia eléctrica de Cahora Bassa, apontando nesse contexto os investimentos em curso para a construção da linha de transmissão de energia que irá ligar as províncias de Tete e Maputo.
“As linhas que temos na maior parte dos nossos distritos não cobrem todas as necessidades em termos de energia, que não chega a todas as povoações, pelo que para essas zonas temos que nos socorrer da energia eólica e da energia solar”, disse ainda o presidente moçambicano.
De acordo com o diário Notícias, de Maputo, Guebuza disse ainda que o governo está a expandir a rede de energia eléctrica de Cahora Bassa, apontando nesse contexto os investimentos em curso para a construção da linha de transmissão de energia que irá ligar as províncias de Tete e Maputo.
“As linhas que temos na maior parte dos nossos distritos não cobrem todas as necessidades em termos de energia, que não chega a todas as povoações, pelo que para essas zonas temos que nos socorrer da energia eólica e da energia solar”, disse ainda o presidente moçambicano.
UE lança Instituto Português de Energia Solar
A Universidade de Évora quer criar o Instituto Português de Energia Solar (IPES), um interface entre a academia e as empresas, que tem como objectivo o desenvolvimento de tecnologia e de conhecimento da Universidade para colocar à disposição das empresas. Na UE estiveram empresas da área da energia solar e instituições de investigação para conhecer o projecto e onde manifestaram interesse em integrar aquele que será o primeiro instituto português dedicado a esta área.
Com a primeira licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis e com a primeira cátedra dedicada a esta matéria, a Universidade de Évora teve a iniciativa de criar o IPES, numa região do país que tem recebido projectos importantes na área da energia solar. Numa primeira reunião, onde foi avaliado o interesse de um conjunto de grandes empresas portuguesas na área da energia solar e de instituições de investigação, foram discutidos os objectivos e os estatutos deste instituto, bem como foram ouvidas contribuições dos potenciais associados.
A transferência do conhecimento entre a universidade e as empresas é, segundo o Reitor da Universidade de Évora, Prof. Carlos Braumann, o objecto principal do Instituto o que faz dos empresários uma das“peças fundamentais”.
Com a primeira licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis e com a primeira cátedra dedicada a esta matéria, a Universidade de Évora teve a iniciativa de criar o IPES, numa região do país que tem recebido projectos importantes na área da energia solar. Numa primeira reunião, onde foi avaliado o interesse de um conjunto de grandes empresas portuguesas na área da energia solar e de instituições de investigação, foram discutidos os objectivos e os estatutos deste instituto, bem como foram ouvidas contribuições dos potenciais associados.
A transferência do conhecimento entre a universidade e as empresas é, segundo o Reitor da Universidade de Évora, Prof. Carlos Braumann, o objecto principal do Instituto o que faz dos empresários uma das“peças fundamentais”.
Exportações de electricidade disparam 145%
As exportações de electricidade aumentaram 145% no ano passado, face ao anterior, enquanto as importações diminuíram 22,5%, segundo a «Factura Energética 2010» divulgada esta quinta-feira pela Direcção Geral de Energia e Geologia.
Em quantidade, as exportações aumentaram de 701 para 1.717 gigawatts-hora (GWh) e as importações diminuíram de 5.614 para 4350 GWh, um resultado que aquele direcção considera «reflectir» os resultados da política energética seguida, designadamente a aposta em recursos renováveis endógenos que têm vindo a substituir os recursos fósseis importados, cita a Lusa.
«Acresce à política seguida o facto de o ano de 2010 ter sido muito abundante em termos de recursos hídrico e eólico, o que potenciou ainda mais a produção renovável na electricidade», acrescenta em nota divulgada.
Também as quantidades de produtos refinados exportados aumentaram 28,5%, com destaque para as exportações de gasolinas (mais 7,8%), fuelóleo (mais 18,5%) e jets (mais 151%).
O saldo importador de produtos energéticos foi de 5,561 milhões de euros, mais 13,8% do que em 2009, contribuindo para este aumento a desvalorização do euro face ao dólar e o aumento dos preços de importação dos produtos energéticos nos mercados internacionais.
Em quantidade, as exportações aumentaram de 701 para 1.717 gigawatts-hora (GWh) e as importações diminuíram de 5.614 para 4350 GWh, um resultado que aquele direcção considera «reflectir» os resultados da política energética seguida, designadamente a aposta em recursos renováveis endógenos que têm vindo a substituir os recursos fósseis importados, cita a Lusa.
«Acresce à política seguida o facto de o ano de 2010 ter sido muito abundante em termos de recursos hídrico e eólico, o que potenciou ainda mais a produção renovável na electricidade», acrescenta em nota divulgada.
Também as quantidades de produtos refinados exportados aumentaram 28,5%, com destaque para as exportações de gasolinas (mais 7,8%), fuelóleo (mais 18,5%) e jets (mais 151%).
