17 de setembro de 2010

Saúde e energias renováveis ainda conseguem gerar empregos

Ainda há sectores a contratar, apesar da crise que coloca a população empregada ao nível mais baixo da última década.

Há muito que Inês Henriques e Isabel Marques de Sousa sonhavam ter um negócio. No ano passado, fundaram a Bem me Care, uma empresa que presta serviços domiciliários na área da infância e da terceira idade. Foram as circunstâncias que as levaram até esta área de negócio, uma das poucas onde o mercado de trabalho tem mostrado dinamismo. O nascimento de uma filha, um idoso a necessitar de cuidados de saúde e a inexistência de soluções à medida das suas necessidades levaram estas duas primas, com uma diferença de idades de 20 anos, a investir num dos sectores que mais promete gerar emprego.

Apesar de um abrandamento generalizado nas contratações, que levou a que no segundo trimestre deste ano a população empregada tenha recuado para o valor mais baixo desde o ano 2000 e fixou a taxa de desemprego no máximo histórico de 10,6 por cento, há áreas que vão mantendo o ritmo de recrutamento e outras até que estão a aumentar o quadro de pessoal. O comportamento de cada sector está, regra geral, relacionado com a actual conjuntura. Os mais afectados pela crise, como o financeiro, continuam a despedir. E os que escaparam ilesos ou encontraram na instabilidade económica uma rampa de lançamento, como o negócio da cobrança de dívidas, estão ávidos por recrutar.

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