África, em parceria com a União Europeia (UE), organiza, durante a primeira quinzena de Setembro próximo, a primeira Conferência de alto nível sobre a questão da energia.
Com efeito, todos os países do coninente africano estão confrontados com a amarga realidade da falta de energia para o seu desenvolvimento, a julgar pelas numerosas manifestações populares organizadas em muitos países para reclamar por um mínimo de estabilidade energética para as famílias, as estruturas de produção e as atividades comerciais.
Mesmo em vários países africanos produtores de petróleo, largas porções dos seus territórios permanecem ainda na escuridão, devido a graves problemas de distribuição e de planificação, à semelhança de todos os demais que são afetados por esta desgraça que faz do petróleo uma fonte de conflitos sociais muitas vezes provocados pelos apetites glutões das multinacionais em busca do ouro negro africano cujos 93 porcento são refinados no exterior do continente.
Outro paradoxo é que em África o sol brilha com toda a sua intensidade durante todo o ano e o vento sopra em quase todas as direções mas sem nenhuma repercussão no seu défice energético, muito menos na criação das condições favoráveis ao desenvolvimento das energias renováveis.
Sem comentários:
Enviar um comentário