O saldo importador de produtos energéticos foi de 5,561 milhões de euros, mais 13,8% do que em 2009, contribuindo para este aumento a desvalorização do euro face ao dólar e o aumento dos preços de importação dos produtos energéticos nos mercados internacionais.
Brasil: Energias renováveis devem crescer até 2050 e ficarão mais baratas
Energias renováveis, como eólica ou solar, têm tendência de crescimento até 2050, e os esperados avanços em tecnologia devem trazer importantes reduções de custos, mostrou um estudo da Organização das Nações Unidas divulgado nesta quarta-feira (4).
O mais abrangente panorama do setor da ONU diz que a energia renovável, excluindo-se bioenergia --que consiste basicamente na queima de madeira por países em desenvolvimento para cozinhar ou aquecimento--, pode se expandir de três a 20 vezes até metade deste século.
"O custo da maioria das tecnologias de energia renovável recuou, e significativos avanços técnicos adicionais são previstos", mostrou o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês) em um estudo obtido pela Reuters, baseado na revisão de 164 cenários.
"Mais reduções de custos são previstas, resultando em maior potencial de diminuição das mudanças climáticas e na redução da necessidade de medidas para garantir uma rápida implantação", disse o comitê. O IPCC se reunirá em Abu Dhabi de 5 a 13 de maio.
O IPCC disse ainda que muitos cenários apontaram para um "substancial aumento na implantação de energia renovável até 2030, 2050 e além disso."
Em 2008 a produção de energia renovável foi calculada em cerca de 12,9 por cento do suprimento global de energia primária e foi dominada pela bionenergia, com 10,2 por cento, seguido pela geração hidrelétrica, eólica, geotérmica, solar e energia dos oceanos.
O mais abrangente panorama do setor da ONU diz que a energia renovável, excluindo-se bioenergia --que consiste basicamente na queima de madeira por países em desenvolvimento para cozinhar ou aquecimento--, pode se expandir de três a 20 vezes até metade deste século.
"O custo da maioria das tecnologias de energia renovável recuou, e significativos avanços técnicos adicionais são previstos", mostrou o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, na sigla em inglês) em um estudo obtido pela Reuters, baseado na revisão de 164 cenários.
"Mais reduções de custos são previstas, resultando em maior potencial de diminuição das mudanças climáticas e na redução da necessidade de medidas para garantir uma rápida implantação", disse o comitê. O IPCC se reunirá em Abu Dhabi de 5 a 13 de maio.
O IPCC disse ainda que muitos cenários apontaram para um "substancial aumento na implantação de energia renovável até 2030, 2050 e além disso."
Em 2008 a produção de energia renovável foi calculada em cerca de 12,9 por cento do suprimento global de energia primária e foi dominada pela bionenergia, com 10,2 por cento, seguido pela geração hidrelétrica, eólica, geotérmica, solar e energia dos oceanos.
Indústria solar espera ter espaço de manobra nas recomendações do FMI
A presidente da Associação da Indústria Solar sublinha que há muito espaço de diálogo sobre o apoio a este tipo de energias renováveis.
A indústria da energia solar não consegue viver sem o apoio do Estado, reconhece a presidente da Associação Portuguesa da Industria Solar (APIS) que hoje organizou o Festival Solar em Lisboa.
A Renascença confrontou Maria João Rodrigues com a redução dos subsídios à produção de electricidade com base em energias renováveis, prevista no programa de ajuda externa. A presidente da APIS acredita que as recomendações do FMI dão “algum espaço de interpretação”.
“O que está lido é alguma vontade, ou indicação, no sentido de renegociar tarifas, mas nestas tarifas estaremos sempre a falar das grandes centrais em Portugal e nunca regimes como a micro-geração e a mini-geração, as que realmente dinamizam o mercado e o sector em Portugal”, considerou Maria João Rodrigues.
A modificação das taxas de IVA a aplicar para o sector coloca outras questões em aberto: “O IVA e de que forma os outros produtos vão ser taxados. Não creio que se esteja explicitamente a retirar o apoio a este tipo de energias renováveis e este tipo de aplicações. Há muito espaço de diálogo que vai ter de ser bem orientado”, defendeu a presidente da associação.
A indústria da energia solar não consegue viver sem o apoio do Estado, reconhece a presidente da Associação Portuguesa da Industria Solar (APIS) que hoje organizou o Festival Solar em Lisboa.
A Renascença confrontou Maria João Rodrigues com a redução dos subsídios à produção de electricidade com base em energias renováveis, prevista no programa de ajuda externa. A presidente da APIS acredita que as recomendações do FMI dão “algum espaço de interpretação”.
“O que está lido é alguma vontade, ou indicação, no sentido de renegociar tarifas, mas nestas tarifas estaremos sempre a falar das grandes centrais em Portugal e nunca regimes como a micro-geração e a mini-geração, as que realmente dinamizam o mercado e o sector em Portugal”, considerou Maria João Rodrigues.
