O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, anunciou a venda da companhia de energia nacional, a PHCN, até agora monopolizada pelo governo, anunciou hoje (sexta-feira) a BBC.
"Precisamos de uma revolução no sector energético", afirmou o presidente.
A Nigéria é um dos maiores exportadores de petróleo a nível mundial, mas não consegue colmatar alguns serviços básicos, como o abastecimento regular de electricidade.
O governo procura agora investidores privadores para as onze empresas energéticas pertencentes à PHCN.
Os apagões na Nigéria são habituais, com algumas zonas das principais cidades a ficarem completamente sem luz durante semanas seguidas.
No país, só os que têm dinheiro para comprar geradores eléctricos é que conseguem ver-se livres deste problema.
Muitos dos empresários nigerianos acusam a falta de electricidade como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento da Nigéria.
Os cortes de energia impedem que as pessoas possam carregar a bateria dos seus telemóveis, consigam aceder à internet ou concretizem os seus negócios.
Há dois anos, um estudo indicava que a Nigéria precisaria de um investimento de 85 mil milhões de dólares ao nível das suas infra-estruturas energéticas para conseguir produzir electricidade 24 horas por dia para os 140 milhões habitantes de todo o país.
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