A modificação das taxas de IVA a aplicar para o sector coloca outras questões em aberto: “O IVA e de que forma os outros produtos vão ser taxados. Não creio que se esteja explicitamente a retirar o apoio a este tipo de energias renováveis e este tipo de aplicações. Há muito espaço de diálogo que vai ter de ser bem orientado”, defendeu a presidente da associação.
Honda planeia estação solar de hidrogénio
A Honda anunciou recentemente os seus planos de construção de uma estação solar de hidrogénio nas instalações da Prefeitura de Saitama, no Japão, e a introdução de um veículo a células de combustível FCX Clarity equipado com uma tomada eléctrica. Ambos os projectos estão previstos para o presente ano fiscal, que termina a 31 de Março de 2012.
A construção da estação solar de hidrogénio enquadra-se no programa de testes de veículos eléctricos para os produtos de mobilidade pessoal da geração seguinte, no qual a Honda colabora directamente com a Prefeitura de Saitama.
Numa outra iniciativa, a Honda irá equipar o veículo eléctrico a células de combustível FCX Clarity com uma tomada que servirá como fonte de alimentação de 10kW ou mais, o equivalente aproximado da potência necessária para dois lares (com base em cálculos de que uma casa média utiliza aproximadamente 5kW de electricidade). Como o FCX Clarity utiliza uma reacção química entre hidrogénio e oxigénio para produzir potência com zero de emissões de CO2, com esta nova tomada, o veículo poderá servir de gerador móvel de electricidade com emissões zero.
A construção da estação solar de hidrogénio enquadra-se no programa de testes de veículos eléctricos para os produtos de mobilidade pessoal da geração seguinte, no qual a Honda colabora directamente com a Prefeitura de Saitama.
Numa outra iniciativa, a Honda irá equipar o veículo eléctrico a células de combustível FCX Clarity com uma tomada que servirá como fonte de alimentação de 10kW ou mais, o equivalente aproximado da potência necessária para dois lares (com base em cálculos de que uma casa média utiliza aproximadamente 5kW de electricidade). Como o FCX Clarity utiliza uma reacção química entre hidrogénio e oxigénio para produzir potência com zero de emissões de CO2, com esta nova tomada, o veículo poderá servir de gerador móvel de electricidade com emissões zero.
Angela Merkel reafirma decisão de pôr fim à energia nuclear na Alemanha
A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, reafirmou hoje a decisão de pôr fim à era nuclear na Alemanha e o firme compromisso para o desenvolvimento de energias renováveis, que deverão ser sancionadas no Parlamento antes do verão.
"Posso garantir uma coisa: antes do verão serão concluídos os procedimentos parlamentares para uma rápida mudança para as energias renováveis", disse Merkel, numa entrevista publicada hoje no jornal Ruhr Nachrichten.
Acrescenta que os deputados ficarão no Parlamento o tempo necessário para os debates, apostando num amplo consenso entre todas as formações com representação parlamentar.
"Posso garantir uma coisa: antes do verão serão concluídos os procedimentos parlamentares para uma rápida mudança para as energias renováveis", disse Merkel, numa entrevista publicada hoje no jornal Ruhr Nachrichten.
Acrescenta que os deputados ficarão no Parlamento o tempo necessário para os debates, apostando num amplo consenso entre todas as formações com representação parlamentar.
Quarteira recebe V Expo Ambiente e Energias Renováveis
A Praça do Mar, em Quarteira, vai receber, durante três dias, entre 13 e 15 de maio, a V Expo Ambiente e Energias Renováveis, um evento que integra uma série de iniciativas que demonstram a importância na utilização das energias alternativas.
A transmissão de filmes de educação ambiental, a exposição e as demonstrações de diferentes equipamentos de aproveitamento de energias renováveis, e sessões de divulgação sobre as boas práticas ambientais são algumas das ações programadas.
No dia 13, sexta feira, a partir das 12:00 horas e ao longo de todo o dia, realizam-se demonstrações de diferentes equipamentos de aproveitamento de energias renováveis (energia solar térmica, fotovoltaica e eólica).
Está prevista a visita guiada de escolas a esta exposição, com ensinamento de boas práticas ambientais. Na Praça do Mar, estará patente uma exposição de veículos amigos do ambiente.
Entre as 12:00 e as 14:00, realiza-se uma sessão de educação ambiental e um workshop de construção de fornos solares, seguindo-se um almoço solar.
A transmissão de filmes de educação ambiental, a exposição e as demonstrações de diferentes equipamentos de aproveitamento de energias renováveis, e sessões de divulgação sobre as boas práticas ambientais são algumas das ações programadas.
No dia 13, sexta feira, a partir das 12:00 horas e ao longo de todo o dia, realizam-se demonstrações de diferentes equipamentos de aproveitamento de energias renováveis (energia solar térmica, fotovoltaica e eólica).
Está prevista a visita guiada de escolas a esta exposição, com ensinamento de boas práticas ambientais. Na Praça do Mar, estará patente uma exposição de veículos amigos do ambiente.
Entre as 12:00 e as 14:00, realiza-se uma sessão de educação ambiental e um workshop de construção de fornos solares, seguindo-se um almoço solar.
CERN consegue produzir e conservar átomos de anti-hidrogénio
Os físicos da Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN), anunciaram que conseguiram produzir, captar e conservar, durante mil segundos, átomos de anti-hidrogénio, no âmbito de experiencias do ALPHA - sucessor do ATHENA.
Os anti-átomos são compostos por um protão negativo e um electrão positivo, ao contrário dos clássicos átomos de hidrogénio, estes compostos por um protão positivo e um electrão negativo.
A equipa do CERN a cargo da experiência ALPHA já tinha, anteriormente, conseguido produzir átomos de anti-hidrogénio, mas a matéria e a anti-matéria acabavam por se anular uma à outra quando em contacto e os anti-átomos produzidos tinham uma esperança de vida muito breve, na ordem de alguns milissegundos.
Num texto recentemente publicado em arXiv – arquivo para pré-artigo electrónico de textos científicos dentro de várias áreas, inclusivamente, na Física – esta equipa descreveu um processo que permite conservar os anti-átomos durante vários minutos.
Os anti-átomos são compostos por um protão negativo e um electrão positivo, ao contrário dos clássicos átomos de hidrogénio, estes compostos por um protão positivo e um electrão negativo.
A equipa do CERN a cargo da experiência ALPHA já tinha, anteriormente, conseguido produzir átomos de anti-hidrogénio, mas a matéria e a anti-matéria acabavam por se anular uma à outra quando em contacto e os anti-átomos produzidos tinham uma esperança de vida muito breve, na ordem de alguns milissegundos.
Num texto recentemente publicado em arXiv – arquivo para pré-artigo electrónico de textos científicos dentro de várias áreas, inclusivamente, na Física – esta equipa descreveu um processo que permite conservar os anti-átomos durante vários minutos.
Milhares de japoneses protestam contra energia nuclear em Tóquio
Milhares de pessoas participaram neste sábado de uma manifestação no centro de Tóquio pela política energética do Japão, onde continua aberta a crise na usina nuclear de Fukushima quase dois meses depois do terremoto e do tsunami. Com música e cartazes os japoneses pedem mudanças na política nuclear do país. Os participantes desfilaram sob a chuva pelo centro do distrito comercial de Shibuya.
A manifestação, que foi transmitida pelos organizadores por meio da internet, ocorre um dia depois que o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pedisse a paralisação da usina nuclear de Hamaoka, em uma área com risco sísmico elevado. A empresa que opera a planta, Chubu Electric Power, respondeu que pretende paralisar Hamaoka.
Neste sábado, no entanto, os diretores da usina não chegaram a nenhuma conclusão concreta sobre o fechamento. Em 10 de abril, 2,5 mil pessoas reuniram-se em Minato para pedir a Chubu Electric Power que paralisasse Hamaoka, situada a 200 quilômetros ao sul de Tóquio. Desde que iniciou a crise nuclear na planta de Fukushima Daiichi por causa do terremoto e do devastador tsunami, várias manifestações foram organizadas no Japão para pedir uma mudança na política atômica do país.
A manifestação, que foi transmitida pelos organizadores por meio da internet, ocorre um dia depois que o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pedisse a paralisação da usina nuclear de Hamaoka, em uma área com risco sísmico elevado. A empresa que opera a planta, Chubu Electric Power, respondeu que pretende paralisar Hamaoka.
Neste sábado, no entanto, os diretores da usina não chegaram a nenhuma conclusão concreta sobre o fechamento. Em 10 de abril, 2,5 mil pessoas reuniram-se em Minato para pedir a Chubu Electric Power que paralisasse Hamaoka, situada a 200 quilômetros ao sul de Tóquio. Desde que iniciou a crise nuclear na planta de Fukushima Daiichi por causa do terremoto e do devastador tsunami, várias manifestações foram organizadas no Japão para pedir uma mudança na política atômica do país.
2 de maio de 2011
Têxteis Solares iluminam aldeamentos remotos
O Portable Light Project, é uma organização sem fins lucrativos norte-americana que está a desenvolver um sistema de iluminação a energia solar que combina a nanotecnologia com materiais de utilização local, como roupas, malas ou outros têxteis. Este sistema poderá levar luz a cerca de 200 milhões de pessoas que vivem nos locais mais remotos do Planeta.
Com este projecto pretende-se integrar a energia e a iluminação com a produção têxtil local, ajudando as comunidades a adoptar as novas tecnologias e a valorizar o seu trabalho. Este projecto providencia um kit com uma fina bateria recarregável, com um filme solar de 2 watt, uma porta USB e uma lâmpada, para facilitar as comunidades a realizarem as suas actividades à noite. A integração desta tecnologia com os têxteis permite ainda a portabilidade do carregamento das baterias e carregar aparelhos adicionais como telemóveis.
Existem já projectos piloto no Brasil, Quénia, Haiti, Nicarágua, Madagáscar, México e África do Sul.
Com este projecto pretende-se integrar a energia e a iluminação com a produção têxtil local, ajudando as comunidades a adoptar as novas tecnologias e a valorizar o seu trabalho. Este projecto providencia um kit com uma fina bateria recarregável, com um filme solar de 2 watt, uma porta USB e uma lâmpada, para facilitar as comunidades a realizarem as suas actividades à noite. A integração desta tecnologia com os têxteis permite ainda a portabilidade do carregamento das baterias e carregar aparelhos adicionais como telemóveis.
Existem já projectos piloto no Brasil, Quénia, Haiti, Nicarágua, Madagáscar, México e África do Sul.
Portugal vai conseguir cumprir protocolo de Quioto, indica Governo
Muito se pode atribuir à crise económica, que levou a que os portugueses refreassem o uso do seu carro, por exemplo. O aumento das energias renováveis deu também o seu contributo, assim como um melhor desempenho ambiental de algumas indústrias. O certo é que, contas feitas, Portugal está agora melhor posicionado no cumprimento do protocolo de Quioto pois a meta para o limite das emissões dos gases que contribuem para as alterações climáticas pode vir a ser atingida.
Actualmente, Portugal está a emitir 0,54 milhões de toneladas de dióxido de carbono acima da meta, indica o último ponto de situação sobre as políticas de alterações climáticas em Portugal, hoje divulgado pelo Ministério do Ambiente. Um valor muito inferior às estimativas feitas nos últimos anos, que indicavam um excesso sempre superior às dez milhões de toneladas.
Mas este valor não inclui a contabilização dos chamados “sumidouros de carbono”, ou seja, o uso do solo e florestas – que têm o potencial de reter o carbono da atmosfera mas que oferecem o risco de se transformar em emissores devido aos incêndios. Há ainda números a afinar em relação às licenças de emissão atribuídas às indústrias, que poderão ficar abaixo do esperado.
Actualmente, Portugal está a emitir 0,54 milhões de toneladas de dióxido de carbono acima da meta, indica o último ponto de situação sobre as políticas de alterações climáticas em Portugal, hoje divulgado pelo Ministério do Ambiente. Um valor muito inferior às estimativas feitas nos últimos anos, que indicavam um excesso sempre superior às dez milhões de toneladas.
Mas este valor não inclui a contabilização dos chamados “sumidouros de carbono”, ou seja, o uso do solo e florestas – que têm o potencial de reter o carbono da atmosfera mas que oferecem o risco de se transformar em emissores devido aos incêndios. Há ainda números a afinar em relação às licenças de emissão atribuídas às indústrias, que poderão ficar abaixo do esperado.
Portugal poupa 350 milhões de euros anuais em energia nas importações
Em comunicado, a ADENE refere que Portugal ultrapassou os objetivos em eficiência energética para 2010, tendo também cumprido 37 por cento das metas estabelecidas para 2015 no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE).
A eficiência energética "equivale a uma redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que, a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na fatura energética com o exterior".
"O valor da eficiência energética alcançado foi de 657 mil toneladas equivalentes de petróleo, uma economia de dimensão sensivelmente idêntica ao consumo estimado de combustíveis na auto-estrada entre Lisboa e o Porto, durante dois anos", explicita a Agência.
No entanto, a área do Estado precisa de "uma dinâmica mais forte e efetiva, registando pouco mais de 10 mil toneladas equivalentes de petróleo contabilizadas". Outra área com um nível de execução abaixo dos objetivos é a de comportamentos sociais, com apenas 28 mil toneladas equivalentes de petróleo.
A eficiência energética "equivale a uma redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que, a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na fatura energética com o exterior".
"O valor da eficiência energética alcançado foi de 657 mil toneladas equivalentes de petróleo, uma economia de dimensão sensivelmente idêntica ao consumo estimado de combustíveis na auto-estrada entre Lisboa e o Porto, durante dois anos", explicita a Agência.
No entanto, a área do Estado precisa de "uma dinâmica mais forte e efetiva, registando pouco mais de 10 mil toneladas equivalentes de petróleo contabilizadas". Outra área com um nível de execução abaixo dos objetivos é a de comportamentos sociais, com apenas 28 mil toneladas equivalentes de petróleo.
Vírus aumenta em 10,6% a eficiência de painéis solares
Um grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, descobriu uma forma inusitada de melhorar a eficiência na conversão de energia solar em eléctrica: através do uso de vírus.
O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de electrões na superfície da célula solar para a produção de corrente eléctrica.
Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas o seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, a sua produção produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a aglutinar-se, o que reduz a sua eficiência.
A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.
O estudo, publicado na revista Nature Nanotechnology, emprega também nanotubos de carbono para aumentar a eficiência no agrupamento de electrões na superfície da célula solar para a produção de corrente eléctrica.
Essa propriedade dos nanotubos era conhecida, mas o seu uso em tal aplicação era prejudicado por dois problemas. Em primeiro lugar, a sua produção produz geralmente uma mistura de dois tipos: semicondutor e metálico. Outro problema é que os nanotubos tendem a aglutinar-se, o que reduz a sua eficiência.
A nova pesquisa mostrou que os efeitos dos dois tipos de nanotubos são diferentes e que os semicondutores podem melhorar o rendimento das células solares, enquanto os metálicos têm o efeito oposto.
Duas dezenas de empresas portuguesas premiadas por pouparem energia
O Governo português distinguiu hoje 21 empresas pelos resultados obtidos em matéria de eficiência energética, premiando companhias tão diversas como a Sonaecom, EDP, Bosch, Brisa ou Revigrés.
O que têm em comum a Carris, a EDP, a Nestlé Portugal e a Sonaecom? Embora cada qual desenvolva um negócio próprio, todas têm tomado medidas para reduzir as suas facturas energéticas, de tal forma que viram hoje premiados os seus esforços ganhando o galardão de “Empresa Mais Eficiente”, numa iniciativa promovida pelo Governo português.
Nessa mesma categoria também a ANA, Efacec, Sonae Indústria e Águas do Douro e Paiva foram premiadas. Além destas, outras 13 empresas receberam a distinção de “Empresa Eficiente”, nomeadamente a Accenture, Agere, Bosch Car Multimédia, Bosch Termotecnologia, Brisa, Cisco, Lipos, Novadelta, Pepsi, Procalçado, Revigrés, Schneider e Toyota Caetano.
O que têm em comum a Carris, a EDP, a Nestlé Portugal e a Sonaecom? Embora cada qual desenvolva um negócio próprio, todas têm tomado medidas para reduzir as suas facturas energéticas, de tal forma que viram hoje premiados os seus esforços ganhando o galardão de “Empresa Mais Eficiente”, numa iniciativa promovida pelo Governo português.
Nessa mesma categoria também a ANA, Efacec, Sonae Indústria e Águas do Douro e Paiva foram premiadas. Além destas, outras 13 empresas receberam a distinção de “Empresa Eficiente”, nomeadamente a Accenture, Agere, Bosch Car Multimédia, Bosch Termotecnologia, Brisa, Cisco, Lipos, Novadelta, Pepsi, Procalçado, Revigrés, Schneider e Toyota Caetano.
Angola empenhada em ultrapassar défice energético
O défice no sector da energia eléctrica em Angola vai ser ultrapassado com a recuperação das grandes barragens.
A informação foi avançada pelo Jornal de Angola que cita a ministra da Energia e Águas angolana, Emanuela Vieira Lopes. A ministra adiantou esta segunda-feira, em Capanda na província de Malange, que as grandes barragens estão a ser recuperadas para «minimizar o actual quadro de défice energético, que deve melhorar com as barragens de Lahuca, cuja potência instalada é de dois mil megawatts e de Caculo Cabassa».
À margem do acto de encerramento do curso de técnicos para exploração da barragem hidroeléctrica do Gove, Emanuela Vieira Lopes adiantou ainda que as barragens de Lahuca e de Caculo Cabassa deverão fornecer energia para as regiões norte, centro e sul do país.
O Governo angolano está empenhado em ultrapassar o actual quadro de défice energético no país, pelo que as barragens de Mabubas e de Lomaum estão também a ser recuperadas e as respectivas linhas de transporte estão a ser construídas.
A informação foi avançada pelo Jornal de Angola que cita a ministra da Energia e Águas angolana, Emanuela Vieira Lopes. A ministra adiantou esta segunda-feira, em Capanda na província de Malange, que as grandes barragens estão a ser recuperadas para «minimizar o actual quadro de défice energético, que deve melhorar com as barragens de Lahuca, cuja potência instalada é de dois mil megawatts e de Caculo Cabassa».
À margem do acto de encerramento do curso de técnicos para exploração da barragem hidroeléctrica do Gove, Emanuela Vieira Lopes adiantou ainda que as barragens de Lahuca e de Caculo Cabassa deverão fornecer energia para as regiões norte, centro e sul do país.
O Governo angolano está empenhado em ultrapassar o actual quadro de défice energético no país, pelo que as barragens de Mabubas e de Lomaum estão também a ser recuperadas e as respectivas linhas de transporte estão a ser construídas.
Viaturas eléctricas vão recolher o lixo na cidade de Santarém
Até final de 2011 a Câmara de Santarém quer cumprir a meta de ter dez por cento da sua frota composta por carros eléctricos. O objectivo foi traçado pelo presidente da autarquia, Moita Flores (PSD) durante a apresentação do Peugeot iOn no jardim da Liberdade. O autarca destaca a aquisição de veículos de recolha de lixo. Esta acção surge também por uma imposição legal que determina que as frotas municipais devem ser compostas por 20 por cento de veículos eléctricos.
“Vamos comprá-los para fazerem serviço no centro da cidade e noutros bairros onde os grandes camiões não chegam. No total devemos comprar 12 carros, que também vão estar ao serviço das empresas municipais, através de protocolo que temos com a MOBI.E (rede de carregamento inteligente para a mobilidade eléctrica), cuja aquisição inclui um desconto no custo dos veículos”, explica o autarca.
Moita Flores considera que as pessoas ainda estão na expectativa em relação aos carros eléctricos e que, por isso, ainda se vêem apenas três ou quatro carros nos postos de carregamento da cidade instalados no largo do município e na praça Visconde Serra do Pilar (praça velha).
“Vamos comprá-los para fazerem serviço no centro da cidade e noutros bairros onde os grandes camiões não chegam. No total devemos comprar 12 carros, que também vão estar ao serviço das empresas municipais, através de protocolo que temos com a MOBI.E (rede de carregamento inteligente para a mobilidade eléctrica), cuja aquisição inclui um desconto no custo dos veículos”, explica o autarca.
Moita Flores considera que as pessoas ainda estão na expectativa em relação aos carros eléctricos e que, por isso, ainda se vêem apenas três ou quatro carros nos postos de carregamento da cidade instalados no largo do município e na praça Visconde Serra do Pilar (praça velha).
Europcar alarga a sua frota a veículos eléctricos
A Europcar, apresentou, ontem, no Dia Mundial do Ruído, duas das suas novas viaturas totalmente silenciosas, ecológicas e eléctricas, passando a ser a primeira rent-a-car a disponibilizar aos seus clientes viaturas 100% eléctricas em Portugal.
O Peugeot iOn vai começar a ser integrado gradualmente na frota da Europcar e, para já, a rent-a-car conta apenas com duas viaturas na sua loja da Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, e uma outra na Avenida Bessa Leite, no Porto. O objectivo será disponibilizar 50 na sua frota até ao final de 2012, afirmou à imprensa Fernando Fagulha, director de marketing da Europcar.
No entanto, e porque o Peugeot iOn é inteiramente fabricado no Japão, a sua produção poderá sofrer alguns atrasos, devido à tragédia que se abateu sobre aquele país asiático recentemente. José Barata, representante da Peugeot Portugal, presente na conferência de imprensa, deixou claro que “para já existem viaturas suficientes em stock para satisfazer os pedidos, mas não sabemos se dentro de alguns meses vão surgir alguns entraves. Tudo depende da evolução da situação do Japão”.
39,90 euros dia é o valor a que estes carros eléctricos vão surgir na Europcar e quanto a estimativas de sucesso Fernando Fagulha preferiu não avançar com números, alegando que só agora vão começar a divulgar o produto através de campanhas outdoor (“A primeira vez na Europcar é electrizante”), campanhas de rádio e mailings para clientes, desconhecendo, por isso, a receptividade das pessoas. “Acreditamos que os potenciais clientes para o Peugeot iOn serão, em primeiro lugar, aquelas pessoas que têm um cuidado redobrado com o ambientes, em segundo, os curiosos e, de seguida, empresas dedicadas à parte ambiental e com certificação nesta área”, referiu.
O Peugeot iOn vai começar a ser integrado gradualmente na frota da Europcar e, para já, a rent-a-car conta apenas com duas viaturas na sua loja da Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, e uma outra na Avenida Bessa Leite, no Porto. O objectivo será disponibilizar 50 na sua frota até ao final de 2012, afirmou à imprensa Fernando Fagulha, director de marketing da Europcar.
No entanto, e porque o Peugeot iOn é inteiramente fabricado no Japão, a sua produção poderá sofrer alguns atrasos, devido à tragédia que se abateu sobre aquele país asiático recentemente. José Barata, representante da Peugeot Portugal, presente na conferência de imprensa, deixou claro que “para já existem viaturas suficientes em stock para satisfazer os pedidos, mas não sabemos se dentro de alguns meses vão surgir alguns entraves. Tudo depende da evolução da situação do Japão”.
39,90 euros dia é o valor a que estes carros eléctricos vão surgir na Europcar e quanto a estimativas de sucesso Fernando Fagulha preferiu não avançar com números, alegando que só agora vão começar a divulgar o produto através de campanhas outdoor (“A primeira vez na Europcar é electrizante”), campanhas de rádio e mailings para clientes, desconhecendo, por isso, a receptividade das pessoas. “Acreditamos que os potenciais clientes para o Peugeot iOn serão, em primeiro lugar, aquelas pessoas que têm um cuidado redobrado com o ambientes, em segundo, os curiosos e, de seguida, empresas dedicadas à parte ambiental e com certificação nesta área”, referiu.
Converteam fornecerá 230 conversores para parques eólicos indianos desenvolvidos pela RK Wind
Especialista em conversão de energia, a Converteam deu um grande passo à frente na indústria eólica na Índia, firmando um contrato com a RK Wind para o fornecimento de 230 conversores para turbinas eólicas de potência máxima. A RK Wind é fornecedora líder de equipamentos para energia eólica e faz parte do Grupo RS India, um desenvolvedor de energia inovador que atua na Índia.
A solução é baseada na tecnologia líder mundial para conversores de energia da Converteam, fornecida globalmente para mais de 3000MW de novas instalações de energia em 2010. Os conversores serão construídos e fornecidos pela nova instalação de fabricação da Converteam em Chennai. A fábrica, que será aberta no segundo trimestre deste ano, atenderá às necessidades do crescente mercado de energia renovável na Índia, tanto eólica quanto solar. A fábrica da Converteam em Kidsgrove, no Reino Unido, fornecerá os componentes principais da tecnologia e módulos de potência.
Peter Oram, Diretor de Negócios da Converteam, diz: “O mercado eólico na Índia está crescendo muito rápido, e está mudando progressivamente para turbinas maiores de velocidade variável, onde a Converteam pode realmente fazer a diferença. A abertura da nossa instalação de fabricação de conversores em Chennai será um fator-chave para que a Converteam possa atender aos clientes locais de energia eólica e solar. Esta unidade fabril irá complementar nossa presença na Índia, onde já contamos com mais de 500 engenheiros que dão suporte aos negócios indianos e globais”.
A solução é baseada na tecnologia líder mundial para conversores de energia da Converteam, fornecida globalmente para mais de 3000MW de novas instalações de energia em 2010. Os conversores serão construídos e fornecidos pela nova instalação de fabricação da Converteam em Chennai. A fábrica, que será aberta no segundo trimestre deste ano, atenderá às necessidades do crescente mercado de energia renovável na Índia, tanto eólica quanto solar. A fábrica da Converteam em Kidsgrove, no Reino Unido, fornecerá os componentes principais da tecnologia e módulos de potência.
Peter Oram, Diretor de Negócios da Converteam, diz: “O mercado eólico na Índia está crescendo muito rápido, e está mudando progressivamente para turbinas maiores de velocidade variável, onde a Converteam pode realmente fazer a diferença. A abertura da nossa instalação de fabricação de conversores em Chennai será um fator-chave para que a Converteam possa atender aos clientes locais de energia eólica e solar. Esta unidade fabril irá complementar nossa presença na Índia, onde já contamos com mais de 500 engenheiros que dão suporte aos negócios indianos e globais”.
PS mantém aposta na eólica e reforça na fotovoltaica
A aposta nas renováveis é para continuar: é pelo menos o compromisso assumido pelo Partido Socialista no seu programa eleitoral, apresentado esta noite. Manter a aposta na energia eólica, reforçar a aposta na energia fotovoltaica, concretizar o Plano Nacional de Barragens, lançar e incentivar projectos-piloto em energia das ondas e promover a opção pelos veículos eléctricos são, no entender dos socialistas, as apostas prioritárias.
A questão do nuclear, ao contrário do que chegou a pensar-se, fica de fora do programa de governo: «À tentação de alguns pela solução nuclear, o PS responde com a utilização dos recursos naturais renováveis mais presentes no nosso País: sol vento, mar e água», pode ler-se no documento.
O PS quer ainda estabelecer metas de eficiência energética para os serviços públicos e incentivar à aquisição de equipamentos energeticamente mais eficientes, por parte dos cidadãos e empresas.
A questão do nuclear, ao contrário do que chegou a pensar-se, fica de fora do programa de governo: «À tentação de alguns pela solução nuclear, o PS responde com a utilização dos recursos naturais renováveis mais presentes no nosso País: sol vento, mar e água», pode ler-se no documento.
O PS quer ainda estabelecer metas de eficiência energética para os serviços públicos e incentivar à aquisição de equipamentos energeticamente mais eficientes, por parte dos cidadãos e empresas.
Avião movido a energia solar tentará seu 1º voo internacional
A equipe do avião experimental Impulso Solar HB-SIA vai executar o primeiro voo internacional na próxima semana. A decolagem será da Suíça com destino ao aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, informaram os coordenadores do projeto.
O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica em julho de 2010, depois que realizou um voo inaugural de 24 horas sem interrupção, usando apenas os painéis solares e suas baterias.
O protótipo vai partir na data de 2 de maio se as condições meteorológicas permitirem.
O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica em julho de 2010, depois que realizou um voo inaugural de 24 horas sem interrupção, usando apenas os painéis solares e suas baterias.
O protótipo vai partir na data de 2 de maio se as condições meteorológicas permitirem.
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